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5.16.2020

"A VIDA HUMANA NÃO É LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DO GOVERNO" RECOMENDO QUE TODOS FAMILIARES QUE TIVEREM PESSOAS PRÓXIMAS MORTAS OU COM SEQUELAS NO TRATAMENTO DA COVID-19 DEVIDO AO USO DA CLOROQUINA QUE ACIONEM O PODER JUDICIÁRIO PARA REPARAÇÃO AOS DANOS À SAÚDE DA PESSOA

Já que não há evidência alguma, nem recomendação da OMS sobre a eficácia do medicamento, e se o Ministério da Saúde referendar seu uso, então deve ser acionado o poder judiciário para as reparações necessárias em todas as esferas, inclusive responsabilidade penal, aconteçam.
Nessa ação deve se colocar o poder público e se a morte ocorrer em um hospital privado ele será chamado ao processo, também, pois o uso desse medicamento é temerário e já ocasionou mortes em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Minha dica aos hospitais privados e aos médicos: "cuidado, pois vai sobrar para vocês também".
[Texto: Ricardo Sampaio]
metropoles.com
Jovem de 17 anos que morreu por Covid-19 usou cloroquina

5.15.2020

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Promoção de diretor da segurança pessoal semanas antes da reunião citada por Moro contradiz versão de Bolsonaro

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R7

“Vamos vender logo a porra do Banco do Brasil”, diz Guedes em reunião

O ministro passou a reclamar que a pasta tomou medidas para fornecer crédito aos bancos, mas o repasse não tem sido feito às empresas

Ministro da Economia, Paulo Guedes 

atualizado 15/05/2020 14:37
Em reunião citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante depoimento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que é preciso “vender logo a porra do Banco do Brasil“.
Guedes teceu duras críticas à instituição financeira e reclamou que a pasta tomou medidas para fornecer crédito aos bancos, mas que o repasse não tem sido feito às empresas.
Guedes também tem se queixado de que o Banco do Brasil está atrasado na corrida tecnológica em relação aos demais bancos e que “deveria liderar” por ter o governo como maior acionista.
Reunião
Além de todos os ministros do governo, os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estavam presentes no encontro, que ocorreu no dia 22 de abril. A gravação da reunião, que é apontada por Sergio Moro como prova de que Jair Bolsonaro (sem partido) queria interferir politicamente no comando da Polícia Federal, está sob posse do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Imprensa internacional repercute saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde

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Teich deixa o Ministério da Saúde antes de completar um mês no cargo e após divergir de Bolsonaro



Ministro Nelson Teich deve estar pensando: "onde é que fui amarrar minha égua?"

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Mandetta diz 'oremos' e Moro fala em 'cenário difícil'; veja repercussão da saída de Teich - 15/05/2020 - Cotidiano - FolhaUnited States of America flagÍcone fecharÍcone fecharÍcone alerta





















Mesa de Negociação Permanente da Fiocruz volta a se reunir e discute efeitos diretos e indiretos da pandemia na vida dos trabalhadores

