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11.04.2009

Anti-inflamatórios não esteroides.




Os antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) são um grupo variado de fármacos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de analgesia (reduzir a dor), e de combater a hipertermia (febre) [1].

Fazem parte deste grupo medicamentos muito conhecidos, em parte por alguns já estarem disponíveis há muito tempo, por serem de venda livre (MNSRM), e pelo vasto número de situações em que são usados. Alguns nomes sonantes incluem o ácido acetilsalicílico (Aspirina), ibuprofeno (Brufen®, Trifene®) e naproxeno (Momendol®, Aleve®).

O paracetamol, embora possua um mecanismo de acção semelhante e tenha efeito antipirético e analgésico [2], é praticamente desprovido de efeito antiinflamatório, pelo que não é um AINE.

Desde o isolamento do ácido salicílico em 1828 [3], os AINEs tornaram-se uma parte importante do tratamento da febre e da dor. Uma parte da sua popularidade deve-se a não causarem dependência ou depressão respiratória, ao contrário dos opióides. Ainda assim, não são desprovidos de efeitos secundários, sendo os mais comuns a nível gastro-intestinal.

Mecanismo

Via de síntese dos eicosanóides.Os AINEs são inibidores específicos da enzima ciclooxigenase (COX). A COX possui duas formas ligeiramente diferentes, designadas COX-1 e COX-2. Estas transformam o ácido araquidônico, uma substância formada a partir de lípidos presentes na membrana celular pela acção da fosfolípase A2, em dois tipos de compostos, as prostaglandinas e os tromboxanos [4]. O papel destes mediadores na inflamação e na dor, assim como em vários outros processos fisiológicos (como na coagulação), é amplamente aceite [1].

No início da década de 1990, a descoberta dos dois subtipos de COX criou expectativas quanto à criação de novos fármacos que mantivessem as propriedades dos AINEs existentes e permitissem diminuir a incidência de efeitos colaterais. A diferente distribuição dos subtipos de COX levou a que fosse colocada a hipótese de que a COX-1 seria "constitutiva", ou seja, estaria sempre presente no corpo e era responsável por funções fisiológicas importantes, e que a COX-2 seria "induzida", surgindo na resposta inflamatória. Desta forma, os efeitos colaterais dos AINEs deveriam-se à inibição da COX-1 [5].

Com o aparecimento de fármacos que inibem especificamente a COX-2, designados por coxibs (o primeiro fármaco deste grupo foi o celecoxib), foi possível constatar uma quase completa redução dos efeitos colaterais a nível gastro-intestinal. Contudo, alguns estudos vieram colocar em causa o fundamento desta abordagem, ao demonstrar que a COX-2 também desempenhava um papel fisiológico (protector) importante tanto no estômago como no rim [6].

A inibição destas enzimas pelos AINE na redução da febre ou efeito antipirético é causada pela inibição da formação de prostaglandina E2 pela COX-1. Esta prostaglandina é um mediador importante para a activação do centro nervoso (no hipotálamo), regulador da temperatura corporal. Altos níveis de prostaglandina E2 em estados inflamatórios (como infecções) elevam a temperatura.

O efeito analgésico é devido à inibição da produção local de prostaglandinas aquando da inflamação. Estas prostaglandinas, se forem produzidas, vão sensibilizar as terminações nervosas locais da dor, que será iniciada por outros mediadores inflamatórios como a bradicinina.

Os efeitos antiinflamatórios também estão largamente dependentes da inibição da produção de prostanóides, já que estes mediadores são importantes em quase todos os fenómenos associados à inflamação, como vasodilatação, dor e atracção de mais leucócitos ao local.

Efeitos
Os AINEs têm três efeitos benéficos principais:

diminuem a resposta inflamatória;
reduzem a dor de causa inflamatória e
baixam a febre.

Efeitos adversos
A maioria é devida à inibição da COX-1. No estômago as prostaglandinas levam à produção de muco que protege as células da mucosa dos efeitos corrosivos do ácido gástrico.

