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8.04.2017

Se alguém quer matar-me de amor, que me mate no Estácio

Rio 

Morre aos 66 anos o cantor Luiz Melodia

Ele lutava contra um câncer de medula óssea e estava internado no Hospital Quinta D'Or, no Rio

Rio - Morreu na madrugada desta sexta-feira o cantor Luiz Melodia. A informação foi confirmada pelo Hospital Quinta D'Or, onde ele estava internado desde segunda-feira. O músico tinha 66 anos e lutava contra um câncer de medula óssea. Ele chegou a passar por um transplante e resistiu à cirurgia, mas não estava respondendo bem à quimioterapia.
A escola de samba Estácio de Sá emitiu uma nota de pesar e informou que o velório do cantor acontecerá na quadra da agremiação, a partir das 18h desta sexta. O funeral será às 10h de sábado, no Cemitério do Catumbi.

Luiz Melodia morreu aos 66 anos nesta sexta-feira Reprodução Facebook
TrajetóriaLuiz Carlos dos Santos, o Luiz Melodiz, nasceu no dia 7 de janeiro de 1951, no bairro do Estácio, no Rio. Ainda menino, Luiz descobriu a música em casa vendo seu pai, o compositor Oswaldo Melodia, tocar para a família.
Nos anos 60, o compositor se juntou com amigos e formou o grupo ‘Instantâneos’, que tocava sucessos da Jovem Guarda e da Bossa Nova. A convivência nos morros cariocas fez com que o cantor também tivesse forte ligação com o samba. Ao longo dos anos, essa mescla se mostrou o diferencial de Luiz, que em pouco tempo chamou a atenção dos poetas Wally Salomão e Torquato Neto, frequentadores assíduos do morro do Estácio.

Luiz Melodia 
Através de Wally, Melodia conheceu a cantora Gal Costa e acabou se tornando um de seus compositores preferidos. Em 1972, Gal gravou a canção “Pérola Negra”, apresentando o compositor ao grande público. No ano seguinte, foi a vez de Maria Bethânia dar voz a uma composição do músico, lançando a faixa “Estácio Holly Estácio”.Adotando o nome artístico do pai, em 1973, Luiz Melodia lança o disco “Pérola Negra”, álbum aclamado pela crítica e que, até hoje, é reconhecido como seu maior trabalho. Nos anos seguintes, Luiz se consolidou como um dos grandes artistas do Brasil, lançando diversos álbuns e realizando shows na França e Suíça.
Seu último disco, "Zerima", foi lançado em 2014, após 13 anos sem lançamentos oficiais.
Famosos lamentam
A morte do cantor causou comoção nas redes sociais. Famosos como Gilberto Gil, Serginho Groisman e o ex-ministro Carlos Minc lamentaram no Twitter. "Fiquei muito triste com a partida de Luiz Melodia. Conheci desde os anos 70....", disse Serginho Groisman. "Minha alma chora: Se alguém quer matar-me de amor, que me mate no Estácio. Partiu o querido e genial Luiz Melodia!", disse Carlos Minc.
Veja o que os famosos disseram:
Gal Costa: "Te amo minha pérola negra"
Zezé Motta: "Um dos dias mais tristes. Perdemos Luiz Melodia. O mundo fica sem Melodia. Coração estarrecido. Descanse em paz meu irmão, meu amigo, meu parceiro, te amo. Para sempre no coração do 🇧🇷 #RipLuizMelodia"
Lúcio Mauro Filho: "Ah Pérola Negra!!! O mundo desafina quando perde uma jóia do seu quilate. Eu perco um ídolo, uma inspiração. Sorte é permaneceres eterno, graças às suas melodias, suas palavras, seu suingado. Descansa em paz Luiz Melodia. Que os anjos te recebem com as canções mais lindas! Viva Melodia!"
Maria Gadu: "vou sentir sua falta. te amo, meu amigo. eterno. #luizmelodia

As imagens da propina de Aécio, líder do golpe



As imagens da propina de Aécio, líder do golpe

A revista Época publica, nesta sexta-feira, as imagens da propina de R$ 2 milhões paga pela JBS ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que perdeu as eleições de 2014, mas assaltou o poder ao liderar o golpe de 2016, em parceria com Eduardo Cunha e Michel Temer; foram três pagamentos de R$ 500 mil para Aécio, entregues pelo ex-diretor da JBS Ricardo Saud ao primo de Aécio, Frederico Pacheco; Aécio, na prática, hoje governa o Brasil, pois indicou quatro ministros e o presidente da Petrobras, Pedro Parente; foi também ele quem orientou um aliado, o deputado Paulo Abi-Ackel a produzir o parecer que salvou Temer; novo pedido de prisão de Aécio, feito pelo procurador geral Rodrigo Janot, deve ser julgado em breve, pela 1ª Turma do STF; as imagens são chocantes 

Exclusivo Revista Época
Revista teve acesso à íntegra das fotos da delação da JBS.

