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11.26.2017

Hoje, defender o Estado Democrático de Direito é um ato revolucionário



O Judiciário, o MP e a grande Mídia passaram de todos os limites ao desqualificar a política e lincharem os parlamentares e ex-governadores presos, mostrando imagens das celas em que estão e relatando casos do dia a dia na prisão.
Lamentável ver setores e militância dos partidos de esquerda - todos - que, afetados pelo moralismo dos mais abjetos e por uma irresponsabilidade sem precedentes, mordem a isca, batem palma, comemoram e, com isso, chancelam o Estado de exceção imposto pelo Judiciário, numa ilusão de que só seus adversários políticos estão sendo derrotados. Ledo engano. Na verdade, é o Estado Democrático de Direito quem está sofrendo um golpe de morte.
O discurso de combate à corrupção é um "cavalo de Troia", cuja finalidade é atropelar a legalidade, rasgar a Constituição e desmontar o Estado brasileiro. O Estado do Rio é o maior exemplo disso, vide o rastro de destruição deixado pela Lava Jato.
A partir daí, o objetivo do conluio fascista é fazer o povo crer que a política seja atividade política. Com isso, é criado o caldo de Cultura para inviabilizar a candidatura de Lula, prendê-lo e destruir o PT.
Agora, temos que lutar pela legalidade, caso contrário, alimentamos e favorecemos o Estado Golpista em que vivemos. Não devemos atirar no próprio pé e nos enfraquecer cada vez mais.
Hoje, lutar pela legalidade e pelo Estado Democrático de Direito é uma atitude revolucionária! Fora da legalidade e do Estado Democrático de Direito, só resta o arbítrio e a barbárie.
Ou a classe política - principalmente, a esquerda e o campo progressista - reage aos desmandos dos fascistas de toga, ou o Estado do Rio será o primeiro a sofrer uma intervenção federal do Judiciário e ser o laboratório da ditadura de toga no Brasil.

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