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6.10.2008

Noticias: Laboratórios Farmacêuticos

HYPERMARCAS LEVA FARMASA POR R$ 874 MILHÕES
03/06/2008
A Hypermarcas, que quer se tornar a "Unilever brasileira", anunciou ontem a compra do Laboratório Americano de Farmacoterapia S.A. (Farmasa), por cerca de R$ 874 milhões - em ações. A aquisição irá somar marcas como Assolan, Gelol, Zero-Cal e Merthiolate, que pertencem à Hypermarcas, a Rinosoro e Lisador, da Farmasa. A aquisição ainda precisa ser aprovada pelos acionistas, o que deve levar até 45 dias. "Os negócios da Farmasa e da Hypermarcas são complementares, por isso esta consolidação gerará sinergias que se traduzirão em oportunidades concretas de crescimento para nossa companhia no setor farmacêutico", afirmou em comunicado o presidente da Hypermarcas, Claudio Bergamo. Com a aquisição, a Hypermarcas será a maior do País no mercado de medicamentos isentos de receita médica, também chamados de OTC. Será o sétimo maior laboratório do mercado brasileiro. Apesar de contatos anteriores, as negociações começaram há cerca de um mês e foram finalizadas na noite do domingo, por volta das 21h. O capital social da Hypermarcas será ampliado de R$ 718,7 milhões para R$ 1,593 bilhão, com a emissão de 39,72 milhões de ações ordinárias. Os atuais acionistas da Farmasa - a GP Investments e a família Samaja - passarão a fazer parte do bloco de controle da Hypermarcas. A GP ficará com metade das novas ações. Os acionistas do Farmasa terão cerca de 20% do capital da Hypermarcas, depois da aquisição. A Hypermarcas pertence à Igarapava, do empresário João Alves de Queiroz Filho, e à Maiorem, de um grupo de investidores mexicanos. A aquisição fará com que a linha de produtos farmacêuticos passe a responder por metade do faturamento. Hoje, corresponde a 35%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da divisão de remédios deve passar dos atuais R$ 50 milhões a R$ 60 milhões para R$ 100 milhões, segundo fonte do mercado. Em 2007, a Hypermarcas teve receita líquida de R$ 837 milhões e a Farmasa R$ 259 milhões. Juntas, as empresas terão 2,7 mil funcionários. A Farmasa possui uma carteira de 80 marcas, que inclui medicamentos de prescrição média e OTCs. O relacionamento da empresa com a comunidade médica foi um dos atrativos para a Hypermarcas. A Farmasa tem 350 funcionários que fazem 100 mil visitas a médicos por mês. Agora, eles levarão também os produtos da Hypermarcas. Por outro lado, a Hypermarcas trará à Farmasa muito mais musculatura em propaganda e promoção. As ações da Hypermarcas fecharam ontem cotadas a R$ 23,31 na Bolsa de São Paulo, uma alta de 6%. O empresário João Alves Queiroz Filho era dono da Arisco, que vendeu à americana Best Foods em 2000, por US$ 490 milhões. Dois anos depois, recomprou a Prátika Industrial, que pertenceu à Arisco, fabricava a Assolan e serviu de base para a criação da Hypermarcas. - Cesar Bianconi e Renato Cruz -
Fonte: O Estado de S. Paulo
FÁBRICA DA PFIZER RECEBE RECERTIFICAÇÃO ISO 14001
03/06/2008
Planta de Guarulhos reafirma comprometimento com ações de responsabilidade social e meio ambiente. Após auditoria realizada no final de janeiro, a Pfizer Brasil obteve a recertificação da ISO 14001, uma norma de abrangência mundial desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO) que define os padrões de controle e gerenciamento ambiental desejáveis a serem adotados por uma empresa. O certificado já havia sido emitido em 2005, com validade de três anos. Na prática, a ISO 14001 permite à empresa controlar custos, reduzir riscos e melhorar o desempenho ao proporcionar uma revisão em todo o processo produtivo. Para isso, é necessário o desenvolvimento de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) na organização para identificar desperdícios de matéria-prima e energia, além de reduzir o descarte de resíduos, controlando os impactos da produção ao meio ambiente. "Nosso sistema já estava enraizado, pois demos prosseguimento às ações avaliadas na primeira auditoria, de 2004, tendo por base o conceito de melhoria contínua na empresa", explica o diretor de Manufatura da Pfizer, Fulgencio Albarran. De acordo com Fulgencio, o sistema segue a metodologia do "Planejar, Fazer, Checar e Agir" e, a cada ano, são estabelecidas metas ligadas à redução de gastos com energia e descarte de resíduos. "Todos os funcionários têm de colaborar, inclusive os fornecedores", acrescenta Albarran. Como pontos fortes da área de Manufatura de Guarulhos, a auditoria da ISO mencionou também o apoio da alta liderança às normas de gestão e as iniciativas de educação e conscientização ambiental desenvolvidas com a comunidade. Em parceria com a Diretoria de Ensino da Região Sul de Guarulhos, a Pfizer lança, pelo oitavo ano consecutivo, o Prêmio Pfizer de Educação Ambiental. A ação é voltada aos alunos da 1ª a 4ª série de cinco escolas públicas estaduais do município. Desde o início do projeto, 70 mil crianças já receberam ensinamentos sobre os problemas que atingem o meio ambiente e suas conseqüências. Fundada em 1849, a Pfizer é uma indústria farmacêutica de origem norte-americana que pesquisa, desenvolve e comercializa medicamentos líderes nas áreas de saúde humana e animal. Presente em 140 países, a empresa está no Brasil desde 1952 e, atualmente, emprega cerca de 1,9 mil funcionários.
Fonte: Fonte: Portal Fator Brasil - Guia da Farmácia

