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5.05.2009

Doenças Respiratórias


Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, diafragma, bronquiolos e alvéolos pulmonares).

As enfermidades do sistema respiratório mais frequentes são: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia.

As causas destas doenças podem ser diversas. Fumo, alergias (provocada por substâncias químicas ou ácaros), fatores genéticos, infecção por vírus e respiração em ambientes poluídos estão entre as principais causas destas doenças.

Nas grandes cidades, estas doenças estão cada vez mais comuns, principalmente em função da poluição do ar. O monóxido de carbono e o dióxido de carbono são gases poluentes originados da queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel) e são muito prejudiciais ao aparelho respiratório do ser humano.
A inalação destes gases pode provocar o surgimento de algumas destas doenças.

Como enfrentar a rinite, a asma e as crises respiratórias.

Estima-se que de 10% a 30% das pessoas vivem com rinite alérgica. Há relatos de pacientes que chegam a espirrar mais de dez vezes seguidas.

A doença piora a qualidade de vida e pesquisas mostram que até a vida sexual de um casal é afetada se um dos parceiros tem sintomas intensos de rinite.

Em grandes cidades brasileiras, de 25% a a 30% das crianças sofrem de sintomas alérgicos. E, embora comum, a alergia suscita muitas dúvidas.

É fundamental derrubar os mitos sobre a alergia e esclarecer dúvidas sobre remédios e alimentos.

Principais questões ligadas à doença:

UM MUNDO DE ESPIRROS: "Os casos de alergia aumentaram na segunda metade do século XX, principalmente em países com alto índice de desenvolvimento. Uma das hipóteses é o abuso de antibióticos e o menor contato das crianças pequenas com ambientes contaminados por bactérias. Estas pequenas agressões cotidianas ajudariam a manter o sistema imunológico em alerta. Menos estímulo deixaria o sistema de defesas ocioso e os anticorpos e células agressivas atacariam o próprio organismo. Mas países como o Brasil e o Peru, que têm altos índices de alergia, contrariam esse raciocínio. Por enquanto, não temos certeza."

INFÂNCIA: "As crianças, especialmente nos primeiros anos, têm mais alergia. Não se sabe ao certo o motivo. O contato inicial com o meio ambiente ajuda a moldar o sistema imunológico e infecções virais, comuns na infância, causam muitos dos quadros da doença. Além disso, alimentos novos são introduzidos e corantes são usados em excesso. Algumas cidades brasileiras, como São Paulo e Salvador, por exemplo, têm de 25% a 30% das crianças com sintomas alérgicos."

HEREDITARIEDADE: "A herança genética conta muito, mas grande parte do problema está ligada ao uso de alimentos, remédios e corantes. Não temos como prever quais pacientes terão reações alérgicas mais ou menos graves. Há padrões que se repetem. Indivíduos que já tiveram reação grave (falta de ar, desfalecimento, inchaço e crise de asma) têm maior chance de repetir o quadro, se o mesmo medicamento, por exemplo, for ingerido novamente. Poderão até sofrer queda de pressão prolongada e potencialmente fatal (choque) e anafilaxia."

FATORES DE PREVENÇÃO E RISCO: "O aleitamento materno e a exposição ao tabaco interferem no aparecimento de alergias. Um para o bem, o outro, para o mal. Quando o bebê se alimenta apenas do leite materno, a chance de alergia precoce ou grave cai sensiv elmente. Já o tabaco tem relação com o aumento de sintomas respiratórios."

É praticamente impossível vivermos sem a presença dos ácaros, no entanto, ela pode ser amenizada a partir do momento em que medidas importantes para reforçar a higiene do meio em que vivemos são adotadas.

Entendendo a Rinite Alérgica

Estas medidas podem ser a remoção de carpetes de dentro de casa, retirar o pó de sobre os móveis e também do chão, utilizando sempre um pano umedecido em água.

É importante também trocar as roupas de cama pelo menos uma vez por semana, manter os ambientes sempre arejados, as janelas abertas para permitir a entrada dos raios solares dentro de casa, principalmente dentro do quarto, pois este, é o local onde costuma ter uma maior concentração de ácaros.

Além disso, é importante colocar o colchão em contato direto com o sol sempre que possível, além de trocá-lo de lado, pelo menos, a cada quinze dias. Os travesseiros também devem ser expostos ao sol sempre que possível, os mais indicados aos alérgicos são os de poliéster.

As medidas acima, são apenas algumas das muitas que podem ser adotadas para diminuir a concentração deste aracnídeo, responsável pela maior parte das crises de rinite alérgica.

Além do ácaro, outros fatores também podem desencadear os sintomas da rinite alérgica, tais como: cheiro de perfume e de produtos de limpeza, fungos, o contato com a poluição, alguns tipos de alimentos, fumaça de cigarro, etc.

Para o alérgico, a principal medida a ser tomada, é evitar, o máximo possível, o contato com as substâncias desencadeadoras de sua alergia.
Funções, respiração e doenças Pulmonares

A principal finalidade dos pulmões é abastecer o nosso sangue de oxigênio, que é levado para as células do corpo. Além disso, os pulmões também executam a função de tirar do sangue o dióxido de carbono (gás carbônico) e vapor de água, eliminando-os do corpo através do processo de expiração.

