O estudo envolvendo cerca de 8 mil pessoas, de diferentes países, discorre sobre a correlação direta entre biografia, personalidade e tipo “percebido” de peleA pele não é afetada apenas pela composição genética, clima e dieta, mas também por aspectos como humor, estado emocional e principalmente pela personalidade das pessoas. Esse tipo de conhecimento acaba de ser concluído em uma pesquisa internacional conduzida pela NIVEA, no ano do seu centenário. Para viabilizar o estudo, aproximadamente 8 mil homens e mulheres da Alemanha, França, Rússia, Brasil, China, EUA, Bélgica e Holanda foram entrevistados, tendo como foco revelar as interrelações psicológicas entre biografia, caráter e autopercepção do tipo de pele dos participantes. Com base nas informações obtidas nessas entrevistas, a NIVEA conseguiu definir cinco diferentes personalidades de pele, cada uma com características peculiares: o proativo “prático”, o “pensador” analítico, o “intuitivo” ambivalente, o “colaborador” emocional e o “moralista” introvertido. Vale ressaltar que essas cinco classificações não tem nada a ver com gênero, idade ou histórico cultural de uma pessoa. Em síntese, as chamadas personalidades de pele são arquétipos e existem no mundo inteiro. A linguagem da pele e a traduzida em produtos voltados ao cuidado com a pele. Nesse contexto, essa pesquisa global cujos resultados pode ser aplicados no desenvolvimento de novos produtos”, explica Ansgar Hoelscher, diretor de Estratégia de Marca e Pesquisa de Mercado da Beiersdorf AG. NIVEA decifra linguagem da peleÉ fato que todo idioma do mundo usa a palavra “pele” em expressões idiomáticas que descrevem como nos sentimos. Na Inglaterra, se você “get under someone’s skin”(entrar sob a pele de alguém), estará mexendo com as emoções de alguém. “Faire peau neuve”, na França, que ao pé da letra significaria “vestir uma pele nova”, é interpretado como transformar completamente. Os alemães chamam pessoas sensíveis de “dünnhäutig” (pele fina) e, quando alguém perde a paciência com algo ou alguém, disse-se“aus der Haut fahren” (explodindo para fora de sua pele). Sabe-se que os cientistas também reconhecem tecnicamente o quanto estreita é a ligação entre nossa pele e nossas emoções. Mas até Sigmund Freud descreveu a pele como um receptáculo para todas as experiências formativas nas nossas vidas, que carregamos conosco. O psicanalista francês Anzieu usou o termo “ego da pele” para descrever o desenvolvimento da personalidade. E biólogos descobriram há algum tempo o ectoderma, uma das três células embrionárias a partir das quais nossa pele, sistema nervoso e órgãos sensoriais se desenvolvem. Nesse contexto, pode-se então afirmar que existe correlação cientificamente comprovável entre biografia, personalidade e tipo de pele? Foi essa resposta que a NIVEA buscou ao apostar nessa nova pesquisa internacional, considerada de larga escala, liderada pela psicóloga e analista de tendências Iris Nowacki. Com base em entrevistas psicológicas em profundidade, hipóteses foram formuladas para descrever as correlações típicas entre a percepção que uma pessoa tem de sua pele e de si mesma. Essas hipóteses foram então confirmadas pela pesquisa, promovida em ambinte online, com cerca de 8 mil entrevistas no Brasil, Alemanha, França, Bélgica, Holanda Rússia, China e EUA. Homens e mulheres com idades entre 18 e 65 participaram do estudo em dois estágios – respondendo perguntas sobre sua personalidade na primeira parte e sobre sua pele na segunda. Grupo a grupo De acordo com o estudo, cerca de 30% das pessoas avaliadas classificam-se nas categoria “práticos”, enquanto que 27% encaixam-se no grupo dos “pensadores”. Esse contingente torna ambas categorias as principais quando considerados o perfil de quem representa os países pesquisados. Os “práticos” são a personalidade de pele mais ativa – pessoas realistas, orientadas a desempenho, , que gostam de estar no controle do seu destino. Seu impacto nas outras pessoas é importante para eles e vêem novas situações como desafios bem-vindos. Os “práticos” tem uma atitude relativamente tranquila em relação à sua pele. Uma proporção maior de pessoas nessa categoria de pele descreve sua pele como oleosa ou brilhante. Eles tendem a adotar uma abordagem orientada a soluções ao lidar com problemas de pele, usando os produtos apropriados de pele. É por isso que os “práticos” são usuários frequentes de produtos de cuidado com a pele que dizem ser altamente eficazes. De forma geral, os “práticos” estão dispostos a trabalhar intensamente para melhorar sua aparência. Sua pele é aspecto importante de sua percepção de si mesmos e eles adoram ser tocados. Os “práticos” associam estreitamente contato de pele com sucesso e atratividade. Já os “pensadores” são pessoas pragmáticas, introvertidas, que sentem-se seguras em seu ambiente pessoal. Mostram-se satisfeitos em estar sozinhos e valorizam menos a interação social. “Pensadores” tendem também a ser pessoas racionais. Para eles, a pele tem primariamente uma função biológica. E o papel do toque em termos emocionais e de personalidade não chega a ter importância para eles. “Pensadores” descrevem seu tipo de pele como “normal”. Eles não identificam sua pele como sensível e não acreditam que tenha atributos que valham ser mencionados. Em termos gerais, “pensadores” usam produtos práticos de cuidado com a pele e seus banheiros são encontrados desodorante, produtos básicos de cuidado e protetor solar. Os “pensadores” adotam