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1.05.2013

Atitudes que podem causar o divórcio e saiba evitá-las



Mulheres relataram pedir o divórcio por falta de ajuda na criação dos filhos e distanciamento emocional Foto: Getty Images Mulheres relataram pedir o divórcio por falta de ajuda na criação dos filhos e distanciamento emocional

 
As habilidades de uma mulher podem tornar o relacionamento mais apaixonado e pacífico em pouco tempo. Ela pode criar um "novo marido", com pequenas mudanças no próprio comportamento, e até evitar uma separação. Claro que existem maus companheiros – viciados em drogas, bebidas, jogos ou infiéis – que é melhor sumirem de vez do mapa. Mas quando o homem apresenta apenas pequenos defeitos, que não o tornam um péssimo marido, valer tentar manter o relacionamento. Para alertar aquelas que quiserem tentar salvar o casamento, o Huffington Post selecinou 5 atitudes que podem levar ao divórcio e também conta como evitá-las.
Ignorar o esforço dele para te fazer feliz: maridos e esposas se esforçam de diferentes formas pelo casamento. Para a mulher, se sentir desejada e valorizada é vital. Já para o homem, respeito e sexo são de extrema importância. Você pode pensar no seu marido como uma exceção – como alguém que não quer te agradar -, mas ele simplesmente pode ficar inseguro por achar que não pode compensar seus desejos. Encoraje-o e valorize os esforços do parceiro. Ao rejeitar alguma tentativa do marido somente porque não era exatamente o esperado, você diminui as chances de melhorar a situação e ele vai pensar duas vezes antes de tentar agradá-la novamente.
Agir em casa como se estivesse no trabalho: no trabalho, precisamos gerir projetos e conseguir aquela promoção. Em casa, os objetivos são diferentes, queremos sentir apreciação e ter apoio. Mas, se você tratar o marido como um empregado, ele irá se rebelar. Por isso, respeite-o e diga o que você quer em vez de mandá-lo fazer algo. Dê espaço para ele descobrir como te agradar.
Manipulação com o sexo: a maioria dos homens precisa mais de sexo do que as mulheres. Então, antes de se negar a fazer amor com o parceiro – seja para puni-lo ou porque está esgotada –, pense duas vezes. Você pode perder a chance de ganhar mais intimidade com ele e esfriar o relacionamento.
Iniciar o divórcio: 66% a 90% de todos os divórcios são iniciados por mulheres.  Você pode pensar que o motivo é a infidelidade dos homens, mas existem casos em que a falta de ajuda com a criação dos filhos ou o distanciamento emocional causam o pedido. No entanto, várias destas mulheres, após o divórcio, concluem que o ex-marido era um bom companheiro e faltou apenas habilidade do casal para compartilhar as necessidades um do outro. Por isso, o ideal é tentar a comunicação e colocar as coisas nos eixos antes de se separar de uma pessoa que no fundo era boa para você.
Esperar ele melhorar: mesmo se houvesse um artigo para homens explicando o que eles podem fazer para melhorar seus casamentos, eles não iriam ler. A melhor forma de provocar mudanças no parceiro é agir diferente com ele. Em vez de criticar ou suplicar ao marido por mudanças, comece a reformular o seu próprio jeito de ser.
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10 tendências que irão mudar sua vida

Pistas não faltam: seja pelo jeito peculiar com que as famílias vão se transformando, seja pela rotina das cidades, a evolução dos gostos e preferências das sociedades


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Pistas não faltam: seja pelo jeito peculiar com que as famílias vão se transformando, seja pela rotina das cidades, a evolução dos gostos e preferências das sociedades, as apostas da ciência ou os caminhos abertos pela tecnologia, já é possível vislumbrar como será a vida de um cidadão daqui para a frente. Os sinais estão por aí, como mostram os especialistas em tendências. E é bom ir se acostumando com as novidades. Grande parcela da população mundial vai preferir morar sozinha, sem o apoio de empregados domésticos e sem sofrer com a solidão. A vida social online será intensa e a vida real, adequada a um mundo de diversidades. O novo cidadão nem saberá o que é dinheiro de papel e estará livre das preocupações de armazenar coisas – sejam livros, sejam discos, documentos pessoais ou até mesmo comida. Ele só tomará remédios personalizados, mudará costumes e hábitos financeiros para cuidar da velhice – sua e de seus familiares. Nas páginas seguintes, ISTOÉ detalha dez das principais tendências que definirão seu novo cotidiano.
