“O primeiro lance foi se valer do estilo jornalismo de esgoto para infundir medo e abrir portas. Ali mostrou seu talento de captador das tendências da mídia norte-americana, ao perceber – mais do que qualquer outro grupo brasileiro – o potencial do discurso do ódio, da criação de um inimigo para a classe média, que legitimasse todas as jogadas comerciais possíveis”, diz o jornalista Luis Nassif, sobre a autodestruição da Abril, em sua permanente campanha contra Lula
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7.21.2018
MST protesta em frente ao STF contra privilégios do Judiciário
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ALTMAN: CIRO PODERIA TER SIDO O CANDIDATO DO PT
Para o jornalista Breno Altman, o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, poderia estar em um outro patamar eleitoral, caso tivesse sido solidário ao ex-presidente Lula em todos os momentos; "Ele deveria ter dito que somente seria candidato se Lula não fosse, além de ter defendido a liberdade do ex-presidente e o direito de ser candidato", defende; "Neste caso, poderia, sim, vir a ser o candidato apoiado pelo PT, em caso de impedimento de Lula", avalia; assista à entrevista
TV 247 – O jornalista e editor do Portal Opera Mundi, Breno Altman, concedeu entrevista à TV 247 nesta semana, analisando as movimentações do xadrez do Judiciário, que segue mantendo Lula encarcerado arbitrariamente, além de observar a disputa do cenário pré-eleitoral. Na opinião do jornalista, "Ciro poderia ter sido o candidato natural do PT, mas preferiu tomar outra postura".
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, que assumirá a presidência da Corte a partir de setembro, sinalizou que não irá se movimentar a respeito do encarceramento de Lula.
"Eu não tenho dúvidas de que Dias Toffoli irá optar pela solução de menor contencioso interno e externo. Se ele chamar pra si a discussão sobre a Execução Provisória de Sentenças (adcs), que questiona a execução provisória de sentença em segunda instância, ele se transforma no protagonista eleitoral, e será lido como partidário de Lula, recebendo várias críticas dos conservadores". E completa: "ou seja, ele irá optar por manter-se numa zona de conforto".
Grande marcha em Brasília
Uma grande marcha está sendo convocada em Brasília, no dia quinze de agosto, pelo conjunto dos movimentos sociais, que pretende reunir dezenas de milhares de pessoas no ato da inscrição de chapa de Lula como candidato à Presidência da República.
Altman considera a pressão popular muito importante. "É de extrema valia que as instituições sintam o bafo quente das ruas e das forças populares", salienta.
O jornalista ressalta: "Nós não vimos ainda às ruas rugirem pela liberdade de Lula, essa é a aposta do PT e dependerá do povo transformar sua opinião raivosa passiva, numa opinião mobilizada e ativa. Tal posição será decisiva, pois, eleição sem Lula é fraude".
Eleições 2018
Analisando o cenário pré-eleitoral de 2018, Altman observa: "Por conta da polarização entre esquerda e direita, o centro está igual a peixe quando é retirado da água, se agitando para tentar sobreviver. A centro-direita, representada por DEM, PSDB, PPS, MDB, as forças do golpe, precisam sangrar Bolsonaro, pois ele roubou os seus votos diante do quadro de polarização", avalia.
Ao opinar sobre o atual quadro da centro-esquerda, Altman afirma que, apesar de Ciro paquerar com o eleitor de esquerda, ele precisa liquidar o PT e o Lula para manter a sua viabilidade eleitoral. "E como ele faz isso? Abraçando-se na Lava Jato, não sendo solidário ao habeas corpus que libertaria Lula, o movimento dele é herdar o voto de Lula e, ao mesmo tempo, faz um movimento rumo à direita", expõe.
Ele considera que o presidenciável trabalhista poderia ter sido o candidato natural do PT. "No passado, Ciro deveria ter dito que somente seria candidato se Lula não fosse, além de ter defendido a liberdade do ex-presidente e o direito de ser candidato", finaliza Breno Altman.
GANHA FORÇA NO PT A ESTRATÉGIA LULA OU NADA
A estratégia "Ou Lula ou nada" ganha adeptos dentro do PT, o que reduz a possibilidade de um eventual plano B. "De acordo com um dos conselheiros do partido na área jurídica, a ideia saiu do plano 'do delírio' para o da possibilidade a ser estudada. Em posicionamentos recentes, a defesa do ex-presidente já vem esgrimindo dados que mostram que, em 2016, 145 prefeitos se elegeram sem o registro deferido — 70% acabaram revertendo a inelegibilidade e hoje governam suas cidades", informa a jornalista Mônica Bergamo
21 DE JULHO DE 2018
247 – A estratégia "Ou Lula ou nada" ganha adeptos dentro do PT, o que reduz a possibilidade de um eventual plano B. "A possibilidade de Lula esticar a corda na Justiça até 7 de outubro, dia da eleição, e não indicar outro candidato para substituí-lo ganha adeptos no PT. De acordo com um dos conselheiros do partido na área jurídica, a ideia saiu do plano 'do delírio' para o da possibilidade a ser estudada. Em posicionamentos recentes, a defesa do ex-presidente já vem esgrimindo dados que mostram que, em 2016, 145 prefeitos se elegeram sem o registro deferido — 70% acabaram revertendo a inelegibilidade e hoje governam suas cidades", informa a jornalista Mônica Bergamo. Abaixo, reportagem da Reuters sobre o programa de Lula:
BRASÍLIA (Reuters) - O programa de governo que será apresentado na convenção do PT, daqui duas semanas, irá propor uma reforma no Judiciário, incluindo mandatos para ministros de tribunais superiores e mudanças na composição do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho do Ministério Público, disse nesta sexta-feira o coordenador do programa, Fernando Haddad.