LABORATÓRIO FARMACÊUTICO NACIONAL ADOTA NOVO MODELO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
06/06/2008
Cristália é uma das empresas brasileiras a aplicar o conceito de open innovation no trabalho de pesquisa e desenvolvimento. Ainda pouco conhecido no Brasil, o conceito de open innovation, ou inovação aberta, tem no laboratório Cristália um de seus exemplos mais claros no contexto nacional. Tanto que o presidente do Conselho Diretor da empresa, Ogari Pacheco, será um dos debatedores do primeiro grande evento sobre o tema a ser realizado no país, o Open Innovation Seminar. O investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) tornou-se a principal marca do laboratório Cristália justamente a partir de parcerias com universidades como USP, Unicamp, UFRJ e Universidade Federal do Amazonas, além de Instituto Butantan, Far-Manguinhos e Santa Casa de São Paulo, por exemplo. Hoje o Cristália tem mais de 25 projetos de pesquisa nesse modelo em andamento e avalia outros 14. Entre os temas estudados, pode-se destacar o desenvolvimento de dois anti-retrovirais, um anticoagulante e uma substância que poderá proteger o coração contra infartos. Os resultados da iniciativa já começam a trazer benefícios para a sociedade. Depois de um longo período sem uma contribuição relevante da indústria farmacêutica nacional para a ciência, o Cristália lançou este ano um medicamento contra disfunção erétil, o Helleva (carbonato de lodenafila), desenvolvido pelo laboratório brasileiro desde a criação da molécula, em parceria com diversas instituições. Este trabalho conjunto entre empresa e instituições de pesquisa para o desenvolvimento de novas tecnologias é exatamente a principal característica do open innovation. O modelo passou a ser adotado pelas grandes companhias americanas e européias, a partir de 2000, a fim de custear a pesquisa e o desenvolvimento de forma a garantir inovações competitivas. "Temos 8 patentes já concedidas no Brasil e no exterior e cerca de 60 pedidos de patentes apresentados aos órgãos competentes, alguns ainda em fase de sigilo", conta o médico Ogari Pacheco, presidente do Cristália. "Ao receber o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, em 2007, pudemos comemorar o reconhecimento desse esforço", diz. De acordo com Bruno Rondani, um dos especialistas brasileiros em open innovation, é relevante a produção nacional de conhecimento, mas ainda temos muito a avançar na transformação disso em resultados econômicos. "Sem diminuir a importância do PD&I interno, o Cristália é um ótimo exemplo da abertura de fronteiras para a inovação", constata. SERVIÇO: Open Innovation Seminar 2008 - Data: 16 de junho de 2008 - Local: World Trade Center - Av. das Nações Unidas, 12551 - São Paulo. Mesa 1: Iniciativas de Open Innovation no Brasil - Horário: 11h20 às 13h20. Moderador: Prof. Flávio Carvalho de Vasconcelos (FGV) - Debatedores: Representantes do Cristália (Ogari Pacheco), Embrapa, Embraer e Natura - Comentários: Henry Chesbrough (Haas School of Business da Universidade da Califórnia), criador do conceito open innovation. Organização do evento: Allagi Consultoria. http://www.openinnovationseminar.com.br/.
Fonte: Comunique-se - Guia da Farmácia