1 - Morar Sozinho
Sozinho em um apartamento. Assim viverá grande parcela da população mundial nas próximas décadas, de acordo com os analistas de tendências. A largada foi dada pelos países mais ricos, em especial os localizados na península escandinava. Ali estão os três com mais moradores avulsos do mundo: Noruega, Finlândia e Dinamarca – em todos, mais de um terço das casas tem um só habitante. No Brasil, o fenômeno ainda desponta, mas com bastante vigor. Entre o censo de 2000 e o de 2010, o número total de moradias com um só habitante subiu 41%. Hoje são cerca de sete milhões de casas de sozinhos. A equação que explica o fenômeno, seja aqui, seja na Noruega, tem em sua base três fatores comuns. “São eles a estabilidade econômica, a independência feminina e a revolução da comunicação”, disse à ISTOÉ Eric Klinenberg, pesquisador da Universidade de Nova York e autor do livro “Vivendo Sozinho” (tradução livre, Editora Penguin, 2012). Nesse somatório, explica Klinenberg, cada elemento influencia a seu modo. O dinheiro é fundamental para pagar os custos, que são maiores. A independência feminina permitiu às mulheres bancar um estilo de vida independente, tornando-as parcela significativa dessa população. E os meios de comunicação facilitam a convivência, evitando que os sozinhos se tornem solitários.
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Solidão, inclusive, não é boa palavra para definir essa nova geração de quem mora só. O que se vê nesses lares nem de longe lembra a imagem estigmatizada da excêntrica tia solteirona sem amigos e cheia de gatos. “Moro só por opção e nem bicho de estimação tenho, pois passo quase o dia todo fora”, diz o engenheiro Frederico Lainer, 30 anos, que vive em um espaçoso quarto e sala na Cidade Baixa, bairro tradicional de Porto Alegre. Lainer resolveu assumir a casa por sua conta e risco após um período de vida em comum com uma namorada. Hoje engrossa a lista dos sozinhos de Porto Alegre, capital brasileira líder no ranking de gente que vive só. Por lá, 21,4% das residências abriga um único morador, índice bem acima da média do País, que é de 12,2%. Mas quem imagina que morar só é coisa de jovem, se engana. Os maiores de 60 anos representam 42% das casas de um único habitante no Brasil. “O fenômeno ocorre atrelado ao envelhecimento da população”, afirma a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Ana Lúcia Sabóia. Mais velhos, com boa saúde e estabilidade financeira, os idosos têm optado por seguir a vida em suas próprias casas, bancando as despesas.
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Enquanto cada vez mais gente opta por um estilo de vida sozinho (apenas nos Estados Unidos, 36% de sua população estará morando só até 2020), teóricos começam a discutir outra faceta desse fenômeno: sua sustentabilidade. “A quantidade de alimento que se compra é grande, então se perde muito, sem contar os gastos fixos, como eletricidade, que não são divididos”, afirma o professor Samy Dana, da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Todo esse consumo concentrado em uma só pessoa tem feito vários pesquisadores rotularem esse estilo de vida como insustentável em larga escala. O próprio Dana, porém, faz a defesa de quem mora só e diz que há necessidade de se estudar melhor o tema. “Se por um lado se gasta mais eletricidade, de outro se economiza combustível, porque a maior parte das residências dos sozinhos está nas regiões centrais, então se gasta menos com deslocamento.” .