A Mesa de Negociação Permanente da Fiocruz reuniu-se na tarde da última segunda-feira (11), com participação da presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima, e da pesquisadora da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, Marília Santini, para tratar pautas de interesse dos trabalhadores durante a pandemia de Covid-19, apresentadas pela Direção do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN). A presidente da Fundação enfatizou a importância de valorizar e reconhecer o empenho de todos os trabalhadores da instituição que atuam nas mais diversas frentes de combate ao novo coronavírus.
Primeiro tema a ser pautado, a demanda em relação à ampliação dos testes em trabalhadores foi contextualizada e debatida tecnicamente. Marília explicou que a estratégia atual de testes restritos a sintomáticos vem sendo ampliada, mas detalhou argumentos científicos e limitações que nesse momento ainda impedem a testagem em massa na instituição, incluindo os assintomáticos. Ainda assim, informou que somando as coletas realizadas pelo INI, desde março, com as do Nust, iniciadas em abril, cerca de 1080 trabalhadores já haviam sido testados.
A pesquisadora explicou que apesar das dificuldades logísticas, necessidade de insumos específicos e dos poucos estudos em relação a assintomáticos e pacientes com sintomas leves na literatura, a capacidade de coleta diária e os requisitos para testagem vêm se expandindo gradativamente e os protocolos têm sido revisados e rediscutidos periodicamente.
Temas decorrentes do novo coronavírus também são tratados
Na sequência, o presidente da Asfoc-SN apresentou uma série de outros pontos de pauta, como distribuição de equipamentos de proteção para servidores, terceirizados e bolsistas em atividades presenciais; diretrizes políticas durante a pandemia que ameaçam os servidores com cortes de seus proventos; desdobramentos da obra do novo hospital de referência da Fiocruz; situação da FioSaúde e outros temas correlatos.
Em relação à Instrução Normativa nº 28, de 25 de março de 2020, que prevê a suspensão temporária de benefícios de servidores em regime de trabalho remoto durante a pandemia, como o corte de insalubridade, Juliano afirmou que a Presidência abriu uma agenda com o Ministério da Saúde, manifestando preocupação com a medida e justificando com embasamento técnico a manutenção dos benefícios, destacando o papel da Fiocruz no enfrentamento à Covid-19. Até o momento os servidores da Fundação não foram impactados pela medida, mas a Cogepe e outras instâncias da Presidência seguem em tratativa com o governo com vistas a evitar futuras perdas aos trabalhadores.
Sobre o uso de equipamentos de proteção, Juliano ratificou o esforço da Presidência e atuação da Cogepe para que todos que estejam em trabalho presencial recebam equipamentos que lhes permitam exercer suas respectivas funções. As máscaras estão sendo adquiridas e distribuídas pela Fundação, contudo, ele salientou que as empresas terceirizadas também devem ser fiscalizadas e cobradas pela distribuição dos itens e que também é necessária a adesão e conscientização dos próprios trabalhadores em relação à necessidade de uso dos equipamentos.
Novos desdobramentos
Por fim, uma série de outras demandas apresentadas pela Asfoc-SN serão pautadas em reuniões específicas entre a VPGDI, Cogepe e Sindicato nos próximos dias. Como a situação dos trabalhadores de vetores – que já foi discutida em reuniões anteriores e caminha para um acerto –, as condições de trabalho de profissionais que atuavam na cantina do quiosque do campo de futebol e recuperação do próprio espaço de esporte e lazer – estrutura que foi demolida para a construção do novo centro hospitalar –, a possibilidade de retomada do projeto da passarela entre Campus e expansão como forma de amenizar as perdas de vagas de estacionamentos da obra e possibilidade de construção do novo centro esportivo também no terreno da expansão, além do pedido de um balanço por parte da Direção da Fio-Saúde, relatando sua atual situação em consequência da pandemia.
Os temas que serão tratados como desdobramento da reunião devem ser pautados novamente na próxima mesa. Ao se despedir da reunião em virtude da necessidade de participação em outros compromissos, já perto do fim da atividade, a presidente da Fiocruz enfatizou a importância da instância: “a agenda da Mesa de Negociação Permanente é de relevância para a Presidência”, ressaltou, destacando o papel da Vice-Presidência de Gestão, que integra a Mesa representando a instituição. Participaram, ainda, o presidente e a vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido e Mychelle Alves, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Moreira, o assessor da VPGDI, Juliano Lima, a coordenadora-geral da Cogepe, Andréa da Luz e a secretaria da Mesa, Lucina Matos.
ASFOC - Sindicato Nacional

Cientistas afirmam que cura para o coronavírus pode estar num pequeno animal

Equipe busca recursos para finalizar projeto

Por AFP

Peru - As alpacas, um dos camelídeos andinos, possuem anticorpos que podem bloquear o novo coronavírus em um possível tratamento, disse uma pesquisa da Universidade Cayetano Heredia, no Peru.

A investigação utilizou quatro jovens alpacas para os testes e suas conclusões coincidem com um trabalho belga realizado com lhamas, outro camelídeo andino, divulgado recentemente.

"Os anticorpos da alpaca são dez vezes menores que os anticorpos convencionais, além de terem alta sensibilidade e afinidade, muito boa escalabilidade e serem termoestáveis", disse Patricia Herrera, uma das cientistas da equipe que participou da pesquisa, citada pela agência estatal Andina.
Alpaca - Pixabay
De acordo com a pesquisa, os camelídeos têm um tipo diferente de anticorpos, os de cadeia pesada (HCAb), que são usados para gerar VHH ou nano anticorpos úteis para o diagnóstico e tratamento de várias doenças, por meio de técnicas de biologia molecular.

