Investigações permanecem sob sigilo até que informações sobre possível mando do crime sejam verificadas
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Apromotoria do Ministério Público afirmou nesta terça-feira (12) que a
motivação da morte de Marielle Franco é uma "repulsa" do PM reformado
Ronnie Lessa às causas políticas defendidas pela vereadora. Lessa foi
apontado como o responsável por disparar o tiro que atingiu Marielle.
O crime contra a Marielle Franco, segundo as investigações, todos os autos
de investigação nos autorizam hoje a afirmar e a colocar e a imputar aos
dois denunciados foi a motivação torpe, decorrente de uma abjeta,
de uma repulsa, de uma reação de Ronnie Lessa a uma atuação política
de Marielle na defesa de suas causas. Nas causas de Marielle, nas causas
voltadas para as minorias. Para as mulheres negras, LGBT, entre outras
causas para a minorias. Isso ficou comprovado, ficou suficientemente
indiciado a ponto do MP denunciar por essa motivação. Essa é uma
motivação torpe, abjeta", disse a promotora de justiça e coordenadora
do Gaeco Simone Sibilio, de acordo com o "G1".
“Essa motivação ela é decorrente da atuação política dela, mas não
inviabiliza um possível mando. Ela não inviabiliza que o crime tenha
sido praticado por uma pessoa paga ou promessa de recompensa.
Essas causas juridicamente e faticamente não se repelem", acrescentou a promotora.
Contudo, as investigações permanecem sob sigilo até que informações
sobre possível mando do crime sejam verificadas.
Nesta terça-feira (12), o policial militar reformado Ronnie Lessa, de
presos por agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e
promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro. Eles são suspeitos
de participarem dos assassinatos de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
Os crimes completam um ano nesta quinta-feira (14).
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