2- O fim do dinheiro
Pouco seguro, o dinheiro de papel vislumbra uma derrota cada vez mais próxima para as novas tecnologias. Com um mercado de pagamentos móveis com potencial para movimentar US$ 600 bilhões por ano até 2016, nos cálculos da consultoria Gartner, o celular é a próxima fronteira a ser explorada pelos bancos (leia reportagem à página 64). Lançado recentemente pelo governo brasileiro, o Sistema de Pagamento Móvel promete ser uma alternativa para quem ainda não está incluído no sistema financeiro, além de reduzir os custos das transações eletrônicas e aumentar a concorrência, reinventando assim a forma como se utiliza a moeda no País. As regras do novo marco regulatório serão definidas pelo Congresso em 2013. O alcance da medida é amplo. Afinal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 70% dos brasileiros acima de 10 anos de idade têm celular. A perspectiva da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é que, até 2018, os aparelhos móveis tenham o mesmo peso que a internet nas transações bancárias.
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Com o avanço da classe média e o aumento da renda da população, a substituição do papel é resultado direto da expansão dos meios digitais. Nos últimos cinco anos as movimentações virtuais tornaram a internet o principal meio para transações financeiras. Segundo a Febraban, o número correspondeu a 24% do total em 2011 (último dado disponível), enquanto as transações em terminais de
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autoatendimento e agências caíram para 13,5% e 10,9%, respectivamente. Ao redor do mundo, o dinheiro virtual se transformou também no principal campo de disputa das gigantes da tecnologia, sedentas por abocanhar uma fatia de um universo trilionário. Enquanto a moeda do Facebook, chamada de Facebook Credits, amplia sua função original de comprar aplicativos e bens virtuais, para se integrar a promoções de empresas físicas, como lojas e restaurantes, Apple e Google investem na criação do que chamam de “carteira universal.” Graças a essa tecnologia, um simples aplicativo de celular vai reunir e armazenar versões digitais de cartões de crédito, de fidelidade e cupons de descontos num lugar só.
3- A casa sem empregada
Agências que oferecem serviço eventual de faxineiras. Eletrodomésticos mais práticos e compactos. Comida congelada e produtos de higiene mais eficientes e concentrados. Alta expressiva no número de famílias que optam por diaristas. Vale-tudo para compensar a escassez de empregadas domésticas mensalistas no Brasil. Cerca de 500 mil mulheres, 10% do total, largaram a profissão entre 2009 e 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As profissionais que se ocupavam dos afazeres domésticos tiveram acesso à educação e optaram por se recolocar em postos de trabalho no setor de comércio e serviços. E o mercado tem respondido com novos serviços e produtos para suprir os hábitos das famílias.
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De 2000 a 2012, cresceu três vezes e meia o custo de manter uma funcionária na residência, informa a consultoria econômica LCA, com base na inflação oficial. Em 2012, o custo do serviço aumentou 12,8%, quase o dobro da inflação. Para a economista Hildete Pereira de Melo, especializada no estudo do trabalho doméstico, sem a figura da mulher contratada para cuidar da casa, as relações familiares tendem a ser mais igualitárias. As estatísticas, porém, mostram que essa mudança caminha em ritmo lento. “Em alguns lares, filhos e homens ganham mais responsabilidades. Mas, na maioria, é a mulher que fica sobrecarregada”, afirma Alexandre Fraga, sociólogo do trabalho na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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Mas há transformações em curso. Na casa do professor carioca Cosme da Cunha, de 36 anos, a esposa, Marta, tem horários mais apertados e ele é quem dá conta da rotina doméstica e da filha Helena, de 3 anos. Cunha dá banho e alimenta a menina, que depois passa o dia na escola. Os adultos cooperam na faxina pesada de acordo com suas aptidões e tempo livre. “Escolhemos preservar nossa intimidade e segurar as pontas sozinhos. O lado ruim é ficar mais cansado, mas fazemos tudo aproveitando a família reunida”, diz. Para poupar tempo, Cunha apela para a comida congelada e investiu em um congelador avantajado. Lava-louças, aspiradores de pó e até máquinas que passam roupa entram no esforço para cortar o tempo gasto com tarefas domésticas. A expectativa da indústria é de alta de até 30% nas vendas de eletrodomésticos nos próximos anos. Cresceu também a procura por produtos de limpeza menos agressivos para quem vai manusear. “As donas de casa não investiam em tecnologia porque quem cuidava da limpeza era a empregada. Agora, elas querem fugir das tarefas mais desagradáveis e estão dispostas a pagar mais por isso”, afirma Maribel Suarez, professora do Centro de Estudos em Consumo da Coppead/ UFRJ.
