247 - Pela terceira vez, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, tenta impedir a investigação sobre crimes e atividades irregulares de uso do dinheiro público em seu gabinete na Assembleia Legislativa, quando era deputado pelo Rio de janeiro, e o aumento do seu patrimônio; ele apresentou novamente pedido de habeas corpus contra decisão de quebrar seus sigilos bancário e fiscal.
Reportagem de Cátia Seabra e Ítalo Nogueira na Folha de S.Paulo aponta que a defesa do filho do presidente "apresentou na semana passada um pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, que determinou as quebras de seus sigilos bancário e fiscal".
Ainda em sigilo, a peça da defesa usa os mesmos argumentos dos da defesa de seu parceiro, o ex-assessor Fabrício Queiroz, pivô da investigação, que se comporta como um fugitivo.
A reportagem indica que segundo o Ministério Público do Rio, há indícios robustos da prática de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio Bolsonaro de 2007 a 2018.
A Justiça decidiu quebrar os sigilos bancário e fiscal do filho de Bolsonaro, de 86 pessoas e nove empresas.
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