Dispepsia
Hemorragia gástrica
Em administração prolongada, risco de úlcera gástrica
Náuseas
Vómitos
Alergias como urticária na pele, eritemas e até raros casos de choque anafilático
Insuficiência renal reversível com a cessação da medicação
Nefropatia associada aos analgésicos: irreversível, por vezes com medicação contínua com paracetamol.
Aspirina:

Síndrome de Reye - grave condição causada raramente pela aspirina em crianças. (A Aspirina não é aconselhada para crianças).
A overdose com aspirina causa acidose metabólica.
[editar] Inibidores selectivos da COX-2
Poderão ser trombóticos e causar raramente enfarte do miocárdio ou AVC.
Durante a gravidez:

Tratamento com AINEs em gestantes têm sido associados, à vasoconstrição do ducto arterioso fetal, hipertensão arterial pulmonar síndrome de hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido) e inibição da agregação plaquetária (anormalidades na hemostasia).

Danos renais
Com a inibição da COX-1
As prostaglandinas são importantes moduladores fisiológicos do tônus vascular e equilíbrio hídrico nos rins (modulação da hemodinâmica glomerular, reabsorção tubular de sódio e água e regulação da secreção de renina).

Ocorrendo a queda do volume sangüíneo, o sistema renina-angiotensina-aldosterona renal é activado, o que contribui para vasoconstrição sistêmica com aumento na reabsorção de sódio e água na tentativa de manter a PA em níveis satisfatórios. Por outro lado, a angiotensina provoca síntese de prostaglandinas renais vasodilatadoras, que são sintetizadas mediante COX-1(presente no endotélio, glomérulo e ductos coletores renais). Na presença de AINES, e conseqüente inibição de prostaglandinas, este mecanismo protetor falha, podendo dar isquemia e com isso irreversíveis danos renais.

Com a inibição da COX-2
A medula renal é o local da maior síntese de prostaglandinas e apresenta importante expressão de COX-1 e também COX-2. A produção de prostaciclina renal, derivada da COX-2, possivelmente na vasculatura renal, contribuindo para o balanço de sódio, apresentando importante papel na homeostase hidroeletrolítica. Novos relatos apontam para possível ação da COX-2 na filtração glomerular. PGs medulares intersticiais podem modular reabsorção de soluto e água também através de efeitos diretos na absorção de sódio no ramo ascendente da alça de Henle e ducto coletor. A perda do efeito inibitório tônico da PGE2 (derivada da COX-2) na reabsorção de sódio em tais segmentos pode contribuir para a retenção deste íon e conseqüente falha a terapêuticas anti-hipertensivas.

Retardo na cicatrização de úlceras gástricas com os ICox-2:

Diante de úlceras gástricas pré-existentes, observou-se maior expressão de COX-2 nas células epiteliais do estômago, induzindo a formação de prostaglandinas, dentre elas a PGE2, que contribuem para a cicatrização destas lesões.

Usos clínicos
Analgésia principalmente se a causa é inflamatória:
Dores de cabeça
Dismenorreia primária e menorragia (ambos oriundos do aumento de prostaglandinas)
Dores das costas
Pós-cirurgica
Acção Antiinflamatória:
Artrite reumatóide
Gota
Qualquer outra condição inflamatória dolorosa.
Febre alta: as temperaturas acima de 40°C são perigosas. São usados para diminui-la (qualquer individuo com febre acima de 40°C deve consultar o médico imediatamente). As prostaglandinas são conhecidas por mediarem o desenvolvimento da febre.
[editar] Fármacos do grupo
Os inibidores não selectivos são mais antigos e testados, mas o inibidores selectivos da COX-2 tem menos efeitos adversos (observados após comercialização com auxílio da farmacovigilância) e colaterais (já conhecidos).

Inibidores não selectivos da COX-2
Inibem ambas COX-1 e COX-2:

Aspirina: ou ácido acetilssalicílico. Tem outras qualidades especificas e não partilhadas com outros membros do grupo.
Ibuprofeno
Naproxeno
Paracetamol (nos EUA conhecido por Acetaminophen): pouca actividade antiinflamatória mas alto poder analgésico.
Diclofenaco
Indometacina e Piroxicam: mais fortemente antiinflamatórios
* Observação: Pacientes que fazem uso de antidepressivos possuem maior propensão a terem um aumento no tempo de sangramento e deve-se tomar cuidado com o uso concomitante de AINES não-seletivos, assim como também anticoagulantes pelo mesmo motivo. As plaquetas armazenam cerca de 90% da serotonina circulante e com o uso dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina e outros é de se esperar que esta concentração plaquetária de serotonina se torne menor (menos disponível às plaquetas). Como a serotonina possui atividade na agregação plaquetária, se esta estiver em menor concentração agora disponível às plaquetas e mais disponível às sinápses nervosas, o vaso lesado terá maior tempo para conter o estravasamento de sangue em caso de ruptura.