"Você pode usar o VHH de alpacas para detectar anticorpos contra a COVID-19 que as pessoas infectadas adquirem e que foram gerados entre uma e duas semanas após o contágio", diz a cientista.

"As terapias com VHH - como com outros anticorpos chamados monoclonais - seriam específicas contra o vírus", diz a Dr. Herrera.

"Para cada caso, as alpacas seriam imunizadas com a proteína do patógeno que queremos reconhecer", explicou o cientista.

VHH muito específicos
Ela explicou que "os VHH são muito específicos, se ligam a essas proteínas e, portanto, o vírus não se ligaria mais à célula, não a invadira e não se espalharia. É como se a VHH competisse com o vírus e não permitisse sua entrada."

A pesquisa, liderada pelo Dr. José Espinoza, não descarta que esses anticorpos possam ser utilizados para produzir uma vacina, algo que deve demorar meses.

"Nosso laboratório possui toda a plataforma necessária para começar a gerar esses VHHs. No momento, não iniciamos porque buscamos recursos para realizar o projeto", afirmou Herrera.

A equipe da Universidade Cayetano Heredia, localizada em Lima, pesquisa nanocorpos desde 2012.

O Peru, que está em confinamento desde 16 de março até 24 de maio, é um dos países mais afetados da região, atrás do Brasil, com mais de 61.000 infecções e mais de 1.700 mortes por COVID-19.

5.13.2020

A melhor dica de regime da sua vida


Recentemente fizemos uma pesquisa com assinantes e o resultado mostrou um número impressionante de leitoras e leitores exaustos com o volume de notícias sobre a crise do coronavírus. Palavras como "depressão", "ansiedade" e "angústia" lotaram nosso formulário e chamaram atenção para um problema que está sendo vivido por todos nós. Vamos falar a verdade? Ninguém aguenta mais ler sobre coronavírus, sobre um governo tresloucado que bota milhões de vidas em risco ou ouvir governadores que só parecem sensatos porque ao lado de Bolsonaro qualquer pessoa é razoável. Quantos vídeos já vimos de autoridades que nem sequer sabem colocar máscara no próprio rosto? 
 
Recebemos notícias preocupantes do momento em que acordamos até a hora de dormir: no grupo de família, por e-mail, em todas as redes sociais. Nada disso seria perigoso, não fosse por um motivo: essa rotina não tem prazo definido para acabar. Some-se a isso a tensão do confinamento, e tem-se um prato cheio para crises de todo tipo. 
 
É por isso que mesmo vivendo de notícia, precisamos te dizer: reduza o volume de informação consumida!
 
Ficamos malucos? Queremos que você acesse menos nosso site? 
 
De forma alguma! Acreditamos que o importante agora é priorizar o que ler: corte o fast-food de informação e "coma" mais conteúdo saudável (e gostoso!) 
 
No Intercept, estamos noticiando aspectos – tanto da pandemia quanto da crise política – que passam longe dos simples fatos e dados. Descartamos as picuinhas, fofocas e vai-e-vens da novela política em nossas reportagens e não te soterramos com números diários de mortes, mapas de leitos em UTIs e estudos que dizem e se contradizem sobre o potencial destrutivo do vírus. Os dados são importantes, claro, mas vamos além. Nossa cobertura é investigativa, analítica, selecionada. Denunciamos o que precisa ser revelado e analisamos o que mais beneficia seu entendimento do mundo de hoje. Pode consumir menos notícias, mas não dá pra ficar sem ler o TIB.
 
Na pauta da covid-19, mostramos como a negligência do governo Bolsonaro vem agravando o cenário da doença no Brasil; como a pandemia afeta ainda mais mulheres, pobres e presidiários; denunciamos empresas que expuseram funcionários e terceirizados ao risco de contágio – ou de desemprego. Revelamos com exclusividade como Bolsonaro sabia do risco de milhares de mortes quando fez o pronunciamento da "gripezinha". Na cobertura política, evidenciamos as contradições de Sergio Moro, que se afastou do bolsonarismo buscando salvar sua popularidade, e revelamos, em mais um furo de impacto, informações inéditas sobre o que mais preocupa a família Bolsonaro: o esquema das rachadinhas de Flávio financia prédios construídos pela milícia.
 
