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6.13.2009
Perguntas e Depoimentos sobre Transtorno de Personalidade Borderline e Abuso Sexual
Transtorno de Personalidade Borderline. Seqüelas de abuso na infância.
Borderline é um transtorno de personalidade que traz sérias conseqüências para a pessoa, seus familiares e seus amigos próximos. O termo "fronteiriço" não se refere ao limite entre um estado normal e um psicótico. Ele se refere a uma instabilidade constante de humor.
Não é muito freqüente. Nos USA se considera 2% da população, (mas cuidado, geralmente as estatísticas lá são exageradas). Muito mais freqüente em mulheres do que em homens (por isso a página é escrita no feminino).
1) Sintomas (claro que nem todas as Borderline tem todos estes sintomas):
Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas e sem apoio.
Dificuldade de administrar emoções
Impulsividade.
Instabilidade de humor. As oscilações de humor do DAB ou TAB - Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar duram semanas ou meses, mas as Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa.
Comportamento auto-destrutivo (se machucar, se cortar, se queimar). As portadoras de Borderline dizem que se machucam para satisfazer uma necessidade irresistível de sentir dor. Ou porque a dor no corpo "é melhor que a dor na alma".
Tentativas de suicídio, mais freqüentemente as de impulso do que as planejadas.
Mudanças de planos profissionais, de círculos de amizade.
Problemas de auto-estima. Borderlines se sentem desvalorizadas, incompreendidas, vazias. Não tem uma visão muito objetiva de si mesmos.
Muito impulsivas: idealizam pessoas recém conhecidas, se apaixonam e desapaixonam de maneira fulminante.
Desenvolvem admiração e desencanto por alguém muito rapidamente.
Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoísmo, etc.).
A mistura de idealização por alguém e a extrema sensibilidade às pequenas rejeições que fazem parte de qualquer relacionamento são a receita ideal para relacionamentos conturbados e instáveis, para rompimentos e estabelecimento imediato de novos relacionamentos com as mesmas idealizações.
Mais raramente, episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, gozadas, comentadas).
2) Risco aumentado para:
Compras Compulsivas.
Sexo de risco.
Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia.
Depressão.
Distúrbios de Ansiedade.
Abuso de substâncias.
Transtorno Afetivo Bipolar.
Outros Transtornos de Personalidade.
Violência (não só sexual), abusos e abandono, por causa da impulsividade e da falta de crítica para escolher novos parceiros.
3) A causa provável é uma mistura de:
Vivências traumáticas (reais ou imaginadas) na infância, por exemplo abuso psicológico, sexual, negligência, terror psicológico ou físico, separaçãos dos pais, orfandade.
Vulnerabilidade individual.
Stress ambiental que desencadeia o aparecimento do comportamento Borderline.
Cuidado com conclusões precipitadas do tipo "você foi abusada" ou "você foi aterrorizada".
4) Evolução:
Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e início da vida adulta.
Com o passar dos anos existe uma diminuição do número de internações hospitalares e de tentativas de suicídio.
Parece piada de mau gosto, mas é uma realidade estatística: a cada tentativa de suicídio que a Borderline sobrevive, diminui a chance de uma nova tentativa.
5) Fatores de bom prognóstico:
Bons relacionamentos familiares, sociais, afetivos, profissionais.
Participação em atividades comunitárias: igrejas, clubes, associações culturais, artísticas, etc.
Baixa ou ausente freqüência de auto-agressão.
Baixa ou ausente freqüência de tentativas de suicídio.
Ser casada.
Ter filhos.
Não ser promíscua.
6) Tratamento.
A integração de tratamentos medicamentosos mais psicoterápicos trouxe grandes progressos no tratamento do Transtorno Borderline.
Medicação:
O tratamento medicamentoso inclui Estabilizadores de Humor (mesmo que não se trate de DAB) pois eles ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor.
Antidepressivos e Tranqüilizantes não tem a mesma eficácia que teriam em casos de depressões ou ansiedades "puras" mas certamente tem sua utilidade em Borderline.
Embora a medicação seja muito importante, ela é ator coadjuvante. O ator principal no tratamento é a Psicoterapia.
Psicoterapia:
As mais úteis são as Analíticas (Junguiana e Freudiana). Não é uma terapia fácil. O que acontece "na vida real" acontece dentro do consultório: instabilidade, alternância de amor e ódio, idealização e desapontamento com o terapeuta, sedução, impulsividade, etc.
