webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

3.18.2017

A espera por Lula e Dilma na cidade da transposição do Rio São Francisco

Por Otávio Antunes, de Monteiro (PB), na Revista Fórum - "Posso mandar um recado pra Lula? Vem Titio, vem Mamãe – referindo-se a Dilma – pra gente encher vocês de abraços". É desse jeito que "Doutor" – apelido de Alfredo Alves Pontiero – dirige-se à nossa equipe, na cidade de Monteiro, que recebeu o trecho da transposição do Rio São Francisco, ao perceber a presença de câmeras. E ele não é o único a falar de forma carinhosa dos ex-presidentes. Percorremos o trajeto entre João Pessoa e Monteiro, 311 km, devagar, ouvindo as pessoas sobre o País, o estado, e principalmente a região.
Existe um sentimento genuíno e comovente de gratidão aos dois chefes de Estado, Lula e Dilma. A pouco mais 55 km de João Pessoa, paramos na cidade de Sobrado, em uma barraca na beira da estrada tomamos água de coco e ouvimos a história do Senhor Marcos Vinicius Trigueiro Barbosa e Silva. "Criei, ali mesmo – aponta para uma casa de teto vermelhinho e cercado por um lindo pomar – toda minha família. Meus irmãos são daqui também. Só não está conosco meu filho, que mora em João Pessoa onde faz o curso de Engenharia na federal, quem ia imaginar que ficaria mais fácil fazer uma faculdade né? Meu filho vai ser engenheiro", relata orgulhoso. E não é nem preciso perguntar o que mudou nos últimos anos para que ele diga: "Lula meu filho, foi Lula o nosso presidente. Nunca ninguém tinha cuidado da gente desse jeito. Foi tanta coisa. Educação, Bolsa Família, emprego melhorou muito, agora piorou de novo né? E essa maravilha da água que ninguém acreditou nele quando disse que ia trazer. Daqui vai sair muita caravana pra Monteiro. O povo vai tudo lá agradecer o Lula"."Nunca ninguém tinha cuidado da gente desse jeito. Foi tanta coisa. Educação, Bolsa Família, emprego melhorou muito, agora piorou de novo né?", afirma Marcos Silva
A cada quilometro distante de João Pessoa a paisagem vai ficando um pouco mais árida. Não demora até começarmos a cruzar com rios completamente secos no trajeto, como o Riacho caboclo. Em mais algumas paradas descobrimos que o povo sertanejo não reclama da seca e da natureza, aceita resignado o clima da região. "Não se luta contra a falta de chuva, a natureza tem o tempo dela, a gente tem é que ter inteligência para viver bem entre as chuvas. É difícil, muito difícil, mas agora a gente tem cisterna, caixa, poço, antes era ainda mais difícil. Faz sete anos que não chove direito aqui. Sete anos. E nós estamos firmes, porque ainda tem o seguro safra, foi a melhor coisa que Lula fez. Porque a gente planta e lida na terra com muito carinho, mas às vezes não chove. E antes a gente perdia tudo quando isso acontecia. Agora estamos protegidos", conta Roberto Gomes.
Chegando em Monteiro a primeira coisa que avistamos é o Rio Paraíba. Mas um rio diferente. Uma estrutura de concreto contrasta com as margens verdinhas do leito. Crianças e adolescentes mergulham e fazem piruetas em um ritmo frenético, para depois subirem rapidamente uma rampa improvisada e mergulharem novamente. Tudo sob o olhar atento de curiosos que aplaudem e sorriem a cada mergulho. A cada salto alguém mais velho alerta: "Cuidado menino, do lado de lá é pedra e aqui tem muito ferro", referindo-se aos limites do poço artificial que se formou no ponto de encontro entre o Rio e a estrutura da transposição.
Ligamos as câmeras e novamente as pessoas se aproximam para falar. "Nem dormi direito esses dias. Fiz bandeira, camiseta e tô preparado pra receber Lula e Dilma. Vem que vou te abraçar com minhas mãos e meus pés Lula", diz um sorridente Lucivanio Sousa Santos, ou o Vaninho, como seus amigos o chamam
O personagem inicial de nossa matéria, o "Doutor" Alfredo, ainda emenda um convite simbólico e cheio de significados a Lula. "Titio! venha titio comer bode mais nós e toma uma mais nós, com limão e um bodinho. Pirão de peixe! Estamos esperando titio com os braços abertos, venha morar em Monteiro mais a gente! Quem matou a fome dos pobres foi titio Lula, não foi outro não. Primeiro Deus, depois titio. Matou a fome dos pobres a sede dos pobres, foi titio. Se não fosse titio os pobres estavam lascados, não tinha mais pobre vivo não."
A cidade respira a visita. É o grande assunto em todas as rodas de conversa. Lula e Dilma terão, certamente, uma calorosa e acolhedora recepção.

3.17.2017

O procurador coxinha Dallagnol voltou a agredir Lula e será processado

247 – O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, rebateu a entrevista coletiva do procurador Deltan Dallagnol desta sexta-feira 17, em que ele classificou Lula como "um general em crime de guerra", que "pratica crimes a partir de seu gabinete".

Leia, abaixo, a íntegra:

O procurador da República Deltan Dallagnol voltou hoje (17/03) a atentar contra a honra e a reputação do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ambiente absolutamente estranho àquele que envolve sua atuação funcional, reforçando o viés pessoal e privado de sua ação.
 
Agora, vale-se de nova expressão, ao comparar Lula a um “general em crime de guerra”, que “pratica crimes a partir de seu gabinete”. E faz a grotesca ilação de que o ex-Presidente teria comandado ações criminosas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, apenas porque houve trocas de ministros na Casa Civil da Presidência da República.
 
