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2.02.2007

ANVISA RECOMENDA CERTIFICAÇÂO DA FÁBRICA DE INSULINA

ANVISA recomenda certificação da fábrica que produzirá insulina

Farmanguinhos dá continuidade à transferência tecnológica de medicamentos entre Brasil e Ucrânia O Diretor de Farmanguinhos, Eduardo Costa, a Coordenadora de Assistência Farmacêutica, Jamaira Giora e a Chefe da Divisão de Assuntos Regulatórios , Valéria Esteves partiram para Kiev, na Ucrânia com a equipe de inspeção da ANVISA representada pelo adjunto de Diretor Dr. Norberto Rech. A viagem faz parte dos negócios de transferência tecnológica de medicamentos entre Farmanguinhos / Fiocruz e o Indar. Numa mão, os anti-retrovirais do Brasil para a Ucrânia e na outra da insulina humana recombinante da Ucrânia para o Brasil. Além do Protocolo de Intenção assinado há cerca de dois anos, foram já fechados um contrato em julho de 2006 e um protocolo de pesquisa conjunta na área de produtos para diabetes, com recursos de ambos os institutos e compartilhamento de patentes. Pouco mais de um mês após a assinatura do contrato, o preço da insulina que o Ministério da Saúde comprou em maio de 2006 por R$ 17,35 caiu em setembro para R$ 9,18 (Eli Lilly) e R$ 9,19 (Novo Nordisk) por frasco, ou seja, quase 50% mais barato. O valor coincidiu com o preço estimado que seria vendido ao Ministério da Saúde por Farmanguinhos quando estiver produzindo, segundo o Plano de Negócios anexo ao contrato assinado dois meses antes. O fenômeno não é novo. Essas duas empresas já foram condenadas pelo CADE pela prática de dumping com a mesma insulina contra a Biobrás. A quebra da empresa brasileira favoreceu a sua venda para a Novo Nordisk. Depois da compra os preços com os quais quebraram a Biobrás, duplicaram. A economia que representou nesse ano para o Ministério da Saúde, quase R$ 80 milhões, permitirá a construção de fábrica. O prosseguimento dos planos de Farmanguinhos/Fiocruz vai assegurar que não haja nova duplicação dos preços. A fábrica em Farmanguinhos poderá produzir mais de 10 milhões de frascos por ano, mas, só entregará ao Ministério da Saúde, cerca de 50% das compras ou 5 milhões de frascos anuais. Essa decisão segue o exemplo da Ucrânia, onde o Indar, que é uma sociedade de economia mista, entrega 60% das compras do Ministério da Saúde, para manter o ambiente de competitividade que estimula a inovação tecnológica. O excedente da produção de Farmanguinhos poderá ser vendido no Mercosul ou para países da África em comum acordo Farmanguinhos/Indar. Em tempo, quem se dispuser a saber mais sobre a Ucrânia pela internet terá surpresas: há mais de mil jornais diários publicados no país, tem uma das taxas mais elevadas de PhDs/habitante do mundo, tem mais de 50% das terras mais férteis da Europa, domina tecnologia espacial, todos os serviços de saúde são públicos, e seu Governo está muito interessado nos anti-retrovirais do Brasil.
ANVISA recomenda certificação da fábrica que produzirá insulina ANVISA recomenda certificação da fábrica que produzirá Farmanguinhos dá continuidade à transferência tecnológica de medicamentos entre Brasil e Ucrânia O Diretor de Farmanguinhos, Eduardo Costa, a Coordenadora de Assistência Farmacêutica, Jamaira Giora e a Chefe da Divisão de Assuntos Regulatórios , Valéria Esteves partiram para Kiev, na Ucrânia com a equipe de inspeção da ANVISA representada pelo adjunto de Diretor Dr. Norberto Rech. A viagem faz parte dos negócios de transferência tecnológica de medicamentos entre Farmanguinhos / Fiocruz e o Indar. Numa mão, os anti-retrovirais do Brasil para a Ucrânia e na outra da insulina humana recombinante da Ucrânia para o Brasil. Além do Protocolo de Intenção assinado há cerca de dois anos, foram já fechados um contrato em julho de 2006 e um protocolo de pesquisa conjunta na área de produtos para diabetes, com recursos de ambos os institutos e compartilhamento de patentes. Pouco mais de um mês após a assinatura do contrato, o preço da insulina que o Ministério da Saúde comprou em maio de 2006 por R$ 17,35 caiu em setembro para R$ 9,18 (Eli Lilly) e R$ 9,19 (Novo Nordisk) por frasco, ou seja, quase 50% mais barato. O valor coincidiu com o preço estimado que seria vendido ao Ministério da Saúde por Farmanguinhos quando estiver produzindo, segundo o Plano de Negócios anexo ao contrato assinado dois meses antes. O fenômeno não é novo. Essas duas empresas já foram condenadas pelo CADE pela prática de dumping com a mesma insulina contra a Biobrás. A quebra da empresa brasileira favoreceu a sua venda para a Novo Nordisk. Depois da compra os preços com os quais quebraram a Biobrás, duplicaram. A economia que representou nesse ano para o Ministério da Saúde, quase R$ 80 milhões, permitirá a construção de fábrica. O prosseguimento dos planos de Farmanguinhos/Fiocruz vai assegurar que não haja nova duplicação dos preços. A fábrica em Farmanguinhos poderá produzir mais de 10 milhões de frascos por ano, mas, só entregará ao Ministério da Saúde, cerca de 50% das compras ou 5 milhões de frascos anuais. Essa decisão segue o exemplo da Ucrânia, onde o Indar, que é uma