Dr Fabricio de Miranda
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Gostaria de saber, se no caso de abuso sexual na infância existe a possibilidade de esquecermos do que realmente aconteceu, as vezes tenho a sensação que sofri algum tipo de abuso do meu padrasto mas não me lembro exatamente das coisas que aconteciam, também penso que poderia ter medo dele e isso pode ter gerado essa sensação.
As pesquisas mais modernas indicam que não existem abusos esquecido nem memórias reprimidas e um belo dia relembrados.
De acordo com as pesquisas, ou a pessoa lembra de tudo desde a infância, ou são fantasias, medos, sonho, idéias impostas por terapeutas, etc.
Muito cuidado inclusive com falsas memórias impostas por terapeutas. Isso aconteceu demais no USA, pais foram presos injustamente, famílias foram arruinadas. Quando se descobriu que eram memórias criadas em terapia, foi a vez dos terapeutas serem processados.
P: Sofri abuso sexual aos 9 anos tenho fobia de altura desde então e medo de escuro, a sete anos ganhei nenem tive Depressão pos parto se agravando em depressão quando meu marido me largou pela minha melhor amiga com um mês que ganhei nenem fazia tratamento fitoterápico mas a 3 meses faço tratamento com Psicóloga e psiquiatra que detectou ainda Síndrome de Pânico ao entrar em ônibus. Tenho 42 anos de idade e sou muito insegura e carente. Será que ainda tenho cura?
R: Claro que tem jeito. Vc é muito nova. Com a medicação e a psicoterapia vc deve melhorar sim. Boa sorte.
fui violentada sexualmente pelo meu tio que considerava como um pai isso aconteceu quando tinha 8 anos, só fui revelar a minha mãe aos 14anos e a reação foi a pior possível ela contou exatamente a esposa dele que pediu a minha mãe que ñ contasse a ninguém pois com calma resolveríamos isso, fui dormir pensando q no dia seguinte estaria livre desse pesadelo que me seguia desde então, foi numa quinta-feira só sair de casa no domingo de tarde, estavam meus tios e outros parentes no lado de fora de casa lá na rua como sempre e eu fui dar "benção" e ninguém me respondeu e repeti só que nada e entrei novamente em casa chorando como se soubesse o que havia acontecido, e minha mãe me chamou ao quarto dela e me contou que a irmã dela a esposa o meu agressor, chamou cada parente que ali perto morava e contou a versão dela querem saber qual foi? Ela disse que eu seduzi o marido dela, agora eu me pergunto como é capaz uma criança de 8anos seduzir um homem com mais de trinta, é a vida nos traz surpresas, só que nem sempre elas são as que queremos, no entanto hoje já faz 3anos que isso tudo aconteceu ele continua morando ao lado da minha casa, vocês ñ podem imaginar como me sinto, tão suja que sinto nojo de mim mesma, pior é ver que ele ñ é o único que comete esses atos e saem impune mais o que me conforta é saber que se a justiça do homem ñ for feita a de Deus será.
bom tenho Transtorno de Personalidade Borderline EU COMECEI A ME CORTAR COM 11 ANOS DE idade mais eram cortes leves minha aos 13 anos comecei a beber e aos 14 fumar maconha com 16 anos minha doença se manifestou de vez mais o diagnóstico que me davam era de uma pessoa bipolar , freqüentei vários psicólogos mais naum levava a sério costumava fumar maconha antes de ir para as consultas, aos 17 para os 18 anos comecei a me cortar direto com 18 anos tomei uns 30 comprimidos de Anfetamina e misturei com muito álcool quebrei meu apartamento todinho dá gerou minha primeira internação fiquei internada durante 2 meses sai de alta passaram 2 meses voltei a beber sempre fui uma pessoa muito agressiva nervosa me irrito por pouca coisa , nunca consegui ser fiel em nenhum dos meus relacionamentos. sempre dei valor muito as minhas amizades mais do que a minha própria família perdi minha mãe aos 7 anos de idade e nunca me conformei com isso , sou muito ciumenta morro