webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

5.25.2012

Fertilização


Medicação muda de acordo com a técnica de fertilização

A dose de hormônio para estimulação ovariana utilizada em uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade é bem menor que a usada nas de .... Foto: Shutterstock/Especial para Terra A dose de hormônio para estimulação ovariana utilizada em uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade é bem menor que a usada nas de alta complexidade
Apesar de as medicações indicadas para as técnicas de reprodução assistida serem semelhantes, a forma de uso e a quantidade de cada uma delas variam de acordo com o método de fertilização que será escolhido.

O uso de hormônios para a estimulação ovariana, por exemplo, é um procedimento sempre adotado, mas a dose é menor quando o especialista optou por uma técnica médica de baixa complexidade e sobe nas intervenções de alta complexidade.

Métodos de baixa complexidade
Os métodos considerados de baixa complexidade (relação ou coito programado e inseminação artificial intrauterina) utilizam as mesmas medicações. A primeira delas tem o objetivo de estimular a produção ovariana. "O hormônio utilizado no tratamento de coito programado serve para dar um 'empurrãozinho' na ovulação. O medicamento vai fazer com que a mulher ovule em quantidades próximas ao que acontece naturalmente", explica Marcos Moura, ginecologista e diretor da clínica de reprodução humana Matrix, de Ribeirão Preto (SP).

Essa estimulação pode ser feita por meio de dois remédios. O primeiro é um comprimido que induz a produção do hormônio da ovulação. Ele é indicado para mulheres que têm uma boa reserva ovariana. Já a segunda medicação é um líquido aplicado como injeção subcutânea. Ao contrário do primeiro medicamento, que estimula a produção hormonal, esse remédio contém em sua fórmula o próprio hormônio que faz a mulher ovular.

Os medicamentos são usados normalmente um dia sim, outro não. "Em alguns casos, o médico pode perceber que a resposta do organismo ao tratamento foi muito boa e, então, diminuir a dose", diz Marcos. O período de consumo costuma ser de 10 a 12 dias.

Passado esse período, a paciente aplica uma injeção subcutânea do hormônio que atua na maturação do óvulo e no rompimento do folículo (espécie de cápsula que abriga o óvulo até que ele esteja maduro). Feita a aplicação, o médico sabe que a paciente vai ovular em 36 horas.

Métodos de alta complexidade
Nos métodos de alta complexidade, a fertilização in vitro clássica e a fertilização in vitro com Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI), a medicação de estimulação ovariana é basicamente a mesma, mas o uso via oral é descartado.

"Nos procedimento de alta complexidade, é esperado que a estimulação gere um número maior de óvulos. Portanto, as doses passam as ser maiores e a mulher vai aplicar a medicação diariamente", esclarece o especialista.

Por conta das altas doses, os folículos tendem a ficar maduros mais cedo - em cerca de 10 dias. O médico vai, então, receitar uma medicação que impede que a ovulação aconteça antes do previsto.

Esse remédio pode ser administrado de duas formas. A primeira é quando o especialista prefere que a mulher tome a medicação desde o início do tratamento. Nesse caso, pode-se usar uma injeção subcutânea ou um spray intranasal. A segunda maneira é quando a mulher toma o medicamento só quando o médico detecta que o folículo já está perto de se romper. Nessa situação, a medicação é aplicada por meio de uma injeção subcutânea.

Para que o médico saiba a hora certa da ovulação, 36 horas antes de ser feita a punção dos óvulos a mulher aplica uma injeção do hormônio. Ela vai atuar na maturação dos óvulos e no rompimento dos folículos.

Além disso, se a mulher tiver com baixo desenvolvimento do endométrio (parede que envolve o útero), ela vai usar durante todo o tratamento um adesivo que contém o hormônio que estimula o cr
 
 
  1. Clique para ampliar

Nenhum comentário:

Postar um comentário