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4.26.2008

Dicas sobre medicamentos para emagrecer

Quais são os medicamentos para emagrecer mais conhecidos?
Anorexígenos: a Dietilpropiona, Femproporex e Mazindol são medicamentos com efeitos parecidos com o das anfetaminas. Eles agem no sistema nervoso central, inibindo a fome, e podem levar à dependência física e psicológica. “Possuem diversos efeitos secundários decorrentes do estímulo de sistema nervoso central, como insônia, irritabilidade, agitação, taquicardia e depressão em pacientes susceptíveis. Em casos extremos, podem levar até mesmo à psicose, dependendo das doses prescritas. Cada um deles apresenta uma dose máxima de segurança, que, infelizmente, nem sempre é levada em conta, principalmente quando ele é tomado sem uma prescrição médica”.

Sacietógenos: existem dois mais conhecidos, a Sibutramina e o Ribonabanto.
O primeiro é um medicamento que também atua de maneira semelhante às anfetaminas, agindo no sistema nervoso central. “A Sibutramina leva à perda de peso por aumentar a saciedade e a queima calórica. Pode levar ao aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Os efeitos colaterais mais observados são boca seca, insônia, cefaléia e constipação intestinal”.

O Rimonabanto, conhecido como pílula antibarriga, é o mais novo medicamento emagrecedor desenvolvido. “Este medicamento tem ação central no sistema endocanabinóide, um sistema de recompensa envolvido em alguns padrões alimentares, como impulsividade e desejo de comer, mesmo sem fome. Tem também ação na gordura visceral.
É um medicamento indicado para pacientes com excesso de gordura abdominal, com complicações metabólicas, como aumento de colesterol e triglicérides e outras alterações metabólicas. É totalmente contra-indicado para pequenas perdas de peso”, ressalta a especialista. Os possíveis efeitos colaterais do uso deste medicamento são irritação e sintomas depressivos. Como todos os outros medicamentos, exige acompanhamento médico durante todo o tratamento.

Inibidores da absorção de gordura: o Orlistate é uma droga que diminui 30% da absorção de gordura pelo intestino, levando a uma perda de peso gradual. A vantagem deste medicamento é que, diferente dos outros, ele não age no sistema nervoso central, age somente no intestino, sendo quase totalmente excretado pelo organismo. Os efeitos colaterais dependem basicamente da alimentação. Se houver exagero no consumo de alimentos gordurosos, o intestino pode ficar solto demais. “Este medicamento ajuda muito na mudança de estilo de vida, pois ensina o indivíduo a identificar mais facilmente alimentos com excesso de gordura”.
Pode ser usada em indivíduos que apresentam contra-indicação ao uso de drogas com efeito no sistema nervoso central, como pacientes com doenças psiquiátricas ou com hipertensão grave.

Qualquer pessoa pode tomar estes medicamentos?
A resposta é não. Apesar de muita gente comprar estes remédios no mercado negro, o consumo sem orientação médica é perigoso. É importante ressaltar que somente um médico pode dizer se uma pessoa está ou não apta a tomar este tipo de medicamento. “Um bom profissional sabe que não é com o uso deste artifício que as pessoas devem emagrecer, mas sim com uma dieta balanceada e exercícios físicos. Os remédios têm a função de ajudar a aumentar a aderência de pacientes a mudanças nutricionais e comportamentais. Entenda por pacientes, pessoas em que o excesso de gordura corporal já ocasiona outros problemas de saúde”.

É preciso fazer dieta quando tomamos remédios para emagrecer?
“Com certeza. Se o indivíduo tem uma alimentação totalmente irregular, tanto do ponto de vista de qualidade como de quantidade, e não se propõe a ter uma vida alimentar mais regrada, o tratamento estará fadado ao fracasso”,

Estes remédios podem causar dependência?
Os anorexígenos e os sacietógenos, medicamentos que agem no sistema nervoso central, podem causar dependência física e psicológica.

Por quanto tempo pode-se tomar um remédio para emagrecer?
Não existe um tempo certo para tomar este tipo de medicamento. Depende do grau de obesidade da pessoa e da adesão ao tratamento.

Eu quero muito tomar. Como posso conseguir?
Somente um médico está apto a dizer se uma pessoa deve ou não fazer uso de inibidores de apetite. Apesar disso, muita gente compra as pílulas mágicas no mercado negro. “É muito importante que deixemos claro a diferença de perda de peso “cosmética”, isto é, perdas pequenas de peso em que não é necessário o uso de medicamentos, e grandes perdas de peso, em que o excesso já acarreta problemas à saúde do paciente”.

