O PT decidiu dar início às discussões
para a escolha do vice na chapa do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva à sucessão
de outubro e busca nomes fora do partido,
pois pretende conversar com outras legendas
do campo da esquerda vislumbrando firmar alianças. O tema foi tratado, ontem,
em Brasília, durante reunião da presidente
da legenda, senadora Gleisi Hoffmann
(PR), e governadores petistas. O partido
também começará as negociações para fechar
alianças regionais que garantam inclusive
palanques estaduais para a campanha
petista independente de haver coligação
nacional. Qualquer tomada de decisão sobre
os próximos passos do partido passará
pelo ex-presidente Lula, que está preso na
Polícia Federal em Curitiba.
“Nós temos um presidente, vamos trabalhar a discussão sobre o vice e vamos trabalhar também a discussão sobre chapas nos estados”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias, nomeado como interlocutor. Para conduzir as conversas, o PT vai montar uma coordenação, que contará também com a participação do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. Os dois visitarão Lula. A preferência dos governadores, segundo Wellington, é que o vice de Lula seja de outro partido e não do PT. Justamente por isso, nomes não foram discutidos no encontro. Nos últimos dias, voltaram a serem citados o ex-prefeito Fernando Haddad, coordenador do plano de governo petista, e o ex-ministro Celso Amorim, além do empresário Josué Alencar, filho do vice de Lula, José Alencar, já falecido.
Wellington Dias afirma que o objetivo do PT é trabalhar o legado do campo político que reúne os partidos de esquerda como PDT, PCdoB e PSB. Os dois primeiros lançaram Ciro Gomes e Manuela D’Ávila à Presidência da República e o PSB mantém conversas com os pedetistas desde que o ex-ministro Joaquim Barbosa desistiu de concorrer ao pleito deste ano. “Existe todo um legado do nosso campo político. É trabalhar essa ideia de um campo político e trabalhar um diálogo com os outros partidos que queiram ter diálogo conosco. Respeitamos as decisões de manter candidaturas, mas também vamos buscar a constituição de chapas com esses partidos”, afirma.
Com essa definição, o PT não descarta inclusive que as alianças estaduais não estejam atreladas à coligação nacional em torno de Lula. Segundo Wellington, o PT não pensa em escolher um vice para que ele assuma a cabeça de chapa caso a candidatura do ex-presidente Lula seja impugnada pelo Judiciário. Condenado pela 2ª instância a 12 anos de prisão no caso tríplex, Lula deverá recorrer ao Supremo Tribunal Federal se a Justiça Eleitoral cassar o seu registro. “Os governadores vieram com esse espírito e a direção do partido começa essa discussão com os partidos desse campo de alianças, inclusive para a formação de uma chapa nacional porque nos interessa buscar um vice de outro partido e também discutir a realidade de cada estado”, afirmou Gleisi Hoffmann ao anunciar que o lançamento nacional da pré-candidatura de Lula foi marcado para o dia 9 de junho, em Belo Horizonte (MG).
Segundo Gleisi, os eventos agendados para o próximo dia 27 serão nos municípios onde o PT está organizado funcionarão como atos de “esquenta” para movimentar a militância, simpatizantes e movimentos sociais em torno do direito de Lula ser candidato. “Será um marco inicial de conversa com a sociedade”, afirma. Amanhã, a Frente Brasil Popular, que reúne dezenas de entidades da sociedade civil, divulgará um manifesto nesse sentido que será distribuí- do pelo PT. Um material para ser divulgado reafirmando que a candidatura de Lula é constitucional e que ele não esta com os direitos políticos cassados também está sendo elaborado. Para depois da Copa do Mundo da Rússia, que termina em 15 de julho, o partido prepara lançamentos estaduais da pré-candidatura do ex-presidente.
“Nós temos um presidente, vamos trabalhar a discussão sobre o vice e vamos trabalhar também a discussão sobre chapas nos estados”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias, nomeado como interlocutor. Para conduzir as conversas, o PT vai montar uma coordenação, que contará também com a participação do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. Os dois visitarão Lula. A preferência dos governadores, segundo Wellington, é que o vice de Lula seja de outro partido e não do PT. Justamente por isso, nomes não foram discutidos no encontro. Nos últimos dias, voltaram a serem citados o ex-prefeito Fernando Haddad, coordenador do plano de governo petista, e o ex-ministro Celso Amorim, além do empresário Josué Alencar, filho do vice de Lula, José Alencar, já falecido.
Wellington Dias afirma que o objetivo do PT é trabalhar o legado do campo político que reúne os partidos de esquerda como PDT, PCdoB e PSB. Os dois primeiros lançaram Ciro Gomes e Manuela D’Ávila à Presidência da República e o PSB mantém conversas com os pedetistas desde que o ex-ministro Joaquim Barbosa desistiu de concorrer ao pleito deste ano. “Existe todo um legado do nosso campo político. É trabalhar essa ideia de um campo político e trabalhar um diálogo com os outros partidos que queiram ter diálogo conosco. Respeitamos as decisões de manter candidaturas, mas também vamos buscar a constituição de chapas com esses partidos”, afirma.
Com essa definição, o PT não descarta inclusive que as alianças estaduais não estejam atreladas à coligação nacional em torno de Lula. Segundo Wellington, o PT não pensa em escolher um vice para que ele assuma a cabeça de chapa caso a candidatura do ex-presidente Lula seja impugnada pelo Judiciário. Condenado pela 2ª instância a 12 anos de prisão no caso tríplex, Lula deverá recorrer ao Supremo Tribunal Federal se a Justiça Eleitoral cassar o seu registro. “Os governadores vieram com esse espírito e a direção do partido começa essa discussão com os partidos desse campo de alianças, inclusive para a formação de uma chapa nacional porque nos interessa buscar um vice de outro partido e também discutir a realidade de cada estado”, afirmou Gleisi Hoffmann ao anunciar que o lançamento nacional da pré-candidatura de Lula foi marcado para o dia 9 de junho, em Belo Horizonte (MG).
Segundo Gleisi, os eventos agendados para o próximo dia 27 serão nos municípios onde o PT está organizado funcionarão como atos de “esquenta” para movimentar a militância, simpatizantes e movimentos sociais em torno do direito de Lula ser candidato. “Será um marco inicial de conversa com a sociedade”, afirma. Amanhã, a Frente Brasil Popular, que reúne dezenas de entidades da sociedade civil, divulgará um manifesto nesse sentido que será distribuí- do pelo PT. Um material para ser divulgado reafirmando que a candidatura de Lula é constitucional e que ele não esta com os direitos políticos cassados também está sendo elaborado. Para depois da Copa do Mundo da Rússia, que termina em 15 de julho, o partido prepara lançamentos estaduais da pré-candidatura do ex-presidente.
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