4- Comida que não estraga
“Validade: 5 anos após a data de fabricação”. Parece absurdo, mas essa frase pode estar escrita na embalagem de um sanduíche num futuro não muito distante. E não estamos falando de comidas desidratadas e sem gosto. A culinária do futuro visa a estender o tempo que os produtos podem ficar nas prateleiras dos supermercados, mas sem perder em nutrientes, textura, aparência e, claro, sabor.

Uma das maiores interessadas no tema é a Nasa. Com a tecnologia disponível hoje, uma viagem tripulada de ida e volta a Marte levaria mais de três anos. Assim, um dos maiores desafios da agência espacial americana será alimentar os astronautas durante o período. “Vamos criar um menu que dure até cinco anos em temperatura ambiente, sem refrigeração ou congelamento, pois os equipamentos ocupariam muito espaço e energia da nave. Estamos investigando o uso de técnicas alternativas”, explica Grace Douglas, pesquisadora do Projeto de Tecnologia Avançada de Alimentos da Nasa.
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Um dos métodos que mais têm atraído os cientistas é denominado HPP (sigla em inglês para Processamento por Alta Pressão), que usa pressões elevadíssimas para matar micro-organismos. “Bombeamos líquido a níveis muito altos de pressão para o interior de um cilindro especialmente projetado, no qual está o alimento. A pressão chega ao peso equivalente exercido por dois elefantes em cima da área de uma moedinha”, exemplifica Amauri Rosenthal, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Além de exterminar doenças, a técnica preserva os compostos e as vitaminas.

O Exército americano já usa a tecnologia de alta pressão para desenvolver o que tem sido chamado de “sanduíche indestrutível”. Com a meta de produzir alimentos que possam ser carregados pelos soldados em longas expedições, a principal função do HPP nesse caso é criar uma barreira contra a umidade e o oxigênio, elementos que tornam o ambiente propício e agradável para as bactérias. Até o momento, já conseguiram manter fresco um sanduíche de pepperoni por três anos.
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Antes de um produto do tipo ir para as prateleiras, é preciso saber o que o consumidor pensa. “Um exemplo é o tratamento dos alimentos por irradiação (processo no qual a comida é tratada com raios gama, raios X ou feixe de elétrons). Quem vai comprar pode associar esse termo com a radioatividade e rejeitar o produto, apesar de o procedimento ter sido considerado seguro por um comitê de especialistas internacionais, não causando dano à saúde, desde que limitado a certos níveis de irradiação”, explica Rosenthal.

A alta tecnologia aplicada à conservação de alimentos pode ajudar o homem a explorar regiões inóspitas da Terra e do espaço. Além disso, se conseguíssemos diminuir as perdas durante o transporte e o armazenamento, poderíamos reduzir o desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de comida que acontece todos os anos, de acordo com dados da ONU. Mas, como toda revolução tecnológica, os alimentos de longuíssima duração podem encontrar resistência. Afinal, quem se arriscaria hoje a comer um sanduíche fabricado cinco anos atrás?
