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9.09.2017

Instituto ligado ao ministro Gilmar Mendes devolve R$ 650 mil à JBS


247 - O Instituto Brasiliense em Direito Público (IDP), ligado ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, devolveu um patrocínio de R$ 650 mil do grupo J&F para o seminário em Direito realizado em Lisboa no mês de abril.
Segundo a coluna Expresso, da revista Época, a devolução ocorreu em maio, 12 dias após a revelação de que executivos do grupo firmaram delação com a PGR. Joesley Batista mandou dizer que não gostou de receber o dinheiro de volta.
A entidade diz que o dinheiro chegou em cima da hora e não poderia ficar com ele.

Janot pede a prisão de Joesley, Saud e Miller

REUTERS/Ueslei Marcelino
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para prender o empresário e dono do grupo J&F, Joesley Batista, do diretor do J&F, Ricardo Saud, e do ex-procurador Marcello Miller. Em conversa entregue pela própria defesa da JBS, Saud e Joesley conversam sobre a suposta interferência de Miller para ajudar nas tratativas de delação premiada. O ex-procurador ainda fazia parte do Ministério Público quando começou a conversar com os executivos, no final de fevereiro. Ele foi exonerado da instituição apenas em abril

Ou Geddel entrega o chefe da quadrilha ou vai mofar na cadeia

"A julgar por sua primeira experiência em que a sua choradeira ao juiz lembrou a de Tiago Silva nos 7 a 1 ele não vai aguentar muito tempo sem abrir o bico. Eu, os procuradores, toda a PF, o diretor atual e o futuro sabem que ninguém é corrupto sozinho, a corrupção é um crime no qual só se obtém sucesso do tamanho que ele obteve trabalhando em quadrilha", diz o colunista Alex Solnik sobre os próximos dias de Geddel Vieira Lima, parceiro de Michel Temer; "Ele vai ter que explicar direitinho não só quem faz parte da sua quadrilha
Nova postagema – se é que precisa. E Temer pensou que seu inferno astral tinha terminado depois do autogrampo de Joesley", diz Solnik 

"Só luta por uma causa quem tem valor. Os que brigam por interesse têm preço


247 – O ex-ministro José Dirceu fez um contraponto entre a sua situação e a do também ex-ministro Antonio Palocci, aponta a colunista Mônica Bergamo.
Segundo ele, é melhor morrer do que perder a dignidade e se tornar delator; Dirceu também afirmou que Palocci sempre batalhou pelos próprios interesses – e não por uma causa coletiva.
"Só luta por uma causa quem tem valor. Os que brigam por interesse têm preço. Não que não me custe dor, sofrimento, medo e às vezes pânico. Mas prefiro morrer que rastejar e perder a dignidade", afirmou
Dirceu, condenado na Operação Lava Jato, disse ainda que prefere "morrer" antes de delatar.

Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o depoimento de Palocci:
Daniel Isaia - Correspondente da Agência Brasil
O ex-ministro Antônio Palocci disse hoje (6) que a Odebrecht adquiriu um apartamento em São Bernardo do Campo para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um terreno para a construção do Instituto Lula, como compensação pelas vantagens que a empresa recebeu durante o governo do petista. Ele depôs diante do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, na condição de réu da ação penal da Opereção Lava Jato que apura estes fatos, apresentados em denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
“Eu queria dizer, a princípio, que a denúncia procede. Os fatos narrados nela são verdadeiros. Eu diria apenas que os fatos narrados nessa denúncia dizem respeito a um capítulo de um livro ainda maior de um relacionamento da Odebrecht com o governo do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma, que foi uma relação bastante intensa, bastante movida a vantagens dirigidas à empresa, a propinas pagas pela Odebrecht para agentes públicos em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, em forma de caixa 1 e caixa 2”, disse Palocci ao iniciar o depoimento. “E eu tenho conhecimento porque participei de boa parte desses entendimentos na qualidade de ministro da Fazenda do presidente Lula e ministro da Casa Civil da presidente Dilma”.
O ex-ministro detalhou, ainda, como as diretorias da Petrobras foram divididas entre os três principais partidos que compunham o governo durante as administrações petistas. “Na Diretoria de Serviços, [ficou] o PT, na Diretoria Internacional, o PMDB, e na Diretoria de Abastecimento, o PP. Desenvolveu-se uma relação de intenso financiamento partidário de políticos, pessoas, empresas. Esse foi um ilícito crescente na Petrobras, até porque as obras cresceram muito e, com elas, os ilícitos”, disse.
Palocci também disse a Moro que conversava com Lula sobre essas relações. Ele narrou como foi questionado pelo ex-presidente em 2007 se estaria havendo “muita corrupção” nas diretorias de Serviços e de Abastecimento.
Segundo o ex-ministro, a Odebrecht repassou R$ 4 milhões em espécie ao Instituto Lula como propina. Palocci disse ainda que a empreiteira havia disponibilizado uma reserva de R$ 300 milhões em propina ao PT, e que o ex-presidente sabia se tratar de “dinheiro sujo”.
Dilma
Antônio Palocci contou que havia uma desconfiança da Odebrecht quanto à eleição da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele narrou uma reunião que teria ocorrido no dia 30 de dezembro de 2010 entre Lula e Emílio Odebrecht, dono da empreiteira.
“Nessa reunião, o presidente Lula leva Dilma, presidente eleita, para que ele diga a ela das relações que ele tinha com a Odebrecht e que ele queria que ela preservasse o conjunto daquelas relações em todos os seus aspectos, lícitos e ilícitos”, contou o ex-ministro. Ele disse que não estava na reunião, mas que ficou sabendo dela através de Lula.
Em seguida, Palocci disse que a Odebrecht foi beneficiada durante o governo Dilma em algumas situações. A pedido do juiz Sérgio Moro, o ex-ministro citou como exemplo que a empreiteira desejava assumir a administração de um aeroporto de grande porte e havia perdido as licitações para concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. Segundo ele, a licitação do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi direcionada para que a empreiteira vencesse o certame. “Havia uma cláusula que impedia o vencedor da licitação de Cumbica de participar da licitação do Galeão em condições livres. Isso foi colocado por solicitação da Odebrecht”, contou.
Detido em Curitiba
O ex-ministro está detido na carceragem da Polícia Federal (PF) de Curitiba. Ele já foi condenado em outra ação penal da Lava Jato a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Neste processo, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que o Grupo Odebrecht comprou um terreno no valor de R$ 12,4 milhões para a construção do Instituto Lula — obra que não chegou a ser executada. Ainda segundo a denúncia, o ex-presidente também recebeu como vantagem indevida da empreiteira uma cobertura vizinha ao apartamento onde mora, em São Bernardo do Campo.
O depoimento do ex-presidente Lula nesta ação penal está marcado para o dia 13 de setembro.
Outro lado
O Instituto Lula, em sua página no Facebook, divulgou uma nota em que diz que o depoimento de Antonio Palloci é contraditória “ com outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e provas e que só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros processos” e que busca negociar com o MPF e com o juiz Sérgio Moro um acordo de delação premiada “que exige que se justifique acusações falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula”.
“Palocci repete o papel de réu que não só desiste de se defender como, sem o compromisso de dizer a verdade, valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena e que no processo do tríplex foi de Léo Pinheiro”, diz a nota.
A nota também diz que a acusação do Ministério Público usa o argumento de que o terreno teria sido comprado com “com recursos desviados de contratos da Petrobrás” só para poder ser julgado dentro do âmbito da Operação Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro e que “não há nada no processo ou no depoimento de Palocci que confirme isso”. Também cita que Palocci falou de uma série de reuniões onde “não estava e de outras onde não haveriam testemunhas de suas conversas. Todas falas sem provas.”
O Instituto Lula reafirma, na nota, que jamais solicitou ou recebeu qualquer terreno da Odebrecht e que nunca teve outra sede além daquela em que instituto funciona atualmente. Lula reafirmou que “jamais cometeu qualquer ilícito nem antes, nem durante, nem depois de exercer dois mandatos de presidente da República eleito pela população brasileira.”
Em nota divulgada na quinta-feira (7) à imprensa, a assessoria da ex-presidente Dilma Rousseff classifica as declarações do ex-ministro como "mentira" e "ficção". "Todo o conteúdo das supostas conversas descritas pelo senhor Antonio Palocci com a participação da então ministra Dilma Rousseff – e mesmo quando ela assumiu a Presidência – é uma ficção. Esta é uma estratégia adotada pelo delator em busca de benefícios da delação premiada", diz a nota.
Sobre as regras para concessão de aeroportos no país, a nota esclarece que a decisão do governo Dilma de não permitir que um consórcio ou empresa ganhasse mais de um aeroporto foi criada para gerar concorrência entre as empresas concessionárias de aeroportos: "Buscou-se evitar que, caso uma empresa tivesse a concessão de dois aeroportos, priorizasse um em detrimento do outro. O governo Dilma buscava atrair mais empresas para participar do sistema aeroportuário, garantindo que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como órgão regulador, tivesse mais parâmetros para atuar"