Vale a pena ser honesto?



Temer prova que não vale a pena ser honesto





Alan Santos/PR

Vejam só. Se Aécio fosse honesto e em meio a uma crise de remorso tivesse confessado que aqueles 2 milhões que recebeu dentro de malas do seu amigo Joesley Batista na verdade era contrapartida por serviços que ele tinha prestado à JBS no escurinho da administração pública e pedisse perdão por seus pecados, hoje seria um proscrito, alijado da vida pública, execrado pelos políticos e pela população, um pária que ninguém quereria ter por perto.
   Mas, como ele não é, disse que aquilo era apenas um empréstimo pessoal, sem nenhuma conotação política e, apoiado em um acordo espúrio com o PMDB – “eu ajudo vocês na Câmara e vocês me ajudam no Senado” – não foi interpelado pelos colegas sob suspeita de quebrar o decoro parlamentar, vai retomar a presidência do PSDB depois de ter ajudado a salvar Temer e vai continuar fazendo o de sempre: garimpando cargos e benesses para os seus e – pasmem – influindo como importante eleitor na corrida de 2018.
   Se Temer fosse honesto e tivesse admitido que fazia negócios frequentemente com Joesley Batista e que escalou Rocha Loures para pegar a mala da primeira parcela de sua “aposentadoria”  porque Geddel e Padilha já estavam queimados e pedisse perdão, hoje seria mais morto-vivo do que já é, escorraçado pela classe política, pendurado nos postes da moralidade pública e riscado de vez do vocabulário.
   Mas, como ele não é, decidiu usar verbas públicas – ou seja, o dinheiro de todos os brasileiros e não dele – para comprar as consciências dos deputados, mandando, mais uma vez, às favas os escrúpulos, o plano deu certo porque era isso o que os deputados corruptos (mais de 250, maioria, portanto) queriam e agora ele está posando de estadista, incensado pelos que votaram nele como o homem do século e vai continuar a fazer o que sempre fez, a política anti-povo, com o apoio desses mesmos deputados, turbinado por mais dinheiro de todos os brasileiros que será colocado à disposição deles até 2018.


Temer retalia deputados infiéis com demissão de afilhados


Governo avaliou que precisava punir deputados da base que votaram contra a reforma trabalhista para evitar traições na votação das mudanças na previdência

O presidente Michel Temer começou nesta terça-feira a exonerar dos cargos indicados políticos de deputados da base aliada que votaram contra a reforma trabalhista na semana passada. Entre eles, há afilhados de parlamentares do PSD, PTN, Pros, e até do PMDB, partido de Temer. As demissões ocorreram em postos do Ministério da Agricultura, Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS), entre outros órgãos federais; e foram publicadas na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).
Exonerado nesta terça, o superintendente regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Ceará, Maximiano Leite Barbosa Chaves, havia sido indicado pelo deputado Vitor Valim (PMDB-CE). O peemedebista votou contra a reforma trabalhista e já declarou voto contra a da Previdência. Valim é do grupo político do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
As exonerações de aliados de deputados “infiéis” nos Estados começaram a ser acertadas na última quinta-feira em reunião no Palácio do Planalto entre líderes da base aliada e o presidente Michel Temer. O governo avaliou que precisava dar o exemplo com os cortes de cargos para impedir que novas traições prejudiquem a votação da reforma da Previdência no plenário, prevista para o fim de maio.
No PTN, pelo menos dois dos treze deputados perderam cargos em superintendências da Funasa nos Estados. Entre eles estão Daniel Kenji Tokuzumi do comando da fundação em São Paulo, indicado pelo deputado Dr. Sinval Malheiros (PTN-SP); e Jairo Sotero Nogueira de Souza do fundação do Rio Grande do Norte, indicado pelo deputado Antônio Jácome (PTN-RN).
O PTN foi bastante cobrado pelo governo por não entregar os votos que prometeu durante a votação das mudanças na legislação trabalhista. Em troca da presidência da Funasa, o partido prometeu entregar pelo menos 10 votos a favor da proposta, segundo um interlocutor do governo na Câmara. Na votação, porém, só entregou sete. Outros cinco deputados da sigla, como Jácome e Sinval, votaram contra e um se ausentou.
O deputado Expedito Netto (PSD-RO) também votou contra a reforma trabalhista e viu nesta terça o indicado Luiz Fernando Martins ser exonerado do comando da Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário em Rondônia. O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) também teve seu apadrinhado, o diretor-geral do Arquivo Nacional, José Ricardo Marques, demitido. Fonseca afirmou que o indicado é do “partido e não pessoal”, mas destacou que ações como essa podem prejudicar o apoio dos outros deputados às reformas.
A avaliação dos parlamentares infiéis é que o governo deveria chamar a base para conversar e tentar encontrar saídas para atender as demandas das mudanças do texto da reforma da Previdência em vez de demitir ou ameaçar demitir pessoas. Esse tipo de atuação, dizem, poderá ter o efeito contrário ao pretendido e criar um clima maior de insatisfação entre os aliados, dificultando os apoios necessários para passar a reforma da Previdência na Câmara.
“Quem aconselhou o Temer a demitir, não gosta dele. Vai piorar a situação dele, porque o deputado não tem que estar com o Temer, tem que estar com o Brasil. Ele está com 8% de popularidade”, disse Fonseca.
(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters) 

