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1.12.2012

CLAUSTROFOBIA ATINGE MAIS MULHERES QUE HOMENS

Claustrofobia atinge mais mulheres que homens

Conheça os sintomas de claustrofobia e o seu tratamento.






 A estreia da 12ª edição do programa Big Brother Brasil chamou a atenção para a claustrofobia. Durante o programa, um dosparticipantes, o representante comercial João Carvalho, não conseguiu terminar a prova da liderança devido à fobia. A claustrofobia não é uma doença, mas sim, um sintoma, geralmente acompanhado da agorafobia, ou seja, o medo de estar em um lugar público, cheio de gente, de onde não é possível sair facilmente. As mulheres tendem a sofrer mais com este problema que os homens.
De acordo com especialistas, este sinal precede situações que podem envolver uma crise de pânico. Ainda segundo especialistas, apesar de ser mais conhecida por temor a locais fechados como elevadores, trens e aviões, esta fobia também pode ocorrer quando a pessoa está cercada por muita gente. Em situações extremas os sintomas deste mal podem variar.
Sintomas da claustrofobia:
- Tremedeira nas mãos e pernas;
- Boca seca;
- Palpitações;
- Muito suor;
- Respiração acelerada;
- Tensão muscular;
- Vertigens acompanhadas de náuseas;
- Calafrios ou sensação de calor;
- Percepção distorcida do real;
- Impressão de que algo terrível vai acontecer;
- Confusão mental;
- Medo de um possível descontrole;
- Receio de morrer;
- Sensação de fraqueza.
Segundo Antonio Egídio Nardi, professor-adjunto do Instituto de Psiquiatria e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em entrevista à Agência UFRJ de Notícias, uma pessoa com claustrofobia pode não conseguir ficar em uma sala fechada, muitas vezes somente com a porta encostada. Em outras pessoas, a doença só vai se apresentar em situações mais agudas, com restrição dos movimentos, como um elevador cheio ou um exame de tomografia computadorizada.
Tratamento
Para quem sofre deste mal, o tratamento deve ser feito de acordo com suas doenças associadas, pois os sintomas podem só aparecer quando o paciente estiver deprimido ou em pânico, por exemplo. De acordo com o professor da UFRJ, as técnicas vão desde medicamentos e terapias de relaxamento, até o uso de tecnologias. O procedimento específico para o claustrofóbico chama-se Terapia Cognitiva Comportamental, usada também em outras fobias, fazendo com que o paciente vença o problema gradativamente.

Ansiedade pode gerar pânicos e fobias

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