Teixeira pede afastamento de Moro da Lava Jato


247 - O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pediu nesta terça-feira, 5, em discurso na tribuna da Câmara, o afastamento do juiz federal Sérgio Moro do julgamento das ações da operação Lava Jato. 
Teixeira justificou o pedido com as revelações de que o advogado Carlos Zucolotto Júnior, amigo pessoal do juiz Moro, foi contratado pelo escritório do advogado Rodrigo Tacla Durán, que é investigado pela Lava Jato. 
"O advogado Tecla Duran, que trabalhou para a Odebrecht , acusa o advogado Carlos Zucolotto Junior de vender facilidades no âmbito da Lava Jato. Ele teria mediado acordos de delação premiada prometendo mudança no regime de prisão, de fechado para domiciliar, e diminuição da multa, de R$ 15 mil para R$ 5 mil. Zuccoloto é sócio da esposa do juiz Moro, Rosangela Moro, que aparece ao lado dele em um relatório da Receita Federal entre os advogados que receberam honorários por prestar serviços ao escritório de Tecla Duran", disse Teixeira. 
"O juiz Moro deu um passo muito grave quando ele próprio saiu em defesa do advogado, que chamou de 'amigo pessoal'. Para ele o delator não mereceria ser ouvido. Todos nós queremos combater a corrupção, um problema que hoje penetra todos os poderes: executivo, legislativo e judiciário. Acredito que nesse caso o juiz Moro deve se afastar do processo da Lava Jato e pedir investigação dessas denuncia graves. A investigação pode continuar sem ele, que não é o único juiz desse país", acrescentou o deputado.

9.08.2017

Palocci morreu em espetáculo imoral horrendo

O jornalista Kiko Nogueira, editor do Diário do Centro do Mundo, afirmou nesta quarta-feira (07), que a delação do ex-ministro Antônio Palocci foi recebida pelos colunistas da mídia como indício da "morte do ex-presidente Lula"; "Quem morreu ali não foi o ex-presidente, mas o próprio Palocci e a noção de decoro do Judiciário. Um espetáculo imoral horrendo, o oposto do suicídio ritual do haraquiri, fundado na honra", diz Nogueira 

7 de Setembro de 2017 às 21:57 // 247 no Telegram Telegram // 247 no Youtube Youtube

Geddel, Funaro ,Cunha, Janot, Eunicio, Aécio, Serra Alckmin, filho do Cesar Maia, Moreira Franco, Eliseu Padilha, Joesley, FHC, Doria, Aluisio Nunes, Meireles, Miller, Jucá e Temer







Funaro delata Temer e diz que ele levava propina dos esquemas de Cunha

Em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal, o corretor financeiro Lúcio Funaro, operador do PMDB, acusou Michel Temer de fazer lobby para políticos, cobrando repasses de caixa dois e, também, como destinatário de propina; ele diz que Temer "sempre soube" de todos os esquemas tocados pelo ex-deputado Eduardo Cunha; "Temer participava do esquema de arrecadações de valores ilícitos dentro do PMDB. Cunha narrava as tratativas e as divisões (de propina) com Temer", diz Funaro na delação; Temer é protagonista de dois repasses de propina na delação de Funaro; um deles, de R$ 1,5 milhão, veio do grupo Bertin, e outro, com a JBS, no valor de R$ 7 milhões; repasses a Temer somam R$ 13,5 milhões 

“Meu filho não é bandido, ele é doente”, disse mãe de Geddel à PF





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A PF ficou mais de duas horas no prédio de Geddel Vieira Lima em Salvador antes de levá-lo preso; uma das buscas foi na casa da mãe de Geddel, que mora alguns andares abaixo; "Meu filho não é bandido, é doente", disse dona Marluce Quadros Vieira Lima