Defesa pede a Fachin para não incluir Temer em inquérito sobre 'quadrilhão'

Interferência de Temer até no STF


Pedro Ladeira/Folhapress
O advogado Antônio Mariz durante sessão da CCJ da Câmara para discutir o parecer favorável à denúncia contra o presidente Temer
O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira faz defesa do presidente Michel Temer na Câmara
A defesa do presidente Michel Temer pediu nesta sexta-feira (4) ao ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que negue a inclusão do peemedebista no inquérito que investiga o chamado PMDB da Câmara.
Para o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, a PGR (Procuradoria-Geral da República) está "inovando" e usando um "artifício" para investigar o presidente em outro procedimento sem que haja fatos novos que justifiquem a medida.
Mariz também pede que, caso venha a ser tomado novo depoimento do presidente, as perguntas sejam formuladas por Fachin, e não pela Polícia Federal, como foi em junho, "evitando-se a apresentação de um novo interrogatório totalmente descabido, impossível de ser respondido, como aquele formulado pela autoridade policial".
Na quarta (2), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a Fachin para deslocar a apuração sobre Temer por suspeita de envolvimento em organização criminosa do inquérito da JBS, aberto em maio, para outro mais antigo, que investiga políticos do PMDB e aliados –o chamado "quadrilhão".
Janot também pediu a inclusão dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) no inquérito do "quadrilhão", atendendo a recomendação da Polícia Federal.
A estratégia da PGR é deixar no inquérito da JBS somente a investigação de obstrução da Justiça –em que Temer é suspeito de ter dado aval para o frigorífico comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lucio Funaro, que estão presos.
Em junho, relatório da PF concluiu a investigação de obstrução da Justiça e afirmou que há indícios de que Temer cometeu o crime, cuja pena vai de 3 a 8 anos de prisão.
Desse modo, a PGR já tem elementos para, no inquérito da JBS, apresentar uma nova denúncia contra o presidente sob acusação de embaraçar as investigações.
Janot, no pedido para deslocar para o inquérito do "quadrilhão" a investigação de organização criminosa, disse que "não se trata de nova investigação contra o presidente da República, mas apenas de readequação daquela já autorizada [por Fachin em maio]".
O advogado de Temer rebateu, afirmando que se trata, sim, de uma nova investigação. "Ora, se o presidente e outras autoridades [Padilha e Moreira Franco] não são investigadas [no 'quadrilhão'], será necessária uma específica autorização do Supremo para tanto e não mera inclusão de seus nomes ou apenas 'readequação'", argumentou Mariz na petição ao Supremo.
"Uma investigação não pode surgir do nada", afirmou o defensor, "especialmente tendo como alvo o presidente da República, em face dos óbvios transtornos advindos para a estabilidade institucional, social e econômica do país".
'QUADRILHÃO'
O PMDB da Câmara é suspeito de ter atuado como uma organização criminosa que lesou a Petrobras e a Caixa. Para investigadores, Temer, que era deputado federal até assumir a Vice-Presidência em 2011, participava dos esquemas desse grupo.
O inquérito que apura o grupo foi aberto em outubro passado após uma cisão do "inquérito-mãe" da Lava Jato, que tratava do loteamento de cargos na direção da Petrobras por PP, PT e PMDB.
A parte do PMDB virou dois inquéritos: um do Senado e outro, da Câmara. Nesse, há 15 investigados, entre eles os ex-deputados Henrique Alves (RN) e Solange Almeida (RJ) e o deputado Aníbal Gomes (CE), todos do PMDB, além de Cunha e do doleiro Funaro.
Com informações de diferentes operações, como Sépsis, Cui Bono e Greenfield, a investigação expandiu seu foco da Petrobras para a Caixa.
Segundo um resumo do inquérito assinado em junho pelo delegado Marlon Cajado, a PF reuniu indícios de que o grupo indicava vice-presidentes da Caixa para "vender facilidades" a grandes empresas que buscavam empréstimos. Em troca, ganhava um percentual.
"A partir das inquirições de Lucio Funaro e Joesley Batista [da JBS], surgiram novos relatos confirmando as atuações do chamado 'PMDB da Câmara' junto à Caixa e citando o suposto envolvimento de outras pessoas [...], sendo elas o presidente Michel Temer, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco", segundo a investigação da PF.

