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5.13.2020

A melhor dica de regime da sua vida


Recentemente fizemos uma pesquisa com assinantes e o resultado mostrou um número impressionante de leitoras e leitores exaustos com o volume de notícias sobre a crise do coronavírus. Palavras como "depressão", "ansiedade" e "angústia" lotaram nosso formulário e chamaram atenção para um problema que está sendo vivido por todos nós. Vamos falar a verdade? Ninguém aguenta mais ler sobre coronavírus, sobre um governo tresloucado que bota milhões de vidas em risco ou ouvir governadores que só parecem sensatos porque ao lado de Bolsonaro qualquer pessoa é razoável. Quantos vídeos já vimos de autoridades que nem sequer sabem colocar máscara no próprio rosto? 
 
Recebemos notícias preocupantes do momento em que acordamos até a hora de dormir: no grupo de família, por e-mail, em todas as redes sociais. Nada disso seria perigoso, não fosse por um motivo: essa rotina não tem prazo definido para acabar. Some-se a isso a tensão do confinamento, e tem-se um prato cheio para crises de todo tipo. 
 
É por isso que mesmo vivendo de notícia, precisamos te dizer: reduza o volume de informação consumida!
 
Ficamos malucos? Queremos que você acesse menos nosso site? 
 
De forma alguma! Acreditamos que o importante agora é priorizar o que ler: corte o fast-food de informação e "coma" mais conteúdo saudável (e gostoso!) 
 
No Intercept, estamos noticiando aspectos – tanto da pandemia quanto da crise política – que passam longe dos simples fatos e dados. Descartamos as picuinhas, fofocas e vai-e-vens da novela política em nossas reportagens e não te soterramos com números diários de mortes, mapas de leitos em UTIs e estudos que dizem e se contradizem sobre o potencial destrutivo do vírus. Os dados são importantes, claro, mas vamos além. Nossa cobertura é investigativa, analítica, selecionada. Denunciamos o que precisa ser revelado e analisamos o que mais beneficia seu entendimento do mundo de hoje. Pode consumir menos notícias, mas não dá pra ficar sem ler o TIB.
 
Na pauta da covid-19, mostramos como a negligência do governo Bolsonaro vem agravando o cenário da doença no Brasil; como a pandemia afeta ainda mais mulheres, pobres e presidiários; denunciamos empresas que expuseram funcionários e terceirizados ao risco de contágio – ou de desemprego. Revelamos com exclusividade como Bolsonaro sabia do risco de milhares de mortes quando fez o pronunciamento da "gripezinha". Na cobertura política, evidenciamos as contradições de Sergio Moro, que se afastou do bolsonarismo buscando salvar sua popularidade, e revelamos, em mais um furo de impacto, informações inéditas sobre o que mais preocupa a família Bolsonaro: o esquema das rachadinhas de Flávio financia prédios construídos pela milícia.
 
Nas nossas redes sociais você encontra um conteúdo ainda mais diverso. No Instagram, estamos oferecendo semanalmente aulas de ioga e lives sobre temas diversos. Por lá, já falamos sobre prevenção de gravidez, privacidade e dados, religiosidade e saúde. No nosso canal do YouTube temos publicado algumas análises sobre a situação em países vizinhos e também feito lives incríveis. Não deixe de ver o papo que tivemos com o escritor visionário Ailton Krenak e outro vídeo de uma conversa com o psicólogo Contardo Calligaris. 
 
Por tudo isso, acho que o Intercept merece estar na sua peneira diária de informação. Nossa sugestão é que você se poupe do excesso no seu regime de notícias, mas mantenha as refeições mais essenciais e gostosas. 
 
A certeza que tenho é de que neste momento não dá pra perder o que o jornalismo realmente independente apura e publica. É o que tenho priorizado no meu dia a dia. Afinal, ninguém quer ficar por fora dos principais furos e das investigações mais importantes, não é mesmo? 
 
No TIB é ainda melhor, porque além de saber das coisas mais importantes, você pode também ajudar de maneira concreta a incomodar Bolsonaro, seus cúmplices e todos aqueles que desprezam a democracia. Apoiar o jornalismo do Intercept é rápido, seguro e custa pouco. Vamos juntos provocar ainda mais impacto? Nada disso é possível sem o apoio de leitores como você.
Marianna Araujo
Diretora de Comunicação

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