Nas nossas redes sociais você encontra um conteúdo ainda mais diverso. No Instagram, estamos oferecendo semanalmente aulas de ioga e lives sobre temas diversos. Por lá, já falamos sobre prevenção de gravidez, privacidade e dados, religiosidade e saúde. No nosso canal do YouTube temos publicado algumas análises sobre a situação em países vizinhos e também feito lives incríveis. Não deixe de ver o papo que tivemos com o escritor visionário Ailton Krenak e outro vídeo de uma conversa com o psicólogo Contardo Calligaris. 
 
Por tudo isso, acho que o Intercept merece estar na sua peneira diária de informação. Nossa sugestão é que você se poupe do excesso no seu regime de notícias, mas mantenha as refeições mais essenciais e gostosas. 
 
A certeza que tenho é de que neste momento não dá pra perder o que o jornalismo realmente independente apura e publica. É o que tenho priorizado no meu dia a dia. Afinal, ninguém quer ficar por fora dos principais furos e das investigações mais importantes, não é mesmo? 
 
No TIB é ainda melhor, porque além de saber das coisas mais importantes, você pode também ajudar de maneira concreta a incomodar Bolsonaro, seus cúmplices e todos aqueles que desprezam a democracia. Apoiar o jornalismo do Intercept é rápido, seguro e custa pouco. Vamos juntos provocar ainda mais impacto? Nada disso é possível sem o apoio de leitores como você.
Marianna Araujo
Diretora de Comunicação

BOLSONARISTAS

"... devemos entender que há um grupo (e não é pequeno) de bolsonaristas que apoiará Bolsonaro até as últimas consequências. Gente que não só compartilha seu projeto político, se não muito mais. Tem uma adesão emocional, psicológica com ele. O bolsonarismo não é política, é uma forma de estar no mundo, uma forma de entender o mundo e se entender no mundo. Compartilham seu ethos. O bolsonarismo é religião, fé, afeto, opção de vida, união, grupo, coletivo, é tudo. Para eles, negar Bolsonaro é negar a si próprios. São movidos afetivamente pelo ódio e a destruição do alheio. São os misóginos, os racistas, aqueles que odeiam tudo quanto não conseguem entender, pois, no fundo, são seres limitados, pequenos, de uma mediocridade fatal. Estes eu os considero inimigos, porque desejam a nossa aniquilação simbólica e até física. Com estes não há conversa. É luta, e pronto. Não há como dialogar com quem me quer morta ou silenciada.
Pensemos nos demais. Na maioria. Vamos manter o foco em combater os fascistoides e disputar a política com os outros, aqueles que votaram em Bolsonaro, mas não têm esse pendor ao ódio, que votaram por decepção, por antipolítica, por antipetismo, pela Lava Jato, por desesperança, que hoje estão arrependidos sem saber para onde ir politicamente. Com os fascistoides não há diálogo. Com o resto deve haver, obrigatoriamente, se quisermos sair deste poço. Estes são órfãos políticos e afetivos. Não encontraram o que procuravam em Bolsonaro e estão à espera de onde o encontrarão.
O impeachment é uma obrigação política e moral, mas não devemos só retirar o monstro do poder. Devemos criar as possibilidades sociais do diálogo, as pontes necessárias para construir um novo consenso social. Devemos não só buscar fórmulas de consenso institucional, mas também de consenso social. É imperativo entender que há muita gente que depositou sua esperança em Bolsonaro e que hoje estaria disposta a dar as costas a ele, mas não encontra uma alternativa real. Devemos construir essa alternativa, devemos ser a alternativa.
Não é suficiente bloquear Bolsonaro institucionalmente se não construirmos esse consenso social, se não colocarmos sobre a mesa alternativas políticas com as quais a população se sinta confiante. Não adianta pensar que temos as melhores soluções para esta crise se não conseguirmos nos comunicar com a população. Não faz sentido pensar que a opção progressista seria a melhor para os mais excluídos e vulneráveis se não formos capazes, por exemplo, de dialogar com os evangélicos periféricos que ainda apoiam Bolsonaro. Devemos criar redes, caminhos, palavras, gestos de aproximação. Se não o fizermos, chegarão outros monstros."
(ESTHER SOLANO - Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Complutense de Madri e professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).)