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CRUVINEL: COM BOLSONARO, O VOO INCERTO VAI COMEÇAR; APERTEMOS OS CINTOS
A jornalista Tereza Cruvinel faz um balanço dos rumos políticos do Brasil nos últimos cinco anos, e considera que 2018 ensinou que "o fundo do poço pode sempre ser mais escavado"; para ela, a vitória de Bolsonaro fez parte de um jogo sujo envolvendo "vitimização" e muitas "calúnias" contra seu adversário, ao candidato do PT, Fernando Haddad; "O voo incerto vai começar; apertemos os cintos", alerta a jornalista, referindo-se à posse de Bolsonaro, nesta terça-feira (1)
30 DE DEZEMBRO DE 2018
247 - Em artigo, a jornalista Tereza Cruvinel faz um balanço dos rumos políticos do Brasil nos últimos cinco anos, e considera que 2018 ensinou que "o fundo do poço pode sempre ser mais escavado". Para ela, a vitória de Bolsonaro fez parte de um jogo sujo envolvendo "vitimização" e muitas "calúnias" contra seu adversário, o candidato do PT, Fernando Haddad. "O voo incerto vai começar; apertemos os cintos", alerta a jornalista, referindo-se à posse de Bolsonaro, nesta terça-feira (1).
A jornalista resgata que "a autoflagelação destrutiva iniciada em 2013, e os desatinos dos anos seguintes, resultaram na opção eleitoral pelo projeto extremista que começa a ser implantado com a posse de Bolsonaro".
"E com isso começa o ciclo político que substituirá o da Nova República, iniciado em janeiro de 1985 com a eleição de Tancredo Neves e coroado com a Constituinte, legado que o Brasil e suas elites não souberam aprimorar", alerta.
Em sua retrospectiva, ela aponta dois fatores centrais para a resultante de 2018. "Dilma errou na campanha, omitindo o verdadeiro estado da economia e das contas públicas. Liderado por Aécio Neves, o PSDB não errou menos. Não aceitou a derrota, embarcou na sabotagem ao governo e jurou que Dilma não governaria".
"Para a estancar a sangria, "a solução é o Michel", disse o senador Jucá, pregando o acordão "com Supremo e tudo". A palavra impeachment saltou de suas bocas para as ruas. Dilma foi deposta numa sessão de horrores, comandada por Cunha, com Bolsonaro homenageando o torturador Brilhante Ustra".
Analisando a campanha, Cruvinel aponta que a transferência de votos de Lula para Haddad começou a funcionar "mas, em setembro, Bolsonaro é esfaqueado, e tudo muda"
"Vitimizado, poupado dos debates, vai ao segundo turno e derrota Haddad. A disputa é suja, com o disparo eletrônico de calúnias contra o petista. Ainda em combate, inclui a imprensa entre os inimigos".
Ela ainda diz que a equipe de Bolsonaro "é de duvidosa competência para enfrentar os desafios que tem pela frente" e que ele venceu "porque as elites políticas foram incapazes de construir o consenso mínimo para evitar o pior".
"O voo incerto vai começar. Apertemos os cintos", conclui.
LULA PODE FICAR LIVRE EM 2019, DIZ HADDAD APÓS ENCONTRAR EX-PRESIDENTE
Fernando Haddad visitou o ex-presidente Lula nesta sexta-feira, 28, e disse que há chances para acreditar que Lula seja retirado de sua prisão política em 2019; "Ontem, tivemos a primeira boa notícia. O MP reconheceu o direito do presidente Lula de ter o seu recurso apreciado pela turma do STJ, e não por um único ministro. Significa dizer que existe uma chance efetiva da sentença condenatória ser revista pelos cinco ministro que compõem a turma", afirmou Haddad, que esteve junto com o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza; sobre o futuro governo Bolsonaro, Haddad afirmou que é preciso conscientizar as pessoas sobre as ameaças aos direitos civis, sociais, trabalhistas e ambientais
28 DE DEZEMBRO DE 2018
Da Rede Brasil Atual - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) destacou como "primeira boa notícia" a decisão do Ministério Público Federal (MPF) favorável a que o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a sua condenação, seja julgado pela 5ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Haddad visitou Lula nesta sexta-feira (28), em Curitiba, acompanhado do ex-prefeito de Osasco, na Grande São Paulo, Emídio de Souza.
