247 - A Procuradoria Geral da República (PGR), que tenta aposentar o desembargador Rogério Favreto por considerá-lo "parcial", posicionou-se contra pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para considerar Sergio Moro suspeito e afastá-lo do processo do sítio de Atibaia (SP). O subprocurador-geral da República Nívio de Freitas Silva Filho chegou a escrever no seu parecer que "Moro se manteve imparcial durante toda a marcha processual".
Os advogados de Lula apontaram sem seu pedido a parcialidade de Moro no julgamento de Lula, um tema que neste momento está sob análise da Organização das Nações Unidas (ONU). No parecer apresentado ao ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, o subprocurador assumiu a defesa de Moro de maneira aberta e acusou a defesa de Lula de "insistência infundada" da defesa do ex-presidente com pedidos para afastar Moro de processos de Lula. A PGR atua de maneira unificada para atacar o desembargador Rogério Favreto e estabelecer uma rede de proteção sobre Moro, em que pese as opiniões e pareceres dos maiores juristas do país que apontam a parcialidade do juiz de Curitiba contra Lula.
O subprocurador apresentou o parecer na última segunda-feira (9), um dia após a articulação de Moro, dos desembargadores Pedro Gebran Neto e Thompson Flores, do TRF-4, alem do ministro da Segurança, Raul Jungmann, para impedir de maneira ilegal que Lula fosse libertado.
A imprensa conservadora tem insistentemente e de maneira agressiva questionado a defesa de Lula contra os recursos apresentados nos processos de Moro contra Lula. Segundo a advogada Valeska Teixeira Martins, defensora de Lula, a mídia comercial tenta intimidar a defesa de Lula a não apelar.
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