Funaro aponta propina milionária paga a Eunício

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A delação do corretor Lúcio Funaro também atinge o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que preside o Congresso Nacional; segundo Funaro, a Hypermarcas pagou R$ 1,6 milhão a Eunício pela aprovação de uma medida provisória de seu interesse; os recursos foram pagos à Confederal, empresa do senador, que reconhece sue os serviços não foram prestados e tenta agora devolver os recurso
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Preso nesta sexta-feira em Salvador, o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) é um dos corruptos mais longevos da política brasileira; há vinte anos, o Globo noticiava que ele e Michel Temer chantagearam o então presidente Fernando Henrique Cardoso para abafar investigações sobre a compra de votos para a reeleição; os peemedebistas só sossegaram quando arrancaram de FHC os ministérios dos Transportes com Eliseu Padilha e Íris Rezende





BAHIA 247

No dia do golpe, Geddel disse não ser bicho-papão

: <p>Geddel</p>
Pivô da maior apreensão de dinheiro sujo da história do Brasil, Geddel Vieira Lima, preso nesta manhã em Salvador, foi também um dos principais articuladores do golpe de 2016, que instalou Michel Temer no poder; no dia da posse, ele disse que não poderia ser juiz da honestidade da presidente honesta e deposta Dilma Rousseff e afirmou que mantém relações próximas com Temer há mais de 30 anos; relembre

PODER

Janot deve pedir a prisão de Joesley

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O procurador-geral, Rodrigo Janot, decidiu pedir a revogação da imunidade concedida aos integrantes do grupo, incluindo a de Joesley Batista; posição do procurador-geral deve ser encaminhada até a tarde desta sexta (8) ao ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, responsável por tomar uma decisão; em seu depoimento à PGR nessa quinta-feira, 7, Joesley disse no depoimento que foi apresentado a Miller por Francisco de Assis e Silva porque estava à procura de alguém para a área de anticorrupção da empresa

SP 247

Avaliação de Doria despenca e 70% não querem que ele deixe a prefeitura

H_BALLARINI:
Sinal amarelo já acendeu para o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que decidiu abandonar a capital paulista para percorrer o País na traição ao padrinho político, Geraldo Alckmin, por uma candidatura a presidente pelo PSDB; segundo pesquisas de auxiliares de Doria, sua popularidade caiu desde o início das viagens e mais de 70% dos paulistanos reprovam a ideia de Doria deixar a prefeitura para disputar outro cargo





ECONOMIA

Reajuste de Temer agrava rombo fiscal

Antonio Cruz/ Ag�ncia Brasil: <p>Bras�lia - O presidente Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles participam do lan�amento do Programa BNDES Giro, que visa simplificar pela internet, a concess�o de cr�dito (Antonio Cruz/Ag�ncia Brasil)</p>
Levantamento feito pelo economista Nelson Marconi, da Fundação Getulio Vargas, mostra que os reajustes liberados no ano passado pelo governo de Michel Temer estão aprofundando o buraco fiscal; desembolso com a folha chegou a R$ 282,5 bilhões em julho, em valores reais anualizados; cifra superou o pico anterior da série desse gasto, que foi de R$ 272,3 bilhões, em novembro de 2014

BAHIA 247

Com digitais nos R$ 51 milhões, Geddel se recusa a destravar celular

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O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), parceiro de Michel Temer no recebimento de propinas para o PMDB, passou senhas incorretas de seu celular para a Polícia Federal e se recusou a fornecer sua digital para que os investigadores acessassem o aparelho; a senha foi solicitada em duas ocasiões, em que Geddel, por meio de seus advogados, forneceu alguns números, que não funcionaram; a PF já tem cinco provas que ligam Geddel aos R$ 51 milhões apreendidos em espécie em um apartamento ligado a ele em Salvador, na maior apreensão de dinheiro vivo da história

PARANÁ 247

Palocci deu 'sinais evidentes' de que quer agradar MPF

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O ex-ministro Antônio Palocci deu sinais claros de que seguirá o script desejado pelo Ministério Público Federal para incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; "Na leitura de criminalistas habituados à sistemática da Operação Lava Jato, o disparo é um sinal evidente de que ele quis agradar ao Ministério Público Federal acreditando que tem boa chance de fechar acordo de delação premiada", disse a colunista Monica Bergamo nesta sexta-feira, 8; em depoimento ao juiz Sérgio Moro, Palocci disse que Lula recebeu propina da Odebrecht e que teria um "pacto de sangue" com a construtora

