Plástica nos glúteos deixa marca, alerta especialista-Lipoaspiração / Prótese (Silicone)
Atrás de um bumbum empinado ou de tamanho um pouco maior, muitas brasileiras vêm procurando consultórios de estética para fazer intervenções plásticas na região. Mas, segundo o cirurgião plástico Alexandre Piassi, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a cirurgia nos glúteos ainda está em fase de desenvolvimento. "Existem técnicas para correção de bumbum caído, mas todas deixam cicatrizes", alerta.
Mas, para quem quer mesmo mudar a estética do corpo e não consegue o resultado esperado apenas por meio de exercícios e massagens modeladoras, as intervenções no bumbum seguem sendo boas opções médicas.
Segundo o cirurgião, quem emagrece muito tende a ter queda de glúteos, sobra de pele e flacidez geral. "Para esses casos, retira-se a pele que sobra para realizar um lifting glúteo, que pode abranger desde a região da cintura até a parte inferior. Com a pele retirada, cria-se um volume por dentro do bumbum", detalha.
Outra técnica é a lipoenxertia glútea. "Quando a paciente tem gordura nos flancos (pneus) ou em outra região, faz-se lipoaspiração nessa região e a gordura retirada é tratada e enxertada na região glútea. Com isso, o bumbum aumenta de volume e dá a impressão de 'levantamento'", detalha.
Também é possível colocar uma prótese de silicone na região, em procedimento chamado pelos médicos de gluteoplastia de aumento. Segundo ele, a técnica é indicada quando não há gordura extra a ser enxertada e nos casos em que a paciente deseje aumento muito grande de volume. "Este é um procedimento que, habitualmente, tem bons resultados", avalia.
Os cuidados pós-operatórios, lembra Passos, são essenciais para o sucesso da intervenção. "É preciso repouso de 15 a 30 dias, período em que se deve evitar esforço ou pressão na região. Também não se pode sentar ou deitar de barriga para cima nos primeiros dias".
O cirurgião também recomenda atenção na hora de pesquisar sobre a cirurgia: "Cuidado com falsas promessas de recuperação rápida e indolor. É importante que a cirurgia plástica seja feita por um cirurgião habilitado."
Veja como tornar as cicatrizes mais discretas após plástica
Médico lista ações essenciais para preservar a pele; desde a escolha do local do corte até colaboração do paciente no pós-operatório
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Pele negra e oriental tem mais dificuldade de cicatrizar
Toda cirurgia ou intervenção deixa uma cicatriz. Afinal, este processo faz parte da recuperação e reconstituição do tecido que passou por um corte e posterior sutura. De acordo com o cirurgião plástico Alexandre Piassi Passos, vários trabalhos estudam o processo cicatricial e buscam melhorar suas consequências. "Não há como prever como ficará a cicatriz após a cirurgia. Isso, porque o mesmo paciente pode apresentar cicatrizes patológicas em algumas partes do corpo e, em outras não", adverte.
Segundo Passos, existem dois tipos principais de cicatrizes patológicas: a hipertrófica e queloidiana. A hipertrófica fica mais espessa que o normal, é limitada à incisão e normalmente é assintomática, ou seja, não causa dor, ardor ou coceiras. Já a queloidiana, além de grossa, tem aspecto nodular, semelhante a um tumor, geralmente foge aos limites da incisão e pode apresentar sintomas incômodos.
Médicos esclarecem dúvidas sobre cirurgia plástica
"Durante muito tempo, falou-se em testes para verificar propensão ao quelóide realizando-se um corte num local oculto, atrás da orelha, por exmeplo”, diz o médico. “Porém constatou-se que o teste é falível, já que a mesma pessoa pode apresentar queloide numa região e em outra não". O profissional ainda acrescenta que algumas teorias alertam para incisões e suturas posicionadas em locais onde há mais glândulas sebáceas - como é o caso das incisões nas regiões do esterno - osso do tórax.
Cuidados antes e depois
Na avaliação de Passos, a recuperação depende tanto do médico quanto do paciente. O médico tem de ter o máximo cuidado ao tratar da cicatriz, desde a localização da mesma - que, preferencialmente, devem estar camufladas ou escondidas - passando pela tensão dos tecidos.
"Após uma cirurgia plástica, o período de repouso, sem grandes esforços físicos e sem exposição ao sol, são fundamentais para a qualidade da cicatriz, principalmente se for a parte do corpo de grande movimentação, como braços e pernas”.
Segundo o cirurgião plástico, explica que quem tem pele "melanodérmica", ou seja, mais escura - como negros, mulatos e também os descendentes de orientais - tende a apresentar mais propensão à cicatriz de má qualidade, seja queloidiana ou hipertrófica: "Em um país como o nosso, com miscigenação muito grande, a tendência é generalizada".
O cirurgião afirma que o processo cicatricial independe da idade ou do sexo, embora em crianças de 4 ou 5 anos - que por vezes precisam passar por cirurgias reparadoras - observa-se que a cicatriz praticamente desaparece com o tempo. "O mesmo ocorre com pessoas acima de 70 anos, que habitualmente apresentam uma cicatrização melhor do que a de jovens”, salienta.
Existem soluções para amenizar cicatrizes de má aparência deixadas após uma cirurgia plástica. "Após mais ou menos um ano, já é possível ver como ficará a cicatriz. Portanto, pode-se indicar o tratamento para as cicatrizes patológicas. Atualmente o mais indicado é a retirada cirúrgica das cicatrizes associada à radioterapia superficial adjuvante
Nossa, a matéria fala, fala e não diz nada...
ResponderExcluiro que vc queria que a materia falasse. A panaceia é impossivel
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