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4.01.2017

FORA TEMER


247 - A jornalista Helena Chagas, do blog OS Divergentes, destaca que o cerco eleitoral está se fechando contra o golpista Michel Temer, faltando um ano e meio para as eleições de 2018. 
"A esta altura, os políticos só pensam nisso, inclusive os aliados do golpista Michel Temer. Aquela esperança de tudo se ajeitar – o governo do peemedebista consertar a economia e ter forte influência na própria sucessão -, pode esquecer, conforme ficou claro hoje em duas más notícias para o Planalto: o desemprego recorde na casa dos 13% e a última rodada da pesquisa CNI/Ibope", diz Chagas.
A jornalista diz que o maior risco para Temer é a deserção de aliados, como já ocorreu com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (leia aqui).
"A esta altura, o maior risco para o Planalto é a deserção de aliados que, já de olho na eleição do ano que vem, podem começar a achar que não será vantajoso chegar lá ao lado do atual governo. Ainda é cedo para se falar em debandada, e um ano e meio de caneta e Diário Oficial na mão podem retardar esse processo a favor do Planalto. Mas, se até meio do ano as coisas não melhorarem, nem na economia e nem na popularidade presidencial, vai ficar difícil segurar o estouro da boiada", diz Helena Chagas.
"É por isso que, ou o Planalto corre e usa todos os seus recursos, favores, cargos e emendas para aprovar logo a reforma da Previdência, ou as coisas vão ficar muito complicadas."
Leia na íntegra o artigo de Helena Chagas.

Mais um golpe, 53 anos depois

"Recordamos, mais uma vez, o malfadado golpe civil-militar de 1964. E somos obrigados a falar do golpe de 2016. Nas democracias, a mudança do poder político só é legítima pela via eleitoral. Portanto, golpe é a mudança do poder político, de forma repentina, sem a deliberação ou o respaldo do povo", escreve o cientista político Robson Sávio nesta sexta-feira 31, quando se completam 53 anos do golpe militar no Brasil; coordenador da Comissão da Verdade em Minas Gerais, ele alerta que, "na atual fase, os golpistas se articulam para recolocar o Brasil à sua condição de colônia do capitalismo rentista. Portanto, destruir os direitos sociais, econômicos e trabalhistas conquistados na Constituição Federal de 1988. Para tanto, há uma orquestração de ações nos campos político (executivo e legislativo) e jurídico-constitucional (Supremo)"; "1964, que estava no retrovisor, voltou. É preciso reagir. Ou cairemos numa situação de barbárie", conclui

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Data da última revisão: 20 de março de 2017

3.31.2017

Golpe produz mais um recorde negativo: 13,5 milhões de desempregados


Destruição da economia brasileira, decorrente da aliança entre PSDB e PMDB, prossegue; dados divulgados nesta sexta-feira 31 pelo IBGE revelam que o Brasil tem hoje 13,5 milhões de desempregados; a taxa de desocupação foi de 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017, com altas de 1,3% frente ao trimestre anterior; mais cedo, Banco Central divulgou que a recessão acumulada em doze meses é de 3,99%; responsáveis pela tragédia são nomes como Eduardo Cunha, ontem condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, Aécio Neves, que ateou fogo ao País após perder as eleições, Michel Temer, que aprofundou a recessão, e Fernando Henrique Cardoso, que avalizou o golpe, que já está prestes a completar um ano

Produtos Químicos para Tratamento de Água


Qualidade da Água

Água potável


As águas naturais contêm substâncias e elementos essenciais ao desenvolvimento do ser humano. Por outro lado, as águas naturais podem conter organismos, substâncias, compostos e elementos prejudiciais à saúde.

Água potável não é água pura, quimicamente falando. Na realidade, a água potável é uma solução de uma infinidade de substâncias, algumas das quais a água trouxe consigo da natureza e outras que podem ser introduzidas ao longo dos processos de tratamento.

