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8.24.2017

Dilma se integra a caravana de Lula pela volta ao Poder


Roberto Stuckert Filho | Ricardo Stuckert:
Presidente legítima Dilma Rousseff se junta nesta quinta-feira (24) à caravana Lula na chegada ao Recife; caravana já passou por Bahia, Sergipe e Alagoas e o nome da ex-presidenta esteve presente nos discursos de Lula nas 13 cidades já percorridas. Frequentemente é mencionada como parceira na construção, manutenção e ampliação de políticas públicas, programas sociais e investimentos em infraestrutura que alteraram o PIB nordestino e a realidade da população nos últimos anos. Pela mesma razão, a petista é frequentemente tema de cartazes e manifestações de apoio popular durante as manifestações 
Da Rede Brasil Atual - A presidente legítima Dilma Rousseff se juntará nesta quinta-feira (24) à caravana Lula pelo Brasil. O ônibus da comitiva seguiu de Maceió para Recife, onde o ex-presidente se encontrará com Dilma e cumprirá agenda até o próximo sábado. A caravana já passou por Bahia, Sergipe e Alagoas e o nome da ex-presidenta esteve presente nos discursos de Lula nas 13 cidades já percorridas. Frequentemente é mencionada como parceira na construção, manutenção e ampliação de políticas públicas, programas sociais e investimentos em infraestrutura que alteraram o PIB nordestino e a realidade da população nos últimos anos. Pela mesma razão, a petista é frequentemente tema de cartazes e manifestações de apoio popular durante as manifestações.
Lula costuma citar também o golpe que derrubou o governo Dilma com objetivo de promover mudanças estruturais no Estado brasileiro. O impeachment da ex-presidenta – sem comprovação de crime de responsabilidade e sem nenhuma acusação que se compare às que são dirigidas a Temer e integrantes de sua equipe de governo – está próximo de completar um ano, em 31 de agosto, quando o Senado votou pelo seu afastamento definitivo. As mudanças de rota em relação ao projeto vencedor das eleições de 2014 começaram desde o primeiro dia de "interinidade" de Temer, em 12 de maio do ano passado. São portanto 15 meses do que Lula tem chamado de "desgoverno". Ao definir a política de desmonte das empresas públicas e oferta de áreas estratégicas – energia, petróleo, crédito, previdência, infraestrutura – a empresas privadas, o ex-presidente comparou Temer a "marido que não trabalha e vende as coisas da casa".
Mais cedo, antes de deixar Maceió, ele disse em entrevista a uma rádio local que as instituições perderam a credibilidade e que é necessário reconstruir um clima de paz para que o país volte a crescer. "Eu acredito que a decisão do povo sempre vai prevalecer. Hoje, estamos sem nenhuma instituição com credibilidade. O presidente não tem credibilidade, os partidos e o Congresso estão muito mal na imagem do povo. Então é preciso reconstruir o clima de paz na sociedade para o país voltar a crescer", afirmou.
Por volta de meio-dia, a caravana fez uma parada improvisada à beira da estrada na altura de Xexéu, primeiro município do estado de Pernambuco, a 135 quilômetros da capital. Lula desceu rapidamente do ônibus para fazer uma saudação a centenas de trabalhadores rurais que aguardavam sua passagem pela rodovia BR-101, duas horas depois da capital alagoana. O senador Humberto Costa (PT-SP) também esperava no local. Vinte e cinco minutos mais adiante, parou novamente, em Palmares.

A organização considera "especial" a passagem pelo estado natal de Luiz Inácio. A primeira visita oficial será ao museu Cais do Sertão, no Recife Antigo, no final da tarde. Nesta sexta (25), a agenda prevê parada em Ipojuca, 77 quilômetros ao sul da capital e um dos polos do setor naval, e de óleo e gás. Ali será realizado um ato em defesa da indústria petrolífera e da política de conteúdo nacional para os setores. Em seguida, a Frente Brasil Popular e movimentos sociais o recebem na Praça do Carmo, centro da Cidade.
No sábado de manhã, a caravana visita Brasília Teimosa, local de forte intervenção de urbana e de programas sociais da prefeitura de Recife em parceria com a gestão do prefeito petista João Paulo Silva, a partir de 2004, e que teriam inspirado outras ações dos governos de Lula e Dilma. A caravana encerrará seu roteiro pelo Nordeste no Maranhão, em 5 de setembro

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