"Foi a decisão mais difícil da minha vida", diz Neymar no PSG

 

Brasileiro negou interesse financeiro e rebateu críticas

Após grande expectativa, o craque brasileiro Neymar foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira (4) pelo Paris Saint-Germain (PSG) e admitiu que a transferência do Barcelona para a capital francesa foi "a decisão mais difícil" da sua vida. Neymar também negou que tenha aceitado a oferta do PSG apenas por dinheiro ou em busca de protagonismo.
"Foi uma das decisões mais difíceis que tomei na minha vida, por estar bem adaptado na cidade de Barcelona, por ter amigos e jogadores fantásticos lá. Foi um momento de muita tensão, de pensar no que fazer da minha vida", contou Neymar, em uma coletiva de imprensa no Parque dos Príncipes e sentado ao lado do presidente do PSG, Nasser Al-Khelaïfi.   

"Foi a decisão mais difícil da minha vida", diz Neymar no PSG
"Claro que ali deixei amigos, mas eu fico muito feliz, porque o futebol e a nossa vida passam muito rápido. Criar amizade por onde você passa é mais importante que qualquer coisa", confessou o brasileiro.   PSG e Barcelona confirmaram ontem a transferência de Neymar, que é a mais cara da história do futebol, de 222 milhões de euros. O brasileiro receberá um salário de 500 mil euros semanais (cerca de R$ 2 milhões), com contrato até 2022.
Questionado sobre os fatores que o levaram a aceitar a proposta do PSG, já que o clube tentara no ano passado contratar Neymar, o craque contou que "sentiu que agora era o momento certo".   
"A ambição que o clube tem, de sempre querer vencer, de buscar um novo desafio, é bem parecida com a minha. Meu coração me disse que estava na hora de assinar com o PSG e, então, eu fiz isso"", disse Neymar. "É muito diferente se falar de protagonismo, não é isso que eu quero nem vim buscar. Eu vim buscar novos títulos e novos desafios".   
Nasser Al-Khelaïfi, porém, demonstrou irritação ao ser indagado pelos jornalistas pelo valor de 222 milhões de euros da contratação e se a compra de Neymar teria sido uma "vingança" contra o Barcelona.
"Hoje vocês se perguntam se a transferência foi cara demais. Daqui três anos, vocês vão questionar isso? Eu tenho certeza que a gente vai arrecadar mais dinheiro do que gastou. Vamos arrecadar do primeiro ao último dia. Não teremos problema com a Uefa na questão financeira. Somos muito fortes financeiramente e respeitamos as regras do setor financeiro", defendeu-se.
Já Neymar garantiu que nunca "foi movido a dinheiro". "Nunca fui movido a dinheiro, não foi a primeira coisa que eu pensei. Eu sempre penso na minha felicidade e na da minha família. Só tenho que lamentar as pessoas que pensam dessa forma e agradeço o PSG por acreditar no meu potencial", disse.
"Eu não fiz nada de errado e fico triste com os torcedores, maioria ou minoria, não sei, que pensam dessa forma. Todo jogador tem o direito de querer ficar ou querer embora. Não somos robôs que têm que ficar ali obrigados", afirmou Neymar sobre as críticas que recebeu por ter deixado o Barcelona.(ANSA)

Entenda o fair play financeiro, questão final da chegada de Neymar ao PSG

Medidas introduzidas pela Uefa há sete anos são colocadas em xeque após contratação recorde

Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, abraça Neymar durante a apresentação do atacante brasileiro no Parque dos Príncipes Foto: LIONEL BONAVENTURE / AFP
Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, abraça Neymar durante a apresentação do atacante brasileiro no Parque dos Príncipes - LIONEL BONAVENTURE / AFP
A apresentação oficial de Neymar no Paris Saint-Germain (FRA), nesta sexta-feira, encerra uma novela que custou 222 milhões de euros - este era o valor da multa para romper o contrato do craque brasileiro com o Barcelona. Uma questão, no entanto, permanece em aberto: o clube francês se colocou em posição passível de punição pelas regras do fair play financeiro?
Fair play ("jogo limpo") financeiro é o nome de um conjunto de medidas introduzidas em 2010 pela Uefa, entidade que governa o futebol europeu. O objetivo era frear o volume de gastos dos clubes no Velho Continente, diante de evidências de que o dinheiro investido em contratações vinha ficando muito acima do valor arrecadado pelas equipes nas principais ligas da Europa.
O QUE EXIGE O FAIR PLAY FINANCEIRO?
O princípio é simples: não gastar mais do que arrecada. O pacote da Uefa estabeleceu que os gastos dos clubes não poderiam superar suas receitas em mais de 5 milhões de euros dentro do chamado "período de avaliação", que dura três anos.
No entanto, a Uefa atualizou as normas em 2015 e passou a permitir um déficit de até 30 milhões de euros no "período de avaliação", caso este valor fosse coberto por investimentos diretos de proprietários dos clubes ou de terceiros em geral. Na prática, a Uefa deu aval para que os mecenas no comando de clubes como PSG e Manchester City dessem socorro financeiro em caso de déficit iminente, de modo a evitar que esses clubes fossem punidos.
No seu último balanço, da temporada 2015-2016, o PSG apresentou um superávit de 105 milhões de euros. Embora a contratação de Neymar, por si só, tenha custado mais do que o dobro desta margem de investimento, o sheik qatari Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, disse que o clube está tranquilo em relação ao cumprimento das normas da Uefa
- Para aqueles que estão falando sobre fair play financeiro: peguem um café e não se preocupem conosco. Estamos em boas mãos - disse Al-Khelaifi na apresentação de Neymar.
'DOPING' FINANCEIRO
Os críticos do PSG, no entanto, alegam que o clube vem usando artifícios que vão além da regulamentação da Uefa para não descumprir o fair play financeiro. O faturamento do clube francês com fontes usuais de receita na última temporada - venda de produtos oficiais, comercialização de ingressos, e direitos de imagem - foi de 317 milhões de euros. Como as despesas totalizam 437 milhões de euros, o resultado em uma temporada seria um prejuízo quatro vezes maior do que o permitido pela Uefa.
A solução para ficar no "verde" foi receber a injeção de 225 milhões de euros como "outras receitas", o que inclui o dinheiro investido diretamente pelo fundo Qatar Sports Investment (QSI). O fundo, do qual Al-Khelaifi faz parte, é responsável pela administração do PSG e se mantém com receitas do governo do Qatar.
Neymar cumprimenta o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi: qatari descarta problemas com fair play financeiro - LIONEL BONAVENTURE / AFP
Não se sabe ao certo, a partir dos balanços, qual é o percentual destas "outras receitas" que fica a cargo do QSI. A acusação feita ao PSG é de que o dinheiro injetado pelo fundo vai muito além dos 30 milhões de euros que a Uefa permite de déficit a ser coberto por investidores.
O PSG PODE SER PUNIDO?
A Uefa prevê sanções para clubes que descumpram as regras do fair play financeiro, que vão desde multas até a exclusão de competições como a Liga Europa e a Liga dos Campeões.
No entanto, a detecção de irregularidades não é tão simples. A Uefa primeiro deve abrir um procedimento de investigação, recebendo as explicações do Paris Saint-Germain para os gastos supostamente excessivos. O clube pode apresentar evidências, por exemplo, de que o valores como os 222 milhões de euros investidos em Neymar envolvem operações financeiras de forma parcelada, o que minimiza o impacto no orçamento anual.
Por enquanto, sabe-se apenas que o Barcelona recebeu 222 milhões de euros de representantes legais de Neymar. A fonte do dinheiro permanece desconhecida. Caso o atacante tenha recebido o valor diretamente do governo do Qatar, e depois repassado ao Barcelona, o PSG não se compromete financeiramente na operação - na prática, é como se o clube francês tivesse assinado com um atleta sem contrato. Logo, o impacto da contratação de Neymar se limitaria aos salários, que ficam justamente na casa de 30 milhões de euros anuais.
Mesmo em caso de punição, o PSG não "perde" Neymar automaticamente. Caso seja necessário se readequar às regras do fair play financeiro, o clube pode vender outros jogadores ou simplesmente eliminar despesas de outras áreas.

