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11.06.2017

Melatonina

Este é um hormônio que se origina na glândula pineal. A melatonina, quando liberada, causa sonolência e sensação de relaxamento. Somente a partir de 1994 é que passou a haver interesse maior por essa substância pela sua divulgação entre pessoas que realizam viagens internacionais, isso com a finalidade de ajustar o horário biológico com o do país visitado. A melatonina é normalmente secretada, causando sonolência e relaxamento, quando se faz uma refeição muito rica em carboidratos, quando se toma um banho quente prolongado ou quando há exposição ao sol. Além de induzir o sono, pesquisas demonstram que a melatonina é um poderoso anti-oxidante que retarda o processo de envelhecimento. Pesquisas sugerem ainda que a melatonina possivelmente reduz o nível do hormônio catabólico cortisol. Existem também evidências de que a melatonina estimula a produção de GH. Só por ser um poderoso anti-oxidante já justificaria o consumo de melatonina. Outra vantagem é que a melatonina não causa dependência nem precisa ser ciclada. Por causar sonolência não deve ser administrada durante o dia, principalmente se o indivíduo tiver de dirigir ou realizar qualquer outra atividade que requeira atenção.
Apresentação: Cápsula com 3 mg de melatonina. É produzido por vários laboratórios nos EUA.

A Melatonina regula o Sono e fortaleçe o sistema imunológico

A Melatonina é uma hormônio produzido pela glândula pineal, que tem o tamanho de uma pequena ervilha e situa-se no centro do cérebro. A secreção da Melatonina produz-se durante a noite em resposta à obscuridade. Atinge um nível máximo no meio da noite, depois diminui até à manhã. A síntese e a entrada em circulação da Melatonina, são inibidas pela luz: é o hormômio do ritmo circadiano.

O que realmente é a Melatonina?

A Melatonina é um hormônio liposolúvel e hidrosoluble que o organismo metaboliza de maneira notavelmente rápida. A produção de Melatonina diminui com a idade. Quando o homem envelhece, a glândula pineal calcifica-se e produz cada vez menos Melatonina.
Os níveis de Melatonina são muito abundantes nas crianças, diminuem a partir da puberdade e reduzem-se seguidamente mais que 90%, até à idade de 70 anos.

Pare que serve a Melatonina?

A Melatonina regulariza e controla o nosso relógio biológico: melhora o sono, estimula o sistema imunológico e protege o sistema nervoso central. Em estudos em Vitro, a Melatonina mostrou uma atividade que não muda, em sete tipos diferentes de células humanas câncerosas, incluindo as do seio e próstata. A Melatonina influencia tão positivamente os sistemas reprodutores, cardiovasculares e neurológicos. O Melatonina é um antioxidante extremamente potente e versátil, que protege cada parte da célula e cada célula do organismo, incluindo os neurônios.

Mais de 100 doenças degenerativas (incluindo as cataratas, a deterioração macular da retina, a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson, a osteosdistrofia, etc.... ) são associadas a redução das defesas antioxidantes do organismo. A oxidação é também um dos factores principais do processo de envelhecimento! Com efeito, a Melatonina pode ser, com o DHEA, o produto mais efetivo de prevenção a saúde , o mais eficaz e o mais caro barato que existe!

A Melatonina sob a forma de suplemento e os seus benefícios

A Melatonina é exactamente um produto de síntese idêntico ao hormonio producido naturalmente pela glândula pineal, que traz múltiplos benefícios:

Contra a insónia: A Melatonina é a melhor e a mais certa dos indutores de sono disponíveis, é eficaz em uma hora em 90% dos usuarios. O sono facilitado pela Melatonina é natural, mais correctivo e de melhor qualidade que o sono provocado por soníferos. Os utilizadores de Melatonina arcordam sempre dispostos e bem descansados.

A Melatonina é particularmente eficaz para acabar com as perturbações do ritmo circadieano que resultam do trabalho noturno.