Retomada a ofensiva contra Lula para fechar o roteiro do golpe

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"Conversando com um diplomata estrangeiro esta semana ele riu-se do que chama nossa inocência. Só nós (brasileiros desolados com o descarrilhamento nacional) achamos que o golpe, a Lava Jato, a demonização da política e a caçada a Lula são tramas conduzidas apenas por gente do Brasil, como Moro, Janot, Temer, parte do Judiciário, mídia, Polícia Federal etc. Enquanto o filme passa, as transnacionais avançam sobre o petróleo, o pré-sal, o sistema elétrico, o subsolo e a Amazônia", diz a colunista do 247 Tereza Cruvinel; "O mesmo filme, diz ele, que está em cartaz em outros países da América Latina, inclusive no Equador, onde o sucessor de Rafael Corrêa, tal como Pallocci, passou-se para o outro lado. Talvez tenha razão, talvez seja paranoico, mas a precisão do roteiro e a impotência geral diante de seu avanço são impressionantes"





PODER

Lula ao 247: se tivesse culpa, não olharia na cara do povo brasileiro

Ricardo Stuckert: <p>Lula na Paraíba</p>
"A única coisa que eu tenho a oferecer ao povo brasileiro é a minha inocência. Se eu tivesse alguma culpa, eu não teria a coragem de olhar nos olhos do povo brasileiro e de uma velhinha de 90 anos que vem de longe me ver", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na entrevista concedida aos jornalistas Leonardo Attuch, Paulo Moreira Leite e Leonardo Stoppa. Sobre o depoimento judicial, que vem logo depois uma avalanche de carinho do povo brasileiro, Lula soltou uma ironia. "Espero que o Moro me abrace", afirmou

MARCELO ZERO

Os suspeitos de costume e o inimigo interno

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"Nunca ninguém comprou reservas provadas de petróleo a preço tão baixo, praticamente uma doação. Nunca ninguém haverá de comprar nióbio, ouro, tântalo e outras riquezas minerais da Amazônia a preços tão convidativos. Jamais alguém haverá de comprar energia hidrelétrica, já amortizada, por valores tão aviltados. De brinde, ainda podem levar as nossas terras e a Casa da Moeda", diz o colunista Marcelo Zero, sobre este 7 de setembro, em que o Brasil celebra a dependência e o fim da democracia

BRASIL

‘Lula está tranquilo e manterá viagens pelo País’

Ricardo Stuckert | Reprodução Youtube:
O ex-presidente Lula afirmou nesta quinta-feira, 7, a interlocutores que manterá sua agenda de viagens pelo País, a despeito do depoimento do ex-ministro Antonio Palocci, no qual acusou Lula de ter feito um "pacto de sangue" com a Odebrecht; ex-ministro Gilberto Carvalho afirma que Lula está bem; "E disse que, depois desta caravana, nada consegue abatê-lo", disse Carvalho; segundo o vice-presidente do PT, Alexandre Padilha, o depoimento não "mexe em nada em relação ao que estava programado"; "Nossa agenda ofensiva é a caravana. Não vamos ficar reféns da agenda do Judiciário", afirmou Padilha; agenda política do ex-presidente inclui uma segunda edição da caravana que fez pelo Nordeste, desta vez em Minas; há também a previsão da edição de uma caravana no Pontal do Paranapanema

PODER

Temer trocará comando da PF. Vai estancar a sangria?

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Dias depois da maior apreensão de propina da história, com os R$ 51 milhões de Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, admitiu, pela primeira vez, que irá mudar o comando da Polícia Federal, chefiada por Leandro Daiello; segundo Torquato, uma lista com três nomes cotados para substituir Daiello foi apresentada a Michel Temer; no meio político, a especulação é que troca de comando da Polícia Federal tenha como objetivo atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato envolvendo membros do governo Michel Temer





