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4.03.2012

DICAS PARA DESCANSAR A VISÃO E EVITAR OLHOS SECOS

Dicas para descansar a visão e evitar olhos secos
Piscar os olhos e optar por uma tela de LCD pode ajudar a evitar a Síndrome do Olho Seco. Confira!

Síndrome do Olho Seco ou Síndrome da Visão de Computador. Este é um problema que tem se tornado cada vez mais comum. Longas jornadas de trabalho ou de estudo são as principais causas do desconforto. Segundo o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, “a pessoa que fixa os olhos no monitor por muito tempo acaba piscando menos e ressecando os olhos, e como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas podem surgir e comprometer a visão”.
Para evitar esta síndrome, o especialista dá algumas dicas que podem resolver o problema. São elas:
Iluminação: é preciso sempre controlar a iluminação.  Ficar exposto a um ambiente muito iluminado é tão prejudicial quanto olhar diretamente para a luz do sol através da janela. No computador, reduza pela metade as lâmpadas do ambiente e controle a entrada de luz natural com cortinas ou filmes;
Brilho: o brilho produzido pelas superfícies planas e pela tela do computador pode provocar cansaço nos olhos. Instale uma tela antirreflexo no monitor e procure substituir o branco brilhante das paredes por tons pastel com acabamento fosco;
Monitor LCD: monitores de cristal líquido cansam bem menos a vista do que os feitos de tubos e vidro. Isto porque já vêm com uma superfície antirreflexo e com melhor definição de imagens. A tela ideal deve ter de 19 polegadas em diante;
Ajustes no monitor: procure deixar o fundo da tela nem tão claro, nem tão escuro, ajustando o tamanho das letras e optando por um contraste que seja confortável aos olhos;
Pisque!: piscar pode evitar crises de olho seco, já que você lubrifica os olhos e previne também a irritação ocular. Estudando ou trabalhando diante do computador, procure parar um pouco para piscar várias vezes seguidas, olhar para longe e para os lados, e só depois volte ao trabalho;
Pausas: faça pausas mais longas a cada duas horas de uso de computador. Assim você poderá descansar a vista, relaxar o pescoço, alongar o corpo, esticar as pernas, caminhar, tomar água e retomar suas atividades com mais disposição mental e olhos descansados;
Móveis: invista em mobiliário ergonômico, posicionando o monitor de modo que o centro da tela esteja pouco abaixo da linha dos olhos. Se isso não for possível, considere colocar alguns livros sob o monitor para elevar sua altura;
Óculos: peça a seu oftalmologista que prescreva óculos com lentes específicas para a distância entre seus olhos e o monitor. Se preferir, as lentes podem ser ligeiramente coloridas em tons de castanho, cinza ou verde;
Check-up ocular: visitar o oftalmologista uma vez por ano é indicado para quem tem mais de 40 anos ou problemas de visão que exijam acompanhamento periódico.

PTERÍGIO: EXCESSO DE SOL PROVOCA DISTORÇÃO DA VISÃO

Pterígio: excesso de sol provoca distorção da visão
Saiba tudo sobre este problema!

Popularmente conhecido como “carne no olho” o mal é causado pelo excesso de exposição ao sol. A doença é um processo degenerativo da conjuntiva que pode se estender até a córnea, causando distorção da visão.

Na maioria dos casos, aparece no canto interno do olho e acomete indivíduos que trabalham expostos ao sol e habitam, principalmente, países de clima tropical. “O pterígio é bastante comum no Brasil e em todos os países tropicais por causa dos raios ultravioletas. A incidência do problema é grande entre pescadores e surfistas”, afirma o oftalmologista Virgilio Centurion.

Geralmente, o paciente queixa-se de sensação de corpo estranho, ardor ocular e olhos vermelhos. Pode haver também sinais de conjuntivite crônica, espessamento da conjuntiva e sintomas de conjuntivite moderada. “O diagnóstico é feito através do exame físico e complementado pelo exame biomicroscópico. O tratamento é cirúrgico e pode ser indicado tanto por razões estéticas, quanto pela diminuição da acuidade visual”, diz o oftalmologista.

Tratando o problema

A indicação pela realização da cirurgia é feita quando há ameaça real à visão ou se esta já se encontra comprometida, ou seja, caso ele encubra parcial ou totalmente o eixo visual, geralmente o que acontece quando o crescimento do pterígio sobre a córnea ultrapassa 2,5 mm.

A técnica cirúrgica mais utilizada abrange a remoção do tecido aumentado e a reconstrução com transplante de conjuntiva. Ela proporciona bons resultados estéticos e taxas de reincidência da doença muito baixas. “A cirurgia que emprega o transplante conjuntival dura cerca de 40 minutos. A anestesia do olho é feita com colírio, podendo ser também tópica e local. Ao final da primeira semana os pontos, causa de irritação leve, são removidos e o transplante assume um aspecto natural em cerca de 15 dias”, explica a oculoplasta Fernanda Takay.

Mas, nem todos os casos podem ser resolvidos com transplante de conjuntiva.  Segundo os especialistas, quando existem dois pterígios no mesmo olho, um nasal e outro temporal, quando eles são muito extensos e não existem áreas doadoras de conjuntiva sã, quando a pálpebra adere ao globo ocular ou existe cicatrização conjuntival acentuada, a técnica do transplante não deve ser realizada.

Casos mais difíceis e raros, como os citados anteriormente, podem ser tratados utilizando-se a membrana amniótica humana, obtida de parto cesariano. A membrana amniótica possui propriedades antimicrobiana, anti-inflamatória, anticicatricial e antiadesiva. Uma excelente opção quando não existe área doadora de conjuntiva e que também apresenta índices igualmente baixos de recidiva do pterígio.