Qualidade da água - Parâmetros

pH - É usado universalmente para exprimir a intensidade com que determinada solução é ácida ou alcalina. Diz-se que a solução é ácida se seu pH é inferior a 7, e que ela é alcalina se seu pH é superior a 7. Uma solução, cujo pH é igual a 7, é neutra. Para tratamento da água, o pH é, sem dúvida, um dos mais importantes parâmetros uma vez que existe um pH ótimo de floculação e decantação.
Cor - A cor natural das águas potabilizáveis deve-se à variedade de substâncias que podem estar presentes, sob forma de solução, A cor aparente é dada por uma água não centrifugada e a real é dada após separarmos as partículas em suspensão presentes.
Turbidez - Diz-se que a água é turva quando contém matérias em suspensão, que interferem com a passagem da luz através dela, ou na qual é restringida a visão em profundidade de certa amostra. A turbidez das águas é devida à presença de partículas em estado coloidal, em suspensão, matéria orgânica e inorgânica finamente dividida, plancton e outros organismos microscópios. Evidentemente ela tende a ser mais alta nos cursos d'agua, nos quais a água está em constante agitação, e menor nos lagos, nos quais o repouso da água permite a sedimentação das matérias em suspensão. A turbidez pode variar de zero, em águas puras, até centenas ou milhares de unidades, em cursos d'agua poluídos. As leituras são determinadas são em unidades nefelométricas de turbidez (UNT ou NTU).
Alcalinidade - O termo alcalinidade traduz a capacidade de certa água em neutralizar ácidos. Quanto maior a alcalinidade de uma água, maior é a dificuldade que ela apresentará para variar seu pH quando lhe aplicamos um ácido ou uma base.
De modo geral, a alcalinidade das águas naturais está relacionada com a presença de sais de ácidos fracos, especialmente bicarbonatos. Esses sais, quando presentes, resultam da ação da água sobre os carbonatos presentes no solo, especialmente bicarbonatos de cálcio. Em laboratório se determina os valores da alcalinidade total, da alcalinidade de bicarbonatos e da alcalinidade de carbonatos.
Dureza - Denomina-se genericamente de águas duras aquelas que necessitam de grandes quantidades de sabão para produzirem espuma, e que, além disto, incrustam caldeiras, aquecedores, tubulações de água quente e outras unidades em que a água escoa submetida a temperaturas elevadas. Águas de superfície são mais brandas que as subterrâneas. (poços) tendo em vista que a qualidade das águas reflete a natureza das formações geológicas com as quais entra em contato. De modo geral, ela é devida à presença de cálcio e magnésio.
Quando o cálcio e o magnésio ocorrem nas águas naturais, eles costumam estar associados a carbonatos e bicarbonatos, assim nossas águas, quando duras, em geral são também alcalinas. Por este motivo, as análises de dureza expressam seus resultados em termos de CaCO3, independentemente de seu agente causador.
Classificação para as águas, conforme sua dureza:
Branda: 0 a 75 mg/l de CaCO3
Moderadamente dura: 75 a 150 mg/l de CaCO3
Dura: 150 a 300 mg/l de CaCO3
Muito dura: acima de 300 mg/l de CaCO3