de ciúmes do meu pai e de todos os meus amigos com 18 anos descobri numa mesa de bar que era filha adotiva através de uma ex namorada minha essa é mais uma revolta que eu tenho , na minha quarta internação sai de lá muito bem consegui ficar 8 meses sem usar nada e sem me cortar , mas acabei conhecendo uma amiga que fumava maconha diariamente e voltei a fumar maconha e aos poucos fui voltando a beber e gerou em mim uma compulsividade muito grande sexual pela internet aí pedi para me internar fiquei 70 dias e pedi pra ir embora dizendo que ia fazer o tratamento com psicólogos e psiquiátrica ate comecei a fazer o tratamento mais larguei , por causa medicação estava engordando muito engordei 25 kilos estava pensando mais na minha vaidade do que na minha própria vida. voltei a beber fumar maconha e cheirar cocaína de vez em quando , já tentei o suicídio muitas vezes as vezes sinto ate vontade de matar alguém estou totalmente sem controle e muito viciado principalmente no álcool e em sexo com mulheres e homens , mas tudo que gostaria mesmo na minha vida era de amar alguém e ser amada formar uma família estou com 20 anos perto de fazer 21 e continuou nesse inferno de vida tenho os braços todos marcados e o pior que quando me corto tenho prazer em ver o sangue naum consigo entender isso , quero ajuda mais já naum sei mais o que fazer será que existe solução para o meu caso ? ou a única solução é a morte ? eu mesmo naum estou me agüentando mais meu pai adoeceu teve um surto psicótico por causa de stress no trabalho e principalmente pela barra que passa comigo esta afastado do trabalho dele a 8 meses eu sempre tudo do bom e do melhor tenho uma vida muito boa , mais nunca consegui ser feliz já entrei em 4 faculdades e naum consegui fazer 1 tenho insônia e quando durmo só penso ou em coisas eróticas ou tenho pesadelos com morte quero mudar minha história de vida antes que eu morra porque o estágio da minha doença esta muito grave sou capaz de cometer uma loucura a qualquer momento peço ajuda por favor me ajudem de coração mesmo essa é uma parte da história da minha vida pois se eu fosse contar a minha história toda daria um livro por favor entre em contato comigo.
OLÁ TENHO HOJE 26ANOS,E QUANDO EU TINHA 13E14ANOS SOFRI ABUSO SEXUAL DO MEU TIO MATERNO; DESTE DE ENTÃO VIM SENDO UMA PESSOA COM COMPORTAMENTOS ESTRANHOS (C/NÃO CONSEGUIA ME SENTIR A VONTADE C/OS NAMORADOS QUE TIVE, NÃO SENTIA PRAZER, NÃO TINHA VONTADE DE TRANSAR). MAS ACHAVA QUE ERA NORMAL AI FOI CRESCENDO E ME CASEI; E C/1ANO DE CASADA TIVE UM FILHO, E C/28 DIA DE VIDA DELE EU DEI UMA CRISE NÃO COMIA, NÃO FALAVA, NÃO ANDAVA SO FICAVA DEITADA; FOI ENTÃO QUE TUDO COMEÇOU DEI DEPRESSÃO POS PARTO EU TINHA 21ANOS ISSO JA FAZ 5ANOS QUE EU NÃO CONSIGO OLHAR MEU FILHO, TENHO CRISES DIRETO JA FUI INTERNADA EM VÁRIOS SANATÓRIOS; E NUNCA ACHAM O MOTIVO DA MINHA DEPRESSÃO; LENDO OS DEPOIMENTOS ME DEPAREI COM VÁRIOS SINTOMAS; EU TODA VEZ QUE TENDO SUICÍDIO (ISSO JA FORAM MAIS DE 30) EU ME MACHUCO (C/CHAVINHA DE CADEADO, OM COLHERES, C/A UNHA) QUALQUER COISA SERVE P/ MIM MATAR AQUELA VONTADE DE ME MACHUCAR! E OS MEDICOS NUNCA EXPLICAM O PORQUE DAS TENTATIVAS DO AUTO EXTERMÍNIO E DE SE MACHUCAR; ALGUNS MEDICOS JA FALARAM QUE EU TENHO A DUPLA PERSONALIDADE MAIS EU NEM SABIA O QUE ERA "ELA"; TENHO VÁRIAS BRIGAS C/ ESSE TIO QUE FEZ O ABUSO COMIGO E TENHO VONTADE DE MATAR ELE! HÁ 2MESES TENTEI OUTRO SUICÍDIO E ME MACHUQUEI TODA (CORTEI OS BRAÇOS, AS PERNAS). NÃO AGÜENTO MAIS ME AJUDEM !!!!! EU QUERIA A OPINIÃO DE VOCÊS? SERÁ QUE TEM A VER O ABUSO QUE SOFRI C/O QUE VEIO PASSANDO??? O QUE VOCÊS ACHAM??? E QUE TRATAMENTO ME INDICAM??? (FAÇO TRATAMENTO DIRETO C/PSIQUIATRA DE 15 EM 15dias, E C/ PSICÓLOGA 2 VEZES POR SEMANA) MAS NÃO TENHO VISTO MELHORAS!!! O QUE VOCÊS ME ACONSELHAM???? OBRIGADA DESTE JÁ! FICAREI AGUARDANDO RESPOSTAS ANSIOSA!! D.