BRASIL

Lula: líder do povo e homem de Estado

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Em artigo publicado nesta quinta-feira, 7 de setembro, o ex-chanceler Celso Amorim relata como o Brasil foi respeitado pelo mundo durante os oito anos do governo do ex-presidente Lula; "É, pois, com grande tristeza, que vejo as tentativas daqueles que sempre defenderam privilégios de classe e atitudes de dependência em relação a potências estrangeiras de desconstruir a imagem e a obra daquele que foi, sem dúvida, o maior líder popular que o Brasil já teve", diz o ex-ministro de Relações Exteriores; "Como tantos brasileiros, confio que a justiça, afinal, prevalecerá e que Lula poderá seguir conduzindo o Brasil no rumo de uma sociedade menos desigual e de uma posição de respeito, independência e dignidade no plano internacional", diz Amorim; leita artigo na íntegra

BAHIA 247

PF tem 4 provas que ligam Geddel aos R$ 51 milhões

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A Polícia Federal tem novos indícios que reforçam a associação dos R$ 51 milhões apreendidos em Salvador ao ex-ministro Geddel Vieira Lima; fica mais complicada a situação do peemedebista que era braço direito de Michel Temer; a PF citou quatro novas provas e situações que colocam Geddel em situação delicada: 1) as digitais dele colhidas no apartamento onde houve a busca estavam impressas no próprio dinheiro e material que acondicionava as notas; 2) uma segunda testemunha ouvida após a operação policial confirmou que o espaço havia sido cedido a Geddel, corroborando o que disse o dono do imóvel; 3) uma segunda pessoa é suspeita de auxiliar o peemedebista na destinação das caixas e malas de dinheiro; 4) a PF identificou risco de fuga depois da revelação da história da maior apreensão de dinheiro vivo já registrada no Brasil

Joesley nega orientação de Miller e tenta minimizar citação a ministros

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Em depoimento nesta quinta-feira (07), à Procuradoria Geral da República, o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, negou ter recebido orientação do ex-procurador Marcelo Miller sobre um possível acordo de delação ou para gravar conversa com Michel Temer; segundo o empresário, Muller conversou "em linhas gerais" com ele sobre o processo de delação e Joesley disse que acreditava que Muller não era mais funcionário da PGR; o empresário também minimizou as citações aos ministros do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Riicardo Lewandowski e negou ter informações comprometedoras sobre os três magistrados da Suprema Corte

Dilma: Palocci mente e ágio pago pela Odebrecht prova sua ficção

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A presidente eleita, Dilma Rousseff, rebate em nota todos os pontos em que foi citada na delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci; ela dá ênfase em desmentir Palocci sobre as acusações de que ela teria participado de esquema voltado a dar 'facilidades' à Odebrecht; "A ficção criada pelo senhor Antonio Palocci não se sustenta. A Odebrecht pagou 300% a mais pelo direito de explorar o aeroporto do Galeão. Nenhuma empresa desembolsou tanto. Que benefício ela obteria do governo Dilma Rousseff pagando a mais? Qual a lógica que sustenta o relato absurdo do ex-ministro?", questiona Dilma; "A lógica que move o senhor Antonio Palocci é a mesma que acomete outros delatores presos por longos períodos. A colaboração implorada é o esforço de sobrevivência e a busca por liberdade. Isso não significa que se amparem em fatos e na verdade", diz ela

Fernando Brito: Será que Geddel vai dizer que o dinheiro era de Lula?

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Editor do Tijolaço comenta a prisão de Geddel Vieira Lima, parceiro de Michel Temer na arrecadação e distribuição de propinas no PMDB, e lembra que a Globo, em toda a cobertura, diz que ele foi "ministro de Lula"; "Geddel esteve no governo Lula por que o PMDB o exigiu, pela mesma razão que esteve na Caixa, cota de Temer também ocupada por Moreira Franco. Mas na antessala de Michel Temer, desde o primeiro dia do golpe, esteve por livre opção – ou necessidade, como mostrou o caso do ex-ministro Antonio Calero", diz Brito; "Lula é uma obsessão da qual não se livram"; chargista Aroeira, um dos maiores do País, retrata a cena 

BRASIL

Saud gravou áudio que compromete Joesley, diz Noblat

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O jornalista Ricardo Noblat afirmou nesta sexta-feira, 8, que o diretor de relações institucionais do grupo JBS, Ricardo Saud, gravou deliberadamente a conversa com o empresário Joesley Batista, que poderá lhe custar, e a executivos de sua empresa, a perda dos benefícios da delação premiada e até a liberdade; "Saud meteu a gravação em meio a documentos enviados recentemente ao procurador Rodrigo Janot. Não foi também uma conversa de bêbados. O único bêbado era Joesley, que não sabia que estava