A
asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), são doenças que
diminuem consideravelmente a qualidade de vida de quem não sabe que tem a doença e não segue o tratamento correto. Para entender as principais diferenças entre as duas doenças, é importante entender o que acontece dentro do pulmão. |
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Ambas
acometem o pulmão, são doenças crônicas e diminuem
consideravelmente a
qualidade de vida de quem que não sabe
que tem a doença e não segue o
tratamento correto.
A asma
e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) possuem
sintomas
parecidos, mas são doenças distintas e com
particularidades que devem
ser identificadas e tratadas de forma
individual para garantir o melhor
tipo de tratamento para cada paciente.
Para
entender as principais diferenças entre as duas doenças,
é importante
entender o que acontece dentro do pulmão. Na asma,
os brônquios, que são
tubos que levam o
ar para dentro dos pulmões,
ficam inflamados por conta de diversos
fatores, que podem ser genéticos
– histórico familiar de alergias
respiratórias como a própria asma ou rinite,
e fatores ambientais, como
exposição à poeira, ácaros, fungos, pólens,
pelos de
animais e fumaça de cigarro, entre outros fatores. A asma é uma
das
condições respiratórias crônicas mais comuns no Brasil, acometendo 4
cerca
de 20 milhões de pessoas segundo dados da SBPT
(Sociedade Brasileira de
Pneumologia e Tisiologia)¹.
Já
a DPOC (Doença Pulmonar obstrutiva crônica), é uma doença progressiva,
que acomete geralmente pessoas acima dos 40 anos de idade e que
dificulta
a respiração provocando
tosse, fadiga e piora progressiva da função pulmonar.
A Dra. Angela
Honda, explica que a doença pode se manifestar de duas formas.
"A DPOC
pode se manifestar em forma de bronquite crônica
– que envolve
uma tosse prolongada e muco excessivo – ou enfisema
pulmonar, que
acontece quando os alvéolos (sacos aéreos) do pulmão são
afetados,
resultando no aprisionamento do ar nos pulmões, limitando o
espaço para
a troca de ar" afirma a especialista.
Fatores de risco e tratamento
O
tabagismo é responsável por cerca de 85% dos casos de DPOC,
segundo
dados do DATASUS, banco de dados do Sistema
Único de Saúde. No entanto, a
poluição, exposição a
determinados
gases e fumaça de fogão à lenha e o fumo passivo também
são fatores de risco
para a doença. Ainda segundo o DATASUS, estima-se
que a doença atinja mais
de 7 milhões de pessoas no país, e desse
montante, apenas 12% são
diagnosticados corretamente².
A
evolução silenciosa é uma das principais características da doença.
Apesar de não ter cura, a DPOC pode ser controlada por meio de uma série
de medidas, que incluem
desde mudanças de hábitos até o tratamento com
broncodilatadores. "O
tratamento da DPOC é complexo e contempla
uma abordagem de longo prazo
com o paciente" comenta a Dra.
Angela Honda. "Reduzir as complicações da
doença por meio do
combate ao tabagismo e diminuir
a exposição à poeira e poluentes
são algumas das medidas. Além disso,
os pacientes podem ser
submetidos à reabilitação pulmonar, que inclui
exercícios físicos e
acompanhamento nutricional, e em casos mais graves,
procedimentos
cirúrgicos como redução do volume
pulmonar ou colocação de válvulas
podem ser indicados" destaca Angela.
Já
no caso da asma, um dos pontos mais importantes para o controle da
doença é a adesão ao tratamento, que proporciona uma melhor qualidade
de
vida ao paciente. Se não
tratada corretamente, as complicações
decorrentes da asma podem ser até
mesmo fatais. "Por ser uma doença
inflamatória e crônica, a chave para o
controle das crises de asma está
em diminuir a inflamação. Além disso, o
uso correto das medicações
e o manejo
adequado dos dispositivos inalatórios são fundamentais
para o controle
da doença. É possível ter uma vida normal e melhor.
Referências:
|
webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br
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