Ferro - O ferro é um dos metais mais abundantes da crosta terrestre. Pode ser encontrado nas águas naturais em concentrações que variam de 0,5 a 50 mg/l. É um elemento nutricional essencial ao ser humano. Quando presente na água em sua forma solúvel, ele é incolor, porém oxidado, devido à aeração ou cloração da água, ele se precipita na água com uma cor avermelhada que tende a assustar os consumidores.
A Organização Mundial da Saúde não estabelece concentrações limite para esse metal. Cita que concentrações da ordem de 2 mg/l podem ser consumidas sem risco para a saúde, mas adverte que concentrações superiores a esse valor podem levar à rejeição da água por parte dos consumidores, por comunicarem-lhe certo sabor ou por razões estéticas.
Manganês - O manganês é um dos metais mais abundantes da crosta terrestre e geralmente é encontrado junto com o ferro. Quando presente na água em sua forma solúvel, ele é incolor. Porém, se, por alguma razão, ele é oxidado (devido à aeração ou cloração da água se precipita na água. Esse precipitado tem cor negra e tende a assustar os consumidores. Não existem estudos conclusivos capazes de associar a presença de manganês à saúde humana. A Organização Mundial da Saúde estabelece a concentração de 0,5 mg/l para esse metal, mas reconhece que concentrações superiores a esse valor podem levar à rejeição da água por parte dos consumidores, por razões estéticas.
Cloretos - A presença de cloretos na água pode estar atribuída à existência de jazidas naturais no caminho percorrido por ela (salgema, por exemplo), e também à poluição por esgotos sanitários e efluentes industriais. Concentrações excessivas de cloretos aceleram a corrosão dos metais. No caso de sistemas distribuidores construídos utilizando tubulações metálicas, cloretos em excesso aumentarão a concentração dos metais na água potável, em virtude da corrosão das canalizações. Existem fontes mais importantes de cloretos que a água potável às quais o ser humano se encontra exposto, tais como as saladas consumidas nas refeições e que são temperadas com sal (cloreto de sódio). Não obstante, concentrações de cloretos superiores a 250 mg/l causam gosto perceptível à água, e tendem a ser rejeitadas.
Sulfatos - Diversos minerais presentes na natureza contém sulfatos, podendo, por este motivo, atingir as águas. Entretanto, eles podem estar presentes em efluentes de diversas atividades industriais, especialmente químicas. O íon sulfato é pouco tóxico, mas pode ter efeito purgativo. O sulfato de magnésio foi utilizado durante muito tempo com essa finalidade. O Valor limite de 500 mg/l foi estabelecido por essa razão. A presença de sulfatos pode comunicar certo gosto perceptível pelo consumidor, e contribuir para acelerar a corrosão dos materiais metálicos componentes de redes distribuidoras.
Coliformes totais e fecais - As análises bacteriológicas visam à determinação da presença de bactérias denominadas coliformes.Tais bactérias vivem no trato intestinal de animais de sangue quente, entre eles o homem, mas existem algumas espécies de vida livre, isto é, que podem viver no solo. Daí o fato de se efetuar análises para a determinação de coliformes totais e fecais. A presença de coliformes fecais na água indica a possibilidade de contaminação por fezes humanas, embora não comprove. Por este motivo, diz-se que os coliformes são indicadores de contaminação.
Ressalte-se que os coliformes, por si só, não são patogênicos quando presentes nas concentrações usuais no ser humano, mas sua presença na água indica a possibilidade da presença de organismos patogênicos.

Produtos Químicos usados no Tratamento de Água


Coagulação
Auxiliares de Coagulação
Ajuste de pH
Controle de  corrosão
Controle de orgânicos:
sulfato de alumínio;
sulfato ferroso;
sulfato férrico;
cloreto férrico;
caparrosa clorada
(solução de sulfato férrico
e cloreto férrico);
aluminato de sódio.
bentonita;
carbonato de cálcio;
silicato de sódio;
Polimeros Acrilamida
(Polieletrólitos);
gás carbônico.
cal hidratada;
carbonato de cálcio;
carbonato de sódio
(soda ou barrilha);
hidróxido de sódio
(soda cáustica);
gás carbônico;
ácido clorídrico;
ácido sulfúrico
cal hidratada;
carbonato de sódio;
hidróxido de sódio;
gás carbônico;
polifosfatos de sódio
Cloraminas;
Dióxido de cloro.

Abrandamento
Oxidantes
Controle de odor e sabor
Desinfecção
Fluoretação
cal hidratada;
carbonato de sódio;
cloreto de sódio;
gás carbônico;
resinas abrandadoras
cloro;
hipoclorito de cálcio;
hipoclorito de sódio;
dióxido de cloro;
ozônio;
permanganato de potássio.
carvão ativado;
dióxido de cloro;
cloro;
ozônio;
permanganato de potássio;
bentonita.
cloro;
hipoclorito de sódio;
hipoclorito de cálcio;
dióxido de cloro;
amônia anidra;
hidróxido de amônia;
sulfato de amônia;
ozônio.
fluorsilicato de sódio;
ácido fluorsilícico;
fluoreto de sódio (fluorita).