A aparição de hoje na mídia segue a mesma linha do espalhafatoso e indigno PowerPoint apresentado em 14/09/2016, reforçando conduta incompatível com as garantias fundamentais asseguradas pela Constituição Federal e pelos Tratados Internacionais que o Brasil confirmou e se obrigou a cumprir, notadamente no que diz respeito à presunção de inocência. Os membros do Ministério Público têm o dever de zelar pela defesa da ordem jurídica (CF/88, art. 127), jamais afrontá-la.
 
Entendemos esse show midiático como esforço supremo para por em pé uma denúncia vazia. Após 24 audiências relativas à ação penal foco do PowerPoint, nas quais foram ouvidas 73 testemunhas, não se colheu qualquer prova contra Lula, pela simples razão de que nosso cliente não praticou qualquer ilegalidade, direta ou indiretamente. Não houve, nesses depoimentos, a indicação de qualquer fato que pudesse confirmar as absurdas acusações. Ao contrário, foram ouvidas as pessoas que comandaram o Ministério Público, a Polícia Federal, a CGU, a ABIN durante o governo Lula e todas afirmaram — sem exceção — que tiveram ampla autonomia para investigar e punir crimes e que jamais tiveram conhecimento de qualquer esquema de corrupção na Petrobras, muito menos de qualquer conduta ilícita envolvendo o ex-Presidente Lula.
 
Paulo Roberto Costa afirmou em juízo: “o presidente Lula era o representante maior aí do país, tivemos algumas reuniões em Brasília sempre acompanhado do presidente da Petrobras ou da diretoria toda, quando tinha algum projeto específico que ele mostrava interesse para desenvolvimento do estado e etc., eu fui algumas vezes lá em Brasília, inicialmente com o presidente José Eduardo Dutra, que já faleceu, e depois também tive algumas reuniões com a participação do José Sérgio Gabrielli junto com o presidente Lula, então eram assuntos da corporação que ele tinha interesse de ver em alguns estados, para desenvolvimento dos estados”. Afirmou, ainda: “jamais tive intimidade com o presidente da república, o presidente Lula (...) posso dizer que não existiu dele usar esse termo [Paulinho] em relação a mim, diretamente, e ele usou com terceiros aí eu não posso dizer, mas pessoalmente, primeiro que eu nunca tive nenhuma reunião eu só como presidente Lula, como falei sempre tive reuniões com a participação do presidente da Petrobras ou da diretoria da Petrobras, e eu não tinha intimidade com o presidente Lula (....)”
 
O depoimento de Costa, em juízo, desmente Dallagnol. E o lamentável é que o procurador optou por não comparecer às audiências e presenciar o desmentido formal de suas convicções.
 
A conduta de Dallagnol afronta até mesmo regras editadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em especial, a Recomendação nº 39, de 08/2016, segundo a qual “as informações e o momento de divulgá-las deve ser responsavelmente avaliados” (artigo 13). O mesmo ato normativo estabelece a necessidade de se “evitar que a manifestação do Ministério Público seja apresentada como decisão ou signifique condenação antecipada dos envolvidos” (artigo 14), o que é absolutamente incompatível com o comportamento do procurador.
 
Dallagnol age fora de suas atribuições constitucionais e legais para atacar Lula, reforçando, também, a absoluta incompatibilidade da atuação da AGU em sua defesa na ação em que o ex-Presidente cobra reparação por danos morais em virtude dos ilícitos praticados na exposição feita em ambiente privado, acompanhada do já referido PowerPoint.
 
A nova entrevista será levada aos procedimentos já em curso que objetivam o reconhecimento da suspeição do procurador e, ainda, o reconhecimento de sua responsabilidade civil pelos ilícitos praticados contra Lula. Também será levada ao conhecimento do Comitê de Direitos Humanos da ONU, para reforçar que Lula não está tendo no País direito a um julgamento justo e imparcial.
 
Cristiano Zanin Martins

 Mente Humana

Um pouco de filosofia leva a mente humana ao ateísmo, mas a profundidade da filosofia leva-a para a religião.
Francis Bacon

O intenso desejo de honras perturba a mente humana e obscurece a visão dos perigos.
Esopo
 
Tudo o que a mente humana pode conceber, ela pode conquistar.
Napoleon Hill

A mente humana é um grande teatro. Seu lugar não é na platéia, mas no palco, brilhando na sua inteligência, alegrando-se com suas vitórias, aprendendo com as suas derrotas e treinando para ser a cada dia, autor da sua história, líder se si mesmo!
Augusto Cury
O Domínio da Mente
http://www.somostodosum.com.br/artigos/espiritualidade/o-dominio-da-mente-2925.html

Ciência, saúde e educação estarão a serviço da sociedade brasileira, diz nova presidente da Fiocruz

Publicação: 8 de março de 2017

Em tempos de mudança, de transição demográfica e epidemiológica, os problemas relacionados à saúde não podem ser analisados sem que se leve em conta os fatores sociais, políticos e ambientais