D., esse seu comportamento pode estar ligado nesse evento traumático sim. Recomendo que vc procure um psicanalista para uma psicoterapia profunda e eventualmente um psiquiatra para uma medicação que contenha esse seu impulso de se machucar. Boa sorte.
Olá... Tenho 18 anos e sofro de FS. Minha família não sabe, mas após algumas visitas ao medico e algumas pesquisas, descobri que tenho essa fobia desde que me entendo por gente... Sofri muito, pois quando eu nasci meu pai tinha saído de casa, minha mãe sempre trabalhando, meu irmão mais velho que cuidava de mim. Nunca tive muita atenção, fui sempre uma criança muito carente, e por conviver com poucas pessoas, apenas meus irmãos minha mãe e minha avó, sempre tive dificuldade de fazer amizades. Sofri abuso sexual quando era bem nova, aos 4 anos +ou-, alguns meses depois disso, um outro velho também quiz abusar de mim, mas consegui fugir...
Na escola, eu sempre ficava mais com meu irmão do meio, por apenas termos 1 ano de diferença, mas assim eu também ficava na companhia dos amigos dele... Sempre fui motivo de chacota e deboche.
Minha mãe saiu de casa quando eu tinha 12 anos, foi morar com o esposo dela, e meu irmão do meio foi morar com meu pai. As dificuldades que eu tinha para viver em sociedade aumentaram. Meu irmão tentou me levar algumas vezes para sair, mas eu sempre ficava no canto, rezando para chegar a hora de ir embora, as vezes, quando eu estava em uma festa, eu ficava bem perto da caixa de som, porque as vezes eu gritava.
Me afastei dele, com medo dele continuar me levando nesses lugares. Eu e minha avó sempre não nos damos bem, ela foi uma mulher submissa, e acha que todas as mulheres devem ser iguais, não a culpo, foi o que a vida insinou a ela.
Perdi a conta das vezes que tentei cometer suicídio, tentar me enforcar, tomar remédios, mas não sei por que, eu nunca consegui...
Atualmente estou brigada com quase toda minha família e só tenho 1 amiga próxima, eu tenho a péssima mania de afastar das pessoas que querem me ajudar... Estou vivendo outra crise da qual me tranco em meu quarto e ninguém entra, ligo o som e boto fones, e tiro meus plugs do mundo.
Meu ex namorado é um drogado, e criei um grande vínculo com a mãe dele, da qual ela também sofre muito, e eu fiquei frustrada, pois não consegui ajudá-la. Também fiquei sem chão quando perdi ele...
A primeira coisa que falam quando digo que estou mal é que sou fraca, covarde, mas essas pessoas acabam me fazendo me afastar delas, acho que todos sabem que isso é um momento que você precisa de apoio, e essas palavras só pioram as coisas...
Tenho depressão desde os onze anos e aos doze tentei suicídio pela primeira vez. Fui abusada por um médico aos dezessete. Sou dependente química e estou em recuperação, mas ela vai mal. Já me diagnosticaram como maníaca depressiva, TOC, borderline, já me trataram com Neurolépticos, já tomei de tudo. Minha droga de preferência são os medicamentos. Me auto-mutilo há sete anos, embora há cinco meses eu não faça nem um talho no meu corpo, convivo com o medo constante e a insegurança permanente de fazer novamente.