Coagulação - As impurezas contidas na água podem encontrar-se em Suspensão ou Dissolvidas. As suspensões podem ser do tipo grosseiras, facilmente capazes de flutuar ou decantar quando a água estiver em repouso (ex: folhas, sílica, restos vegetais, etc.); podem ainda ser do tipo fino, representado pela turbidez, bactérias, plankton, etc. e as coloidais, representadas pelas emulsões (CO2), ferro e manganês oxidado, etc.
As impurezas dissolvidas são a dureza (sais de cálcio e magnésio), ferro e manganês não oxidados. A coagulação tem por objetivo aglomerar as impurezas que se encontram em suspensão ou em estado coloidal e algumas que se encontram dissolvidas em partículas maiores que possam ser removidas por decantação ou filtração.
Este fenômeno de aglomeração ocorre devido à duas ações distintas: (a) desestabilidade por adição de produtos químicos que neutralizam as forcas elétricas superficiais e se anulam as forcas repulsivas (coagulação) e (b) aglomeração dos colóides “descarregados” até a formação de flocos que sedimentam a uma velocidade adequada. Esta aglomeração ou floculação é facilitada pela agitação suave para facilitar o contato dos flocos uns com os outros sem, contudo, quebrá-los.

Os reagentes utilizados no processo de coagulação:

(a) Coagulantes, geralmente de ferro ou alumínio são capazes de produzir hidróxidos gelatinosos insolúveis e englobar as impurezas. (b) Alcalinizantes são capazes de conferir a alcalinidade necessária à coagulação (cal viva - óxido de cálcio; hidróxido de cálcio; hidróxido de sódio – soda caustica; carbonato de sódio – barrilha) e os (c) Coadjuvantes capazes de formar partículas mais densas e tornar os flocos mais lastrados (argila, sílica ativa, polieletrólitos, etc.).
Os Coagulantes reagem com álcalis produzindo hidróxidos gelatinosos que envolvem e adsorvem impurezas (remoção de turbidez) e produzem íons trivalentes de cargas elétricas positivas, que atraem e neutralizam as cargas elétricas dos colóides que, em geral são negativas (remoção de cor).
Os fatores que influenciam a coagulação são: espécie de coagulante, quantidade de coagulante, turbidez e cor a serem removidas, teor bacteriológico, quantidade de colóides, quantidade de emulsificantes, substancias coloridas diversas, alcalinidade, teor de ferro, matéria orgânica, pH, há um pH ótimo de floculação, que é determinado experimentalmente, tempo de misturas rápidas e lenta, temperatura, agitação e presença de núcleos.

Coagulantes Utilizados

O sulfato de alumínio é o mais utilizado entre os coagulantes. É um sólido cristalino de cor branco-acinzentada contendo 17% de Al2O3 solúvel em água. É disponível em pedra, pó ou em soluções concentradas. Na água o Al2(SO4)3 . 18H2O reage com a alcalinidade natural formando o Al(OH)3. O Al(OH)3 irá formar os flocos e o CO2 é o responsável pelo aumento da acidez da água. Quando a alcalinidade natural é reduzida, geralmente adiciona-se cal ((Ca(OH))2 ou carbonato de sódio Na2CO3.

