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4.20.2018

Governo golpista acelera privatização criminosa da Petrobrás

 
O governo golpista de Temer acelera o processo de desmonte e privatização da Petrobrás, um crime de lesa-pátria. É o que tem denunciado com insistência a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e os sindicatos da categoria por todo o país. O anúncio desta quinta-feira (19), feito pela diretoria da Petrobrás, do início da modelagem para a venda de  60% de quatro grandes refinarias – Repar (PR), Refap (RS), RLAM (BA) e Abreu Lima (PE) – apontou para uma escalada que desintegra e enfraquece a petroleira. O pacote privatizante inclui ainda 24 dutos e 12 terminais e suas instalações de apoio.
 Uma verdadeira subasta da petroleira, que ameaça a médio e curto prazo a nossa soberania energética. “Desde a chegada de Pedro Parente na empresa, as refinarias estão sendo preparadas para a venda. Primeiro, de modo incentivado, demitiram os empregados, depois cortaram investimento em segurança e manutenção, para então baixar as cargas das refinarias reduzindo seu valor agregado. A Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, é a primeira e mais importante planta do sistema, inaugurada em 1950, está operando com sua carga reduzida em 43%. No Rio Grande do Sul, a Refap (Refinaria Alberto Pasqualini) inaugurada há 41 anos, já está com sua carga reduzida em 42%”, diz artigo no site da FUP.
A FUP alerta ainda para uma política deliberada de destruição da Petrobrás: “Esta é a política implementada pelo governo golpista de Temer em seu projeto “Ponte para o Futuro”, e a estratégia central da gestão Pedro Parente na Petrobrás, atrair investidores privados para aumentar a concorrência neste setor dentro do país; Assim como a iniciativa de reduzir a capacidade de produção das refinarias, estimulando a importação de derivados por agentes privados (nacionais e internacionais). Perdendo mercado para estas empresas”.
Segundo relatório publicado mensalmente pelo Ministério de Minas e Energia, as 4 refinarias que serão vendidas representaram 33% da produção, abrindo mão do controle de 40% da sua capacidade de refino no país. Além disso, está cria competidores para si mesma, em um mercado muito rentável onde tinha total controle. Ou seja, o país, caminha na contramão da política mundial implementada no setor, que é fortemente controlado pelos estados imperialistas e por megas corporações transnacionais.
Entre os petroleiros, cresce a consciência da necessidade de enfrentamento contra os planos nefastos de liquidação da Petrobrás. Uma greve geral da categoria poderá ser convocada para barrar a consumação do crime de Temer e Pedro Parente

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