A Melatonina neutraliza os efeitos do tensão e reduz o declínio gradual do sistema imunológico que o acompanha.

Numerosos estudos demonstram que o Melatonina protege contra o câncer e contra os efeitos tóxicos da quimioterapia. Restaura o funcionamento do tiróide e aumenta a população de linfócitos T. A pesquisa mostra também que suplementos de Melatonina permitem reduzir a hipertensão, para resistir melhor os resfriados, e mais geralmente, de prevenir ou resistir melhor grandes números de doenças associadas ao envelhecimento.

Há efeitos colaterais?

O Melatonina em suplemento dietético está notavelmente certo e privado de efeitos colaterais. Certamente, é desaconselhado conduzir ou utilizar instrumentos perigosos após ter consumido da Melatonina, dado que esta induz o sono e, consequentimente, diminui a rapidez da reacção. Um estudo realizado na Holanda sobre uma população de 5.000 mulheres acaba de demonstrar definitivamente que a Melatonina, mesmo em quantidade significante e por muito tempo, pode ser utilizado sem perigo. Estas mulheres tomaram 75 mg de Melatonina por dia durante 5 anos, demonstrando que com esta dosagem ao Melatonina inibe a produção de estrogénios. Nenhum efeito adverso foi constatado.

Melatonina ou soníferos?

Sendo o contrario dos soníferos, a Melatonina, em doses adequadas, induz um sono natural e fisiológico que sincroniza novamente o ritmo circadiano. Melhora a rapidez endormissement bem como a duração e a qualidade do sono. O Melatonina não cria hábito nem dependência. Em contraste, os soníferos retiram a fase essencial do sono consagrada ao sonho, requerem a tomada de doses cada vez mais elevadas, criam uma terrível dependência, e podem mesmo matá-los, se abusa.

Qual é a quantidade recomendada?

As necessidades individuais variam significativamente: 1 à 3 mg são suficiente geralmente para induzir o sono. Se tem um pouco de dificuldade para acordar no dia seguinte, é que tomou masi que o necesário. Se não dormir suficientemente, pode aumentar a vossa dose. Utilizem o vosso bom senso para adaptar o vosso consumo às necessidades do vosso organismo. Mas, o melhor meio para conhecer a vossa necessidade exacta é o exame de saliva (método médico preciso para restabelecer o vosso nível óptimo de melatonina).

Quando é necessário tomar a Melatonina?

Tomem sempre a vossa Melatonina a noite. Tomar da Melatonina de dia poderá gerar sonolencia e te deixar dissincronizado. Tome a Melatonina uma hora antes de ir deitar.

Quem não deve tomar Melatonina?

As mulheres grávidas ou amamentando, as crianças, as pessoas com perturbações mentais graves e doenças auto-imunológicos devem abster-se de tomar suplementos de Melatonina.

Como posso estar certo de que estou obtendo uma Melatonina de boa qualidade?

Atenção aos produtos que pretendem vim da Melatonina "natural" ou dos extractos de glândula pineal. Estes produtos de origem animal podem ser contaminados. A síntese da Melatonina é realizada a partir de ingredientes de qualidade farmacêutica por laboratorios. A sua estrutura molecular e a sua actividade fisiológica são exactamente idênticas às do Melatonina produzido pelo organismo.
O nosso Melatonina é um produto de qualidade farmacêutica garantida, de uma pureza superior à 99.5%.

Comprimidos

 Para Que Serve, Benefícios, Efeitos Colaterais 

A melatonina é uma substância naturalmente presente no organismo humano e que está diretamente relacionada aos nossos ciclos de sono, também pode ser ingerida na forma de suplementos alimentares.
A seguir falaremos um pouco sobre o que é a melatonina, para que serve, quais os seus benefícios, efeitos colaterais e como tomar esse suplemento.

O que é a Melatonina?