5- Vida social online
Não se espante se boa parte dos desejos de um próspero 2013 chegar a você neste começo de ano pelo Facebook. Ou que as fotos das férias do seu filho pisquem na tela do seu celular poucos segundos depois que elas forem tiradas. Acostume-se. A vida social, antes condicionada à presença física em festas, viagens, passeios e encontros, hoje acontece cada vez mais no mundo virtual. Com a ajuda das mais populares redes sociais – como Facebook e Twitter –, as pessoas compartilham de votos de felicidade a opiniões políticas, de fotos e vídeos de férias a reclamações de trabalho, de fofocas pessoais a gritos de torcida. E tudo de forma assustadoramente veloz, com alcance cada vez maior. Em 2012, por exemplo, 63,9 milhões de brasileiros se identificaram como usuários de redes sociais, acessando as páginas do computador de casa, do trabalho e pelo celular. Até 2014, serão pelo menos 79,3 milhões, ou 37,7% da população nacional, segundo dados da consultoria americana eMarketer. “Todos temos uma necessidade muito grande de pertencer a um grupo, de nos sentirmos parte de algo”, diz Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de Pesquisa de Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Hoje, estar nas redes sociais é garantir pertencimento a um grupo cada vez maior e mais influente.”
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Com o avanço vertiginoso das redes sociais, não há faixa etária que fique de fora dessa nova onda. Mas, se as ferramentas são as mesmas para as diferentes idades, o uso delas é diferente. Entre os mais jovens, por exemplo, a construção de uma identidade virtual completa, com fotos, gostos e opiniões, tudo editado para que só o melhor apareça, é a regra. Já para os mais velhos, reencontrar amigos, manter contato com os filhos e mostrar as conquistas de uma vida madura parece ser o comportamento preferido. “Essa diferença pode gerar conflitos”, diz Luciana. Os maduros costumam implicar com a exposição dos jovens na rede. Queixar-se da falta de paciência que eles passam a ter com a vida real, acostumados com a velocidade da vida virtual, é outro problema comum.
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“Lembrar os filhos que, apesar de parecidos, o mundo real e o virtual são coisas diferentes é importante”, afirma a psicóloga. Não é fácil, mas há quem consiga. Maria Paula Fernandes, 48 anos, roteirista e fundadora do Movimento Gota D’Água, é um exemplo. Usuária voraz do Facebook, ela vive ajudando os sobrinhos a tirarem o melhor das redes sociais sem confundir as coisas. “Os adultos que já estão nas redes têm mais condições de dar apoio”, diz. “Como a vida real, a virtual está cheia de maravilhas e problemas.”
6- Com a cabeça na nuvem
Uma boa memória e uma agenda de papel eram suficientes para armazenar boa parte das informações que utilizamos com mais frequência. Agora – com as facilidades oferecidas por computador, celular e ferramentas de busca –, datas de aniversário, números de telefone e compromissos migraram para fora de nossa cabeça. Não há consenso científico sobre se isso é bom ou ruim, mas uma coisa
é certa: a internet está mudando o funcionamento de nosso cérebro. Um experimento feito na Universidade de Colúmbia (EUA) apontou que as pessoas fazem menos esforço para memorizar uma informação quando acham que ela será armazenada no computador. Os pesquisadores notaram que, ao ouvir uma pergunta, os voluntários pensavam primeiro com quais mecanismos poderiam ir atrás da resposta. Segundo a psicóloga Betsy Sparrow, que conduziu o estudo, isso reflete uma falta de necessidade de decodificar internamente as informações que nos cercam.
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Uma alteração, mais química, no cérebro foi diagnosticada por cientistas da Universidade da Califórnia (EUA). Eles compararam usuários frequentes de internet com aqueles que não têm familiaridade com a rede. A pesquisa mostrou que os cérebros dos voluntários do primeiro grupo foram ativados mais intensamente. “Pesquisar na internet exercita a mente, e eu especulo que isso seja positivo”, diz o neurocientista Gary Small, autor principal do estudo.
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A rede não necessariamente nos deixa mais burros, mas pode atrapalhar o aprendizado. “Antes, um aluno lia livros, sublinhava textos, fichava e anotava. Hoje, faz uma pesquisa no Google, entrega um trabalho e logo esquece o que escreveu”, diz o psicólogo Eduardo Honorato, professor da Faculdade Martha Falcão, em Manaus, e especialista em internet. Para Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP, não é o caso de demonizar a internet. “Ainda estamos vivendo uma fase de aprendizagem”, diz.