Dra. Nísia Trindade
Pretendo fortalecer o papel da Fiocruz no desenvolvimento científico e tecnológico em saúde, considerando que este deve estar orientado por um projeto de País soberano, com superação das iniquidades e ampliação dos direitos sociais
Cerca de 75% da população brasileira depende apenas do sistema público de saúde, sendo que na área de doenças crônicas e de tratamentos como câncer a dependência chega a 90%. Há também atividades como a vigilância e a imunização, entre outras, que abrangem 100% da população. Para a doutora Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz desde janeiro, isso significa dizer que é necessário melhorar cada vez mais o sistema, ampliar seu apoio político e aperfeiçoar seus serviços, para que o SUS seja reconhecido como aquilo que é, um patrimônio nacional. Segundo ela, para defender o direito universal à saúde é preciso fortalecer pesquisas sobre o acesso à saúde e contribuir para as políticas públicas específicas e intersetoriais, pois ações no campo do ambiente, da educação, da habitação, do trabalho são indissociáveis da conquista do direito à saúde. Além de promover a inovação que traga benefícios à sociedade, o que requer a associação entre política de inovação e política industrial, bem como formar quadros e desenvolver atividades educacionais que fortaleçam a perspectiva da promoção da saúde e ampla difusão do conhecimento científico. “A cooperação com entidades como Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Academia Nacional de Medicina (ANM), entre outras, também é fundamental neste processo”, observa a presidente, primeira mulher a liderar a Fiocruz, ao garantir que fará uma gestão orientada pelo diálogo com todas as esferas de governo, com a comunidade científica e com os movimentos sociais.
A doutora Nísia destaca que a gestão da Fundação, sob a sua presidência, pretende fortalecer o papel institucional no desenvolvimento científico e tecnológico em saúde, considerando que este deve estar orientado por um projeto de país soberano, com superação das iniquidades e ampliação dos direitos sociais. “Em uma conjuntura adversa no que se refere às condições econômicas e políticas, fortalecer as redes de pesquisa, de vigilância em saúde, o trabalho integrado em todas as esferas do SUS, será fundamental”, assinala ela, ao acrescentar que mudanças estruturais no campo da medicina, promovidas pela geração e incorporação de novas tecnologias, trarão impactos diretos para a organização do sistema de saúde e a oferta de serviços e procedimentos. “A ciência, a saúde e a educação, o tripé em que se assenta a instituição, estarão a serviço da sociedade brasileira, da solidariedade entre os povos, pela paz, pelos direitos, pela equidade e pela soberania”, afirma. A presidente acredita que para promover a inovação é preciso associar a política científica e tecnológica à política industrial e articular melhor as ações de pesquisa a dos institutos de tecnologia e produção (Bio-Manguinhos e Farmanguinhos). “O Brasil tem uma sólida comunidade científica, com destacada contribuição em diversas áreas do conhecimento. Nos últimos 20 anos o país avançou de modo significativo em sua base científica e a Fiocruz acompanhou este processo, aportando contribuições específicas do campo da saúde”, frisa, ao assinalar que um dos grandes desafios colocados está no campo da inovação, pois, como diversos estudos têm demonstrado, há um importante gap entre a geração de conhecimentos e sua apropriação pela sociedade.
Impacto das medidas econômicas sobre a ciência brasileira
Na opinião da presidente da Fiocruz, a discussão do financiamento público e do papel do Estado no desenvolvimento ficou muito comprometida pela visão contábil e pela perspectiva do ajuste fiscal. E o impacto das medidas neste campo trarão prejuízos importantes para a ciência brasileira e, como consequência, para o futuro do País. “Estamos falando de recursos que envolvem dimensões essenciais para a qualidade de vida e que não podem ser vistos como gastos, mas como investimentos, essenciais num projeto nacional de desenvolvimento sustentável, como gasto com ciência, tecnologia e inovação, ambiente, no desenvolvimento regional, nas cidades inteligentes, na mobilidade urbana. Os indicadores de saúde e de educação, por exemplo, fazem parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), representando dois dos três componentes, sendo partes indissociáveis do próprio conceito de desenvolvimento. No atual cenário o conjunto da atividade de pesquisa e inovação pode ser fortemente prejudicado. Os mais diversos estudos vêm demonstrando o risco da descontinuidade de projetos, os retrocessos que podem ser gerados e a necessidade de preservação dos programas voltados à formação de recursos humanos altamente qualificados para a pesquisa”, lamenta.
Surto de febre amarela e os desafios
O enfrentamento dos problemas numa área de grande complexidade como a saúde requer o consórcio entre diferentes ramos do conhecimento e múltiplas perspectivas. Em tempos de mudança, de transição demográfica e epidemiológica, os problemas relacionados à saúde não podem ser analisados sem que se leve em conta os fatores sociais, políticos e ambientais. O surto de febre amarela revela a necessidade de uma vigilância de caráter sistemático e permanente e também mostra os nossos grandes desafios, não só do campo da Saúde. São desafios ambientais, de mudanças no padrão evolutivo dos vetores e do vírus, de mudança do padrão de mobilidade entre áreas urbanas e silvestres, de mudança de hábitos e circulação de pessoas e de mercadorias. São desafios que hoje precisam ser pensados na escala da Saúde Global. “Os desafios vão desde o diagnóstico em menor tempo, o cuidado com as populações em áreas de risco, a produção da vacina, as estratégias de imunização e a formação de profissionais de saúde para lidar com este quadro adverso”, pontua.
Em recente entrevista, a presidente da Fiocruz afirmou que atualmente é praticamente impossível erradicar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e também da febre amarela. Segundo ela, a frase sobre a erradicação do A. aegypti é uma constatação baseada na análise dos principais especialistas na discussão sobre o controle dos vetores e também da história da medicina tropical. Condições climáticas, sociais e econômicas favorecem a proliferação do mosquito. “Uma fonte da maior relevância para o entendimento do problema é o livro “Dengue: teoria e práticas”, organizado pelos pesquisadores Denise Valle, Denise Nacif Pimenta e Rivaldo Venâncio da Cunha e publicado pela Editora Fiocruz. No prefácio à obra, o doutor Pedro Tauil resume com precisão as raízes deste grave problema sanitário a que estão expostas hoje 2,5 bilhões de pessoas. Segundo o Dr. Tauil, o aumento da infestação pelo mosquito decorreu, tanto no Sudeste Asiático como nas Américas, do grande fluxo populacional rural-urbano a partir dos anos 50 e 60 do século passado, sem as necessárias condições de habitação e saneamento básico. A complexidade do controle sobre o vetor é muito grande e ultrapassa os limites do setor saúde, requerendo ações intersetoriais que abranjam, entre outras, educação, comunicação social, saneamento básico, limpeza urbana e políticas habitacionais.
Desta forma, o saneamento e outras políticas devem ter tratamento prioritário, ao mesmo tempo em que o conhecimento científico da entomologia, da epidemiologia e de outros saberes deverá contribuir para novas metodologias e tecnologias de controle do vetor, numa perspectiva que preserve as condições ambientais e que seja sustentável. “Estamos falando de um problema gerado pelo processo de desenvolvimento desigual e com forte impacto negativo sobre a vida das pessoas, especialmente as mais pobres. Não se trata de uma guerra da Humanidade contra o mosquito, mas do resultado de um padrão de desenvolvimento econômico, portanto de ações que ocorrem na sociedade e em sua relação com a natureza”, conclui.