A melatonina, ou ainda N-acetil-5-metoxitriptamina, é um hormônio sintetizado pela glândula pineal dos vertebrados. Nos seres humanos, esta glândula está localizada na região central do cérebro (mais precisamente atrás do terceiro ventrículo). O hormônio foi descoberto pelo dermatologista Aaron Lerner, no ano de 1958. Ele isolou a melatonina de extratos da glândula pineal de bovinos e nomeou-a assim devido a sua capacidade de contrair os melanóforos de melanócitos de sapos (o que proporciona um clareamento da pele dos mesmos).
A melatonina tem como principal função a de induzir o sono. O hormônio também participa de outros processos fisiológicos e tem se mostrado um grande aliado no combate de algumas doenças.

Biossíntese da melatonina

A melatonina é o marcador do ritmo circadiano (período de 24 horas no qual se estabelece o ciclo biológico). A luminosidade está intimamente ligada a atuação ou não da melatonina. Ela é sintetizada e secretada durante o período noturno e seus níveis plasmáticos máximos ocorrem por volta das 03h00 e 04h00 da manhã. Importante destacar que a presença de luz inibe a produção da melatonina (até mesmo as iluminações residenciais), mas que a escuridão por si só não é um estímulo para a sua síntese.
A produção de melatonina acontece no início do período escuro. O aminoácido triptofano, presente na circulação sanguínea, atravessa de forma ativa a membrana celular do pinealócito (célula da glândula pineal). No interior dessa célula, a enzima triptofano hidroxilase converte o triptofano em 5-hidroxitriptofano (ou 5-HTP). Na sequência, como seu próprio nome já sugere, a enzima 5-hidroxitriptofano descarboxilase promove a retirada do grupo alfa-carboxil do 5-HTP, produzindo assim a serotonina. A serotonina recebe então um grupo acetil, captado da acetil-Coenzima A, pela ação da enzima N-acetiltransferase, o que resulta na geração de N-acetilserotonina. Por fim, a enzima hidroxindol-O-metiltransferase transforma a N-acetilserotonina em melatonina. Isto explica o porquê dos níveis de serotonina serem elevados nos mamíferos durante o período diurno e baixos à noite.
Após ser produzida, a melatonina é difundida através do sangue por todo o organismo. Por ser uma molécula bastante lipossolúvel, ela consegue adentrar com facilidade nas células.

A secreção de melatonina é maior durante os meses de invernos, já que nesse período as noites são mais longas. Sua síntese é bastante evidente durante a infância e diminui à medida que envelhecemos.

Para que serve a Melatonina?

A melatonina atua em diversos processos fisiológicos do nosso organismo. O hormônio é um grande auxiliar do sistema imune, operando sobre os linfócitos e citocinas. Apresenta também atividade anti-inflamatória, pois inibe as prostaglandinas e regula a enzima COX-2, e atividade antioxidante, controlando agentes pró-oxidantes que participam da produção de óxido nítrico e das lipoxigenases.
Mas, sem dúvida, a função mais notória da melatonina é a de regular o ritmo biológico. Pode-se dizer que ela consegue traduzir ao nosso corpo a informação de que “a noite já chegou’’. É a presença da melatonina que torna o processo digestório mais lento, promove a queda da temperatura corporal e da pressão sanguínea durante o período noturno.
O consumo da melatonina sintética, isto é, seu uso como suplemento, tem se popularizado especialmente pelo fato de muitos estudos comprovarem seus benefícios contra várias doenças.

Benefícios da Melatonina:

