23 de agosto de 2018
Os números não mentem jamais. Se a reforma trabalhista retirou direitos dos trabalhadores, por um lado, do outro ajudou os banqueiros a aumentar seus lucros no Brasil. De acordo com o TST (Tribunal Superior do Trabalho), caiu em 62% a quantidade de ações trabalhistas, após a promulgação da lei 13.467, em novembro do ano passado.
O setor financeiro foi agraciado com a redução de 40,8 mil para 15,6 mil o número de ajuizamentos de ações trabalhistas, entre janeiro e julho deste ano com em comparação com o mesmo período de 2017.
Não é novidade alguma esta informação de que a reforma trabalhista apenas ajudaria na acumulação de capital pelo setor financeiro. Em dezembro do ano passado, esta página cravou: “Se alguém tinha dúvida de que a reforma trabalhista era para beneficiar os bancos…” A discussão era sobre uma ex-funcionária do banco Itaú condenada a pagar 67 mil reais numa ação trabalhista.
Agora vem a confirmação de que os banqueiros estão enchendo as burras com a precarização da mão de obra, ou seja, com o trabalho semiescravo nas agências bancárias de todo o país.
À luz da Constituição Federal e de tratados internacionais, a reforma trabalhista é flagrantemente inconstitucional. Mas isto não quer dizer nada para quem [o Estado] ensaia até desrespeitar decisão da ONU favorável à candidatura de Lula.
Os principais expoentes da reforma trabalhistas são Michel Temer e seu ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
Desde que entrou em vigor a Lei 13.467/2017, em 11 de novembro último, mais de um milhão de trabalhadores perderam o emprego com carteira assinada. São quase 14 milhões de desempregado no país, segundo dados do IBGE.
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