Existem outros medicamentos que podem ajudar no emagrecimento?
Quando o padrão alimentar está associado a alterações psicológicas que podem levar a compulsão alimentar, os medicamentos antidepressivos podem ser de grande ajuda para o tratamento da obesidade.

Quando paramos de tomar, os quilos extras voltam?
A verdade é que, se não ocorrerem mudanças nos hábitos, não há dieta ou medicamento que faça com que uma pessoa perca e mantenha o peso em longo prazo. “Quem usa de medidas radicais para perder peso corre o risco de recuperar não só o que perdeu, como também, ganhar alguns quilos extras, e o pior, não raro, ganhar problemas de saúde”.
Com a proximidade do verão, muita gente resolve fazer loucuras para entrar no biquíni. Vale apelar para dietas de fome, jejum, jornadas e mais jornadas na academia e, até mesmo, remédios “milagrosos” , os chamados inibidores de apetite. Você é desta turma? Então chegou a hora de você entender como agem e quais os riscos destas pílulas nada milagrosas.

Quais são os remédios para emagrecer mais conhecidos?
Existem três categorias de remédios para emagrecer, baseadas na maneira de agir dos componentes da fórmula.


Qualquer pessoa pode tomar estes medicamentos?
A resposta é não. Apesar de muita gente comprar estes remédios no mercado negro, o consumo sem orientação médica é perigoso. É importante ressaltar que somente um médico pode dizer se uma pessoa está ou não apta a tomar este tipo de medicamento. “Um bom profissional sabe que não é com o uso deste artifício que as pessoas devem emagrecer, mas sim com uma dieta balanceada e exercícios físicos. Os remédios têm a função de ajudar a aumentar a aderência de pacientes a mudanças nutricionais e comportamentais. Entenda por pacientes, pessoas em que o excesso de gordura corporal já ocasiona outros problemas de saúde”.

É preciso fazer dieta quando tomamos remédios para emagrecer?
“Com certeza. Se o indivíduo tem uma alimentação totalmente irregular, tanto do ponto de vista de qualidade como de quantidade, e não se propõe a ter uma vida alimentar mais regrada, o tratamento estará fadado ao fracasso”.

Por quanto tempo pode-se tomar um remédio para emagrecer?
Não existe um tempo certo para tomar este tipo de medicamento. Depende do grau de obesidade da pessoa e da adesão ao tratamento.

Depoimento sobre uso da SIBUTRAMINA:

Gente, lembrem-se que o remédio é recomendado para quem tem compulsão alimentar comprovada e não consegue perder peso com dieta e exercícios.
É muito mais fácil perder 20kg do que 10kg, por isso o efeito do remédio é mais eficaz para quem tem que perder mais de 20kg, e a média de peso eliminado por semana é maior.
Acho desnecessário uma pessoa que quer perder 6, 9kg recorrer á remédios, com certeza com dieta e exercícios dá resultado. O grande problema é que geralmente quem quer perder até 10kg quer que seja em uma semana, 10 dias, e por isso toma o remédio achando que terá um efeito milagroso, principalmente ao ver pessoas falando que perderam 12kg em 10 dias, por exemplo.
Sendo que quem perde 12kg em 10 dias geralmente tem mais uns 10 a perder e isso pode levar mais tempo pra acontecer.
Emagrecimento saudável e duradouro é a longo prazo!! Parece que pouquíssimas pessoas que recorrem á medicação realmente estão se importando em ter uma vida mais saudável, o que vejo muito aqui nos comentários é gente desesperada que quer ir pelo caminho mais fácil.
Só que esse caminho mais fácil é perigoso, qualquer remédio pra emagrecer é perigoso pois mexe principalmente com funções do cérebro, por isso deve ser utilizado em último caso, qdo todas as tentativas falham.
E quando falo tentativas não é fazer a dieta da lua, da sopa ou aquela q apareceu na revista q fulana perdeu 10kg em uma semana pra ir numa festa. To falando de fazer dieta balanceada feita por um endocrinologista, nutricionista ou nutrólogo, fazer exercícios regularmentes e até tratamento pra alguma disfunção hormonal que muitas vezes impede o emagrecimento.
Os resultados negativos mais profundos de se encher de remédios e fórmulas no desespero de querer emagrecer não aparecerão imediatamente após parar de tomar o remédio, mas sim qdo a pessoa tiver uns 40, 50 anos. Não estou falando do efeito sanfona de quando pára de tomar o remédio, estou falando de disfunções hormonais e glandulares que acontecem por causa da associação de várias substâncias que prejudicam muito o cérebro qdo utilizadas incorretamente.
Então, mais uma vez, façam uso consciente e correto de remédios, e sempre, obviamente, com acompanhamento médico.
Fonte: Emagracer (compartilhando esperiências)




Endocrinologista Zuleika Halpern

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