"Ontem, tivemos a primeira boa notícia. O MP reconheceu o direito do presidente Lula de ter o seu recurso apreciado pela turma do STJ, e não por um único ministro. Significa dizer que existe uma chance efetiva da sentença condenatória ser revista pelos cinco ministro que compõem a turma", afirmou Haddad aos militantes da Vigília Lula Livre, nos arredores da sede da Polícia Federal, após visita ao ex-presidente.
"Existe agora essa chance de essa sentença ser revista, o que pode fazer com que o nosso presidente esteja conosco em algum período do próximo ano, quando o recurso vai ser apreciado", disse Haddad. Ele atacou como "muito frágil" a sentença do ex-juiz Sérgio Moro e o agravamento da penadecidido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
"A gente quer que o processo seja analisado de acordo com as provas apresentadas. Se tem prova, condena. Mas se não tem, tem que ter a coragem de absolver", afirmou Haddad, que disputou o segundo turno das eleições 2018 contra o presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo ele, Lula é mantido preso "como troféu" do novo governo.
Sobre o futuro governo Bolsonaro, Haddad afirmou que é preciso conscientizar as pessoas sobre as ameaças aos direitos civis, sociais, trabalhistas e ambientais representadas por medidas que estão sendo anunciadas que, segundo ele, "não vão produzir o resultado esperado". "Estão colocando pais contra professores, a população contra a classe artística, o produtor de alimento contra o indígena. Democracia é conciliação, e não criar oposição onde não tinha."
12.26.2018
Mulher de Bolsonaro entra na guerra suja contra Lula
26 de dezembro de 2018
Cadê os 24 mil reais que o Queiroz lhe repassou?
A futura primeira-dama Michelle Bolsonaro resolveu entrar na guerra suja contra o ex-presidente Lula.
Nesta quarta (26), ao descer de uma lancha que a levou para a ilha de Marambaia (RJ), a mulher do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vestia uma camiseta com a seguinte inscrição: ‘se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema.”
A frase acima foi dita pela juíza Gabriela Hardt, substituta do ex-juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba, durante interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Se julgar conveniente e oportuno, o PT deverá escalar a bancada feminina para responder à futura primeira-dama.
Em meio a protestos, Câmara de SP aprova reforma da Previdência
O povo de SP não aprende.
Projeto determina o aumento da contribuição dos servidores públicos, de 11% para 14%, e cria previdência complementar para novos trabalhadores do setor público
ACâmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (26),
em segunda votação, a reforma da previdência dos servidores municipais,
uma das principais bandeiras do prefeito Bruno Covas (PSDB) para conter gastos com aposentadorias nos próximos anos.
em segunda votação, a reforma da previdência dos servidores municipais,
uma das principais bandeiras do prefeito Bruno Covas (PSDB) para conter gastos com aposentadorias nos próximos anos.
O texto, que já havia sido aprovado
em primeira
votação na última sexta (21), teve
33 votos a favor e
17 contra. Ele precisava de 28 votos
para ser
aprovado
e vai agora para a sanção de Covas.
Momentos antes da votação, houve
confusão e
confronto entre servidores
em primeira
votação na última sexta (21), teve
33 votos a favor e
17 contra. Ele precisava de 28 votos
para ser
aprovado
e vai agora para a sanção de Covas.
Momentos antes da votação, houve
confusão e
confronto entre servidores
e guardas municipais, e um dos portões de acesso à Câmara foi quebrado.
Os agentes usaram bombas de efeito moral contra manifestantes, que
jogaram lixo, pedras e garrafas de vidro contra os guardas e o prédio
do Legislativo municipal. Em nota, a assessoria de imprensa da
Presidência da Câmara afirmou que a Guarda Civil Municipal apenas
reagiu aos manifestantes.
jogaram lixo, pedras e garrafas de vidro contra os guardas e o prédio
do Legislativo municipal. Em nota, a assessoria de imprensa da
Presidência da Câmara afirmou que a Guarda Civil Municipal apenas
reagiu aos manifestantes.