1) A melatonina é ótima para tratar os distúrbios do sono

O consumo de melatonina estimula a sonolência, mesmo durante o dia, em pessoas saudáveis. A resposta mais plausível para este efeito está no fato da melatonina reduzir a temperatura corporal, o que induz o sono, graças a sua atividade vasodilatadora.
Pesquisas mostram que o uso da melatonina, em crianças que possuem problemas neurológicos e sofrem de insônia, melhora a qualidade do sono e aumenta sua duração. O mesmo benefício foi observado em crianças saudáveis e que apresentam insônia crônica.
A melatonina também é indicada para o tratamento do jet lag (distúrbios do ciclo circadiano causado por viagens de avião que atravessam um ou mais fuso horário) e para proporcionar uma melhor adaptação aos trabalhadores que executam suas atividades no período noturno (o desequilíbrio do ritmo circadiano neste caso é crônico e muito mais prejudicial à saúde).
O uso da melatonina é mais vantajoso comparado aos efeitos dos hipnóticos comuns (drogas que induzem o sono e a sua manutenção). Vários pacientes relatam uma sensação de sonolência e fadiga após o consumo de hipnóticos, principalmente os benzodiazepínicos. Já aqueles que usam melatonina sentem apenas uma leve sedação ou anestesia.
Uma pesquisa avaliou os efeitos sobre o desempenho cognitivo após o consumo de 5 mg de melatonina e 10 mg do benzodiazepínico temazepan. Embora o temazepan tenha estimulado o sono rapidamente e a melatonina de forma mais gradual, esta propiciou um tempo de sono maior e um melhor resultado de desempenho cognitivo.
Outro aspecto positivo, é que doses altas de melatonina não são tão perigosas; não causam perda de consciência involuntária nem são tão incapacitantes como os efeitos da superdosagem de benzodiazepínicos (que pode levar até um quadro de depressão respiratória e morte).

2) A melatonina ajuda a prevenir e a combater o câncer

Um estudo publicado pela versão online do “British Medical Journal’’ revelou que mulheres que trabalham no período noturno por mais de 30 anos tem 2 vezes mais chances de terem câncer de mama. Uma pesquisa publicada no “American Journal of Epidemiology’’ mostrou que homens que trabalham a noite têm mais risco de desenvolverem câncer de próstata, reto, bexiga, pâncreas, pulmão e linfoma não Hodgkin. Os pesquisadores desse estudo chegaram à hipótese que o trabalho noturno afeta a produção de melatonina, já que a luz inibe sua síntese, o que parece propiciar a ocorrência de tumores.
Uma outra pesquisa feita com mulheres, portadoras de câncer de mama metastático e que não respondiam de forma adequada à droga tamoxifeno, revelou que após a suplementação da quimioterapia com a melatonina (20 mg todas as noites) elas passaram a responder melhor ao tratamento.
Outras pesquisas também têm revelado que a melatonina impede o crescimento dos tumores por, por exemplo, inibir a angiogênese (desenvolvimento de novos vasos sanguíneos que alimentariam as células cancerígenas).
Um outro ponto interessante é que o consumo da melatonina ameniza alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia. Em um estudo, feito com pessoas que faziam tratamento para casos avançados de câncer de pulmão, de mama, do trato gastrointestinal, de cabeça ou pescoço, alguns dos pacientes passaram a associar a quimioterapia habitual com uma dose diária de melatonina (20 mg). Após o período de um ano, aqueles que consumiram a melatonina se mostraram mais protegidos contra a baixa contagem de plaquetas, neurotoxicidade, feridas na boca e fadiga; além de apresentarem uma sobrevida maior.

3) A melatonina pode auxiliar no tratamento do Parkinson

As dificuldades para dormir são uma das principais queixas dos pacientes que possuem a doença de Parkinson. A melatonina, além de ser boa opção para lidar com este sintoma, parece também amenizar os sintomas motores.
Uma pesquisa investigava a capacidade da melatonina em induzir o sono em pessoas sadias, epiléticos e pacientes com Parkinson. Para tal, foram utilizadas várias doses orais de melatonina, entre 0,5 a 1,25 mg/Kg. A ingestão oral de melatonina proporcionou o sono em aproximadamente 15 a 20 minutos nos voluntários saudáveis e com epilepsia, promoveu um aumento do limiar convulsivo para os epiléticos e diminuiu a rigidez e os tremores nos portadores da doença de Parkinson.