Brasil vendido a uma quadrilha chefiada por Temer


Lula: eles mataram Marisa, mas não vou perder a cabeça

: <p>Foto: Ricardo Stuckert</p>
Durante participação no 14º Encontro da União Nacional por Moradia, nesta quinta-feira, 3, em São Paulo, o ex-presidente Lula voltou a criticar o governo de Michel Temer pelo retrocesso nas políticas sociais; Lula também voltou a criticar a caçada judicial e midiática de que é vítima; "Eu aprendi a andar de cabeça erguida. Se quiserem me condenar, achem uma prova. Eles são responsáveis pela morte precipitada da dona Marisa. Eu sei o que meus filhos estão passando. Mas eu não vou perder a cabeça", afirmou o ex-presidente; Lula disse ainda que vai fazer caravana pelo Nordeste, depois pelo Sul, depois Centro Oeste e então Amazônia; "Eu vou conversar com o povo"

Sérgio Reis compara caso Temer a assassinato de uma sogra

Douglas Gomes Photography: <p>Sérgio Reis</p>
O deputado Sérgio Reis (PRB-SP), que chegou a dizer ao governo que apoiaria Temer, mudou seu voto e se declarou a favor da investigação contra o peemedebista; Reis, campeão de emendas pagas pelo governo, justifica: "Votar contra seria como se eu matasse a minha sogra e pedisse para só ser julgado um ano e oito meses depois"; ele se refere ao fato de que Temer só será processado depois desse prazo, quando deixar a Presidência

 Tasso: foco de Temer é sobreviver e não fazer ajuste
Roque de Sá/Agência Senado: <p>Tasso Jereissati</p>
Em entrevista à jornalista Miriam Leitão, Tasso Jereissati, presidente interino do PSDB, afirmou que, se fosse deputado, teria votado a favor do andamento da denúncia contra Michel Temer; o tucano criticou as ações de Temer, afirmando que hoje o peemedebista pensa mais em sobreviver no cargo do que em fazer as reformas econômicas

Bancadas ruralista e da bala votaram em peso para salvar Temer

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Os parlamentares que integram as bancadas ruralista e da bala votaram em peso pelo arquivamento da denúncia de corrupção feita pela Procuradoria Geral da República contra Michel Temer; Ao, todo, 56,46% dos parlamentares da Frente Parlamentar da Segurança Pública, a chamada bancada da bala, votaram pelo arquivamento da denúncia; já a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), que possui 212 deputados, garantiu 146 dos 172 votos necessários para o arquivamento; fidelidade a Temer alcançou 73,1% dos parlamentares da bancada ruralista

Apoio de deputados a Temer encolhe 40% depois da delação de Joesley

Lula Marques/Agência PT: <p>temer</p>
Embora Michel Temer tenha conseguido escapar da primeira denúncia de Rodrigo Janot, sua base aliada encolheu significativamente após a delação do empresário Joesley Batista; Temer conta hoje na Câmara com apoio real de cerca de 260 deputados, o que representa uma queda de quase 40% em relação ao que ele tinha nos primeiros meses deste ano, antes de vir à tona a delação da JBS; até o escândalo, sua base contava com 20 partidos que, juntos, têm 416 dos 513 deputados; com isso, a base real de Temer hoje soma 261 deputados, apenas 4 a mais do que a maioria absoluta das cadeiras da Casa (257); esse é um número apertado inclusive para a aprovação de simples requerimentos e projetos, tendo em vista que dificilmente as sessões da Câmara contam com quorum completo
LEON RODRIGUES/SECOM: <p>alckmin doria</p>
Em um aceno ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o PSDB resolveu anunciar seu candidato ao Planalto já na convenção nacional do partido, em dezembro; a definição da candidatura tucana em dezembro representa um entrave para o prefeito de SP, João Doria, que disputa a vaga internamente com Alckmin; para se candidatar, Doria teria de assumir que pretende deixar a administração quase um ano antes da eleição

Temer agora corre para mexer na sua aposentadoria

REUTERS/Adriano Machado: <p>michel temer</p>
Me os de 24 horas após escapar da denúncia da PGR, Michel Temer já trabalha intensamente para acabar com a aposentadoria dos brasileiros; o resultado da votação reacendeu no governo a esperança de retomar a reforma da Previdência até outubro; além dos 263 votos obtidos pela rejeição da denúncia, o Planalto contabiliza como favoráveis os 19 deputados ausentes e os dois que se abstiveram: se esse total de 284 parlamentares for somado aos 106 deputados que integram os 11 partidos com ministério na Esplanada mas que votaram contra Temer, o Planalto parte de um universo de 390 deputados sobre os quais trabalhará em busca dos 308 votos necessários para a aprovação da proposta de mudanças nas aposentadorias