3.16.2017

Colocar tarja preta sobre Aécio é como tapar mamilos numa suruba


Toledo: colocar tarja preta sobre Aécio é como tapar mamilos numa suruba

:
"Expungir referência a um político em um processo no meio da avalanche de pedidos de investigação da nova lista do Janot é como tarjar mamilos numa suruba. Está todo mundo vendo tudo, com direito a closes proctológicos, mas há quem ache que se salvará apagando as menções a seu nome em um pedaço de papel. Faltou apagar a memória de todos que já haviam conhecido seu conteúdo", escreve o colunista José Roberto Toledo nesta quinta-feira, criticando o veto às menções ao nome de Aécio Neves nas delações de um ex-executivo da Odebrecht
 "Expungir referência a um político em um processo no meio da avalanche de pedidos de investigação da nova lista do Janot é como tarjar mamilos numa suruba. Está todo mundo vendo tudo, com direito a closes proctológicos, mas há quem ache que se salvará apagando as menções a seu nome em um pedaço de papel. Faltou apagar a memória de todos que já haviam conhecido seu conteúdo", escreve o colunista José Roberto Toledo nesta quinta-feira, criticando o veto às menções ao nome de Aécio Neves nas delações de um ex-executivo da Odebrecht.
"Cobrir palavras de preto não encobre a história que elas contam. Pior: reforça na opinião pública a ideia de que estão a lhe ocultar a verdade. A atitude não é só do expungido. A tentativa de anistiar o caixa 2 e chamar isso de reforma política revela como casos de todos os partidos encaram a Lava Jato. Como se fosse da conta só de quem frequenta a praça dos Três Poderes", completa.

Gilmar faz jantar para políticos, aliados e investigados


Brasília 247 - O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF, Gilmar Mendes, recebeu em sua casa na noite desta quarta-feira (15) o golpista  Michel Temer e alguns dos principais políticos da base do governo para costurar um acordo em torno de uma reforma política. O grupo reuniu alguns dos principais nomes na lista de investigados da Odebrecht, como os senadores José Serra, Aécio Neves e Agripino Maia, além dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Euníco Oliveira. 
Um dos pontos centrais é um novo modelo de financiamento de campanhas, na esteira do debate da criminalização de doações eleitorais.
As informações são de reportagem de Marina Dias, Bruno Boghossian, Pedro Ladeira e Daniela Lima na Folha de S.Paulo
"O jantar, em uma residência de Gilmar no setor de mansões isoladas em Brasília, foi organizado em homenagem aos 75 anos do senador José Serra (PSDB-SP), que serão completados no domingo (19).
Além do golpista Temer, estavam entre os presentes os investigados na lista do Janot:  presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN), o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Mauro Campbell, além de embaixadores e outros convidados.
O golpista Temer chegou à casa de Mendes perto das 23h, após participar de um jantar com senadores do PMDB. (não esqueça que esses almoços são pagos com e seu dinheiro)
Essa é a segunda vez em quatro dias que políticos da base do governo se reúnem para tratar de projetos que podem ser votados no Congresso com o objetivo de criar um novo modelo para o financiamento de campanha. Na manhã desta quarta, Temer se reuniu no Palácio do Planalto com Mendes, Maia e Eunício para discutir o assunto."
Nota O próprio ministro Gilmar esta sendo denunciado na tal "lista de Furnas" que tb tem o Aécio Neves e a sua irmã denunciados  pelo Doleiro Yusself.

Hecatombe do governo golpista - Diretas já!


"A lista do Janot tem o efeito de uma hecatombe para o governo golpista. A mega-denúncia de corrupção oferecida pelo MP ao STF é aterradora. Ela implica, até este momento de divulgação parcial das informações, personagens-chave do bloco golpista" e os pedidos de inquéritos que atingem a cúpula do governo golpista Michel Temer e seus principais aliados no golpe de 2016; "A crise política, moral e econômica, situada em níveis já bastante críticos, será magnificada. O país poderá marchar para a depressão econômica em simultâneo com uma imponderável confusão política. A eleição geral, neste contexto – para o Congresso e para a Presidência da República – é a única possibilidade de se recompor a legitimidade do sistema político para retirar o país do abismo"

Governo golpista e ilegítimo não está nem ai para os protestos da população

Protesto não muda absolutamente nada, diz relator da Previdência


Pedro Ladeira/Folhapress
Reunião de instalação da Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados
Reunião de instalação da Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados


Publicidade
O relator da reforma da Previdência, deputado golpista Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta quarta-feira (15) que as manifestações não mudam "absolutamente nada" o relatório que apresentará à comissão. O que pode influenciar o parecer, segundo ele, é o pensamento dos parlamentares.
Manifestações contra a proposta do governo ocorreram em pelo menos 19 capitais estaduais e no Distrito Federal nesta quarta-feira.
"Do ponto de vista da cabeça do relator, isso [pressão popular] não muda absolutamente nada. [...] O que pode influenciar o meu ponto de vista são as emendas que foram apresentadas, porque aí sim diz respeito ao pensamento dos parlamentares", disse.
Reforma da Previdência
As mudanças propostas na aposentadoria
Oliveira Maia afirmou, ainda, que não viu nenhuma manifestação com "relevante apoio popular", mas destacou que se trata de um "direito democrático".
O relator voltou a dizer que a proposta será aprovada pelo Legislativo com alterações em relação ao texto original. "A reforma passará. Agora, naturalmente, como todas as reformas previdenciárias que já aconteceram neste país, todas sofreram alterações, aperfeiçoamentos. Esta não será diferente", disse.
Nesta terça-feira (14), em estratégia para evitar mudanças na proposta original, o governo golpista de Michel Temer cobrou que o relator da reforma previdenciária, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), evite se posicionar publicamente contra a iniciativa enviada pelo Palácio do Planalto.
Durante reunião com a base aliada, foi repassada a orientação de que os parlamentares governistas não podem "falar de maneira negativa" do texto governamental e que é necessário unificar o discurso "para evitar ruídos" na discussão da proposta.

