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3.11.2010

Anvisa fecha indústria acusada de adicionar sibutramina a alimentos

Anvisa fecha indústria acusada de adicionar emagrecedor a alimentos
Empresa colocava sibutramina em três produtos, diz agência.
Substância, usada para tratamento de obesidade, é proibida na Europa.

Uma indústria de alimentos que funcionava em Goiânia foi interditada nesta quarta-feira (10) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão federal acusa a fábrica de alimentos Ledal Química do Brasil de adicionar em seus alimentos a substância sibutramina, que tem uso controlado e é usada no tratamento de obesidade.


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Venda de remédio para emagrecer com sibutramina é suspensa na Europa Anvisa alertará sobre riscos, mas não proibirá medicamento contra obesidade

A agência de medicamentos da Europa recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina.

Estudos indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares.

A sibutramina é usada nos remédios Meridia e Reductil - do laboratório Abbott.

O Meridia, ou sibutramina, é um inibidor de apetite aprovado para tratar a obesidade em adultos. O medicamento pode causar efeitos colaterais desde dor de cabeça e constipação até pressão alta e aceleração do batimento cardíaco.

O laboratório suspendeu a venda na Europa - mas manteve os medicamentos com sibutramina aqui no Brasil.

O Abbott afirma que a relação risco-benefício dos medicamentos é positiva, quando usados conforme a bula.
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Segundo a Anvisa, a sibutramina foi identificada nos produtos Fibra Regi, Sliminus em cápsulas e Sliminus em comprimidos. Os lotes desses alimentos que contém a substância tiveram a distribuição suspensa pela agência em todo o território brasileiro.

De acordo com o órgão federal, a interdição da fábrica é valida por 90 dias, prazo em que a empresa poderá apresentar sua defesa. Caso as irregularidades sejam confirmadas, a indústria pode ser punida com multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.


Proibida na Europa
Em janeiro, a Agência Europeia de Medicamentos (Emea) proibiu a comercialização de remédios à base de sibutramina. Eles alegaram que a substância poderia causar problemas como ataque cardíaco ou derrame.

A Anvisa optou por não proibir o medicamento, alegando que os estudos que fundamentaram a decisão do Emea foram feitos em pacientes que já tinham riscos cardíacos. Ainda assim, a agência lançou um alerta sobre os riscos cardiovasculares do medicamento.

G1

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