FUI ABUSADA SEXUALMENTE PELO MEU AVÔ PATERNO, QUANDO ERA CRIANÇA. NÃO FOI NADA SÉRIO, MAS OCORREU MAIS DE UMA VEZ. E EU ENTENDIA O QUE ESTAVA OCORRENDO. QUANDO CRESCI MAIS UM POUCO, EU DEIXEI DE FREQÜENTAR AS A CASA DELE E NESSA ÉPOCA JÁ DEVIA TER UNS 13 ANOS DE IDADE. COMECEI A LER SOBRE ABUSO SEXUAL PARA ENTENDER SOBRE O OCORRIDO E LI MUITAS VEZES QUE UMA PESSOA QUE FOI ABUSADA UMA VEZ, PODE FAZER ISSO QUANDO ADULTO. HOJE TENHO 29 ANOS E NUNCA O FIZ. FIZ TERAPIA QUANDO ERA CRIANÇA, MAS SÓ QUANDO PASSEI PARA A MINHA SEGUNDA PSICÓLOGA É QUE EU CONTEI E DEMOROU ANOS. FOI DEPOIS QUE ESSE MEU AVÔ MORREU. MINHA MÃE SOUBE, PORQUE UM IRMÃO MEU COMENTOU QUE ESSE AVÔ TENTOU ALGO COM ELE E MINHA MÃE PENSOU QUE PODERIA TER ACONTECIDO COMIGO TAMBÉM. ESTAVA CORRETÍSSIMA. ELA FICOU SABENDO, FICOU TRISTE E FALAMOS SOBRE O ASSUNTO. HOJE ACHO QUE NÃO CARREGO MÁGOA MAIS. SÓ ACHO ESTRANHO QUE EU ERA MUITO JOVEM E LIA SOBRE O ASSUNTO, LIA TANTO QUE COMECEI A ACHAR QUE ERA UM POUCO LOUCA, PORQUE LIA SOBRE LOUCURAS TAMBÉM. ESSE ASSUNTO ME FASCINAVA. GOSTARIA DE SABER SE TEM ALGO HAVER COM O OCORRIDO NA INFÂNCIA.
Não tem história de abuso físico, psicológico ou sexual em minha vida. E, no entanto, não consigo entender pq sinto prazer em fazer um corte em minha pele. Sou professora da rede municipal, trabalho tb na secretaria de educação, pratico capoeira, não fumo (só quando estou muito nervosa), sou mãe, mas sou separada (os cortes começaram bem antes do casamento), meu pai é alcoolista, mas nada que desestruture a família, já passamos por situações piores. Não suporto ficar sozinha... Enfim, espero que isso ajude em dizer o que tenho e por que os cortes.
Procure um psicanalista que entenda de Border Line. Quero dizer uma psicoterapia profunda voltada aos fatos de sua vida quando jovem.
olá, tenho 21 anos, sofri abuso sexual dos 04 aos 13 anos de idade (pai). tinha medo de contar a alguém ate q minha mãe descobriu e afirmou q a culpa é minha por nunca ter dito nada, pois bem, convivo com essa culpa ate hj, e o pior tenho q conviver com ele tbm. a princípio a minha dificuldade era maior, eu era tímida e ficava muito isolada de todos antes de descobrirem, depois me tornei a pessoa mais extrovertida q vc possa conhecer, comecei a beber muito, mas depois de começar a namorar parei, ate q fiquei grávida e tive um aborto, tudo terminou e comecei a fumar (até hj), eu era muito explosiva, ficava agressiva com facilidade, naum tinha controle sobre minhas ações, nunca procurei um especialista, mas consegui por vontade própria controlar minha raiva, sou muito ansiosa e tenho dificuldades no relacionamento, naum consigo permitir gostar de alguém e qdo dizem gostar de mim, me torno mais fria, é como se fosse um prazer ver ele sofrer...ate eu mudar de idéia sem saber o q to sentindo, nunca sei o q sentir, tenho dificuldades para isso, bem tem muitas outras coisas q variam. eu estava pesquisando e descobri esse site e li a respeito do Personalidade Múltipla, me surpreendi pois muito dos sintomas q lá vc descreve eu tenho, a mudança de humor, personalidade, naum sei como o chama, como sou varia de pessoa para pessoa, as vezes naum consigo evitar e falar de coisas q naum sou ou fiz, para alguns sou de um jeito e para outros de outro jeito...ate q fazem algo q me faz me sentir mal aí eu naum consigo me controlar e me torno fria de uma maneira um pouco excessiva. tenho consciência disso mas naum tenho controle sobre isso. Naum sei o q devo fazer, vc acha q posso ter essa doença ou pode ser uma simples coincidência de sintomas? E o qual especialista devo procurar um psicólogo ou psiquiatra?
Eu começaria por uma boa psicóloga clínica que entenda de remédios de modo que caso vc precise ser medicada, ela perceba e te encaminhe para um psiquiatra.