O Brasil pós-golpe: Temer na lama; Dilma na fama


:
Enquanto o governo de Michel Temer, decorrente de um golpe parlamentar, apodrece em praça pública, com vários ministros envolvidos em corrupção, a presidente eleita Dilma Rousseff tem sido ouvida com atenção na Europa, onde denuncia os ataques à democracia e aos direitos dos trabalhadores; em Lisboa, os ingressos para sua palestra se esgotaram em menos de vinte minutos; segundo Dilma, o golpe é também social, pois visa retirar conquistas históricas dos brasileiros; enquanto isso, Temer, agindo contra a vontade de 90% dos brasileiros, discute com aliados formas de salvar a classe política corrupta que golpeou a democracia 
O escritor português Miguel Souza Tavares definiu com perfeição o impeachment da presidente Dilma Rousseff, executado em 2016: "uma assembleia de bandidos, presidida por um bandido".
Souza Tavares referia-se aos parlamentares que votaram a favor do golpe parlamentar e ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que está preso há quase cinco meses em Curitiba.
Dez meses depois do golpe, o Brasil tem hoje uma economia arruinada, que retrocedeu uma década, e um governo desmoralizado chamado de "vergonha internacional" até pela chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez.
Ontem, com a divulgação da "lista de Janot", comprovou-se a tese de Souza Tavares: o golpe foi uma conspiração de políticos corruptos contra uma presidente honesta.
Levado ao poder por Eduardo Cunha, Michel Temer tem hoje um governo na lama. Seu chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, recebeu R$ 5 milhões em propinas, segundo os delatores da Odebrecht, depois de um jantar no Jaburu com a presença do próprio Temer. Seu chanceler, Aloysio Nunes, também beliscou R$ 500 mil, entregues em hotéis da zona sul de São Paulo, segundo a empreiteira.
Enquanto isso, por onde passa, a presidente eleita – e deposta pelo golpe – Dilma Rousseff tem sido ouvida com atenção. Os ingressos para sua palestra em Lisboa esgotaram em vinte minutos.
Dilma tem dito que o golpe é também social, pois visa destruir conquistas históricas dos brasileiros, como as leis trabalhistas e o direito a uma aposentadoria.
Enquanto Temer chafurda na lama, Dilma surfa na fama.

3.15.2017

Povo nas ruas contra as reformas do corrupto Temer

Mais de 1 milhão vão às ruas contra o golpe e pelo direito de se aposentar

Vagner Freitas: “Corruptos vão tirar direitos dos trabalhadores”?

Protestos em várias capitais do País reuniram mais de 1 milhão de pessoas nesta quarta-feira 15; na Avenida Paulista, mais de 100 mil pessoas, segundo a CUT, já ocupam todas as faixas, nos dois sentidos, contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Temer e por mudanças na lei trabalhista; ato terá a participação do ex-presidente Lula; protestos gigantescos foram também registrados em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, entre outras, além de paralisações em diversas setores, como transporte, bancos e educação; o ministério da Fazenda, em Brasília, foi ocupado por movimentos sociais por cerca de nove horas; "Governo corrupto vai tirar os direitos dos trabalhadores?", questionou hoje mais cedo o presidente da CUT, Vagner Freitas, em entrevista ao 247
Presidente nacional da CUT afirma em entrevista ao 247 que a paralisação desta quarta-feira 15 faz as centrais sindicais "acumularem forças para uma greve geral" contra as reformas do governo Temer; "Hoje a gente começou a derrotar as propostas de reforma do Temer", afirmou; o grande objetivo, segundo ele, é chegar a uma greve geral nacional; o dirigente sindical acredita que os atos podem ter efeitos porque os parlamentares querem se reeleger; "Vamos colocar cartazes e outdoors com a cara deles no Brasil inteiro", declarou, sobre os políticos que votarem a favor das propostas; Vagner também ponderou que, se a Justiça impedir Lula de concorrer em 2018, "o povo irá às ruas"; "Impedir Lula de concorrer seria a pá de cal no golpe que eles querem dar. Vai mobilizar milhões de pessoas contra isso. Se eles fizerem essa atrocidade vão provocar uma convulsão social"; assista 
  Em entrevista aos jornalistas Gisele Federicce e Alex Solnik, na manhã desta quarta-feira 15, o presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, disse que, apesar do estrondoso sucesso dos protestos realizados hoje, em ao menos 18 estados e principais cidades brasileiras, contra as reformas trabalhista e da Previdência, que paralisaram, ao menos por algumas horas, várias categorias de trabalhadores e levaram milhares de pessoas às ruas, este foi apenas o primeiro de muitos atos previstos para os próximos meses em todo o país.
"Hoje a gente começou a derrotar as propostas de reforma do Temer", afirmou. "Acumulamos forças para uma greve geral".
O próximo evento, segundo ele, deverá ser uma greve nacional dos transportes, englobando ônibus, trens, aviões, táxi, metrô, transporte naval, possivelmente ainda neste mês.
E o grande objetivo é chegar a uma greve geral nacional, ainda sem data definida, mas nas vizinhanças da data em que as reformas forem votadas.
O dirigente afirmou que as medidas anunciadas pelo governo Temer afetam não só todas as categorias de trabalhadores, e por isso extrapolam qualquer viés ideológico, como também as pequenas cidades do interior que sobrevivem graças ao movimento das aposentadorias de seus moradores.
Ele atribuiu o maciço comparecimento às manifestações, que só não foi maior, no seu entender, porque a mídia tradicional se recusou a divulgá-lo, ao fato de terem sido convocadas por todas as centrais sindicais, não só pela CUT.
No entanto, Vagner não pretende abrir mão da posição firme da CUT de não negociar nenhum ponto das reformas da Previdência, não se alinhando, desse modo, a outras centrais sindicais que concordaram em negociar com o governo.
"Temer é um impostor" disse Vagner, justificando sua recusa em abrir negociações. "Temer tem prazo de validade e foi colocado lá para fazer todas as maldades".
"A CUT não negocia com o governo Temer não por ser de direita, mas por ser ilegítimo".
Ele também anunciou que os protestos não vão se limitar a manifestações de rua e greves.
"Vamos tratar deputados e senadores que votarem a favor das reformas como traidores da classe operária. Vamos colocar cartazes e outdoors com a cara deles no Brasil inteiro".
"Temer não se importa em ser impopular, mas deputados e senadores se importam".
O problema dele é outro:
"Se ele não entregar as reformas seu governo balança, se enfraquece e pode até cair".
"É um paradoxo: Temer tem uma eventual maioria parlamentar, mas não tem maioria na sociedade".
"É o presidente mais impopular da história. É mais impopular que Figueiredo".
O presidente nacional da CUT também criticou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia que defendeu a extinção da Justiça do Trabalho, por "quebrar empresas".
"Rodrigo Maia é um deputado desqualificado que não tem a menor condição de ser presidente da Câmara".
"Trabalhador só processa o patrão quando ele não cumpre suas obrigações" disse Vagner.
"Quem quebrou empresas e ceifou mais de três milhões de empregos foi a Lava Jato" disse mais adiante.
Ele também questionou o contexto em que o governo quer aprovar as reformas contrárias aos interesses dos trabalhadores:
"Como é que esses deputados, que foram agentes do golpe e mais de 70% deles indiciados têm moral para retirar direitos dos trabalhadores? E servindo como maioria parlamentar a um governo que não foi eleito e cujo centro do governo, seis ou sete ministros e o principal, o presidente da República também está indiciado por corrupção? Ou seja, os corruptos vão tirar os direitos dos trabalhadores"?
O melhor cenário, na opinião dele, seria Temer renunciar, convocação de eleições diretas e eleição de uma Assembleia Constituinte. Mas observa que prorrogação do mandato de Temer não está descartada:
"A Globo está fazendo campanha para prorrogar o mandato do golpista. Mas nós não vamos permitir".
Vagner também ponderou que, se a Justiça impedir Lula de concorrer em 2018, "o povo irá às ruas":
"Impedir Lula de concorrer seria a pá de cal no golpe que eles querem dar. Vai mobilizar milhões de pessoas contra isso. Se eles fizerem essa atrocidade vão provocar uma convulsão social".
Assista ao vídeo com a íntegra da entrevista

