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6.14.2009
Glutaraldeído está substituindo o formol no alisamento de cabelos
SUBSTÂNCIA TÓXICA É USADA COMO ALISADOR
Glutaraldeído está substituindo o formol no alisamento de cabelos;
Anvisa permite seu uso apenas como conservante.
Especialistas constatam aumento de problemas devido ao uso inadequado de alisadores;
glutaral pode provocar reações graves. Uma nova substância, tão nociva quanto o formol, vem sendo usada no alisamento de cabelos em concentrações acima das permitidas.
Trata-se do glutaraldeído, conhecido como glutaral, que é acrescentado a outros cosméticos para intensificar o efeito alisador.
Ele também pode ser encontrado como princípio ativo de produtos alisadores clandestinos.
Em altas dosagens, a substância pode causar queimaduras, dermatite química, inflamações, coceira, descamação e reações alérgicas graves. A inalação pode provocar crises de bronquite e asma e, em casos extremos, a chamada pneumonia química (que pode levar à morte).
Assim como o formol, o glutaral é um conservante -e não um alisador- e só pode ser empregado em produtos cosméticos na concentração máxima de 0,1%. No caso do formol, esse valor é de 0,2%.
Na internet, circulam anúncios de produtos à base de glutaral como alisador. Grupos de discussão em redes de relacionamento também discutem os benefícios dos produtos alisadores clandestinos.
"Todos os dias recebo no meu consultório pacientes com fios destroçados e queimaduras no couro cabeludo, decorrentes de alisamento malfeito", conta Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia e diretor médico do Instituto do Cabelo, em São Paulo. Segundo o tricologista, além das substâncias inadequadas, causam problemas o excesso de tempo na aplicação e as lavagens feitas incorretamente.
"Mas normalmente é difícil rastrear qual foi o produto utilizado", diz a dermatologista Flávia Addor, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia regional São Paulo.
DENÚNCIAS - "Temos recebido denúncias do uso do glutaral como alisador", confirma a farmacêutica Érica França Costa, especialista em regulação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "Atualmente, há três ou quatro marcas em investigação", diz ela, lembrando que a adulteração de um produto registrado (por exemplo, adicionando glutaral) é crime. Em caso de dúvida, no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br) é possível consultar informações sobre produtos. A agência também dispõe de uma ouvidoria para denúncias.
ALTAS CONCENTRAÇÕES - Segundo o tricologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo, todos os alisadores quebram a queratina [a proteína do cabelo].
"O quanto vai quebrar é dose-dependente, ou seja, em altas concentrações pode destruir tudo e ficar impossível reconstruir".
"Isso acontece porque as pessoas acabam ultrapassando as concentrações permitidas." Usado como conservante e na concentração permitida, o glutaral não causa danos à saúde.
Entre as substâncias que podem ser empregadas como alisadores, estão o hidróxido de sódio, o hidróxido de cálcio e o tioglicolato de amônia. Segundo o tricologista Arthur Tykocinski, mesmo os alisadores permitidos pela Anvisa agridem os fios. "Eles abrem a cutícula, a camada mais externa, e mudam a estrutura química do cabelo".
De acordo com especialistas, o ideal é esperar três meses entre cada aplicação.
Fonte: Folha de São Paulo - Portal Médico
O que é o Glutaraldeído?
O Glutaraldeido é uma substância comumente utilizada para desinfecção a frio nos hospitais e afins da rede pública e privada no Brasil. Os profissionais de saúde (auxiliares de enfermaria, enfermeiros, pessoal de limpeza, entre outros), e possivelmente os pacientes em regime de internação, podem estar sendo expostos em razão do emprego deste e de outros agentes químicos tóxicos em expurgos e processos de desinfecção e que possivelmente pode estar causando um problema de saúde pública e meio ambiente não notificado e que requer estudo a respeito.
O GLUTARALDEIDO, neste caso fabricado pela Basf, utilizado neste processo de desinfecção e que em muitas vezes o pessoal que manipula tal agente, sequer é orientado sobre como utilizar e seus possíveis efeitos sobre a saúde humana. Ressaltamos aqui os danos causados à saúde de um destes profissionais, a Sra. Tânia Pella Venturi, que sofreu um "acidente" com a substância e que tem nos alertado através de seus estudos a potencialidade desta substância de causar danos à saúde humana o que nos leva a acreditar que há possibilidade de estar também causando problemas à saúde de outros profissionais em outros estabelecimentos e pessoas não relacionadas ao trabalho (pacientes). Ressaltamos este fato de intoxicação ao Glutaraldeido não deverá, provavelmente, ser um problema exclusivo no local de trabalho da Sra. Tânia, mas sim uma forte possibilidade de estarmos diante de um caso potencial de intoxicação sutil e generalizado de trabalhadores, com sérias repercussões necessitando de pronta investigação.