A aprovação da reforma já havia sido tentada por João Doria (PSDB)
antes de ele sair do cargo para disputar a eleição ao governo paulista,
mas sem sucesso –na ocasião, protestos de milhares de servidores
levaram ao adiamento da discussão. Fernando Haddad (PT) também
tentou discutir esse tema, mas acabou desistindo em meio à pressão
do funcionalismo.
antes de ele sair do cargo para disputar a eleição ao governo paulista,
mas sem sucesso –na ocasião, protestos de milhares de servidores
levaram ao adiamento da discussão. Fernando Haddad (PT) também
tentou discutir esse tema, mas acabou desistindo em meio à pressão
do funcionalismo.
A proposta aprovada eleva a alíquota de 11% para 14% para os
servidores e estabelece um sistema complementar para quem ganha
acima do teto de aposentadoria (R$ 5.645,80) do INSS.
servidores e estabelece um sistema complementar para quem ganha
acima do teto de aposentadoria (R$ 5.645,80) do INSS.
A previdência dos servidores na capital paulista tem um déficit estimado
atualmente em R$ 6 bilhões –e que cresce cerca de R$ 700 milhões a cada ano.
atualmente em R$ 6 bilhões –e que cresce cerca de R$ 700 milhões a cada ano.
Ao assumir a prefeitura, em abril, Covas disse que, sem a reforma,
impostos teriam que ser aumentados.
impostos teriam que ser aumentados.
O projeto aprovado pela Câmara deve gerar um aumento de recursos
de R$ 370 milhões anualmente devido ao aumento da alíquota
dos servidores. No entanto, não deve levar à eliminação do déficit
no curto prazo.
de R$ 370 milhões anualmente devido ao aumento da alíquota
dos servidores. No entanto, não deve levar à eliminação do déficit
no curto prazo.
Na reta final para a aprovação do texto na Câmara, Covas fez uma
mudança no modelo de financiamento que abrandou
parte do projeto. Com isso, membros da prefeitura admitem
extraoficialmente que a reforma da previdência dará um respiro no curto
prazo, mas será insuficiente no longo prazo.
mudança no modelo de financiamento que abrandou
parte do projeto. Com isso, membros da prefeitura admitem
extraoficialmente que a reforma da previdência dará um respiro no curto
prazo, mas será insuficiente no longo prazo.
Pelo sistema atual, de repartição simples, os trabalhadores da ativa
custeiam os benefícios de aposentados atuais. O plano original do
tucano era adotar um sistema de capitalização para os novos funcionários
públicos, no qual cada um teria uma conta individual, para que a
previdência fosse autossustentável no futuro, sem depender da
contribuição de outros servidores.
custeiam os benefícios de aposentados atuais. O plano original do
tucano era adotar um sistema de capitalização para os novos funcionários
públicos, no qual cada um teria uma conta individual, para que a
previdência fosse autossustentável no futuro, sem depender da
contribuição de outros servidores.
Na prática, a mudança evitaria a necessidade de complementação
de verba do poder público no futuro. Mas a gestão Covas avaliou que
o custo de transição de um regime para outro seria muito alto, e que
os efeitos de resolução do déficit seriam incertos.
de verba do poder público no futuro. Mas a gestão Covas avaliou que
o custo de transição de um regime para outro seria muito alto, e que
os efeitos de resolução do déficit seriam incertos.
O déficit, pelo projeto original, pararia de crescer em 2025, atingindo
um ponto de equilíbrio –e só acabaria em 2092, quando não haveria
mais funcionários nesse sistema.
um ponto de equilíbrio –e só acabaria em 2092, quando não haveria
mais funcionários nesse sistema.
Com a proposta mais branda, porém, sem a reestruturação do sistema,
não haverá um equacionamento natural do déficit
não haverá um equacionamento natural do déficit
A GILEAD – CRIME DE LESA-HUMANIDADE
A leitura desse texto assinado por Fernando Pigatto, Presidente do Conselho Nacional de Saúde; Ronald Ferreira dos Santos, Presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos; e Jorge Bermudez, pesquisador da Fiocruz, que esteve por muitos anos no comando das políticas de medicamentos para países em desenvolvimento da OMS, em Genebra.
O imbróglio jurídico em torno da manutenção da patente do sofosbuvir – medicamento para hepatite-C – leva os autores à acusação de crime de “lesa-Humanidade” às artimanhas jurídicas da voraz companhia farmacêutica norte-americana Gilead.