4) A melatonina é uma boa alternativa para prevenir enxaquecas

A melatonina possui efeitos muito interessantes para o tratamento de enxaquecas (estimula a a neurotransmissão gabaérgica; inibe a glutamatérgica, articula a atuação da serotonina e dopamina, além das suas já conhecidas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias).
Pesquisadores brasileiros do Hospital Israelita Albert Einstein fizeram um estudo onde foi revelado que uma dose de 3 mg de melatonina, administrada 30 minutos antes de dormir, é eficaz para plataram ter cerca de 2 a 8 crises de enxaquecas por mês.

5) A melatonina ajuda a emagrecer

Em uma pesquisa publicada no Journal of Pineal Research, ratos magros e obesos receberam doses diárias de melatonina (10 mg/Kg corporal), por um período de seis semanas. Os resultados foram bastante interessantes: a ingestão da melatonina propiciou uma conversão da gordura branca em gordura marrom nesses animais. Em paralelo com nosso organismo, o tecido adiposo marrom é aquele solicitado para gerar energia; em outras palavras são estes os tipos de adipócitos que podem ser “queimados’’ (o que consequentemente promove o emagrecimento).
Há muito ainda a ser investigado sobre este assunto (como por exemplo, qual a dose eficaz para auxiliar no processo de emagrecimento). Mas é fato que aqueles que dormem mal tendem a engordar. O que podemos fazer é estimular a produção endógena de melatonina (evitando ambientes muito iluminados durante a noite) ou comer alimentos que contém a mesma (como nozes, tomates e cerejas).

6) A melatonina é um bom suplemento para tomar antes do treino

A prática de atividades físicas de uma forma intensa promove um estresse oxidativo e estudos têm mostrado que a ingestão de antioxidantes antes do treino melhoram o desempenho e recuperação do organismo. As pesquisas indicam que a melatonina é um excelente antioxidante, um dos mais ativos no nosso corpo.
Em um estudo feito pela University of Seville Medical School, atletas receberam 6 mg de melatonina ou placebo, 30 minutos antes de se exercitarem intensamente e continuamente pelo período de 1 hora. Os resultados revelaram que a suplementação com melatonina diminuiu o estresse oxidativo provocado pelos exercícios, estimulou o metabolismo das gorduras e a resposta imune desses atletas.
Outra questão relevante é que praticar exercícios de forma intensa gera processos inflamatórios e dor muscular. Em uma pesquisa publicada no Journal of Pineal Research atletas fizeram uso de suplementos de melatonina ou placebo três dias antes de participarem de uma corrida de 50 km nas montanhas de Sierra Nevada, em Granada, na Espanha (ou seja, correram em uma subida). Os atletas do grupo da melatonina receberam as seguintes dosagens, por via oral: 3 mg durante o jantar, dois dias antes da corrida; 9 mg (3mg no café da manhã, 3 mg no almoço e 3 mg jantar) um dia antes da corrida e 3 mg uma hora antes da corrida. Os pesquisadores testaram amostras de sangue e urina desses atletas, coletadas antes e logo após a corrida, para marcadores de inflamação e estresse oxidativo. Os resultados foram positivos: a melatonina foi eficaz na redução dos processos inflamatórios e oxidativos do organismo quando ele é submetido à exercícios de alta intensidade.
A suplementação com melatonina também auxilia o desenvolvimento muscular. Após a prática de atividades físicas, nosso organismo libera hormônios que estimulam as reações anabólicas (como as que envolvem o processo de construção muscular). Dentre os principais hormônios lançados ao sangue, temos o do crescimento, ou ainda GH, grande responsável pelo crescimento muscular e diminuição da massa gorda. Um estudo da Universidade de Baylor, no Texas, revelou que homens que receberam 5 mg de melatonina, uma hora antes do treino de pernas, apresentaram níveis mais elevados de GH do que aqueles que tomaram o placebo, tanto antes como após a realização dos exercícios.

