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12.24.2017

Juízes justiceiros e falso garantismo jurisprudencial: duas faces da moeda do golpe


"Com o golpe parlamentar, perdemos o sentido da segurança jurídica. (...) Não que as contradições do golpe não mereçam ser exploradas, mas a guerra aberta por Moros e Glaucenires contra Gilmar não merece nosso aplauso, do mesmo jeito que o revide de Gilmar no CNJ contra os justiceiros não é uma briga das forças democráticas. A estas, compete assistir ao embate, sem nele se tornarem atores. Os que são brancos, que se devorem. Não há, aqui, uma luta do bem contra o mal ou vice-versa. Há duas expressões do corrompimento institucional a se digladiarem. Só isso", analisa o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão

As praças de Porto Alegre serão do povo

"Tiram do povo os seus direitos e querem tirar também o direito de lutar pelos seus direitos. Tiram a democracia do País e querem impedir que o povo lute pela democracia. Mas o povo chegará a Porto Alegre, alegre, combativo, organizado, em ordem, pronto para ocupar as ruas e as praças que são do povo, como o céu é do condor, segundo Castro Alves. O povo não faltará ao compromisso de 24 de janeiro, com o Lula, com a democracia, com a Porto Alegre indômita", diz o colunista Emir Sader; "Não há Câmara de Vereadores, não há lei, não há decreto que o impedirá"

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