Xixi na cama é coisa séria
Cerca de 14% das crianças com mais de 5 anos fazem: pais devem buscar tratamento
Rio - Não é só brincando com fogo que criança faz xixi na cama. O problema, tratado como tabu durante anos, é muito mais comum do que se imagina e pode se transformar em doença se os pais não tiverem atenção aos sintomas. Pesquisa realizada com mais de 2 mil estudantes de escolas públicas e privadas de Curitiba (Paraná) aponta que 14% das crianças com mais de 5 anos têm o problema.
Segundo a médica, os pais devem se preocupar quando o filho faz xixi na cama pelo menos uma vez por semana durante o sono. “A preocupação deve ser ainda maior quando a criança não consegue conter a urina ao longo do dia. É fundamental procurar um médico para evitar lesões permanentes no rim”.
A enurese, como o xixi na cama é chamado cientificamente, pode ter duas origens. A primeira delas, quando não é acompanhada de outros sintomas, tem origem genética. Remédios e alarmes que apitam para a criança acordar quando urinar a primeira gota, podem resolver o problema.
Infecção urinária
Já o segundo tipo é mais complicado. Em geral, é acompanhado de infecção urinária ou de incontinências ao longo do dia. Neste caso, a falta de tratamento pode levar a quadros graves, como o de insuficiência renal crônica e de hipertensão. “Na suspeita da enurese, é fundamental a realização de exames aprofundados, para evitar o refluxo de urina ao rim, o que pode levar a lesões no órgão”, explica a médica.
Traumas são a menor parte dos casos
Problemas psicológicos não são a principal causa do xixi na cama. O nascimento de um irmão mais novo pode levar a uma regressão da criança, mas passa após as primeiras semanas, dizem especialistas.
Segundo Bernardes, transtornos psicológicos, em geral, não são as causas do xixi na cama, mas sim consequências do problema. “As crianças acabam tendo problemas psicológicos pelo fato de fazer xixi na cama. Muitas vezes, o sentimento de vergonha ou de atraso acompanha a pessoa até a vida adulta”, explicou a médica.
Arte: O Dia
Para a neuropediatra Rejane Bernardes, que coordenou o estudo, mais de 80% das crianças conseguem controlar a urina até 5 anos de idade. “A partir dos 2 anos, os pais já devem começar a tirar gradativamente a fralda das crianças. Se até os 5 anos elas ainda precisarem dormir de fraldas, é um sinal de alerta”.Segundo a médica, os pais devem se preocupar quando o filho faz xixi na cama pelo menos uma vez por semana durante o sono. “A preocupação deve ser ainda maior quando a criança não consegue conter a urina ao longo do dia. É fundamental procurar um médico para evitar lesões permanentes no rim”.
A enurese, como o xixi na cama é chamado cientificamente, pode ter duas origens. A primeira delas, quando não é acompanhada de outros sintomas, tem origem genética. Remédios e alarmes que apitam para a criança acordar quando urinar a primeira gota, podem resolver o problema.
Infecção urinária
Já o segundo tipo é mais complicado. Em geral, é acompanhado de infecção urinária ou de incontinências ao longo do dia. Neste caso, a falta de tratamento pode levar a quadros graves, como o de insuficiência renal crônica e de hipertensão. “Na suspeita da enurese, é fundamental a realização de exames aprofundados, para evitar o refluxo de urina ao rim, o que pode levar a lesões no órgão”, explica a médica.
Traumas são a menor parte dos casos
Problemas psicológicos não são a principal causa do xixi na cama. O nascimento de um irmão mais novo pode levar a uma regressão da criança, mas passa após as primeiras semanas, dizem especialistas.
Segundo Bernardes, transtornos psicológicos, em geral, não são as causas do xixi na cama, mas sim consequências do problema. “As crianças acabam tendo problemas psicológicos pelo fato de fazer xixi na cama. Muitas vezes, o sentimento de vergonha ou de atraso acompanha a pessoa até a vida adulta”, explicou a médica.
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