Outros coagulantes e adjuvantes


Coagulante ou Floculante
Função
Al2(SO4)3 – Sulfato de Alumínio
PAC – Policloreto de Alumínio
FeCl3 – Cloreto Férrico
FeSO4 – Sulfato Ferroso
Cátions polivalentes (Al 3+, Fe 3+, Fe 2+, etc..) neutralizam as cargas elétricas das partículas suspensas e os hidróxidos metálicos (Ex: Al2 (OH)3)) ao adsorverem os particulados geram uma floculação parcial.
Ca(OH)2 – Hidróxido de Cálcio
Usualmente utilizado como agente controlador de pH porém os íons de cálcio atuam também como agentes de neutralização das cargas elétricas superficiais funcionando como um coagulante inorgânico.
Polímeros Aniônicos e Não Iônicos
Geração de pontes entre as partículas já coaguladas e a cadeia do polímero gerando flocos de maior diâmetro
Polímeros catiônicos
Neutralização das cargas elétricas superficiais que envolvem os sólidos suspensos e incremento do tamanho dos flocos formados (via formação das pontes). Usualmente empregado no tratamento de lamas orgânicas.
Policátions
Polieletrólitos catiônicos de baixo peso molecular que neutralizam as cargas superficiais e aumentam o tamanho dos flocos. Usados em substituição aos floculantes inorgânicos convencionais.

Alcalinizantes: Dentre os alcalinizantes o mais utilizado, pelo seu baixo custo, é a Cal (cal virgem ou viva, cal hidratada ou extinta, cal dolomítica, são outras denominações do óxido de cálcio). Pode também ser utilizado o hidróxido de cálcio [CaOH)2] e de misturas deste com o óxido de magnésio (MgO) e o hidróxido de magnésio [Mg(OH)2].
Cal Virgem - Ca O da ordem 80% (rejeitar com menos de 70%) Cal Hidratada - Ca O da ordem 90% (rejeitar <60 br=""> Carbonato de Sódio (barrilha) Na2CO3 - 99,4% de Na2 CO3 e 58 % de Na2O
Auxiliares de Coagulação: Dificuldades com a coagulação, freqüentemente, ocorrem devido aos precipitados de baixa decantação, ou flocos frágeis que são facilmente fragmentados sob forças hidráulicas, nos decantadores e filtros de areia. Os auxiliares de coagulação beneficiam a floculação, aumentando a decantação e o enrijecimento dos flocos. Os materiais mais utilizados são os polieletrólitos, a sílica ativada, agentes adsorventes de peso e oxidantes.
Polímeros Sintéticos ou Polieletrólitos: São substâncias químicas orgânicas de cadeia longa e alto peso molecular, disponíveis numa variedade de nomes comerciais. Polieletrólitos são classificados de acordo com a carga elétrica na cadeira do polímero, os carregados positivamente são chamados de catiônicos e os que não possuem carga elétrica são os não-iônicos. Os antônicos e os não-iônicos são geralmente utilizados com coagulantes metálicos para promoverem a ligação entre os colóides, a fim de desenvolver flocos maiores e mais resistentes.
A dosagem requerida de um auxiliar de coagulação é da ordem de 0,1 a 1,0 mg/L. Na coagulação de algumas águas, os polímeros podem promover floculação satisfatória, com significativa redução das dosagens de sulfato de alumínio. As vantagens potenciais são a reduções da quantidade de lodo e maior facilidade para desidratação.
Polímeros Catiônicos tem sido usados com sucesso, em alguns casos, como coagulantes primários. Embora o custo destes polímeros seja maior que o do sulfato, as dosagens requeridas são reduzidas, podendo igualar o custo final. Adicionalmente, ao contrario do lodo gelatinoso e volumoso oriundo do sulfato de alumínio, o lodo formado pelo uso de polímeros é mais denso e fácil de ser desidratado, facilitando o manuseio e disposição. Algumas vezes, polímeros catiônicos e não-iônicos podem ser usados conjuntamente para formar um fluxo adequado, o primeiro sendo coagulante primário e segundo auxiliar de coagulação. Apesar de diversos avanços neste campo, existem varias águas que não podem ser tratadas apenas com polieletrólitos. Testes devem ser realizados para obtenção da eficiência um polieletrólito no tratamento de uma determinada água.
Sílica Ativada: É o silicato de sódio tratado com ácido sulfúrico, sulfato de alumínio, dióxido de carbono ou cloro. Como auxiliar de coagulação ela apresenta as seguintes vantagens: aumenta a tava de reação química, reduz a dosagem de coagulante, aumenta a faixa de pH ótimo e produz um floco com melhores propriedades de decantação e resistência. A desvantagem em relação aos polieletrólitos é a necessidade de um controle preciso de preparo e dosagem.
Dosagem de 7 a 11% da dosagem do coagulante primário expresso em mg/L de SiO2. Quando utilizada junto com o sulfato de alumínio ou sulfato ferroso, a sílica, por sua elevada carga negativa, promove a formação de flocos maiores, mais densos e resistentes, o que aumenta a eficiência de coagulação. A sílica, mesmo um pequenas quantidades causa prejuízos as caldeiras à vapor.
Argilas Bentoniticas: Usadas no tratamento de águas contendo alto teor de cor, baixa turbidez e baixo conteúdo mineral. Nestas condições, os flocos de Fe ou Al são demasiadamente leves para decantar rapidamente. A adição da argila resulta num aumento de peso do floco melhorando a decantabilidade. A dosagem deve ser feita na forma de testes mas as dosagens são da ordem de 10 a 15 mg/L.
Carvão Ativado: Aplicam na forma de pó, tem grande poder de adsorção. É bastante empregada no tratamento da água com gosto e odor provocador por material orgânico.
Ácido Sulfúrico: É usado como auxiliar na coagulação de águas de cor e pH bastante elevados

