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4.10.2012

FORÇA DE VONTADE VENCE OS ADESIVOS DE NICOTINA NA LUTA CONTRA O FUMO

Força de vontade vence os adesivos de nicotina na luta contra o fumo

Pesquisa revela que usuários de chicletes e adesivos de nicotina estão mais predispostos a ter recaídas.


Ser um ex-fumante não é tarefa fácil e requer muita força de vontade. Atualmente, as pessoas que desejam parar de fumar optam por uma ajudinha extra do chiclete e do adesivo de nicotina. Mas, apesar de muitos acreditarem que esta dupla funciona, há quem duvide da sua eficiência. De acordo com uma pesquisa americana realizada por cientistas do Harvard’s Center for Global Tobacco Control e da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, a reposição de nicotina não proporciona um impacto a longo prazo contra o vício.
Os pesquisadores monitoraram a rotina de 787 adultos ex-fumantes. Segundo os cientistas, cerca de 1/3 dos voluntários voltaram a fumar. O estudo mostrou, ainda, que a taxa de recaída foi constante entre os que fizeram uso de adesivos, chicletes e sprays na tentativa de largar o cigarro, em comparação com aqueles que não usaram os paliativos.
Ainda segundo o estudo, os fumantes que não resistem e acendem um cigarro após acordarem e que usaram adesivos, chicletes ou sprays para reposição de nicotina sem orientação médica, estão duas vezes mais predispostos a ter recaídas.
Especialistas norte-americanos alertam para o uso indiscriminado dos produtos que são vendidos livremente. Segundo os cientistas, o uso dos produtos acaba se tornando ineficiente. Ainda de acordo com os responsáveis pela pesquisa, a força de vontade acompanhada de tratamento psicológico ainda é mais eficiente do que o uso dos repositores.

FUMO PREJUDICA A PELE

Fumo prejudica a pele
Veja como este vício atrapalha a sua saúde e a sua aparência.

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Se você já está cansado de saber que fumar faz mal à saúde, que tal descobrir que o vício causa o aumento de rugas, envelhecimento da pele, queda de cabelo e celulite, entre outros danos à aparência? E, neste caso, nem adianta gastar rios de dinheiros com tratamentos de beleza, pois nenhum surtirá efeito!

“O tabagismo causa danos à microcirculação, diminuindo o aporte de oxigênio e nutrientes e estimulando a produção de radicais livres com alterações no DNA das células epidérmicas e dérmicas. A face acaba sofrendo um aumento do número e da profundidade de rugas, além de alterações na formação e na qualidade do colágeno e tecido elástico, que fica com um aspecto de ‘cera’, com coloração amarelo-acinzentada, grosseiramente espessada e com elasticidade reduzida”, explica o dermatologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), José Antonio Sanches Júnior.

De acordo com Sanches, o número de mulheres e homens que procuram um dermatologista preocupados com o aparecimento de rugas, marcas de expressão e manchas no rosto tem aumentado gradativamente. Porém, existem outras consequências do tabagismo que são muito mais graves. “As substâncias tóxicas do cigarro prejudicam o sistema imune, fundamental para a vigilância contra agressões ambientais. Parte do sistema imune localiza-se na pele, portanto, é muito provável que a pele fique vulnerável a muitas doenças”, avalia o dermatologista.

Alguns estudos mostram que fumar pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças de pele crônicas, como a psoríase, nas formas mais graves e mais resistentes aos tratamentos. “É importante ainda ressaltar que o ato contínuo de encostar o cigarro nos lábios tem sido responsabilizado como uma das causas de câncer de lábio, pelo atrito físico, pelo contato com as substâncias químicas e pelo calor gerado pelos cigarros”, alerta.

Contudo, não podemos negar que largar o vício não é uma tarefa fácil. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem apoio médico. Quanto mais ajuda o fumante recebe para parar de fumar, maiores as chances de sucesso no abandono do vício.

Saiba os efeitos do fumo sobre a aparência

• Face, pescoço e mãos são as áreas mais agredidas pela fumaça do cigarro, que libera radicais livres, causando morte celular e aparecimento precoce de rugas.

• Cigarro e exposição solar são responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele. Ambos destroem as fibras de colágeno e elastina, apressando o processo.

• O cigarro atua diretamente na corrente sanguínea causando danos à beleza da pele, dos cabelos e de todo o organismo. Sem a circulação correta de nutrientes, as células não conseguem reter água e vitaminas, a pele se torna flácida, opaca e sem brilho. Os cabelos perdem o viço, ficam ressecados e caem mais.

• Tratamentos estéticos podem ser ineficazes para fumantes porque as substâncias tóxicas lançadas diariamente na corrente sanguínea estimulam a formação de radicais livres.

• Por sua influência na circulação sanguínea, o fumo também está associado ao aparecimento de celulite. O excesso de toxinas propicia a formação de depósitos de gorduras e, consequentemente, o efeito “casca de laranja”.

• O alcatrão presente no cigarro é o causador da coloração amarelada dos dentes, unhas e pele do rosto.

• A fumaça do cigarro possui substâncias tóxicas que aumentam a predisposição ao câncer de pele e boca.

• Novas evidências também apontam o cigarro como fator agravador da acne.

PARAR DE FUMAR REDUZ MORTES EM SEIS MESES

Parar de fumar reduz mortes em seis meses
Parar de fumar é a solução! Saiba mais!