Inibidores preferenciais da COX-2

Existe uma outra classe de AINES denominada "preferenciais" para COX-2, enquadrando-se o nimesulide e meloxicam. Estes exibiram in vitro maior seletividade que in vivo para a referida enzima e não devem ser confundidos com os "seletivos".

Inibidores seletivos da COX-2

Alguns autores denominam esta classe de antiinflamatórios com "específicos", mas na realidade eles podem também interagir com a COX-1, embora em baixissima escala. Portanto a denominação mais coerente é a que tem sido adotada atualmente: "Seletivos" pois não são específicos, mas tem maior afinidade por interagir, por se "encaixar" nos sítios de ligação da ciclo-oxigenase 2.

Alguns inibidores da COX-2 foram recentemente retirados do mercado voluntariamente devido a receios que fossem pró-trombóticos e aumentassem a probabilidade de um enfarte do miocárdio ou AVC. Estes problemas só surgem provavelmente depois de vários anos de uso continuado.

AINE e antiulcerosos
É comum observarmos a prescrição de antiinflamatórios não esteroidais associados a inidores da bomba de prótons ou anti-histamínicos h2 afim de que reduzindo a secreção gástrica ácida os efeitos diretos e indiretos do AINE sobre a mucosa gástrica sejam minimizados, uma vez que a secreção normal possa comprometer uma mucosa agora desprotegida e em contato com o AI. No entanto as condições de pH estomacal estão alteradas, portanto há de se considerar que existe repercusão também na absorção do fármaco AINE (caráter ácido fraco), comprometendo em determinado grau a eficácia do antiinflamatório.

Por que pró-trombótico?

Deve ser considerado que a COX-2 é essencialmente, mas não exclusivamente, inflamatória. Alguns tecidos, como renal, cerebral e pulmonar e células endoteliais sintetizam fisiologicamente a enzima cicloxigenase-2. Esta origina a prostaciclina (PGI2), responsável pela atividade antiagregante plaquetário (papel inverso dos tromboxanos) e, uma vez que grande percentagem desta COX-2 encontra-se inibida, a concentração de prostaciclina torna-se reduzida. Uma vez que não consegue-se inibir tromboxanos em grande quantidade devido a maior seletividade cox-2/cox-1, tende-se a esperar uma redução no Tempo de sangramento, com uma coagulação mais rápida. A PGI2 é um produto das células do endotélio vascular cuja produção é ativada pela COX-2. Seus efeitos consistem em potente vasodilatação e inibição da agregação plaquetária e da proliferação de músculo liso vascular. Desta forma acredita-se que a prostaciclina é um eucosanóide antiproliferativo, e a relativa deficiência dessa prostaciclina, derivada de COX-2, pode predispor aterogênese.

Por que usar AINES seletivos?

A maior vantagem do uso dos AINES Seletivos é a baixa possibilidade de irritação de mucosa gástrica, uma vez que não inibe substancialmente a COX-1 que originará a PGE2, responsavel pela mucoproteção gástrica, como ocorre nos não seletivos. No entanto estudos têm demonstrado que a administração dos seletivos em pacientes portadores de úlceras gástricas ativas pode retardar a cicatrização destas, uma vez que a inibição da atividade da COX-2 também influencia na cicatrização das úlceras estomacais. *Alguns autores já relatam também o desenvolvimento de úlceras com AINES seletivos tomados por grandes períodos de tempo.

Exemplos de medicamentos AINES seletivos para a COX-2:

Celecoxib: nome comercial Celebrex.
Lumiracoxib: nome comercial Prexige, Novartis
Etoricoxib: nome comercial Arcoxia, Merck-Sharp
Rofecoxib:retirado do mercado, nome comercial Vioxx.
Estes receios, mesmo que sustentados, deverão ser pouco significativos em relação aos benefícios de que alguns doentes podem usufruir com o seu uso, portanto há de se estipular o risco-benefício de se utilizar a longo prazo estas drogas antiinflamatórias (ex. tratamento paliativo da artrite reumatóide)

Com a descoberta da Cox-4 e Cox-5, e as possíveis diferenciações entre Cox-1a e Cox-1b, entre Cox-2a, Cox-2b e Cox-2c, e ainda Cox-3 com seus sub-tipos alfa e beta, não há como citar os reais efeitos de tais fármacos, já que tais enzimas foram negligenciadas nas pesquisas, o que quer dizer que nenhum dos fármacos é seguro.