Pesquisas preliminares, junto a alguns profissionais de saúde nos levam a crer que tal substância poderá estar causando problemas que não estão sendo notificados. Nossa experiência nos diz que apenas os casos mais graves se tornam passíveis de registro, sendo que uma grande parcela de trabalhadores passa uma vida, expostos aos efeitos subagudos e crônicos, convivendo com problemas de saúde sérios que lhes reduzem consideravelmente sua qualidade de vida, podendo evoluir para quadros terminais e fatais, sem, porém jamais terem sido relacioná-los às exposições químicas sofridas no local de trabalho.
Outro fato a destacar é que os acidentes muitas vezes são encarados como situação individual e/ou pessoal, e o atendimento médico oferecido não leva em consideração a necessidade da adequação do local de trabalho e de mudança de padrões e procedimentos.
A visão empresarial corrente que leva em conta a redução de custos e a competitividade dentro de um modelo de globalização não pode continuar nos levando a tomada de decisões e implementações de práticas que desprezam os testes, a proteção e segurança dos trabalhadores e terceiros, afetados pelos novos métodos, muitas vezes pouco experimentados para uso em larga escala.
O GLUTARALDEIDO, Fórmula molecular: C5H8O2, Fórmula estrutural: CHO-(CH2)3-CHO, de Densidade: 0.72 e CAS: 111-30-8 é uma destas substâncias tóxicas que além dos possíveis benefícios registrados, podem estar trazendo terrível prejuízo a uma parcela de pessoas que não estão enquadradas a qualquer tipo de avaliação epidemiológica e de estatística direta que comprove que sua toxicidade tem causado danos irreparáveis a estas pessoas que entram em contato com o agente pelas diversas vias. O GLUTARALDEIDO tem as seguintes características:
Propriedades Físicas No estado puro, o Glutaraldeido apresenta-se sob a forma de um líquido oleoso ou de cristais incolores, de cheiro característico. É solúvel em todas as proporções na água e no etanol.
Na prática o produto encontra-se sob a forma de soluções aquosas contendo geralmente 25 ou 50 por cento em peso de Glutaraldeido. São líquidos incolores, pouco voláteis, de reação ligeiramente ácida.
Propriedades Químicas O Glutaraldeido é um produto muito reativo que pode se polimerizar na presença da água. A reação de condensação é mais rápida em meio alcalino e pode tornar-se violenta em contacto com bases fortes. -As soluções aquosas de Glutaraldeido levemente ácidas, são relativamente estáveis. A ação de um estabilizante (por exemplo, o metanol) permite conservá-las por mais tempo. O Glutaraldeido e as suas soluções aquosas corroem numerosos materiais, nomeadamente o aço, o ferro galvanizado, o alumínio, o estanho e o zinco.
Para o armazenamento das soluções aquosas de Glutaraldeido é conveniente usar o aço inoxidável e certo plásticos reforçado de fibra de vidro. Correntemente utilizam-se recipientes revestidos interiormente com resina fenólica, ou melhor, barris em polietileno protegido por invólucro metálico.
Aplicações Componente de preparações bactericidas, nomeadamente para a desinfecção a frio de instrumentos médicos. Microbicida para o tratamento das águas de refrigeração industriais, agente para curtimento de couros, agente de melhoria da resistência à água nas indústrias de papel e têxtil. Mecanismo de Ação O Glutaraldeido tem potente ação biocida, é bactericidas, virucida, fungicida e esporicida. Sua atividade é devida a alquilação de grupos sulfidrila, hidroxila, carboxila e amino dos microrganismos alterando seu DNA, RNA e síntese de proteínas. A atividade esporicida se deve ao fato do Glutaraldeido reagir com a superfície do esporo, provocando o endurecimento das camadas externas e morte do esporo.
Efeitos à Saúde Humana Outros efeitos de superexposição: Pode causar leve sensibilidade na pele em uma pequena proporção de indivíduos e apresentar-se como uma dermatite alérgica de contato. Isto geralmente resulta do contato com o líquido, mas ocasionalmente poderá haver uma reação ao vapor de Glutaraldeido. Pode causar asma, particularmente em indivíduos com maior tendência em desenvolver reação alérgica a alergênicos ambientais comuns. Sensibilidade estudos em animais e em seres humanos, evidência de hiper-sensibilidade ao contato a longo prazo em 68% dos animais testados.
PESQUISAS REVELAM QUE O VAPOR DE GLUTARALDEIDO PODE CAUSAR RENITES, SINUSITES, PNEUMONITES, CONJUTIVITES, GRAVES IRRITAÇÒES OCULARES OU ATÉ CEGUEIRA, DERMATITES, SENSIBILIZAÇÃO, FORA OUTROS AGRAVAMENTOS QUE PODEM ADVIR DE CADA AMBIENTE ONDE USADO E DE HISTÓRICOS PESSOAIS.
Taiza Florêncio Costa, em sua dissertação de mestrado (2002), conclui que as substâncias químicas no ambiente hospitalar são em grande número detectadas pelos trabalhadores de enfermagem, e que mesmo apontando os efeitos e propondo soluções, há carência de informações claras sobre os riscos da exposição, fato este comprovado pela reduzida notificação de acidentes com substâncias químicas. Em síntese, este estudo contribuiu para subsidiar propostas de prevenção. - Pesquisa Rede WWW no período de 01 a 30 de Janeiro de 2003.