Que fumar faz mal à saúde todos já sabem, mas que parar de fumar reduz o número de mortes em seis meses, é uma novidade. De acordo com um estudo realizado por especialistas do Institute of Psychology, Health and Well-being da University of Liverpool, os benefícios encontrados em programas de políticas públicas como a proibição do fumo em locais públicos (empresas, bares e restaurantes) têm efeito positivo para a saúde dentro de um a três anos em alguns países da Europa e Estados Unidos.
Segundo um dos responsáveis pelo estudo, Simon Capewell, a diminuição de incidências de doenças crônicas a partir da restrição ao fumo acontece de forma muito rápida. Segundo ele, a descoberta é um sinal de que as políticas públicas, como por exemplo a redução do uso de gorduras saturadas na alimentação, são realmente eficazes na melhoria da saúde da população em geral.
A pesquisa avaliou políticas públicas de países europeus e também nos Estados Unidos e descobriu que na Escócia, as leis que proíbem o fumo em lugares públicos reduziram em 17% o número de internações por síndrome coronária aguda e em 6% o número de mortes fora do hospital por problemas cardíacos.
Já nos Estados Unidos, na cidade de Helena, o estudo registrou um caso interessante. Houve uma queda de 40% no número de internações de pacientes com síndrome coronária aguda num período de seis meses. Mas, seis meses depois da lei ter sido revogada pelo Estado de Montana, as internações retornaram aos índices anteriores.
Fumantes inveterados, agora a escolha é de vocês. É de conhecimento de todos, também, que exercício físico ajuda a parar de fumar. Cá entre nós, é sempre melhor viver mais e com qualidade de vida.

TABAGISMO: NÃO ACENDA O PRIMEIRO O CIGARRO

Tabagismo: não acenda o primeiro o cigarro
Veja algumas informações que podem estimular o processo de abandono do vício.



São inúmeros os motivos que podem levar um jovem a colocar o primeiro cigarro na boca.  Curiosidade, aceitação social, contato desde cedo com fumantes, não importa. O fato é que muitos entram nessa cortina de fumaça antes de completar a maioridade. Pesquisas mostram que o fumo é responsável por 30% das mortes ocasionadas por câncer, sendo 90% dos casos, o de pulmão.

A nicotina, principal substância ativa encontrada naturalmente no tabaco, é um poderoso estimulante do sistema nervoso central. Com o início do consumo dessa substância, o cérebro exige quantidades cada vez maiores e isso explica por que as pessoas tornam-se viciadas. Para se ter uma idéia, na fumaça do cigarro existem mais de 4.770 substâncias tóxicas como nicotina, alcatrão, monóxido de carbono e até radioativas, como polônio 210 e cádmio, que também são encontradas nas baterias de carros.

“O tabagismo, doença caracterizada pelo vício ao cigarro, foi conceituada pelo Código Internacional de Doenças (CID), como sendo um grupo de transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do uso de substâncias psicoativas, ou seja, drogas de atuação sobre o sistema nervoso central”, explica o pneumologista, Roberto Rodrigues Junior.

Em apenas sete segundos após a tragada, a fumaça chega ao cérebro aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. Após três meses o vício já está instalado e há a diminuição progressiva do olfato e do paladar. Outras doenças como aneurismas arteriais, úlceras digestivas e infecções respiratórias também estão ligadas ao tabagismo.

Para as mulheres, além de afetar a fertilidade, o fumo aumenta a possibilidade de parto prematuro e abortamento e implica em menor crescimento do feto. O uso de um a quatro cigarros por dia já é suficiente para que estas circunstâncias sejam possíveis de ocorrer.

Apesar de os malefícios acarretados pelo tabagismo demandarem anos para serem refeitos, em ex-fumantes os riscos de doenças são reduzidos de 50 a 70%. Veja algumas informações que podem estimular o processo de abandono do vício.

1 - Ao parar de fumar, em apenas 20 minutos, seu pulso volta ao normal.

2 - Após oito horas, o nível de oxigênio no sangue aumenta.

3 - Em 24 horas, o pulmão fica mais limpo.

4 - Depois de dois dias, o paladar e o olfato melhoram sensivelmente, além de a respiração e o     nível de energia terem uma melhora considerável.

5 - Depois de duas semanas a três meses, o sistema imunológico fica mais ativo.

Mais informações

MULHERES SÃO MAIS VULNERÁVEIS ÀS SUBSTÂNCIAS DO CIGARRO

Mulheres são mais vulneráveis às substâncias do cigarro
Por mais que o número de fumantes já esteja cada vez menor, a quantidade de fumantes ainda é considerada alta. Dentre eles, destacam-se as mulheres, muito mais vulneráveis a seus efeitos do que o sexo masculino.

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O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial.

Segundo estudo  apresentado no European Society for Medical Oncology., em 90% dos casos diagnosticados existe uma associação com o consumo dos derivados de tabaco.

No Brasil, o câncer de pulmão foi responsável por quase 15 mil óbitos em 2000, sendo o tipo de câncer que mais fez vítimas fatais.

O câncer de pulmão é classificado em dois tipos principais: pequenas células e  não-pequenas células, o que corresponde a 85% dos casos.

As mulheres parecem ser mais vulneráveis do que os homens às substâncias cancerígenas dos derivados do tabaco.

O estudo sugere que as mulheres devem ter uma suscetibilidade maior aos carcinógenos do tabaco.

O câncer de pulmão era raro em mulheres, mas a partir da década de 1960, a doença tem alcançado proporções epidêmicas se tornando a principal causa de morte entre mulheres nos Estados Unidos.

O Câncer de pulmão não é uma doença apenas masculina, as mulheres tendem a estar mais atentas a outros tipos de câncer, como o câncer de mama e ou útero.
fontes:
Por Redação, com agências internacionais - de Lugano
Correio do Brasil – 18/05/2009



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