247 - Em sua live semanal que realiza todas as quinta-feiras nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) contou com a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno.
Bolsonaro mencionou a entrada do ministro da Justiça no Twitter, exibindo uma folha de papel com o endereço de Moro na rede social. "Se der errado, a culpa é dele [Bolsonaro]", disse Moro, que também falou sobre o seu projeto de Lei Anticrime, que tramita no Congresso.
Na transmissão, Bolsonaro deu destaque aos encontros que manteve nesta quinta-feira (4) com líderes de partidos para tratar da reforma da Previdência. Ele voltou a atacar a imprensa, citando reportagens sobre distribuição de cargos em troca do apoio à reforma, como fake news.
Ele negou que nos encontros com PRB, PSD, PSDB, DEM, PP e MDB tenham sido tratados de cargos. "Tratamos de questões partidárias, governabilidade e nova Previdência", garantiu. "Eles têm o perfeito entendimento que querem colaborar não com o governo, mas com o Brasil. Nada foi tratado sobre cargos, nem por parte deles nem da nossa parte", completou.
Bolsonaro questionou ainda informação publicada pelo jornal Valor Econômico de que as reuniões com os partidos seriam gravadas. "Isso não existe. Jamais darei qualquer oportunidade para que seja quebrada a confiança entre nós [partidos]", disse. "O Parlamento vai fazer sua parte não só na reforma da Previdência, como em todas as nossas reformas", declarou.
Ele disse que irá anunciar na próxima semana o 13º salário para as famílias que recebem Bolsa Família, mas disse que o dinheiro virá do combate à supostas fraudes no programa, ou seja, do corte de benefícios.
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