O jornalista Kiko Nogueira, editor do Diário do
Centro do Mundo, afirmou nesta quarta-feira (07), que a delação do
ex-ministro Antônio Palocci foi recebida pelos colunistas da mídia como
indício da "morte do ex-presidente Lula"; "Quem morreu ali não foi o
ex-presidente, mas o próprio Palocci e a noção de decoro do Judiciário.
Um espetáculo imoral horrendo, o oposto do suicídio ritual do haraquiri,
fundado na honra", diz Nogueira
247 - O jornalista Kiko
Nogueira, editor do Diário do Centro do Mundo, afirmou nesta
quarta-feira (07), que a delação do ex-ministro Antônio Palocci foi
recebida com imensurável alegria pelos suspeitos de sempre, escreve o
colunista Kiko Nogueira. "Ricardo Noblat, amigo de Temer, decretou em sua coluna no
Globo: 'game over'. Eliane Cantanhêde se referiu a Palocci como 'a bala
de prata contra Lula'. Segundo ela, o ex-ministro 'começa a falar
verdades'. Para Merval Pereira, 'acabou a brincadeira para Lula'",
comentou Nogueira. "O que chama mais atenção em sua conversa amigável com Moro,
no entanto, é a postura subserviente, submissa, subjugada, humilhante,
como a de um vira lata faminto tentando agradar a velha gorda que não
gosta dele e que tem a ração. 'Me desculpe falar assim, Sua Excelência';
'o senhor quer que eu continue?'; 'estou aqui para ajudar o senhor'.
Permaneceu o tempo todo com os olhos fixos em seu proprietário,
inclusive quando interpelado pelo advogado de Lula, Cristiano Zanin
Martins", disse o jornalista do DCM. Kiko Nogueira assevera que trata-se de um tribunal de
exceção, e que o depoimento foi "uma aula do que não deve ser ou parecer
a Justiça". "Fica explícito que o acordo de Palocci só andou porque
resolveu entregar Lula e 'desmascarar' Dilma. 'É assim que o senhor quer
que que fique, chefe?', era o subtexto da coisa. Quem morreu ali não
foi o ex-presidente, mas o próprio Palocci e a noção de decoro do
Judiciário. Um espetáculo imoral horrendo, o oposto do suicídio ritual
do haraquiri, fundado na honra", afirma.
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