3.30.2017

Huck, o retorno, é projeto da direita desesperada


 Os três principais nomes do PSDB, Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, estão praticamente eliminados da sucessão presidencial, com taxas de reprovação de 74%, 70% e 67%, respectivamente, segundo aponta pesquisa Ipsos (leia aqui).
O projeto "Luciano Huck, o retorno" é o último recurso da direita brasileira para enfrentar o ex-presidente Lula em 2018 ou antes, caso Michel Temer seja cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral e a pressão popular garanta diretas já; essa ideia esdrúxula, que tem o aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nasceu em 2011, com uma capa de Veja, chamada "a reinvenção do bom-mocismo", mas foi logo abortada diante das fragilidades de Huck, sempre muito próximo de personalidades como Sergio Cabral, Eike Batista e Aécio Neves; agora, como o que sobrou à direita após o golpe foram Jair Bolsonaro e João Doria, o novo Jânio Quadros, FHC tenta testar novos nomes para evitar o colapso de seu partido; os atributos de Huck, depois da deslegitimação da política, seriam sua base de seguidores no Twitter e o fato de supostamente ser "bonzinho" 


Ao PSDB, sobrou o prefeito de São Paulo, João Doria, que não inspira confiança na cúpula do partido, por ser uma espécie de novo Jânio Quadros.
Diante desse cenário de terra arrasada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sacou da cartola a reedição de um plano que foi testado, pela primeira vez, em 2011.
Trata-se do projeto "Luciano Huck, o retorno". Em 2011, o apresentador da Globo foi tema de uma esdrúxula capa de Veja, com a chamada "A reinvenção do bom-mocismo". Antes, Huck dera entrevistas a outras publicações, como a extinta Alfa, da Abril, falando de seus projetos políticos.
Hoje, seis anos depois, ele voltou à carga, numa entrevista à Folha, em que disse que é hora de sua geração assumir o comando, com o lema, "bicho, vamos usar nosso poder para o bem" (leia mais aqui).
Numa era de judicialização e deslegitimação da política, caminho encontrado pelo PSDB para tentar enfrentar o PT após quatro derrotas presidenciais, a aposta agora é numa celebridade que tenha muitos seguidores no Twitter, dinheiro para bancar sua campanha e fama de bonzinho.
É nesse contexto que se encaixa a candidatura Huck, que, na prática, simboliza apenas o desespero da direita brasileira, tragada por seu moralismo sem moral.

Eduardo Cunha,juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou nesta quinta-feira (30) o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a 15 anos e 4 meses de reclusão. Esta é a primeira condenação dele na Lava Jato.