3.14.2017

Suruba

O gopista Temer está seguro de que não será cassado pelo TSE

Beto Barata: <p>(Monteiro - PB, 10/03/2017) Cerimônia de chegada das Águas do Rio São Francisco à Paraíba. Foto: Beto Barata/PR</p>
E mesmo que seja, o peemedebista acredita que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral pode ser revertida no Supremo Tribunal Federal, informa a colunista Mônica Bergamo; o presidente do TSE, Gilmar Mendes, faz questão de tranquilizar o golpista  Michel Temer quando diz que, mesmo cassado, ele poderia se manter elegível e ser escolhido pelo Congresso a voltar à presidência por uma eleição indireta, pois a maioria dos deputados e senadores estão todos dominados 

Dilma acusa: Judiciário favorece golpistas

247 - Questionada sobre a decisão do Judiciário de vetar menções a Aécio Neves (PSDB) em delações de executivos da Odebrecht, a ex-presidente Dilma Rousseff deixou claro que entende que há favorecimento ao senador e a políticos do PSDB: "O que é que você acha?", ironizou a presidente, arrancando risos do grupo de jornalista que a entrevistava em Lisboa, onde ela participará de uma conferência sobre democracia a convite da Fundação José Saramago e da Universidade de Coimbra.
"Durante muito tempo, só existia no Brasil um partido complicado: o PT. Nos outros, só faltava nascer asas nos respectivos representantes", criticou a ex-presidente, citando ainda a complacência com que as afirmações caluniosas do delator Otávio Azevedo foram tratadas.
"Quando nós mostramos que o cheque era nominal a Michel Temer, afinal aquele R$ 1 milhão não era mais propina. Ele disse que se confundiu e então ficou tudo bem", assinalou.
Os advogados da petista entraram na Justiça na noite de ontem com um pedido para liberar as menções a Aécio Neves na delação de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-executivo da Odebrecht. "Minha defesa vai usar de todos os argumentos legítimos."
A presença de Dilma Rousseff em Portugal vem recebendo grande atenção da imprensa portuguesa, que deu destaque às falas da ex-presidente sobre as motivações ao golpe, especialmente as econômicas. 
“O Brasil passou por um golpe não só político, mas também social, marcado pela extinção de direitos. Eles assumiram o poder para acabar com os direitos dos brasileiros.”
"O Brasil não é de direita", disse Dilma. "Não foi nesse projeto que está sendo implementado que os brasileiros votaram. Mas eles não conseguem ganhar eleição, perderam nos últimos quatro anos", concluiu.

