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7.06.2017

Golpe e governo Temer fazem benefícios do Bolsa Família despencar

Crueldade com os mais necessitados

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No momento em que o processo de impeachment foi concluído, tirando Dilma Rousseff do poder, o Bolsa Família tinha 13.800 famílias recebendo benefícios; nas mãos de Temer, o número de beneficiários está despencando: as 13,8 milhões de famílias caíram para 13,2 milhões em junho de 2017 e 12,6 milhões em julho; "Corre solto na esplanada que esta 'sobra' do Bolsa Família está sendo usada para pagar as emendas parlamentares", comenta a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello
 No momento em que o processo de impeachment foi concluído, tirando a presidente legítima Dilma Rousseff do poder, o Bolsa Família, programa criado no governo do ex-presidente Lula, tinha 13.800 famílias recebendo benefícios.
Nas mãos de Michel Temer, porém, o número de beneficiários do programa está despencando: as 13,8 milhões de famílias caíram para 13,2 milhões em junho de 2017 e 12,6 milhões em julho.
Um milhão e duzentas mil famílias foram literalmente sacadas da rede de proteção pelo golpe. Isto representa quatro milhões e trezentas mil pessoas, a maioria crianças (em média cada família tem 3,6 membros).
"O governo vinha dizendo que estava reduzindo o Bolsa Família porque não havia mais famílias na fila de espera: mentira. O desemprego alcançou o índice mais alto da história, com 14 milhões de desempregados. Como não esperar o aumento na procura do programa? Temos informações de que existem mais de 550 mil famílias na fila, esperando para receber o cartão", critica a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello.
Ela destaca ainda que o governo Temer também disse que usaria o saldo da redução de famílias para dar o reajuste de 4,6% no programa, o que não aconteceu. O valor do benefício foi congelado nesta semana, ao contrário do aumento prometido.
"Corre solto na esplanada que esta 'sobra' do Bolsa Família está sendo usada para pagar as emendas parlamentares", afirma Tereza, em referência à liberação recorde de verbas pelo governo Temer com o objetivo de comprar votos dos deputados contra a denúncia de corrupção apresentada sobre o peemedebista.

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