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5.08.2019

Bolsonaro assina termo para levar F-1 para autódromo no RJ

O novo autódromo do Rio de Janeiro, com capacidade para 130 mil pessoas, será construído em Deodoro, numa área de propriedade do Exército

Bolsonaro assina termo para levar F-1 para autódromo no RJ
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro
 assinou nesta quarta-feira (8) um termo de cooperação com o objetivo de levar as
 provas de F-1 para o Rio de Janeiro.O novo autódromo do Rio de Janeiro,
 com capacidade para 130 mil pessoas, será construído em Deodoro, numa área
 de propriedade do Exército.
Segundo o presidente, a expectativa é que as provas do ano que vem já sejam
 realizadas na cidade.
O contrato da Prefeitura de São Paulo para o GP de Interlagos, porém, 
vai até 2020. Tanto o prefeito Bruno Covas quanto o governador João Doria
 já haviam anunciado a intenção de renová-lo. A reportagem procurou a 
prefeitura e aguarda um posicionamento sobre essa questão.
"A direção da F-1 resolveu, após a eleição do ano passado, tendo em vista 
quem foi eleito na região que interessava para eles, resolveram manter a
 possibilidade de termos a F-1 no Brasil. São Paulo, como havia participação
 pública, uma dívida enorme, tornou-se inviável a permanência 
da F-1 lá. Vieram para o Rio de Janeiro. O autódromo será construído em seis,
 sete meses após o início das obras. De modo que, por ocasião da F-1 
do ano que vem, ela será no RJ", afirmou ele.
O edital da PPP para a construção do autódromo, contudo, permanece
 sob análise do Tribunal de Contas do Município, sem previsão para a
 liberação da disputa. O certame já foi adiado duas vezes em razão de
 pendências apontadas pela corte.
Alguns vereadores planejam criar outro empecilho para o projeto.
 A Câmara Municipal já aprovou em primeira votação da criação 
da APA (Área de Preservação Ambiental) da Floresta do Camboatá na 
área prevista para instalação do autódromo.
O projeto foi aprovado por 30 a 0 no primeiro turno. Uma audiência
 pública sobre o tema será realizada nesta quarta, exigência para o 
reconhecimento da APA pelo Sistema Nacional de Unidade de Conservação.
"Importante os cariocas perceberem que não é meia dúzia de árvores
 que a prefeitura quer cortar para fazer o autódromo. Eles querem destruir
 uma floresta em pleno processo de regeneração que precisa ser preservada",
 disse o vereador Renato Cinco (PSOL), autor da proposta.
Bolsonaro minimizou a intenção dos vereadores. "Se o Exército não 
estivesse naquela área, com toda certeza ela já estaria invadida e com
 toda certeza depredada. O Exército preservou a região e, por ocasião
 desse projeto, a região será preservada", disse ele.

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