7) Outros benefícios da melatonina

  • Estudos com modelos animais mostram que a melatonina pode retardar a evolução da doença Alzheimer.
  • Efeitos antiepilépticos da melatonina têm sido demonstrado em estudos com modelos experimentais e seres humanos.
  • Pesquisas mostram que a melatonina aplicada topicamente é eficaz contra a alopecia androgenética (calvície masculina de origem genética).
  • Pesquisadores dos EUA revelam uma ação neuroprotetora da melatonina, o que é bastante interessante para evitar e reparar danos provocados por acidentes vasculares cerebrais (AVC’s). Um estudo da Universidade do Sul da Flórida mostra que a melatonina consegue estimular células tronco a se diferenciarem em neurônios. Pesquisas feitas com modelos experimentais de isquemia, mostram que o uso da melatonina diminui a área afetada e o edema local.
  • A melatonina também é tem se mostrado útil para tratar a doença Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Em uma pesquisa, animais que receberam injeções de melatonina tiveram uma maior sobrevida e um retardamento da evolução da doença.

Como tomar a melatonina?

A administração de melatonina pode ser realizada pelas vias endovenosa, intramuscular, nasal (em spray) e oral. A dose máxima diária aconselhada é de 5 mg.

Efeitos colaterais

No geral, o consumo de melatonina não apresenta tantos riscos. Os possíveis efeitos colaterais da melatonina são dor de cabeça, tonturas, sonolência diurna, sensação depressiva (a curto prazo), dor de estômago e irritabilidade.

Interações medicamentosas

  • Nunca a utilize também se estiver fazendo uso de imunossupressores, como os transplantados, por exemplo. A melatonina é um estimulante para o sistema imunológico.
  • Não utilize a melatonina fazendo o uso de drogas anticoagulantes. A melatonina pode afetar processos de coagulação sanguínea, o que aumenta consideravelmente os riscos de hemorragia.
  • Os anticoncepcionais parecem estimular a produção endógena de melatonina. Evite a suplementação com a melatonina sintética.
  • A ingestão de bebidas ou suplementos a base de cafeína diminuem a eficácia da melatonina.
  • O antidepressivo fluvoxamina aumenta a absorção da melatonina e, com isso, as ocorrências de efeitos colaterais são mais iminentes.
  • A melatonina pode diminuir a eficácia do anti-hipertensivo Nifedipina.
  • O medicamento Verapamil diminui a eficácia da melatonina por estimular sua eliminação do organismo.
  • O medicamento Flumazenil também diminui sua eficácia.

Pontos de atenção

  • Grávidas e lactantes não devem consumir a melatonina sintética. Não existem dados confiáveis a respeito do seu uso para estas mulheres.
  • É recomendável evitar o uso da melatonina para bebês e crianças. Uma terapia hormonal por si só é bastante delicada, pois interfere em todo o sistema neuroendócrino, especialmente em faixas etárias mais baixas, para aqueles que estão em plena fase de desenvolvimento.
  • Trabalhadores não devem operar máquinas cerca de 4 a 5 horas depois da ingestão de melatonina.
Referências
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+
  1. Galano, Annia, Dun Xian Tan, and Russel J. Reiter. “Melatonin as a natural ally against oxidative stress: a physicochemical examination.” Journal of pineal research 51.1 (2011): 1-16.
  2. Garfinkel, D., et al. “Improvement of sleep quality in elderly people by controlled-release melatonin.” The Lancet 346.8974 (1995): 541-544.
  3. Hickie, Ian B., and Naomi L. Rogers. “Novel melatonin-based therapies: potential advances in the treatment of major depression.” The Lancet 378.9791 (2011): 621-631.
  4. Reiter, Russel J., Dun-Xian Tan, and Lorena Fuentes-Broto. “Melatonin: a multitasking molecule.” Progress in brain research 181 (2010): 127-151.
  5. Haimov, Iris, et al. “Melatonin replacement therapy of elderly insomniacs.” Sleep 18.7 (1995): 598-603.
  6. Tamura, Hiroshi, et al. “Melatonin as a free radical scavenger in the ovarian follicle.” Endocrine journal 60.1 (2013): 1-13

 

 

 

 

 

 

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