uma abordagem mais relaxada na aceitação de mudanças em suas peles, como rugas. Para eles, a pele é só mais um capítulo em suas biografias... É por isso que entre os produtos que consomem, no geral, encontra-se apenas itens funcionais. Na terceira posição em termos de tipo que mais prevalece entre os voluntários avaliados estão os que se classificam como “intuitivos” - cerca de 12% dos entrevistados. São pessoas ambivalentes, que por um lado gostam de seguir sua intuição, mas por outro buscam afirmação e querem ser aceitos e reconhecidos. É por isso que flutuam entre a necessidade de obter sucesso por suas próprias ações e o desejo de cumprir regras e expectativas. Isso frequentemente significa que adotam postura passiva como observadores da vida. Os “intuitivos” frequentemente não têm peles saudáveis e balanceadas. Pessoas com essa personalidade de pele mencionam conviver com manchas e impurezas, por exemplo, mais do que outras pessoas ouvidas no estudo. Em algumas fases da vida, os “intuitivos” acreditam que estejam à mercê do mundo, o que pode negar a função protetora da pele. O toque, por sua vez, não é afirmação emocional para eles porque acreditam ser impossível aceitá-lo sem tentar interpretar seu significado. No quarto bloco, composto por 11% das pessoas, estão os “colaboradores”, figuras de personalidade de pele mais emocional, que seguem suas emoções, humores e intuição, buscando relacionamentos emocionais com outras pessoas. Aproveitam a vida e estão no controle do seu destino. Também são pessoas espontâneas que não têm medo de coisas novas. Para os “colaboradores”, a pele é predominantemente um “órgão de comunicação” que os permite interagir com outras pessoas. Eles sabem que o toque tem impacto importante e se comentam experiências positivas de infância caracterizadas por “contato de pele” com seus pais. Por serem tão emocionais, os “colaboradores” às vezes vivenciam conflitos que “mexem com suas emoções”. Esse grupo diz que sua pele é sensível, com tendência à irritação e reações alérgicas. Os “colaboradores” adoram aplicar creme em sua pele e preferem produtos de pele com toque sensual – com ingredientes atípicos e fragrâncias especiais. Também gostam que os produtos voltados à pele contem “história“ e aprimorem seu bem-estar emocional. Reunindo apenas 6% dos entrevistados, a categoria de personalidade de pele nos países analisados com menor representatividade é a de “moralistas”, pessoas que andam na corda bamba entre seus ideais, medos e necessidades emocionais. Eles passam muito tempo pensando sobre outras pessoas e acreditam saber o que as afeta emocionalmente – mas não compartilham esse conhecimento. Representam a personalidade de pele mais introvertida, embora desejem ser mais abertos e ter mais influência. Valores morais rígidos são associados ao desejo por segurança e paz em seu ambiente pessoal. Isso significa que “moralistas” tendem a evitar situações para que não enfrentem frustração ou desapontamento. Como resultado, observam passivamente e comentam sobre o mundo. Os “moralistas” têm dificuldade em ser tocados e frequentemente permitem que apenas pessoas em quem confiam completamente os toquem. Amigos não são “parceiros de toque”. De sua perspectiva de valores, os “moralistas” negam a importância de beleza, aparência e condição de pele. Contudo, são frequentes usuários de produtos para a pele. O fato de que suas atitudes e ações não lhes oferecem harmonia também se reflete em sua pele. Os “moralistas” dizem ter pele seca, combinada e muito sensível, e são o único grupo de relevância estatística a descrever sua pele como cansada e pálida, com tendência a olheiras e tons desiguais. Competência em cuidado com a pele significa entender sua linguagem Os resultados da pesquisa internacional de pele mostram que nossa pele tem inteligência emocional – é um órgão com múltiplos talentos que se adapta às novas circunstâncias ao longo de nossas vidas. Ela registra eventos biográficos e armazena-os em sua memória. Essa é a chave para o melhor entendimento dos processos que acontecem na pele. Para os especialistas da NIVEA, pontos que se mostram em total sinergia como o ideologia da empresa, visto que sempre traduziu a linguagem da pele em seus produtos. Além disso, o conjunto do material coletado contém importantes informações em termos de P&D (processo de pesquisa e desenvolvimento) a serem aplicadas na próxima geração de produtos concebidos pela NIVEA, levando em conta não apenas os aspectos fisiológicos como também os emocionais de tipos diferentes de pele. Desse modo, a NIVEA atenderá cada vez mais de forma eficaz as necessidades de cuidado com a pele de seus consumidores do mundo inteiro. A incidência de personalidades de pele difere de país para país Por meio do estudo, também ficou claro que todos os tipos de personalidade de pele existem em todo o mundo. Mas sua incidência difere de país para país. A maior parte dos “práticos”, por exemplo, concentra-se no Brasil e na China. Os “pensadores’ analíticos aparecem com boa representação na Europa Ocidental e Rússia. Já nos Estados Unidos há grande concentração de “moralistas” – grupo bem pequeno no Brasil. “Colaboradores” socialmente engajados e felizes têm muito do temperamento brasileiro, mas também são frequentemente encontrados na Alemanha e França. Por fim, na China, a incidência de “colaboradores” e “intuitivos” ambivalentes é relativamente baixa. |
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