MEDLEY APOSTA NA EXPANSÃO DE GENÉRICO E PREVÊ CRESCER 20% ESTE ANO
09/06/2008
Os planos de investimentos incluem R$ 35 milhões na ampliação de um laboratório que produz injetáveis e antibióticos. Terceira colocada no ranking farmacêutico brasileiro e líder em vendas de medicamentos genéricos desde o seu lançamento no País, a Medley Indústria Farmacêutica planeja crescer cerca de 20% este ano. No ano passado, a empresa investiu R$ 75 milhões na ampliação de sua sede e de seu laboratório em Campinas, que produz comprimidos e líquidos. A ampliação gerou 350 novos postos de trabalho. Para este ano, os planos de investimentos incluem R$ 35 milhões na ampliação de seu laboratório na cidade de Sumaré, na região metropolitana de Campinas, que produz injetáveis e antibióticos. A Medley, que atua na área de medicamentos de marca, genéricos e de venda livre (OTC, na sigla em inglês over-the-counter ), teve um faturamento no primeiro trimestre deste ano de R$ 180 milhões, um aumento de 28% em relação ao trimestre de 2006. Em 2007, as vendas totais da empresa alcançaram R$ 800 milhões. Para atingir a meta de crescimento de 20% este ano, a Medley está desenvolvendo uma ampla campanha junto à população carente sobre a acessibilidade, eficácia, benefícios e segurança dos medicamentos genéricos. Pesquisas recentes encomendadas pela empresa apontam que a grande maioria dos medicamentos genéricos é consumida pelas classes A e B, porque a outra parcela da população não conhece esta categoria de remédios. No Nordeste estão sendo distribuídos 1 milhão de folhetos explicativos para a população apresentando que os "genéricos, aqueles cujas embalagens apresentam a letra G, têm a mesma qualidade e testes de bioequivalência que os de referência". A Medley disponibiliza este mês R$ 1 milhão em medicamentos para entidades sociais. Deste montante, R$ 420 mil serão doados para as Obras Sociais Irmã Dulce. "Nós também temos algumas ações que fazemos com algumas entidades de saúde no Estado de São Paulo e principalmente na região de Campinas porque na medida em que fazemos essa doação esses produtos vão chegar nas mãos de pessoas carentes", destaca Marco Aurélio Miguel, gerente de Marketing da Medley. "A idéia principal é essa: tendo acesso ao medicamento genérico por meio da doação, eles vão poder conhecer um pouco mais os benefícios do genérico." Segundo Marco Aurélio a linha de medicamentos genéricos já cobrem 95% das patologias existentes no Brasil. A Medley Indústria Farmacêutica prevê crescimento de cerca de 20%, em 2008, após investimento de R$ 75 milhões na ampliação de suas unidades em Campinas (SP).
Fonte: DCI - Guia da Farmácia

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