É saudável levantar da cama e, num raio de 30 minutos, fazer exercícios físicos? De acordo com o fisiologista e personal trainer Givanildo Holanda Matias, da Test Trainer, não há problema algum, desde que a atividade não seja feita em jejum e nem após uma refeição pesada. Na visão do especialista, os horários para se praticar atividades físicas não produzem diferenças significativas. “O que vale mesmo é uma boa orientação no que se refere à intensidade, duração e alimentação”, afirma o especialista. Mas, há problemas com relação às freqüências cardíacas e os exercícios pela manhã? Para Matias, a preocupação é para com as pessoas que tomam medicamentos que interferem na pressão sanguínea. Neste caso, o ideal é treinar uma hora depois do uso da medicação. E o que acontece com quem treina na hora do almoço? Isso pode trazer malefícios? Na opinião do fisiologista, há duas situações que envolvem riscos com a relação entre alimentação e exercícios físicos: treinar em jejum superior a três ou quatro horas ou se exercitar logo depois de uma refeição pesada. No primeiro caso, a pessoa com baixa quantidade de carboidrato pode ter um quadro de hiploglicemia e, conseqüentemente, uma queda de pressão. Além disso, o jejum pode prejudicar as pessoas que desejam emagrecer porque todo o mecanismo de queima de gordura no organismo depende da ingestão de carboidrato para funcionar. No segundo caso, os riscos são outros. “O corpo vai enviar uma grande quantidade de sangue para a região visceral com o intuito de metabolizar o alimento. Ao realizar a atividade física pode ocorrer um déficit de sangue oxigenado em alguma parte do corpo - se for na cabeça, por exemplo, pode acontecer um desmaio, se for na região visceral pode acontecer enjoo ou refluxo. Para evitar que isso ocorra, o praticante deve controlar bem a sua ingestão no dia do treino, fazer uma refeição mais leve e reduzir o volume e a intensidade dos exercícios”, alerta Matias. Ele lembra ainda, que não existem diferenças de programas de atividades físicas para manhã, tarde e noite. "O que existe são diferenças no relógio biológico de cada um. Há pessoas que praticam atividade física e ficam ligadas no 220. Em casos como estes, o mais indicado é que estas pessoas tentem treinar pela manhã ou à tarde. Se fizer à noite pode ter sérios problemas para dormir”, adverte o fisiologista. O contrário também ocorre. Há pessoas em que os exercícios agem com efeitos hipotensivos e ficam sonolentas. “Para estes casos, a indicação é que o individuo treine a noite. Se o fizer durante o dia, corre o risco de perder rendimento em suas atividades cotidianas”, conclui Givanildo Holanda Matias. Fonte:Saúde +Lazer |
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