BNDES prevê falência ou venda de empresas atingidas pela Lava Jato
O diretor jurídico do BNDES, Marcelo de Siqueira
Freitas, fez o mais duro relato sobre o impacto da Lava Jato no setor de
infraestrutura; segundo ele, projetos ligados a empresas como
Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo Corrêa terão que ser
vendidos – ou as empresas irão à falência; "Rodovias a serem duplicadas,
aeroportos a serem construídos e linhas de metrô inacabadas são os
exemplos mais flagrantes que temos hoje no BNDES. E está muito claro: se
o controle não for repassado para alguma outra empresa, nós não
conseguiremos financiar esse projeto, as instituições privadas também
não financiarão e esses projetos vão morrer. Aí é ou recuperação
judicial ou falência", disse ele
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O diretor jurídico do BNDES, Marcelo de Siqueira Freitas, fez o mais
duro relato sobre o impacto da Lava Jato no setor de infraestrutura. Segundo ele, projetos
ligados a empresas como Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo
Corrêa terão que ser vendidos – ou as empresas irão à falência.
"Concessionárias de
infraestrutura controladas por empreiteiras envolvidas na Operação
Lava-Jato terão que ser vendidas ou caminharão para a falência. Segundo o
diretor jurídico do Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Marcelo de Siqueira Freitas, com os sócios atuais essas
empresas não terão acesso a financiamento de longo prazo e tendem a
quebrar", aponta reportagem do jornalista Murillo Camarotto, publicada no Valor Econômico. "Rodovias a serem
duplicadas, aeroportos a serem construídos e linhas de metrô inacabadas
são os exemplos mais flagrantes que temos hoje no BNDES. E está muito
claro: se o controle não for repassado para alguma outra empresa, nós
não conseguiremos financiar esse projeto, as instituições privadas
também não financiarão e esses projetos vão morrer. Aí é ou recuperação
judicial ou falência", disse Freitas. Segundo ele, o BNDES fechou
a porta para essas empresas. "Elas passam da fase do cadastro, mas
ficam retidas na fase de crédito", explicou Freitas. "Para
o banco, isso é risco de crédito. Eu não sei se você não pode ser
chamado a dispender outros ativos que dificultem o pagamento da
operação. Nessa incerteza relacionada à quantificação do dano, o banco
fecha a porta do crédito", completou ele.
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