Na denúncia oferecida à Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) acusou Eduardo Cunha de receber propina em contrato da Petrobras para a exploração de petróleo no Benin, na África. O ex-deputado é o único réu deste processo, que estava no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi encaminhado à 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná após Cunha ser cassado.

"O condenado recebeu vantagem indevida no exercício do mandato de Deputado Federal, em 2011. A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que também deve ser valorado negativamente", afirmou o juiz federal na sentença.


A defesa do deputado cassado informou que vai recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre (RS).

"A defesa protocolou as alegações finais no início da noite de segunda-feira [27]. Causa perplexidade a velocidade com que a sentença foi proferida, o que nos leva a duas conclusões: a peça da defesa, para o juiz, foi mera formalidade, eis que, muito provavelmente sua excelência já tinha, no mínimo, uma minuta de decisão elaborada; e, mais uma vez, tenta evitar que o STF julgue a ilegalidade das prisões provisórias por ele decretada. Isso é lamentável e demonstra a forma parcial que aquele juízo julgou a causa", declarou a defesa.


O ex-presidente da Câmara está preso no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, desde outubro de 2016. Na sentença, o juiz disse que ele deve continuar preso durante a fase de recursos do processo. Moro alega que, mesmo na cadeia, Cunha tentou chantagear e ameaçar testemunhas.

Dinheiro a ser devolvido


Segundo sentença, Eduardo Cunha recebeu cerca de US$ 1,5 milhão – atualmente de cerca de R$ 4.643.550. Este valor foi usado como base para definir o ressarcimento para a Petrobras.

“Apesar da Comissão Interna de Apuração da Petrobras ter apontado um prejuízo de cerca de 77,5 milhões de dólares, reputo mais apropriado fixar um valor mais conservador, correspondente ao montante da vantagem indevida recebida, de um milhão e quinhentos mil dólares. Trata-se aqui do valor da indenização mínima, o que não impede a Petrobras ou o MPF de perseguirem valores, no cível, adicionais”.

Segundo o juiz Sergio Moro, uma futura progressão de regime para o semiaberto ficará “condicionada à devolução do produto do crime, no caso a vantagem indevida recebida”.

Crimes absolvidos


Sérgio Moro absolveu o deputado cassado de lavagem de dinheiro em relação a uma transferência bancária internacional porque, de acordo com o juiz, os valores não foram provenientes de propina. O juiz também absolveu o réu de um crime de evasão de divisas, em relação à omissão de saldo de contas mantidas no exterior.

O Juizeco tb não prendeu a a mulher do Cunha como aconteceu com a mulher  do Cabral e porque o Cunha não raspou a cabeça como fizeram com o Cabral?

O golpista Michel Temer


Em 2016, Cunha protocolou um documento, no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná, com 41 questões para serem respondidas pelo golpista  Michel Temer (PMDB), arrolado como sua testemunha de defesa neste processo.

Moro barrou 21 delas. À época, o juiz federal considerou parte das questões como inapropriadas ou então sem pertinência com o objeto da ação penal.



Com relação às acusações de Cunha contra o golpista  Michel Temer, na sentença Moro afirmou que o juízo não tem "competência para apurar condutas do Exmo. Sr. Presidente da República" e que "não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para que a parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo".
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, está preso desde outubro de 2016 no Paraná (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters) Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, está preso desde outubro de 2016 no Paraná (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, está preso desde outubro de 2016 no Paraná (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Aneurisma

Em fevereiro deste ano, durante o trâmite do processo, a defesa de Cunha apresentou exames que mostram o aneurisma cerebral do cliente, além de relatório e atestado médicos. Ele revelou a doença ao juiz durante o interrogatório e a comparou ao caso da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, que morreu naquele mesmo mês.
À época, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) disse que o problema de saúde não excluia a custódia do deputado cassado, já que o aneurisma pode se romper em qualquer lugar, como na casa dele. "Mesma condição ele teria dirigindo um carro", exemplificou o diretor Luiz Alberto Cartaxo Moura.
Cunha se negou a realizar um novo exame no Complexo Médico-Penal.

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