Coimbra, da Vox: ainda não foi desta vez que mataram Lula, que segue em alta
Em artigo publicado neste fim de semana na revista
Carta Capital, o cientista político Marcos Coimbra, da Vox Populi, nega
que o depoimento do ex-ministro Antônio Palocci tenha sido a "bala de
prata" contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Lula afirma que
não só Lula não perdeu votos, como continua em alta nas pesquisas;
segundo ele, o eleitorado se cansou da narrativa que há três anos tenta
criminalizar Lula e também percebe que há provas de sobra contra aqueles
que o atacam; "para a maioria dos brasileiros, o ex-presidente continua
a ser o Lula velho de guerra, a despeito do show judiciário e do
carnaval midiático", diz ele; ou seja: como será difícil bater Lula no
voto, resta o tapetão judicial
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Em artigo publicado neste fim de semana na revista Carta Capital,
chamado "As cem vidas de Lula", o cientista político Marcos Coimbra, da
Vox Populi, nega que o depoimento do ex-ministro Antônio Palocci tenha
sido a "bala de prata" contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Até agora, nenhuma dessas
pantomimas foi eficaz. Lula sobreviveu às incontáveis acusações que
sobreviveu da imprensa corporativa, às horas de denúncias do Sistema
Globo, às capas de revistas e manchetes afirmando sua culpa", diz
Coimbra. Não morreu a cada prisioneiro que tiraram da cela para recitar a
'colaboração premiada'. Está vivo depois de ser coercitivamente
conduzido a depor e de ser objeto dos jogos de cena dos promotores", diz
Coimbra. O cientista político afirma ainda que não só Lula não perdeu votos, como continua em alta nas pesquisas. Segundo
ele, o eleitorado se cansou da narrativa que há três anos tenta
criminalizar Lula e também percebe que há provas de sobra contra aqueles
que o atacam. "A melhora de
Lula em todos os indicadores revela que as pessoas menos politizadas e
com menor definição partidária estão sendo a cada dia menos afetadas
pelas encenações que lhes são apresentadas", afirma. "Para
a maioria dos brasileiros, o ex-presidente continua a ser o Lula velho
de guerra, a despeito do show judiciário e do carnaval midiático",
conclui. Ou seja: como será difícil bater Lula no voto, resta o tapetão judicial.
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