Pode-se obter a membrana amniótica de qualquer parto cesariano desde que haja, comprovadamente, ausência de infecções. “O mais indicado, contudo, é adquiri-la de empresa idônea, que garanta a ausência de infecções maternas, como: HIV, hepatite, sífilis e patologias sistêmicas”, explica Fernanda.

A oftalmologista cita também outra técnica cirúrgica de remoção do pterígio que proporciona um bom resultado estético associado a uma taxa de recidiva baixa: “a rotação de retalho conjuntival. Nestes casos, a conjuntiva superior é rodada para ocupar o leito do pterígio previamente ressecado”, finaliza a médica.

Mais informações
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DENGUE PODE CAUSAR PROBLEMAS NA VISÃO

Dengue pode causar problemas na visão
Você sabia que a Dengue também pode causar sérios problemas na visão. Quem fuma, tem diabetes ou é hipertenso e contrai a doença, corre ainda mais riscos.

Com o calor que anda fazendo e o alto volume de chuvas decorrentes disso, a preocupação com a Dengue aumenta ainda mais. De acordo com a Vigilância Sanitária, a doença, que precisa ser combatida durante o ano inteiro, costuma ficar ainda mais evidente nesta época do ano. Daí a alta no número de casos.

Segundo um levantamento do Ministério da Saúde, nas epidemias passadas, o atendimento médico tardio respondeu por 90% das mortes. Mas, você sabia que além de todos os outros problemas causados pela dengue, a doença pode, inclusive, afetar a visão? Pois é o que explica Roberta Abdulmassih, oftalmologista do Centro Completo de Oftalmologia – HCO.

A médica explica que a demora na busca por tratamento pode, além de levar o paciente à óbito, causar distúrbios graves na visão, pois muita gente não tem conhecimento dessa possibilidade, nem se preocupa em procurar um oftalmologista para se informar.

“A dengue pode afetar o segmento posterior dos olhos, o revestimento interno, que chamamos de coróide e também a retina, membrana que transmite imagens para o cérebro. Isso tudo porque, para combater o vírus, nosso sistema imune forma anticorpos que podem se depositar nos vasos da corioretina, causando obstrução ou derrame.”, explica Roberta.

A oftalmologista afirma que a queda de plaquetas pode ocasionar hemorragia subconjuntival ou intraocular. Outra complicação da dengue é a neurite óptica ou inflamação do nervo óptico, que pode, inclusive, acometer os dois olhos.

De todos os distúrbios oculares decorrentes da dengue, só a hemorragia subconjuntival altera o aspecto do olho, deixando a parte branca (esclera) congestionada de sangue. Mas, segundo a médica, o problema desaparece em semanas sem precisar fazer uso de medicação.

A oclusão vascular (trombose) e a neurite deixam a visão embaçada e aumentam o risco de hemorragia. Por isso, ao menor sintoma de dor nos olhos ou visão turva, a recomendação é consultar um oftalmologista imediatamente.

TELA DE SMARTPHONE PODE CAUSAR DESCONFORTO VISUAL

Tela de smartphone pode causar desconforto visual
Os benefícios da tecnologia são muitos, mas os malefícios também existem. A tela do smarphone, uma mania mundial, pode causar sérios desconfortos na visão. Saiba mais sobre o assunto.

Cada vez mais os telefones celulares estão se tornando uma ferramenta de trabalho e diversão para milhares de pessoas. Mas, apesar dos muitos benefícios, os malefícios também já foram comprovados. De acordo com um artigo publicado no Journal of Vision, há relatos que indicam que a visualização prolongada de dispositivos móveis e outros aplicativos na tela dos smartphones pode provocar desconforto visual, dores de cabeça e fadiga. A causa para o aparecimento de tantos problemas pode ser o esforço feito pelos olhos para focar a tela e, simultaneamente, ajustar a distância para ler o conteúdo.
Uma equipe de pesquisa liderada por Martin S. Bank, professor de Optometria e de Oftalmologia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizou uma série de experimentos com 24 adultos. Foi observada a interação entre a distância de visualização e a direção do conflito, examinando se a colocação do conteúdo na frente ou atrás da tela afetaria o conforto visual do usuário do telefone.
"O desconforto visual surge quando o usuário do telefone concentra seu olhar na tela, ou seja, acomoda sua visão à distância apropriada da tela, que é fonte refletora de luz. Ao mesmo tempo, os olhos devem convergir para que uma distância apropriada do telefone possibilite ler ou assistir o que está na tela do telefone”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Segundo o especialista, em condições normais, esta situação de “esforço extra para os olhos” pode não representar um problema porque quando uma pessoa apresenta fadiga visual, na frente do computador, por exemplo, ela se levanta por cinco minutos, descansa os olhos e fica bem novamente. “Mas quando você está assistindo um filme no smartphone, você tem que se concentrar mais para fundir as imagens. É isto o que causa a dor de cabeça”, explica o oftalmologista Eduardo de Lucca.
"O desconforto associado com a visualização de filmes e imagens em pequenas telas, como as dos smartphones, é um dos principais problemas que podem limitar o uso desta tecnologia. Precisamos de mais estudos e pesquisas neste campo com uma amostra maior a fim de desenvolver estatísticas de base populacional que incluam crianças e adolescentes. Com a explosão de imagens no campo do entretenimento, da comunicação e da tecnologia médica é preciso definir qual o melhor posicionamento dos espectadores em relação ao display”, acrescentou.

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