Fala de Gilmar(ministro citado na lista de Furnas) soa como música para assustados

247 - O discurso do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, à BBC, que o caixa dois "tem que ser desmistificado" e que "vai ter que se fazer alguma coisa", deve ter soado como música aos políticos mais assustados, afirma o jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna da Folha.
Gilmar corroborou com a fala do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outros tucanos, além do ex-ministro petista José Eduardo Cardozo, de que caixa 2 para financiamento eleitoral deve ser diferenciado juridicamente do que teve como fim o enriquecimento pessoal.
"Era previsível que os políticos buscassem um discurso comum para se salvar. O inusitado é que integrantes da cúpula do Judiciário se associem a essa corrida pela sobrevivência", diz Mello Franco. Segundo ele, Gilmar "deu a senha". "Aos ouvidos mais assustados, deve ter soado como música", avalia

Lula:O golpista Temer está tirando tudo o que o povo tem








O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente a reforma da Previdência da administração de Michel Temer, afirmando que ele e seus aliados "estão tirando tudo o que o povo tem"; "Querem cortar a aposentadoria, enquanto continuam tomando banho de piscina. Corta aposentadoria, corta Prouni, corta Fies, corta dinheiro da saúde, corta financiamento", afirmou Lula, aplaudido pela plateia no 12º Encontro Nacional dos Agricultores Familiares, ontem à noite em Brasília; no evento, Lula convocou os brasileiros a protestar contra a perda de direitos: "Temos que mostrar para eles que nós aprendemos a conquistar coisas e que não queremos voltar atrás. Dia 15 tem manifestação, e nós vamos mostrar a eles"





Parente ameaça subir a gasolina se não puder vender ativos

: <p>27/07/2016- Brasília - Presidente da Petrobras, Pedro Parente, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto após encontro com o presidente interino Michel Temer (José Cruz/Agência Brasil)</p>
Em uma última cartada para defender seu feirão na Petrobras —em que vende ativos da estatal sem transparência—, o presidente da companhia, Pedro Parente, disse em tom de ameaça que, se o programa de desinvestimento não for liberado, será preciso arranjar outra solução, como o aumento da gasolina; “Teríamos que voltar a fazer ajustes nas outras três variáveis, que são a política de preços (dos combustíveis), investimentos e custos” , afirmou; questionado, Pedro Parente se recusa até a discutir outras opções: "Este programa não é uma alternativa, não é uma escolha. Ele é uma necessidade, a gente precisa desse programa"; em meio à uma guerra de liminares, a Justiça deve se pronunciar amanhã sobre o assunto; TCU (Tribunal de Contas da União) interrompeu venda de ativos devido a irregularidades
Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro que o sistema de doações eleitorais do Brasil é "anacrônico, atrasado e ultrapassado", além do fato da legislação resultar em "grandes confusões"; segundo ele, o financiamento público evitaria "desigualdades" e "confusões" geradas pelo caixa 2


Governo Temer prepara novas vendas de campos de pré-sa

REUTERS/Bruno Domingos: <p>plataforma petrobras</p>
Governo do golpista  Michel Temer já prepara uma nova licitação para ofertar três novas áreas do pré-sal ao mercado; Agência Nacional de Petróleo (ANP) já elaborou uma lista com sugestões das áreas que devem ser incluídas em dez licitações que devem acontecer entre 2017 e 2019;" Este ano teremos quatro rodadas e a ideia, já anunciada, é termos para 2018 e 2019 mais três rodadas a cada ano: uma 'rodadinha' [de áreas com acumulações marginais], uma rodada de blocos exploratórios [sob o regime de concessão], tanto no onshore quanto no offshore, e uma rodada de partilha do pré-sal", disse o diretor da ANP José Gutman

O golpista Temer escolhe proposta mais cara para tocar transposição

         Cadê o povo na foto do golpista?

Foto: Beto Barata/PR:
Licitação promovida pelo Ministério da Integração Nacional para a conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco, que estavam sob responsabilidade da empreiteira Mendes Júnior, foi vencida pelo consórcio formado pelas construtoras Emsa e Sitom; consórcio, contudo, apresentou um preço cerca de R$ 76,7 milhões maior que as duas outras propostas financeiras, desabilitadas por supostamente não cumprirem as exigências do edital; na semana passada, O golpista Michel Temer esteve no Nordeste para inaugurar um trecho da transposição e tentar se apropriar da paternidade do projeto, idealizado no governo Lula

