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3.02.2018

Os sintomas de Alzheimer: Sinais de Alerta Precoce




Você esqueceu onde você colocou suas chaves. Ou você não consegue lembrar o nome de uma atriz de um filme particular que você gosta muito. Ou talvez você está confiando mais e mais em notas para lembrar-se que você precisa fazer tarefas importantes. Se você se identificou está sofrendo de Alzheimer?
Na maioria dos casos, a resposta é provavelmente não. A maioria de nós, à medida que envelhecemos, tem a experiência de  alguma perda “normal” de memória, aqueles irritantes “momentos de branco”. Especialistas dizem que o esquecimento das chaves não é motivo de preocupação, mas esquecer para que as teclas do telefone são usadas, no entanto, pode ser. Com isto em mente, se você ou um ente querido está tendo problemas de memória que parecem estar piorando mais rapidamente ou acontecendo com muito mais freqüência do que antes, talvez seja hora de visitar o seu médico.
A seguir, alguns sinais de alerta da doença de Alzheimer, juntamente com ressalvas que você deve ter em mente:
Esquecimento. Pessoas com Alzheimer precoce muitas vezes encontram-se regularmente esquecendo informações importantes que acabaram de aprender. Por outro lado, provavelmente não há necessidade de se preocupar com lapsos ocasionais, como esquecer sua carteira ou o esquecimento de nomes – estes tipos de lapsos de memória são normais e acontecem a maioria das pessoas à medida que envelhecem.
Dificuldade em completar tarefas. Pessoas com Alzheimer precoce podem não ser capazes de lembrar os passos necessários para cozinhar uma refeição ou usar um programa de computador. No entanto, esquecer o que você estava indo fazer ou falar no meio do caminho, não é incomum quando isso acontece de vez em quando.
Desorientação. Se você se perder no seu bairro, ou sentir que não sabe como chegar em casa porque você esqueceu onde você está e como você chegou lá, esses são sinais que podem indicar a presença de Alzheimer. Mas lembre-se, estas duas questões são muito diferentes do que simplesmente esquecer onde estavam indo, o que pode acontecer a qualquer um de tempos em tempos.
Extravio de objetos. Colocar objetos em lugares estranhos – como as chaves do carro no microondas, ou o seu secador de cabelo na máquina de lavar – pode ser um sinal da doença de Alzheimer. Não se preocupe se você ou seu amado temporariamente esquecem onde está as chaves ou uma bolsa, por exemplo.
Lapsos de julgamento. Se você perceber que você ou seu ente querido começou a exibir alguns comportamentos estranhos – como colocar roupas de cama pesadas em um dia quente ou usar a mesma roupa dia após dia, ou ainda, dar muito dinheiro a mendigos ou pessoas desconhecidas, há motivo para suspeitar de Alzheimer.
Se você leu algo que lhe preocupou, procure seu médico. Se você ou seu familiar já tem o diagnóstico, procure profissionais de Reabilitação que possam te ajudar a diminuir a progressão da doença e te ajudem a manter sua qualidade de vida pelo maior tempo possível. É possível ter qualidade de vida, busque-a! E conte com nossa família do reabilitacaocognitiva.org para ajudar a sua família, envie-nos email para contato@reab.me

5 fatos sobre o Alzheimer que todo mundo precisa conhecer

Essa doença é cercada de particularidades e desafios. Conheça alguns

A doença de Alzheimer acomete sobretudo os idosos, é incurável e se agrava com o tempo. O principal sintoma desse declínio cognitivo é a perda progressiva da memória. Mas essa doença, cheia de particularidades, vai além disso. Destacamos alguns pontos importantes que todo mundo deveria saber. Confira:
1 – Ela é cada vez mais comum
Quase 44 milhões de indivíduos ao redor do mundo têm Alzheimer. E as projeções esboçam um aumento exponencial: em 2030, 75 milhões serão afetados pela doença, quantidade que deve pular para 135 milhões em 2050. Há uma explicação clara para essa provável guinada: o aumento da expectativa de vida.
2 – Os médicos ainda não conhecem muito bem sua origem
Os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre os motivos que causam o declínio cognitivo. Eles sabem que há um aumento de uma proteína chamada beta-amiloide nas redondezas dos neurônios, que gera placas capazes de destruir as conexões entre as células. Outra causa conhecida tem a ver com uma proteína, chamada Tau, que forma novelos prejudiciais aos neurônios. Ninguém desvendou, porém, quais fatores desencadeiam esse processo.
3 – A maioria dos medicamentos falha
Segundo um levantamento da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, 99% das drogas testadas entre 2002 e 2012 contra esse tipo de demência não trouxeram qualquer resultado positivo. E isso tem tudo a ver com o tópico anterior, já que os especialistas não sabem o que atacar exatamente. Outro motivo para a falta de remédios eficazes é que, nos estágios graves, por mais que se retire a proteína que embaralha a memória, as células nervosas já morreram — e não há como reverter a situação. O diagnóstico geralmente é tardio, dificultando a eficácia dos tratamentos que retardam a progressão da doença.
4 – Não é só a memória que sofre
Estudiosos da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, recrutaram 130 voluntários — uma parcela com a enfermidade e outra sem quaisquer problemas. Todos experimentaram tiras alimentícias (uma espécie de papel com sabores diversos). Ao final do teste, 26% dos sujeitos com o quadro moderado não sentiram o gosto direito, ante 3% dos que possuíam o cérebro intacto. E não é só o paladar que sai perdendo quando o Alzheimer ganha terreno. Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) constataram que a proteína beta-amiloide também provoca transtornos depressivos. Linguagem, atenção e orientação espacial também são abaladas.
5 – Tem como prevenir
Apesar desse mal não ter cura, algumas medidas simples ajudam – e muito – a preveni-lo.
Mexa o corpo: pesquisadores das universidades da Califórnia e de Pittsburgh, ambas nos Estados Unidos, descobriram que quem se exercita mais tem um cérebro maior, sobretudo em áreas associadas à memória e ao Alzheimer, a exemplo do hipocampo. Os experts calcularam que o risco de desenvolver a doença caiu pela metade nesse pessoal.
Mexa também a cabeça: quanto mais exercitar o cérebro, melhor. Desafie o raciocínio com leituras, cursos, jogos de videogame… A inatividade cognitiva aumenta em 19% o risco de ter Alzheimer.
Controle o peso: Manter-se em forma evita danos às artérias que, com o passar dos anos, boicotam as atividades neuronais. Nesse sentido, também é crucial controlar colesterol, pressão e diabete.
Alimentação: Uma dieta rica em peixes, azeite de oliva, vegetais e castanhas resguarda os neurônios. Frutas vermelhas são outra ótima pedida

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