webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

11.25.2017

Asma e DPOC: entenda o que acontece no pulmão e as diferenças entre as duas doenças

A asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), são doenças que diminuem
 consideravelmente a qualidade de vida de quem não sabe que tem a doença e não 
segue o tratamento correto. Para entender as principais diferenças entre as duas
 doenças, é importante entender o que acontece dentro do pulmão.



Ambas acometem o pulmão, são doenças crônicas e diminuem 
consideravelmente a qualidade de vida de quem que não sabe 
que tem a doença e não segue o tratamento correto. A asma 
e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) possuem 
sintomas parecidos, mas são doenças distintas e com 
particularidades que devem ser identificadas e tratadas de forma
 individual para garantir o melhor tipo de tratamento para cada paciente.

Para entender as principais diferenças entre as duas doenças, 
é importante entender o que acontece dentro do pulmão. Na asma, 
os brônquios, que são tubos que levam o ar para dentro dos pulmões,
 ficam inflamados por conta de diversos fatores, que podem ser genéticos
 – histórico familiar de alergias respiratórias como a própria asma ou rinite,
 e fatores ambientais, como exposição à poeira, ácaros, fungos, pólens, 
pelos de animais e fumaça de cigarro, entre outros fatores. A asma é uma 
das condições respiratórias crônicas mais comuns no Brasil, acometendo 4
cerca de 20 milhões de pessoas segundo dados da SBPT
 (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia)¹.

Já a DPOC (Doença Pulmonar obstrutiva crônica), é uma doença progressiva, 
 que acomete geralmente pessoas acima dos 40 anos de idade e que dificulta
 a respiração provocando tosse, fadiga e piora progressiva da função pulmonar.
 A Dra. Angela Honda, explica que a doença pode se manifestar de duas formas.
 "A DPOC pode se manifestar em forma de bronquite crônica – que envolve 
uma tosse prolongada e muco excessivo – ou enfisema pulmonar, que 
acontece quando os alvéolos (sacos aéreos) do pulmão são afetados, 
resultando no aprisionamento do ar nos pulmões, limitando o espaço para 
a troca de ar" afirma a especialista.

Fatores de risco e tratamento

O tabagismo é responsável por cerca de 85% dos casos de DPOC,
 segundo dados do DATASUS, banco de dados do Sistema 
Único de Saúde. No entanto, a poluição, exposição a determinados
 gases e fumaça de fogão à lenha e o fumo passivo também são fatores de risco
 para a doença. Ainda segundo o DATASUS, estima-se que a doença atinja mais
 de 7 milhões de pessoas no país, e desse montante, apenas 12% são
 diagnosticados corretamente².

A evolução silenciosa é uma das principais características da doença. 
 Apesar de não ter cura, a DPOC pode ser controlada por meio de uma série
 de medidas, que incluem desde mudanças de hábitos até o tratamento com
 broncodilatadores. "O tratamento da DPOC é complexo e contempla
 uma abordagem de longo prazo com o paciente" comenta a Dra.
 Angela Honda. "Reduzir as complicações da doença por meio do
 combate ao tabagismo e diminuir a exposição à poeira e poluentes
 são algumas das medidas. Além disso, os pacientes podem ser
 submetidos à reabilitação pulmonar, que inclui exercícios físicos e
 acompanhamento nutricional, e em casos mais graves, procedimentos
 cirúrgicos como redução do volume pulmonar ou colocação de válvulas 
podem ser indicados" destaca Angela.

Já no caso da asma, um dos pontos mais importantes para o controle da 
doença é a adesão ao tratamento, que proporciona uma melhor qualidade
 de vida ao paciente. Se não tratada corretamente, as complicações
 decorrentes da asma podem ser até mesmo fatais. "Por ser uma doença
 inflamatória e crônica, a chave para o controle das crises de asma está
 em diminuir a inflamação. Além disso, o uso correto das medicações
 e o manejo adequado dos dispositivos inalatórios são fundamentais
 para o controle da doença. É possível ter uma vida normal e melhor.

Referências:
  1. sbpt.org.br/espaco-saude-respiratoria-asma/
  2. Nascimento OA et al . Chronic obstructive pulmonary disease is underdiagnosed and undertreated in São Paulo (Brazil). Results of the PLATINO Study. Braz J Med Biol Res, 2007, Volume 40(7) 887-895
http://www.agenciaideal.com.br/assinatura/2017/imagens/1.png

Aline Dumelle 
Atendimento
+55 11 9 7438 7296

Nenhum comentário:

Postar um comentário