Carmen Lúcia se diz contra aumento dos juízes

Antonio Cruz/Agência Brasil: <p>A ministra do STF, Cármen Lúcia Antunes Rocha participa da abertura do 7º Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia (Antonio Cruz/Agência Brasil)</p>
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, não se sensibilizou com o pedido de reajuste salarial de 16,38% que ouviu de representantes de associações de juízes na segunda-feira; na próxima semana, os ministros da corte têm uma reunião administrativa para aprovar a proposta orçamentária do Judiciário para 2018.; a ministra não deve incluir um centavo de aumento nos contracheques dos magistrados na previsão de gastos do próximo ano

Crise fiscal deve ser ainda mais dramática em 2018

Beto Barata/PR: <p>Bras�lia - Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente Michel Temer durante anuncio do pacote de medidas econ�micas (Beto Barata/PR)</p>
O caos fiscal da gestão de Michel Temer e Henrique Meirelles, que já está ruim em 2017, deve piorar ainda mais em 2018; cumprir o teto de gastos e a meta fiscal de 2018 exigirá esforço extra do governo para cortar despesas e aprovar ajustes; récnicos da equipe econômica estimam que só a Previdência deve consumir R$ 50 bilhões adicionais no ano que vem, exatamente a margem que o governo terá para ampliar suas despesas pela regra do teto de gastos

Centrão já cobra a fatura de apoio a Temer

Foto: Marcos Corrêa/PR: <p>Centrão e temer</p>
Michel Temer mal teve tempo de comemorar a vitória na Câmara: integrantes do chamado Centrão — especialmente do PMDB, PR, PTB e PP — exigem nova configuração do governo; ou seja, o grupo espera ser recompensado, em curtíssimo prazo, pela fidelidade ao peemedebista na votação que impediu o prosseguimento da denúncia de corrupção da PGR; vice-líder do PMDB na Câmara, Hildo Rocha (MA) defendeu ontem que o PSDB perca a metade dos seus ministérios; Temer pediu uma “radiografia da votação” para saber as justificativas dos aliados que traíram o governo

Aliados mais fiéis de Temer receberam emenda maior

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A liberação de emendas parlamentares na véspera da votação, principal moeda de troca de Michel Temer, refletiu no placar da Câmara; deputados que tiveram mais dinheiro liberado foram mais fiéis do que os menos favorecidos, mostra levantamento; dos 492 deputados que participaram da votação sobre a denúncia nesta quarta-feira, 2, 469 tiveram emendas empenhadas de janeiro a julho, até mesmo integrantes da oposição; entre os deputados que tiveram mais de R$ 10 milhões empenhados no ano, 63,6% votaram a favor de Temer ou não votaram, o que, na prática, também o favoreceu
REUTERS/Adriano Machado: <p>Presidente Michel Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília 12/07/2017 REUTERS/Adriano Machado</p>
Um dia depois de se salvar numa votação que custou R$ 13,4 bilhões ao País, em mais uma etapa do golpe dos corruptos, Michel Temer falou em mudar o sistema de governo no Brasil, abolindo o regime presidencialista; "Acho que podemos pensar em parlamentarismo para 2018. Não seria despropositado", afirmou; seria o aprofundamento do golpe, uma vez que, em 1993, quando consultada num plebiscito, a população rejeitou este sistema de governo; na prática, a mudança transferiria o poder total no Brasil para os corruptos que hoje dominam o Congresso, tornando irrelevante a disputa presidencial do ano que vem

Dilma: mesmos golpistas que elegeram Cunha salvaram Temer

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Presidente legítima e deposta Dilma Rousseff criticou a rejeição da investigação do crime corrupção passiva de Michel Temer, aprovada pela Câmara dos Deputados; segundo Dilma, os deputados que concederam anistia a Michel Temer são reincidentes em proteger criminosos; "Os deputados que, ontem, salvaram o presidente golpista de ser julgado no STF por crime de corrupção são os mesmos que, no ano passado, deram início ao impeachment fraudulento. São os mesmos que elegeram Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. E são os mesmos que, agora, salvam Temer", disse Dilma sua página no Facebook; "Resta-nos continuar lutando contra a pauta regressiva dos golpistas que serão julgados pela história e condenados pelo voto popular"

Propina a Aécio foi registrada em ata, diz delator

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Ex-superintendente da Odebrecht em Minas Gerais, Sérgio Luiz Neves confirma propina de 3% para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas obras da Cidade Administrativa; de acordo com o depoimento, a propina para o senador tucano foi registrada em ata em reunião realizada em 16 de abril de 2008

