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12.05.2012

Homens que não escovam dentes com regularidade podem sofrer de disfunção erétil


Quem sofre de gengiva inflamada está três vezes mais propenso a ter problemas para ficar excitado. A impotência afeta cerca de 150 milhões de pessoas no mundo


Periodontite, doença inflamatória crônica conhecida por danificar as gengivas, também pode gerar disfunção
Foto: Divulgação/11-05-2000
Periodontite, doença inflamatória crônica conhecida por danificar as gengivas, também pode gerar disfunção Divulgação/11-05-2000
RIO - Homens que escovam os dentes com regularidade estão menos propensos a sofrer de disfunção erétil. É o que concluiu uma pesquisa da Universidade Inonu, na Turquia. Segundo o estudo, os que sofrem de gengivas inflamadas são três vezes mais propensos a ter problemas para ficar excitado.
Ao todo, 80 homens com o problema, entre 30 e 40 anos, participaram da pesquisa, assim como um grupo de controle de 82 homens sem problemas de ereção. No grupo dos que tinham a disfunção, 53% tinham gengivas inflamadas, em comparação com 23% no grupo de controle.
Mesmo ajustados para os outros fatores, como idade e renda, os resultados mostraram que os homens com doença periodontal grave eram 3,29 vezes mais propensos a sofrer de problemas de ereção.
Quem não escova os dentes ou usa fio dental tem mais bactérias na gengiva. As invasoras podem, então, se mover para a corrente sanguínea e para dentro dos vasos sanguíneos, criando placas e entupindo-os, o que torna a ereção mais difícil.
Outro motivo para a relação é a periodontite, uma doença inflamatória crônica conhecida por danificar as gengivas e bloquear uma enzima chamada eNOS, que ajuda os homens a conseguir uma ereção.
— A disfunção erétil é um problema de saúde pública que afeta a qualidade de vida de cerca de 150 milhões de homens e seus parceiros em todo o mundo. Fatores físicos causam quase dois terços dos casos, principalmente por causa de problemas com vasos sanguíneos. Problemas psicológicos, como estresse emocional e depressão, representam o restante dos casos — comentou o Dr. Faith Oguz, da Universidade Inonu, ao jornal El Mundo, da Espanha.

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