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República 16/03/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Um resumo com os pontos básicos do programa foi apresentado à Executiva Nacional do partido na manhã desta sexta. Em seguida, Haddad viajou a Curitiba para validar o programa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do partido à Presidência e preso há mais de 100 dias, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.
Um resumo com os pontos básicos do programa foi apresentado à Executiva Nacional do partido na manhã desta sexta. Em seguida, Haddad viajou a Curitiba para validar o programa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do partido à Presidência e preso há mais de 100 dias, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.
"Estamos falando de reformas do aparato estatal, composição do CNJ, composição do CNMP com mais participação da sociedade, queremos que sejam mais permeáveis à sociedade", disse Hadddad, em Curitiba. "Incluímos mandato fixo para tribunais superiores. Estamos discutindo prazo, 11 ou 13 anos, dar uma oxigenada nesses tribunais, visando uma mudança futura."
As críticas ao sistema judiciário brasileiro tem sido uma constante no discurso petista durante todo o processo e julgamento do ex-presidente Lula. Para o partido, há uma clara politização do Judiciário e do Ministério Público e de todo o processo contra Lula.
Além da reforma do Judiciário, os pontos iniciais da proposta incluem um processo constituinte, uma reforma política com participação popular através de referendos e plebiscitos e reforma tributária e do sistema bancário.
"Tem toda uma estratégia de reforma tributária que não é só uma simplificação, mas uma mudança de composição. Vamos introduzir elementos de progressividade no nosso sistema, que é absolutamente regressivo, para que haja mudança de composição da carga favorecendo o consumo das famílias mas pobres, aumentando a renda disponível", explicou.
O resumo apresentado por Haddad à Executiva nesta sexta incluem cinco pontos chamados de "ideias-força".
Na primeira delas, intitulada "Promover a soberania nacional e popular na refundação democrática do Brasil", está incluída a "revogação" das medidas do governo Temer sobre legislação e privatizações. Além disso, o partido fala em processo constituinte, democratização dos meios de comunicação e reforma política.
Ao tratar de desenvolvimento, o PT propõe a reforma do sistema bancário para aumentar o crédito barato às famílias e empresas, além de um "programa emergencial para superação da crise econômica e do desemprego".
Haddad trabalha no plano de governo de Lula desde o final do ano passado, junto com o economista Márcio Pochmann, e sempre defendeu o que chama de uma "refundação" da República, aprofundando medidas adotadas nos governos petistas e iniciando outras que nem Lula nem sua sucessora, Dilma Rousseff, conseguiram mexer. Entre elas, as reformas tributária e política e a chamada democratização dos meios de comunicação, uma bandeira petista antiga.
STF não pauta “Caso Lula”; PT e PCdoB entram com ação contra Cármen Lúcia
A ministra Cármen Lúcia, do STF, entrou no radar do PT e do PCdoB por omissão por não ter pautado para julgamento em plenário três ações que questionam a legalidade das prisões de condenados em segunda instância.
Os dois partidos cobram em abstrato a revogação da Súmula 122, do TRF4, que permite ilegalmente a antecipação da pena antes mesmo de esgotados os recursos nas instâncias superiores. Em concreto, petistas e comunistas querem libertar Lula já para as eleições de outubro.
Havia expectativa de que “Carminha”, como a chamam na Globo, pautasse o “Caso Lula” para a última sessão do STF, nesta sexta (29), antes do recesso de julho na Corte.
“Inobstante a questão tratada dizer respeito, diretamente, à liberdade de milhares de indivíduos, a presidente desta Corte, ministra Carmen Lúcia, como já dito, insiste em deixar de colocar na pauta do plenário a Medida Cautelar na ADC nº 54 para cessar execuções penais em desacordo com o atual entendimento do tribunal”, frisam na ação PCdoB e PT.
Na terça (26), o PCdoB havia entrado com outra ação pedindo para que o ministro Marco Aurélio Mello, relator das ADC’s 53 e 54, que decidisse monocraticamente contra as prisões de condenados em segunda instância.
A manobra de Cármen Lúcia atende aos interesses da Globo e do PSDB, que querem, a todo custo, evitar a inevitável candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República
Gentili e Bolsonaros espalham fake news que tenta associar LGBTs à pedofilia
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7.20.2018
WhatsApp limita encaminhamento de mensagens para combater notícias falsas
Para combater o compartilhamento de informações falsas em sua plataforma, o WhatsApp anunciou que está reduzindo o número de encaminhamentos
de mensagens que podem ser feitos simultaneamente. Agora, só será
possível reenviar conteúdo para um máximo de 20 pessoas ao mesmo
tempo, número que era de 250 antes da mudança.
Na Índia, o limite será ainda menor. O principal mercado do aplicativo
no mundo, com mais de 200 milhões de usuários, só poderá encaminhar mensagens para até cinco pessoas, uma mudança certamente influenciada pelas dezenas de linchamentos incentivados por boatos que aconteceram recentemente no país. Além disso, o botão de encaminhamento rápido será removido do WhatsApp na Índia.
O mensageiro classifica todas essas mudanças como testes, deixando em aberto a possibilidade de que elas não sejam implementadas de forma definitiva. Através de uma postagem em seu blog oficial, a empresa diz que as mudanças foram feitas para “manter o WhatsApp da forma como ele foi projetado para ser: um aplicativo de mensagens privadas”.
Essas novidades complementam outra que foi lançada para todos os usuários na semana passada e mostra um aviso de que a mensagem que você recebeu foi encaminhada, e não escrita pela própria pessoa. O WhatsApp também anunciou que vai filtrar links suspeitos como forma de proteger as pessoas de possíveis golpes e pretende financiar pesquisas sobre desinformação e notícias falsas.