Referências
↑ 1,0 1,1 Brunton, Laurence L.. Goodman & Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics. 11 ed..ed.
↑ Bertolini, A; Ferrari A, Ottani A (2006). "Paracetamol: new vistas of an old drug". CNS Drug Reviews: 12(3-4):250-75. PMID 17227290.
↑ Lafont, O (2007). "From the willow to aspirin". Revue d'histoire de la pharmacie: 55(354):209-16. PMID 18175528.
↑ Khanapure SP; Garvey DS, Janero DR, Letts LG (2007). "Eicosanoids in inflammation: biosynthesis, pharmacology, and therapeutic frontiers". Current Topic in Medicinal Chemistry: 7(3):311-40. PMID 17305573.
↑ Süleyman H; Demircan B, Karagöz Y (2007). "Anti-inflammatory and side effects of cyclooxygenase inhibitors". Pharmacological reports: PR: 59(3):247-58. PMID 17652824.
↑ Bertolini A; Ottani A, Sandrini M (2001). "Dual acting anti-inflammatory drugs: a reappraisal". Pharmacological Research: 44(6):437-50. PMID 11735348.
[Esconder]v • eAnti-inflamatórios não esteroides (ATC M01A e M02A, também N02BA)
Derivados salicilados: Ácido acetilsalicílico (aspirina) · Diflunisal
Derivados do ácido acético: Diclofenaco · Tolmetina
Derivados indólicos: Indometacina · Sulindac · Etodolac
Derivados do ácido enólico: Meloxicam · Piroxicam · Nabumetona · Tenoxicam
Fenamatos: Ácido mefenâmico · Etofenamato
Derivados pirazolónicos: Dipirona (metamizol) · Fenilbutazona
Coxibs: Celecoxib · Etoricoxib · Rofecoxib · Lumiracoxib
Derivados paraminofenólicos: Paracetamol (acetaminofeno) · Fenacetina
Derivados do ácido propriónico: Cetoprofeno · Fenoprofeno · Flurbiprofeno · Ibuprofeno · Loxoprofeno · Naproxeno
Outros: Cetorolaco · Nimesulida

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Ácido Mefenâmico em comprimidos
O que é este medicamento?
ÁCIDO MEFENÂMICO é um medicamento anti-inflamatório não-esteróide (NSAID). É usado na redução do inchaço e para o tratamento da dor. Este medicamento pode ser utilizado no tratamento da osteoartrite ou da artrite reumatóide. É também usado no tratamento de períodos menstruais dolorosos.

O que devo dizer ao meu médico antes de tomar este medicamento?
Ele precisa de saber tem alguma destas condições:

se é fumador(a)
se bebe bebidas alcoólicas
doenças cardíacas ou vasculares como deficiência cardíaca ou edema nas pernas (retenção de fluidos)
hipertensão arterial
doenças renais
doenças hepáticas
recente cirurgia cardíaca
úlceras gástricas ou hemorragias
inchaço dos tornozelos ou das mãos
se está a tomar medicamentos anticoagulantes como a varfarina
se está a tomar medicamentos à base de esteróides como prednisona ou cortisona
reacção alérgica anormal ao ácido mefenâmico, aspirina, outros medicamentos não-esteróides, outros medicamentos, alimentos, corantes ou conservantes
se está grávida ou a tentar engravidar
se está a amamentar
Como devo tomar este medicamento?
Este medicamento deve ser tomado por via oral, com um copo de água. Se lhe provocar distúrbios gástricos, tome-o sempre com alimentos. Tente não se deitar ou adormecer nos 10 minutos seguintes a tomar este medicamento. Tome as doses prescritas a intervalos regulares, conforme indicado pelo seu médico. Não tome mais doses deste medicamento do que as indicadas pelo seu médico. O uso continuado e a longo prazo deste medicamento pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Consulte um pediatra relativamente à administração deste medicamento a crianças. Apesar deste medicamento poder ser prescrito, em determinadas circunstâncias, a crianças a partir dos 14 anos de idade, é necessário fazê-lo tomando as devidas precauções.