sociedade de economia mista, entrega 60% das compras do Ministério da Saúde, para manter o ambiente de competitividade que estimula a inovação tecnológica. O excedente da produção de Farmanguinhos poderá ser vendido no Mercosul ou para países da África em comum acordo Farmanguinhos/Indar. Em tempo, quem se dispuser a saber mais sobre a Ucrânia pela internet terá surpresas: há mais de mil jornais diários publicados no país, tem uma das taxas mais elevadas de PhDs/habitante do mundo, tem mais de 50% das terras mais férteis da Europa, domina tecnologia espacial, todos os serviços de saúde são públicos, e seu Governo está muito interessado nos anti-retrovirais do Brasil. ANVISA recomenda certificação da fábrica que produzirá insulina A Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu relatório recomendando a certificação do laboratório do Indar, local responsável pela produção da insulina humana recombinante, que está sendo registrada em nome de Farmanguinhos no Brasil. A produção deste tipo de insulina é fruto do acordo de transferência tecnológica entre Brasil e Ucrânia. Já em 2007, três milhões de frascos do produto serão entregues por Farmanguinhos ao Ministério da Saúde, num processo exemplar de absorção tecnológica com alta cooperação científica entre Fiocruz e Indar para novos desenvolvimentos. Uma comissão de Farmanguinhos viajou para Kiev, na Ucrânia, acompanhada de uma equipe de inspeção da ANVISA para dar continuidade ao processo de transferência tecnológica. Concomitantemente à inspeção da ANVISA, foi preparada a documentação final para o registro do produto no Brasil. Além disso, foram discutidas propostas de cooperação entre os dois países na área de regulação farmacêutica. O Diretor de Farmanguinhos, Eduardo Costa, visitou o Instituto Nacional de Endocrinologia da Ucrânia, cujo Diretor, professor Tronko, também colocou à disposição para eventual consulta, os estudos clínicos realizados no país com as insulinas do INDAR, reiterando a alta qualidade do produto em comparação com as demais no mercado, basicamente da Novo Nordisk, Eli Lilly e Aventis. Com isto, além de toda a documentação necessária, Farmanguinhos dispõe agora de um importante material científico de comprovação da eficiência da insulina a ser importada. Em reunião na Embaixada do Brasil em Kiev, o Embaixador Renato Marques saudou o empreendimento, ressaltando a importância do mesmo, já que abre novo ciclo de relações entre os dois países e colocou à disposição de Farmanguinhos e da ANVISA os serviços da Embaixada. Seguiu-se jantar com a presença do Ministro da Saúde em exercício da Ucrânia, Dr. Gaidaiev, que se comprometeu também a dar prosseguimento aos entendimentos para que Farmanguinhos forneça anti-retrovirais para os programas de seu Ministério. Segundo o Indar, trinta dias após o registro do produto na ANVISA, o Instituto poderá fornecer até um milhão de frascos da insulina e, a partir daí, 500 mil frascos mensais. Paralelamente, as equipes de transferência tecnológica começarão seu trabalho. A produção deste tipo de insulina é fruto do acordo de transferência tecnológica entre Brasil e Ucrânia. Já em 2007, três milhões de frascos do produto serão entregues por Farmanguinhos ao Ministério da Saúde, num processo exemplar de absorção tecnológica com alta cooperação científica entre Fiocruz e Indar para novos desenvolvimentos. Uma comissão de Farmanguinhos viajou para Kiev, na Ucrânia, acompanhada de uma equipe de inspeção da ANVISA para dar continuidade ao processo de transferência tecnológica. Concomitantemente à inspeção da ANVISA, foi preparada a documentação final para o registro do produto no Brasil. Além disso, foram discutidas propostas de cooperação entre os dois países na área de regulação farmacêutica. O Diretor de Farmanguinhos, Eduardo Costa, visitou o Instituto Nacional de Endocrinologia da Ucrânia, cujo Diretor, professor Tronko, também colocou à disposição para eventual consulta, os estudos clínicos realizados no país com as insulinas do INDAR, reiterando a alta qualidade do produto em comparação com as demais no mercado, basicamente da Novo Nordisk, Eli Lilly e Aventis. Com isto, além de toda a documentação necessária, Farmanguinhos dispõe agora de um importante material científico de comprovação da eficiência da insulina a ser importada. Em reunião na Embaixada do Brasil em Kiev, o Embaixador Renato Marques saudou o empreendimento, ressaltando a importância do mesmo, já que abre novo ciclo de relações entre os dois países e colocou à disposição de Farmanguinhos e da ANVISA os serviços da Embaixada. Seguiu-se jantar com a presença do Ministro da Saúde em exercício da Ucrânia, Dr. Gaidaiev, que se comprometeu também a dar prosseguimento aos entendimentos para que Farmanguinhos forneça anti-retrovirais para os programas de seu Ministério. Segundo o Indar, trinta dias após o registro do produto na ANVISA, o Instituto poderá fornecer até um milhão de frascos da insulina e, a partir daí, 500 mil frascos mensais. Paralelamente, as equipes de transferência tecnológica começarão seu trabalho.

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