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11.08.2010

Dor no peito merece atenção

Foto: Lucíola Villela / Agência O Dia

DOENÇAS CARDIOVASCULARES


Problema pode ser causado por diversas patologias além do infarto, alertam médicos

Problema pode ser causado por diversas patologias além do infarto, alertam médicos

Rio - Nem sempre dor no peito é sinal de infarto: especialistas afirmam que somente 20% destes apertos são, de fato, de origem coronariana. Mas é preciso saber que tipo de incômodo no peito se está sentindo. Por ano, 315 mil pessoas morrem no Brasil devido a doenças cardiovasculares, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Segundo Marcelo Assad, médico do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), não é só o infarto que põe em risco a vida de quem sofre de dor torácica. “Outros diagnósticos como tromboimborismo pulmonar, pneumotórax hipertensivo, dissecção da artéria aorta e ruptura do esôfago também têm como sintoma a dor no peito, mas não são de origem coronariana”, afirma.

Embora somente 50% dos pacientes que infartam apresentem características comuns ao ataque, é importante conhecer os sintomas. Dor torácica com aperto ou pressão do lado esquerdo do peito, que pode se irradiar para ambos braços; suor geralmente frio; palidez cutânea e mal estar, tudo isso normalmente desencadeado por esforço físico ou mental, pode ser um sinal de alerta.

De acordo com o diretor da SBC, Fernando Costa, as mulheres devem ter atenção redobrada, já que elas representam 40% dos pacientes atendidos pelo SUS com problemas no coração. Um dos motivos desse número crescente, afirma o médico, seria a interrupção do tratamento contra o colesterol, um dos fatores de risco para o infarto, por exemplo.

“Fumar também é um comportamento arriscado. O tabagismo é o principal fator de risco no jovem que infarta. Além disso, o estresse e a depressão entram como novos deflagradores. Por isso é necessário manter uma vida equilibrada com atividades que deem prazer”, diz Assad.

Tome nota


- Pratique atividades físicas regularmente. Mas, antes de iniciar os exercícios, procure um médico e faça uma consulta.

- Não use drogas, principalmente cocaína e ecstasy, pois elas aumentam o gasto de energia do coração.

- O álcool em leve e moderada quantidade é protetor cardíaco. Uma ou duas doses de vinho ou whisky por dia podem fazer bem ao coração. Mas o consumo em excesso pode ser prejudicial a outros órgãos.

- Não ganhe peso: a obesidade é um fator de risco não só diretamente ao coração mas também para o desenvolvimento do sedentarismo, diabetes e pressão alta.
 

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