Pacientes com mais de 65 anos de idade poderão sentir reacções mais fortes a este medicamento e necessitar de uma dosagem menor.

Sobredosagem: Se pensa que poderá ter tomado uma dose superior contacte um centro de controlo de envenenamento ou os serviços de urgência de imediato.

NOTA: Este medicamento é apenas para si. Não o partilhe com outros.

Que fazer se falhei uma toma?
Se falhou uma toma e se recordou no mesmo dia, tome a dose esquecida. Se apenas se recordar no dia seguinte, pergunte ao seu médico sobre como retomar a toma. Não tome doses duplas ou doses extra.

O que pode interferir com este medicamento?
Não tome este medicamento com nenhum dos seguintes medicamentos:

cidofovir
cetorolaco
metotrexato
Este medicamento pode também interagir com os seguintes medicamentos:

álcool
alendronato
anti-ácidos com magnésio
aspirina e medicamentos similares
diuréticos
produtos medicinais que contenham matricária, alho, gengibre ou ginkgo biloba
lítio
medicamentos para a hipertensão
medicamentos anticoagulantes como a varfarina
outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides, medicamentos para as dores e inflamação como ibuprofeno ou naproxeno
pemetrexedo
Esta lista pode não descrever todas as interacções possíveis. Dê uma lista de todos os medicamentos, ervas, medicamentos de venda livre, ou suplementos alimentares ao seu fornecedor de saúde. Diga-lhe também se fuma, se bebe, ou usa drogas ilegais. Alguns destes podem interagir com o seu medicamento.

Que cuidados devo ter enquanto tomar este medicamento?
Informe o seu médico se os seus sintomas não melhorarem. Consulte o seu médico antes de tomar outro medicamento para as dores. Não se auto-medique.

Este medicamento não evita ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais(AVC). De facto, este medicamentos pode aumentar a possibilidade de sofrer um ataque cardíaco ou AVC. As probabilidades aumentarão com o uso prolongado deste medicamento ou no caso de pessoas com doenças cardíacas. Se toma aspirina para a prevenção de ataques cardíacos ou AVC, informe o seu médico.

Não tome medicamentos como o ibuprofeno e naproxeno com este medicamento. Efeitos secundários como perturbações gástricas, estômago irritado, náuseas ou úlceras poderão ocorrer. Muitos medicamentos de venda livre sem necessidade de receita médica não devem ser tomados com este medicamento.

Este medicamento pode causar úlceras gástricas e hemorragias gastro-intestinais a qualquer momento durante o tratamento. Não fume nem beba bebidas alcoólicas. O fumo e o álcool irritam o estômago tornando-o mais susceptível a ser afectado por este medicamento. Úlceras e hemorragias podem acontecer sem sintomas de aviso e causar a morte.

Que efeitos secundários posso notar com a toma deste medicamento?
Efeitos secundários que deve reportar ao seu médico de imediato:

reacções alérgicas como pruridos ou comichão, urticária, inchaço dos lábios, boca ou língua
fezes escuras ou negras
visão turva
problemas respiratórios
dores no peito
mal-estar geral ou sintomas semelhantes aos da gripe
hipertensão arterial
dores do lado superior direito da barriga
vermelhidão, bolhas, queda de pele, incluindo no interior da boca
discurso imperceptível
dores de estômago ou cãibras
inchaço ou inexplicável aumento de peso
dificuldade em urinar ou alteração da quantidade de urina
feridas ou hemorragias anormais
fraqueza ou cansaço anormais
vómito que parece sangue ou borra de café
amarelecimento dos olhos ou da pele
Efeitos secundários que normalmente não requerem atenção médica (diga ao seu médico ou profissional de saúde se persistem, ou se são incómodos):

diarreia ou prisão de ventre
tonturas, sonolência
gases ou azia
dores de cabeça
náuseas, vómitos
hipersensibilidade à luz solar
Esta lista pode não descrever todos os efeitos secundários possíveis.

Genéricos Ponstel (Mefenamic Acid)
Osteoporose, Artrite
Ponstel Genérico está incluído num grupo de medicamentos denominados anti-inflamatórios não-esteróides (NSAIDs). É usado no tratamento da dor ou inflamação causada pela artrite. É também utilizado no tratamento das dores menstruais.

NÃO A AUTOMEDICAÇÃO

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