Não é por acaso. A fama da Gilead vem desde o lançamento de seu patenteado Harvoni®(sofusbovir) em 2014 ao custo de US $ 94.500 para um tratamento de três meses. A empresa justificou a cobrança desse preço ao insistir que representava “valor” para os sistemas de saúde. Esse fato é um dos exemplos-chave apresentados pela economista italiana Mariana Mazzucato, em seu novo livro: “The Value of Everything – Making and Taking in the Global Economy” (Hardcover, 2018).
A autora faz a crítica ao modelo adotado no discurso da indústria farmacêutica de ‘value-based pricing’ (‘precificação baseada em valor’), dos grandes benefícios que esses novos medicamentos trazem para a sociedade, que justificariam sua precificação por um ‘valor’ que não é baseado em seu custo de produção. Para Mazzucato, “é um argumento refutado pelos críticos, que citam estudos de caso que mostram que não há correlação entre o altos preços dos medicamentos contra o câncer e os benefícios que eles proporcionam” ¹. Para quem quiser ir além, no texto há um excelente contraponto ao enfoque do “valor” tão em voga nas argumentações herdeiras do ‘porterismo’. “O valor – diz ela – é um conceito que está no cerne do pensamento econômico, e pode ser usado e abusado de qualquer maneira que se possa achar útil”.
Na opinião de Bermudez, nesse momento, útil apenas à Gilead.
Fonte: fenafar.org.br
https://www.fenafar.org.br/2016-01-26-09-32-20/saude/2336-as-patentes-da-gilead-e-crime-de-lesa-humanidade
Na opinião de Bermudez, nesse momento, útil apenas à Gilead.
Fonte: fenafar.org.br
https://www.fenafar.org.br/2016-01-26-09-32-20/saude/2336-as-patentes-da-gilead-e-crime-de-lesa-humanidade
A nota de três reais do Bolsonaro
Nova fake news de Bolsonaro: ‘Queiroz é do PT’
26 de dezembro de 2018
Sem explicar o sumiço do motorista Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), a tropa de choque de Jair Bolsonaro (PSL) apelou [outra vez] para a fake news. Segundo bolsonaristas, Queiroz era agente infiltrado do PT no gabinete do filho do presidente eleito na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Queiroz foi flagrado em movimentação atípica de R$ 1,2 milhão pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A suspeita no relatório do órgão de controle é que o motorista tenha servido como laranja dos Bolsonaro há mais de 30 anos.
Policial militar de profissão, amigo da família Bolsonaro, o ex-assessor e motorista teria movimentado 99% dos salários dos funcionários do gabinete na Alerj.
Como o leitor pode perceber, Queiroz nunca foi do PT, mas as correntes no WhatsApp dizem que o “mais provável é que o motorista é integrante do PT infiltrado na família para prejudicar Bolsonaro” e que o motorista “recebia dinheiro do PT e depositava na conta de pessoas da família Bolsonaro sem o consentimento dos mesmos”, afirma a fake news.
Bolsonaro começará governo como ‘preso’ de Queiroz e ‘refém’ de Lula
26 de dezembro de 2018
Não são nada bons os prognósticos para o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) cujo governo começará em 1º de janeiro. Ele tende a continuar ‘preso’ de Fabrício Queiroz, o ex-assessor e motorista da família, e ‘refém’ político do ex-presidente Lula.
Preso ou solto, o petista será a principal oposição ao capitão reformado do Exército. O comando oposicionista continuará saindo do cárcere da Polícia Federal de Curitiba, onde Lula é mantido como preso político desde 7 de abril, portanto, há quase 9 meses.
Bolsonaro permanecerá ‘preso’ à história mal contada do motorista do filho, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), deputado e senador eleito pelo Rio, no caso de funcionários fantasmas descobertos pelo Coaf.
Lula e Queiroz podem assombrar esse início de governo Bolsonaro. Aliás, cadê o Queiroz?
12.24.2018
Vegetariano e o natal
"Mas vc é vegetariana, come o que no Natal?! 🤔
- Arroz de Açafrão, pimentões e um toque de gengibre
- Salada de Alface Americana com gorgonzola, nozes, Pera Caramelizada e molho de mostarda com mel
- Farofa de mandioca e soja crocante com cenoura ralada...
Ver Mais- Salada de Alface Americana com gorgonzola, nozes, Pera Caramelizada e molho de mostarda com mel
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