Os pulmões estão envolvidos pela pleura. Quando ocorre uma inflamação da pleura, chamamos a doença de pleurisia. Já quando ocorre a inflamação dos pulmões de um indivíduo, o nome da doença é pneumonia. Esta, se não for bem tratada, pode levar uma pessoa à morte.

O caminho do ar em nosso organismo é bem complexo. Quando respiramos, o ar entra pela boca, passando em seguida pela traquéia (grande tubo condutor) e depois por outros pequenos tubos chamado brônquios. São os brônquios que levam o ar para todas as regiões pulmonares.

A entrada e saída de ar pelos pulmões são controladas por um movimento involuntário (controlado pelo cérebro) do nosso corpo. Através dos movimentos executados pelos músculos peitorais e pelo diafragma, os pulmões aumentam e diminuem de tamanho. Através destes movimentos o ar entra e sai dos pulmões.

Os pulmões dos seres humanos são compostos por uma espécie de tecido esponjoso, repleto de pequenas cavidades. Estas cavidades são atravessadas por vasos sanguíneos.

Observação importante:

- O fumo danifica, com o passar do tempo, os pulmões. Doenças causadas pelo cigarro levam a morte milhões de pessoas todos os anos. A doença mais grave e comum entre os fumantes é o câncer de pulmão.

Fontes de poluição, efeito estufa, chuva ácida, combustíveis fósseis, conseqüências da poluição,
combustíveis não poluentes, poluição ambiental e poluição atmosférica


Indústrias: poluentes despejados no ar ( poluição industrial )

A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.


A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.

Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega.

O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.

Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.

Fonte:O Globo; Sua pesquisa.com

Alérgias Respiratórias

Saiba como se ver livre e como prevenir alergias respiratórias.

Com a chegada do inverno, muitas pessoas, especialmente crianças e idosos, são acometidas pelas alergias sazonais da estação.

Tosse, coriza, coceira nos olhos, garganta e até mesmo na pele são sintomas das crises alérgicas.


As doenças de inverno mais comuns são a asma, rinite, sinusite, gripe, resfriado e bronquite, além das infecções respiratórias virais. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), a asma atinge 10% da população brasileira e é responsável por 400 mil internações hospitalares por ano e dois mil óbitos.

A asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica, com episódios recorrentes de falta de ar, tosse crônica, chiado e aperto no peito, que se agrava à noite e nas primeiras horas da manhã. A gravidade da asma varia de pessoa a pessoa, daí a classificação de leve, moderada e grave.

Os fatores desencadeantes ou agravantes são:

alérgicos (pó domiciliar, ácaros, fungos, polens, pêlo e saliva de animais),

infecção respiratória viral, irritantes (fumaça em geral e principalmente de cigarro, poluição do ar, aerossóis, etc)

variação climática como exposição ao frio, alteração emocional, medicamentos (aspirina, anti-inflamatório não hormonal, beta-bloqueadores)
exercícios. Alguns pacientes asmáticos podem apresentar história familiar de asma e/ou rinite.
O tratamento da asma é um programa de parceria do médico e o paciente e, ou seus familiares. Orientar o paciente a identificar e evitar os fatores agravantes e desencadeantes especialmente no ambiente domiciliar. Educar e orientar o paciente sobre sua doença para que possa entender o processo de inflamação e a broncoconstrição [estreitamento do brônquico], diferenciando os dois tipos de medicamento.

Os de alívio imediato que são os brocodilatadores, os que agem na inflamação e os antiinflamatórios inalatórios para tratamento de manutenção”.


Prevenção:

Um dos fatores que previne alergias é abrir janelas e deixar o sol entrar em casa e no ambiente de trabalho. Isso diminui a proliferação de ácaros e fungos, muito prejudiciais a quem tem alergia respiratória. Uma medida importante é lavar cobertores e roupas de inverno que ficaram guardados do ano anterior e eliminar poeira e mofo dos ambientes.

Outra recomendação dos especialistas é que os portadores de asma ou rinite troquem os lençóis de cama pelo menos uma vez a cada sete dias, evitem sair de ambientes quentes e ir para lugares muito frios, evitem fumaça de cigarro e odores fortes como perfumes de limpeza da casa. Além disso é importante manter uma alimentação saudável, rica em verduras, frutas e legumes. A pele também deve ser cuidada com uso constante de cremes hidratantes.


Qual o melhor corticoide inalatorio para asma ?
Inicialmente é sempre importante lembrarmos alguns questionamnetos que não podem ser esquecidos, a saber: 1- O dispositivo inalatório está adequado para a idade da criança? 2- A técnica inalatória está correta? 3- Há uma boa aderência ao tratamento? A família está familiarizada com as medicações e planos de tratamento da pré-crise? A combinação dispositivo-droga com melhor índice terapêutico é aquela que apresenta maior efeito farmacológico desejado e menor efeito sistêmico indesejado. A fluticasona é a mais potente e com menor biodisponibilidade, porém seu custo limita a sua utililização em uma parcela da população. É fundamental enfatizarmos que independente do corticóide utilizado esse deve ser utilizado com a menor dose possível que controle os sintomas do paciente e reavaliações periódicas são mandatórias para o sucesso do tratamento. Sugerimos a leitura do artigo tratamento profilático da asma - \\\\
fonte: volume 1 do suplemento da Sociedade Mineira de Pediatria da Revista Médica de Minas Gerais.

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