Assim pela periculosidade do Glutaraldeido, pela possibilidade de interação com outras substâncias químicas que pode resultar na potencialização dos efeitos tóxicos, sobretudo dentro dos hospitais; pelo fato de existirem pessoas ultra-sensíveis a determinadas substâncias (susceptibilidade), o que não afasta os efeitos crônicos e subagudos sobre aquelas pessoas menos sensíveis; pela necessidade de se buscar sempre o índice de exposição química zero e que as taxas mínimas recomendadas para efeitos severos não contemplam adequadamente efeitos crônicos causados pelos agentes tóxicos que reduzem sensivelmente a qualidade de vida do cidadão e; pela incerteza científica que se arvora sobre conhecimento das ações e interações químicas em face das novas descobertas de interferências hormonais causadas pelos agentes químicos (os hormônios ambientais) que afetam pontos sutis em nível de DNA; pelos dados disponibilizados que dão conta que em nível de Brasil, as médicas jovens (da 3ª década) morrem mais de tumor de mama do que as outras profissionais, e que também se constatou que o índice de mortalidade por suicídio entre os médicos é bem superior àquele encontrado na população em geral.
ACPO
Como você publica uma informação denunciativa sem um fonte segura e a assinatura de um químico especializado em intoxicação?
ResponderExcluirQuantas pessoas fazem progressiva diariamente no Brasil?
Quantas pessoas morrem ou tem problemas graves relacionadas a progressiva anualmente?
Porque alunos de medicina, enfermagem, educação física não tem problemas de saúde, se no 1ª ano eles ficam expostos as altas concentração de formol em aulas de anatomia?
Existe interesse comercial na indústria de cosméticos que usam AMÔNIA e HIDRÓXIDO DE SÓDIO E LÍTIO nos alisantes contra a indústria da progressiva?
Quem teve tanto cuidado ao publicar essa matéria poderia responder essas perguntas com a mesma dedicação?
Seu Anónimo os estudantes da área de saúde como os citados acima as peças estudadas ficam em um tanque cheio de água para retirar o excesso de formal e os alunos utiliazam epi para proteção individual...isso não serve como justificativa...
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ExcluirMeu caro anônimo.
ResponderExcluirAs fontes estão todas na materia publicada.
A minha opinião pessoal é que este produto tem efeito acumulativo
Um bom exemplo é o tabaco. O uso ao longo do tempo certamente trará uma série de doenças, até mesmo a morte.
ResponderExcluirO interesse do nosso site"boaspraticasfarmaceuticas" é difundir informações para que os nossos leitores façam as suas avaliações. Não temos nenhum compromisso comercial.
ResponderExcluirHá tempos os trabalhadores, os verdadeiros pais de família, vêm morrendo, vítimas das substâncias químicas tóxicas. Anos de silêncio, tornaram todos cúmplices na formação de um grande caso de saúde pública, pois a poluição e a contaminação atravessaram as cercas e os muros das fábricas.
ResponderExcluirApós décadas de poluição e contaminação, os homens colhem hoje os frutos desse silêncio. Os frutos de uma terra degradada, os frutos da ganância alimentada pela propaganda, na mão do capital sem pátria.
Não há mais espaço para ignorância, não se pode duvidar que os homens vêm do pó e do barro. Porém, que tipo de homens esta civilização espera se as matérias-primas, o pó e o barro, estão adulterados e toxicamente contaminados.
Anônimo Meu nome é Tania Pella Venturi quase perdi minha vida por uma intoxicaçção ao vapor de glutaraldeido... tenho inumeros documentos que comprovam a toxidade, um estudo feito pela Secrataria da Saude de sao paulo por denuncias realizados atraves da Acpo e Ministerio publico devido as denuncias do meu caso, deu-se uma Norma de restrição para uso do mesmo, as pessoas correm riscos adoecem, e podem ter sequelas para o resto da vida, muitos que utilizam formol estao morrendo por isso.
ResponderExcluirtodas as informações necessarias e documentadas estão na internet é sómente pesquisar. entao se informe antes de comentar o que nao esta sabendo.
Boas praticas farmacêuticas não induz a nenhum leitor a usar nenhum produto para alisamento capilar. SOMENTE INFORMA.
ResponderExcluirLei
De acordo com a legislação da Anvisa, as substâncias com propriedades alisantes permitidas são os hidróxidos de sódio, potássio, cálcio, lítio e guanidina e o ácido tioglicólico. Já os Produtos que foram notificados como inadequados possuem a inscrição “343/05” na embalagem e não podem ser indicados para alisamento capilar.
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"Boas praticas farmacêuticas" não induz a nenhum leitor a usar produto para alisamento capilar. SOMENTE INFORMA, para que os leitores possam
ResponderExcluirfazer suas escolhas. Também não comercializa e muito menos anuncia esse tipo de produto.