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2.03.2020

ESTRUTURAS DA MENTE

 
  1- ID
É a estrutura da mente que contém as forças instintivas. Estas as forças permanecem
 até certo ponto inconsciente, mas exercem uma contínua pressão sobre o resto
 do aparelho mental. Outras estruturas da mente podem ficar em oposição às forças
 do id, causando conflitos. O id se torna o local de um grande número de impulsos 
específicos que são vivenciados nos primeiros anos de vida, em adição aos 
componentes que estão presentes desde o nascimento, esses são chamados 
derivados instintivos.
  2- EGO
É formado principalmente em conseqüência de interações com o ambiente. 
Ele tem a função reguladora, controlando o que a pessoa diz e faz e é a mais
 personalizada do aparelho mental. O ego é a estrutura mental que permanece
 mais próxima da realidade. Uma vez tendo-se diferenciado a partir do id,
 o ego freqüentemente entra em conflito com este (conflito interno – 
conflito dentro da mente). O ego controla o aparelho muscular e o sensorial. 
Pode dirigir a atenção e pode reprimir certas percepções. O ego está mais 
próximo da realidade externa e o id, da biologia fundamental do organismo,
 portanto, se as exigências do id forem bloqueadas, o resultado tende a ser 
ansiedade e mal-estar.
  3- SUPEREGO
Ela é uma estrutura desenvolvida, é um desenvolvimento ou diferenciação 
ulterior de um aparte do ego. Desenvolveu-se sob a influência do 
ambiente (figuras de autoridade). Com o desenvolvimento do superego 
surgem os sentimentos de culpa, vergonha e repugnância. As forças 
do superego estão em oposição às do id. A maioria dos conflitos id-ego tem 
lugar abaixo do limiar da consciência.
 

   Relação entre o atributo do grau de consciência e
as três estruturas mentais

Adaptação  do  esquema  de  BILLINGS :  Fatores  que  interferem  no  desenvolvimento  da personalidade humana  personalidade humana  e  nas  normais  ou  patológicas
(Prof. Anibal Silveira)

(Prof. Anibal Silveira)
Normal  é  um  conceito  abstrato  que  subentende-se o 
comportamento em várias circunstâncias,  em  várias  épocas  
da  vida  do indivíduo,  em  várias  fases  da   mesma   época  
 e que  corresponde  de  certa  maneira  à   realidade exterior.
      Disso  advém  que  de  certa  forma  é  a realidade  exterior 
 quem  delimita  e  define  o normal,   ou  seja,  ver  de  que 
 maneira,  de  que modo  se  utiliza  os  estímulos  da  realidade  
e elabora   os   conceitos.
      O normal por conseguinte não é um conceito  estatístico
  como  também  não  o  é, digamos,  ecológico,  no  sentido  
de  se  aplicar  a uma   área   da   população   e   não   a   outra.

É  a  resultante  psicofísica  da interação da hereditariedade com o 
meio, manifestado através do comportamento, cujas características
 são
 peculiares   a   cada   pessoa.

É a manifestação figurativa, vale dizer, concreta, explícita  e   
objetiva  da  pessoa  humana.
     Expressa a  maneira  peculiar  e  habitual     de atuar e 
proceder no cenário social em sua formação preponderam 
influências externas, adventícias, ligadas sobretudo ao ambiente
   familiar,  educacional  e  cultural.
     O caráter é, pois, o feitio normal do    indivíduo, 
 o aspecto ético imanente da personalidade.
     Conjunto  de  predicados afetivos (inclusive morais)  e  conativos
  da  personalidade: não nos referimos quando falamos de 
caráter  aos  atributos  intelectuais,  isto  é :  a pessoa pode ter um
 “bom” ou “mau” caráter, independente de ser ou não muito
 pouco inteligente.  

  • Constitui  a  porção  e  está  ligada  à  constituição
  • Buscam  o  prazer  e  evitam  a  dor
  • Se nsações  são definidas pela  própria  natureza do  organismo 
  • Deseja  gratificação  imediata.

Diferencia-se  do  ID  (redirigi  os  impulsos) de modo  que 
sejam  satisfeitos  dentro  do  princípio  da  realidade.  
      Deve suportar um sofrimento para depois alcançar  o  prazer.
Funções :
1-     Auto  preservação.
2-     Controlar as demandas dos impulsos, decidindo se estes

  deverão  ser:satisfeitos 
  - imediata, mais tarde ou nunca
3-       Perceber,  lembrar,  pensar ,  planejar  e  decidir.

Baseando-se  no  fato  de  que  todo impulso instintivo permanece ativo
 e molda a dinâmica  intrapessoal  até  se  descarregar por  via  motora,
 com a conseqüente vivência de “satisfação”,  atribui  Freud as 
alterações  mentais  às  dificuldades  que  a  vida  social  oporia  
 à   livre  descarga   de  tais  impulsos.
   
     De  certo modo se poderia dizer :  que  o  indivíduo  adoece 
  da  mente  para  não  se fazer  “pecador”  ou  “delinqüente” ,  
 umas  vezes  ou  por  “havê-lo  sido” ,  outras .
As  duas  fontes  primordiais  de  angustia :
1- a  angústia  da  libido  insatisfeita (procedente  do  id) .
2-  do sentimento de culpa ou remorso inconsciente  
 (procedente  do  superego) .  
 


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