Depois que Temer comprou deputados, Parente aumenta a gasolina

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Michel Temer compra deputados e Pedro Parente, presidente da Petrobrás, aumentará os preços dos combustíveis para cobrir o rombo nos cofres públicos. Para compensar os R$ 4 bilhões gastos por Temer para se safar, a estatal aumentará em 0,2% o preço da gasolina e 1%  para o diesel nas refinarias

FHC debocha de Temer: vitória de Pirro

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Depois de sujar sua biografia, apoiando o golpe de 2016, que colocou a "pinguela" Michel Temer no poder, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não se mostrou feliz com o resultado de ontem, em que ele se safou, ao custo de R$ 13,4 bilhões para o País; "Foi uma vitória de Pirro, porque não adianta nada para o país. Adianta, claro, para o presidente Temer. Mas, para o país, essa não era a grande questão", disse ele; FHC afirmou que PSDB deve apoiar as reformas e depois pular fora de um governo carimbado pela população como o pior e mais corrupto da história do País; ele também disse que, depois de ontem, o Brasil passa a ser comandado pelo Centrão – ou seja, o PSDB pode ser descartado a qualquer momento pelo próprio Temer

Justiça Federal do Rio suspende tarifaço de Temer na gasolina

: <p>Tener gasolina</p>
juiz Ubiratan Cruz Rodrigues, da Justiça Federal do Rio de Janeiro em Macaé, suspendeu nesta quarta-feira, 3, o aumento de impostos sobre os combustíveis, feitos por Michel Temer; magistrado acatou ação popular movida por um professor e advogado de Barra de São João, em Casimiro de Abreu. "Defiro o pedido de tutela de urgência para suspender todos os efeitos do Decreto 9.101/207. Cumpra-se com urgência", diz a decisão do juiz; é a segunda suspensão do tarifaço de Temer em nove dias 

Depois de comprar deputados, Temer reduz a zero bolsas científicas

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Estudantes de iniciação científica da UFRJ não receberão mais a bolsa de estudos do CNPq a partir do próximo mês; comunicado foi feito nessa quarta-fera, 2, mesmo dia em que Michel Temer recebeu da Câmara uma anistia ao crime de corrupção passiva, à custa da compra de dezenas de deputados; segundo a UFRJ, suspensão é reflexo direto do contingenciamento de mais de 40% do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; "Avaliamos que há um projeto político em curso, que se concretiza em um ataque e desmonte da Ciência e da universidade pública no Brasil, que acarretará prejuízos inestimáveis para toda a sociedade", disse a universidade

Mídia alemã: Dilma caiu por não ser podre como Temer

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Jornais de vários Países criticaram a anistia que a Câmara deu ao crime de corrupção passiva de Michel Temer; "Se Dilma Rousseff tivesse só a metade da sede de poder e da degeneração moral de Michel Temer, ela ainda estaria no poder", disse o jornal  Der Tagesspiegel; já o Die Welt, classificou como "um duro golpe" a permanência de Temer até o fim do mandato; "A credibilidade do Congresso do Brasil continuou em farrapos", definiu o britânico The Guardian sobre a votação dos deputados que blindou Temer

Safatle: enquanto 3,6 milhões viram pobres, Temer compra gângsters do Congresso

: <p>Safatle e câmara dos deputados</p>
"Enquanto o país assiste a universidades públicas suspenderem as aulas por se encontrarem em situação falimentar, serviços públicos entrarem em deterioração, agências de pesquisa decretarem estado de calamidade e 3,6 milhões de pessoas saírem da classe média baixa em direção à pobreza, o ocupante do trono da Presidência, único presidente da história brasileira a ser denunciado pela Justiça no cargo, gastava milhões de reais em suborno explícito de deputados, uso de cargos públicos para aliciamento de votos e liberação de emendas escusas a fim de garantir sua sobrevida", escreve Safatle

MÍDIA

Reinaldo: compra de deputados é "legal e legítima"

: <p>Reinaldo</p>
Defensor número 1 de Michel Temer, o blogueiro neocon Reinaldo Azevedo avalizou a compra de deputados com emendas parlamentares feita pelo peemedebista; "Não vejo mal nenhum em que o parlamentar, em períodos assim, busque destravar ou liberar o 'recurso X', a que tem direito, dada a cota orçamentária para tanto. É claro que aumenta seu poder de pressão. E de troca. Uma troca que, se feita, é absolutamente legal e legítima.", escreve; Reinaldo também sugere que o Temer use emendas para comprar apoios para a reforma da Previdência