O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, Cristiano Zanin, rebateu nesta terça-feira as declarações do
coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol; procurador afirmou que o TRF
da 4ª da Região confirmará a condenação imposta a Lula pelo juiz Sérgio
Moro; "Ora, isso só irá acontecer se o Tribunal rasgar a Constituição e
as leis, o que eu não acredito. Vamos lembrar que o próprio juiz Moro
reconheceu ao julgar o recurso que interpusemos após a sentença que o
ex-presidente Lula não recebeu qualquer valor proveniente de recursos da
Petrobras", diz o advogado no vídeo; "O juiz também reconheceu que não
conseguiu identificar qualquer ato de competência do presidente da
República em troca de supostas vantagens. Não há como se cogitar o crime
de corrupção. Tirando as convicções, a sentença não resiste a uma
análise jurídica", explica Zanin
"A valer as regras atuais, ele deve, sim, ser preso no momento seguinte", disse. Zanin desmonta a versão de Dallagnol e diz que isso não vai acontecer. "Ora, isso só irá acontecer se o Tribunal rasgar a Constituição e as leis, o que eu não acredito. Vamos lembrar que o próprio juiz Moro reconheceu ao julgar o recurso que interpusemos após a sentença que o ex-presidente Lula não recebeu qualquer valor proveniente de recursos da Petrobras", diz o advogado no vídeo, que pode ser visto abaixo.
"O juiz também reconheceu que não conseguiu identificar qualquer ato de competência do presidente da República, o ato de ofício, em troca de supostas vantagens. Não há como se cogitar o crime de corrupção. Tirando as convicções, a sentença não resiste a uma análise jurídica", afirma o advogado de Lula.
Zanin disse que o procurador mais uma vez usou a imprensa para "tentar criar perante a opinião pública a ideia de que os recibos apresentados pela defesa eram ideologicamente falsos". "Os documentos foram emitidos pelo proprietário. Já inventaram uma propriedade de fato que não existe, agora querem retirar o valor jurídico da quitação", explica.
Por fim, Zanin ainda afirma que os procuradores e Moro "teriam que ter comprovado que o apartamento foi comprado com dinheiro oriundo de contratos da Petrobras"."O que não é verdade", destaca o advogado.
"O processo penal não pode ser alimentado por convicções", finaliza Zanin.
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