Dilma pede ao TSE para ouvir propineiros de Temer e fim do sigilo de Aécio



:
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff apresentou na noite de segunda-feira 13 ao ministro Herman Benjamin, relator no Tribunal Superior Eleitoral do processo que julga a cassação da chapa Dilma/Temer, pedidos de mais de uma dezena de testemunhas, entre elas do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, do advogado José Yunes, ex-assessor especial e melhor amigo de Michel Temer, e dos presidentes dos nove partidos que integraram a coligação liderada por Dilma na campanha de 2014; ela pede ainda acesso ao compartilhamento do conteúdo das delações de funcionários da Odebrecht ouvidos pelo TSE, preservando-se o sigilo decretado, e que o ministro reconsidere o veto aos trechos que mencionam o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nos depoimentos de Marcelo Odebrecht e Benedito Júnior, vetados nesta segunda-feira pelo relator 
 Os advogados da presidente deposta Dilma Rousseff pediram ao ministro Herman Benjamin, relator do processo que julga a cassação da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral, que sejam tomados depoimentos de mais de uma dezena de testemunhas no processo.
Entre os nomes citados pela defesa de Dilma estão os que envolvem denúncias de propina a Michel Temer, como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o advogado José Yunes, ex-assessor especial e melhor amigo de Temer.
Ela pede ainda acesso ao compartilhamento do conteúdo das delações de funcionários da Odebrecht ouvidos pelo TSE, preservando-se o sigilo decretado, e que o ministro reconsidere o veto aos trechos que mencionam o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nos depoimentos de Marcelo Odebrecht e Benedito Júnior, vetados nesta segunda-feira pelo relator (leia aqui).
Confira a íntegra da nota abaixo:
Dilma quer depoimento de Padilha e Yunes no TSE e acesso à delação premiada da Odebrecht
Advogados pedem ao relator no TSE que tome novos depoimentos, incluindo dos presidentes dos partidos aliados da chapa PT-PMDB em 2014
A defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentou na noite de segunda-feira, 13, ao ministro Herman Benjamin, relator do processo de cassação da chapa Dilma/Temer nas eleições de 2014, pedidos de mais de uma dezena de testemunhas. Inclusive a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do advogado José Yunes, ex-assessor especial de Michel Temer na Presidência da República.
Também foi requerido pela defesa de Dilma ao relator que solicite à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal o compartilhamento do conteúdo das delações dos executivos e funcionários da Odebrecht ouvidos pelo TSE, preservando-se o sigilo decretado. A defesa argumenta que, em caso semelhante, o STF concedeu ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) o acesso à delação premiada de Ricardo Pessoa, que o acusou de ter recebido doação para a campanha via caixa 2. Nessa ocasião, o STF assegurou ao atual ministro das Relações Exteriores o pleno exercício do direito à ampla defesa.
Entre outros pedidos, os advogados de Dilma requereram que sejam tomados os depoimentos dos presidentes dos nove partidos que integraram a Coligação com a Força do Povo, liderada por Dilma na campanha presidencial de 2014. São eles os presidentes Rui Falcão (PT), Valdir Raupp (PMDB), Gilberto Kassab (PSD), Ciro Nogueira (PP), Alfredo Nascimento (PR), Eurípedes Júnior (PROS), Carlos Lupi (PDT), Marcos Pereira (PRB) e Renato Rabelo (PCdoB) e a reinquirição do ex-ministro chefe da Secom Edinho Silva, coordenador financeiro da chapa Dilma-Temer.
Tais depoimentos podem esclarecer as acusações do empresário Marcelo Odebrecht de que teria colaborado financeiramente com as legendas via caixa 2. Além desses depoimentos, a defesa quer que a Justiça Eleitoral ouça o ex-ministro Guido Mantega em contraposição à versão do empresário, que acusou o ex-ministro da Fazenda de atuar como intermediário de recursos para a campanha presidencial.
A defesa de Dilma ainda pediu a Benjamin que reconsidere o veto aos trechos que mencionam o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), nos depoimentos de Marcelo Odebrecht e Benedito Júnior, vetados por determinação do relator em decisão tornada pública nesta segunda-feira. Os advogados também querem que o ministro acolha o pedido da oitiva de Sergio Neves e Andre Vital, bem como de Oswaldo Borges (PSDB), para que esclareçam as circunstancias das doações oficiais e via caixa 2 à campanha presidencial do tucano em 2014.
ENCONTRO NO JABURU
Diante das versões parcialmente contraditórias dos depoimentos do empresário Marcelo Odebrecht e do ex-diretor Claudio Melo Filho, e ainda dos detalhes trazidos a público por José Carvalho Filho, a defesa de Dilma requereu ainda as oitivas do ministro Eliseu Padilha e de José Yunes, ex-assessor de Temer. A defesa argumenta que Padilha não foi candidato a cargo eletivo, mas desempenhou função de coordenação da campanha do vice Michel Temer na chapa PT-PMDB, ocupando até uma sala no Comitê Central, em Brasília. A defesa pede ao relator que questione Padilha se ele recebeu os recursos via caixa 2 e se destinou tais verbas à chapa presidencial.
Os advogados da ex-presidenta consideram também importante o depoimento de Yunes, acusado de receber dinheiro de caixa 2 em seu escritório, em São Paulo. Como ele não era candidato a cargo eletivo, mas diante de sua reconhecida amizade de 50 anos com Temer, a defesa de Dilma pediu ao relator que o convoque a esclarecer quando recebeu recursos, se foram via caixa 2 e se destinou o dinheiro à chapa Dilma-Temer.
Ainda no requerimento encaminhado ao TSE, a defesa de Dilma solicitou que sejam tomados os depoimentos de Ubiraci Soares, o Bira, tido como funcionário do "Departamento de Operações Estruturadas" da Odebrecht, e dos operadores e doleiros Álvaro Novis e Vinícius Claret, conhecidos como Tuta e Juca Bala.
A defesa de Dilma pede, finalmente, que Benjamin determine aos delatores Hilberto Silva e Fernando Migliaccio que tragam provas dos pagamentos supostamente efetuados a Monica Moura e João Santana, no Brasil e no exterior, com os números de contas, nomes dos operadores envolvidos e das pessoas que teriam recebido os recursos, além de datas, codinomes e senhas utilizados.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
Em depoimento à Justiça Federal de Brasília nesta terça-feira (14), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha atuado para obstruir a operação Lava Jato.

Lula é um dos sete réus em ação penal que investiga suspeita de obstrução dos trabalhos da Lava Jato. O processo, aberto em julho do ano passado, investiga se houve uma tentativa do grupo de convencer o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a não fechar acordo de delação premiada.

Esta é a primeira vez que Lula depõe como réu na Lava Jato. Questionado pelo juiz Ricardo Leite se os fatos presentes na denúncia são verdadeiros ou falsos, o ex-presidente respondeu que são falsos.

Segundo as investigações, Lula, o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves – sócio do BTG Pactual –, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, teriam tentado impedir que Cerveró revelasse à Justiça detalhes do esquema de corrupção que atuava na Petrobras em troca de uma redução da pena.

"Eu duvido,que antes, durante e depois do meu mandato,  aqueles que  estão presos e os que vão ser presos, que tenha um empresário, um político, que tenha a coragem de dizer que um dia me deu dez reais, que tenha coragem de dizer que Lula deu cinco centavos pra ele. Eu não faço isso porque não sou melhor que todo mundo, não, eu faço isso porque quem chegou à presidência da República como eu cheguei não tinha o direito de errar", afirmou o ex-presidente ao juiz.

Durante o depoimento, Lula afirmou que os fatos apresentados se tratam de “ilações”. Disse também que os governos do PT fizeram com que as instituições no Brasil fossem fortalecidas.

“Me ofende profundamente insinuação de que o PT é organização criminosa”, disse. “A procuradoria não existia, era uma peça de ficção, quando cheguei no governo”, completou.


Lula disse que passou os oito anos de seu governo sem participar de jantares e aniversários para evitar situações com pessoas pedindo favores.