Fonte: Dr. Rubens Pitliuk
Sou borderline, descobri agora eu cometi o maior erro da minha vida dividindo isso com meu "companheiro", porque a partir disso parei de ser respeitada, sou tratada como louca, nunca tenho razão de nada, e antes os mesmos comportamentos causavam admiração nessa pessoa. Agora vão me dizer que eu me sinto abandonada? Eu fui abandonada! Porque as pessoas são más e egoistas. Como um tratamento vai melhorar isso? Vai me deixar no minimo mais estupida a ponto de aceitar pessoas que me pisam.. mas eu estarei vendo isso, e terei que me convencer que é loucura minha? impossivel.
ResponderExcluirTenho o transtorno bipolar, e o boderline, demoraram anos para me dar o diagnostico, tomei mil rémedios, que sinceramente não senti nenhuma diferença, uma MINIMA diferença na oscilação de humor, que muda,em mim, rapidamente. Eu tinha 13 anos na minha primeira internação que foi por algumas tentativas de suicídio. Após os 13 fiz uso abusivo de drogas. Sou uma pessoa sentimental, mais tem horas que nem quero ver a cara de ninguém, passei por muitos relacionamentos, que todos eu dei fim, me apego rapidamente, e sempre gostei e me apaixonei de caras que não davam bola pra mim, e quando via que estavam apaixonados, e se GRUDAVAM em mim, perdia a graça, depois sempre, meio problemáticos, ficavam atraz de mim. Fui ameaçada de morte, de eles se matarem, enfim sempre metida em problema. Aos 19 anos fui sair com um "amigo" para usarmos drogas bebermos. No meio da noite a ultima coisa que me lembro foi eu dar o copo e falar serve mais vodka entrei no banheiro e limpei meu nariz (cocaina) e não lembro de nada. Fui chapada com boa noite cinderela, abusada, pois quando me acharam a calça estava arrebentado o zíper da calça arrebentado, e a blusa toda suja, enfim eu estava virada de cabeça para baixo, e sem calcinha. Mas por muita sorte, nenhuma gravidez, nenhuma doença. Foi ai que após 6 anos de um uso abusivo de drogas e bebida, e pela terceira vez fui internada. Passei 2 meses por lá, era pra ter ficado bem mais, mas com muita "manipulação" eu sai. Agora faz uns 7 meses que estou em recuperação e sóbria, e estou sem medicações. Tenho oscilações horríveis de humor, me estoro com as pessoas com o MÍNIMO possível. E meu passado me persegue lembranças ruins. Tive bastante parceiros na cama, e isso me faz me sentir fácil, vulgar e vagabunda. O que me deixa bastante mau. Faço tratamento com a psicologa que me tratou na clinica. Todos acham, parentes, psicologa, que deveria tomar uma medicação. Pois não controlo mesmo minha variações. Queria somente esquecer esse passado, que as pessoas que ficaram lá continuem lá, bem longe de mim. Mas sempre da um jeito de tudo voltar e me assombrar. Tenho marcas nos pulsos, tenho 6 tatuagens, fim do mês a próxima, piercings por todo corpo.E é exatamente esse sentimento, de tirar a dor da alma e passar para o corpo, para não ficar com mais cicatrizes de cortes, prefiro ficar tatuada e com piercings. Mudo o cabelo, o estilo toda hora. Mas sinto que o pior é sempre relembrar das coisas que fazia, fiz. Por isso acho que não vou recair no mesmo erro de usar droga de novo. Mais é bem difícil conviver com um problema psciquiatrico as pessoas te julgam como louca, tu nunca tem MORAL pra dar uma opinião, tu não pode pensar sozinha. O meu problema maior é que minha família inteira quer dar opinião do que fazer, e que NÃO POSSO FAZER TAL COISA. Moro com minha mãe, e todos metem coisas na cabeça dela. Eles falam que não devo sair a noite, que eu vou beber, que eu tenho que tomar remédio, não aguento. Minha mãe nunca colocou ordem em mim, meu pai estou brigada, porque a unica coisa que ele sabe fazer por mim é me meter em clinica e me colocar para baixo. A ultima festa que fui, estavam meus parentes em casa, todos, e eu fui sair de mansinho e minha mãe viu eu me arrumando para sair, veio uma chorando que eu ia recair, a outra dizendo que não ia sair. Eu disse eu VOU SAIR! E sai mesmo. Fico muito braba, irritada, não gosto de descontar em todos, mais acabo fazendo isso, dai ficam falando que eu deveria tomar uma medicação. E repito NÃO VOU TOMAR!
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