7- Uma medicina feita para você
Você vai ao médico, relata seus sintomas e deixa o consultório com um pedido de exames tradicionais (colesterol, glicemia, etc.) e outro solicitando a análise do seu perfil genético. Ele deseja saber como seu organismo reagirá a determinada droga e se há algo em seu DNA que pode interferir – para melhor ou para pior – no trabalho a ser feito. Esta situação é a essência de um novo conceito de cuidado com a saúde chamado medicina personalizada. Ele consiste no oferecimento de estratégias desenhadas para o indivíduo de acordo com suas características genéticas.
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A ideia começa a ganhar a prática médica graças aos avanços da genética, que possibilitam a realização de testes a preços mais acessíveis. O tratamento do câncer é a área na qual a aplicação do conceito está mais adiantada. Foi usado pela primeira vez no tratamento de câncer de mama. Descobriu-se que a droga Herceptin só funcionava nas mulheres que apresentavam atividade no gene responsável por determinar a produção da proteína HER-2. Foi criado um teste para selecionar essas pacientes e usar a medicação somente nos casos em que ela tem efeito. “Depois, verificou-se que 5% a 10% dos pacientes com tumor de estômago também manifestam amplificação desse gene”, explicou a médica Isabela Werneck, do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo. E eles passaram a se beneficiar do Herceptin. Hoje, há outros exemplos: há exames para saber em que pacientes serão eficazes drogas como o cetuximabe, contra o câncer colorretal, o bevacizumabe, indicado para combater o tumor de pulmão, o vemurafenibe, que combate o melanoma, e o crizotinibe, recomendado contra o câncer de pulmão.

A adoção da medicina personalizada também se intensifica na cardiologia. Existem testes para saber a resposta individual ao clopidrogel e a varfarina, usados por doentes cardíacos. E outras possibilidades estão em estudo. Um artigo publicado por Stephen Liggett, da Universidade do Sul da Flórida, descreveu como o perfil genético poderá predizer quem se beneficiará de uma droga para tratar insuficiência cardíaca, o bucindolol. “O teste nos diz quem irá responder à droga de uma forma muito favorável e quem não terá reação”, disse Liggett.
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Nos laboratórios de diagnóstico, encontram-se testes que rastreiam reações a uma gama ampla de medicamentos. Um deles, o Amplichip 450, aponta como será a metabolização de drogas como o carvedilol (anti-hipertensivo), amitriptilina e paroxetina (antidepressivos) e fenitoína e diazepan (antiepiléticos). No Richet, do Rio de Janeiro, há um teste que indica a predisposição a doenças cardiovasculares e a reação a algumas drogas, principalmente as indicadas para o controle da pressão arterial. “Com o resultado, há menos risco de indicação de remédio em dosagem incorreta”, explica Hélio Magarinos Torres Filho, diretor-médico do laboratório..
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O Laboratório SalomãoZoppi Diagnósticos, de São Paulo, em parceria com o geneticista Ciro Martinhago, oferecerá a partir deste ano o sequenciamento total do DNA humano feito aqui no Brasil. O processo reduzirá o tempo de espera para o resultado de cerca de três meses, quando a análise é feita fora do País, para um mês. Além disso, introduzirá testes para conhecer as reações de cada um a anti-inflamatórios e antialérgicos. “Este é o caminho da medicina. Hoje, as drogas que já passaram por testes que indicam com mais precisão a quem irão beneficiar têm preferência de aprovação nos Eua”, diz Martinhago, assessor científico do SalomãoZoppi.
8- O convívio com a diversidade sexual
Não passou despercebida a iniciativa da Rede Globo de mostrar, na final do reality show “The Voice”, em dezembro do ano passado, imagens da família da vencedora, Ellen Oléria, com a seguinte legenda: “Mãe e namorada de Ellen”. A opção por não esconder a identidade sexual da participante é reflexo da mudança no modo como a sociedade brasileira lida com a diversidade – um avanço que ocorre a passos rápidos. “Sou formada em direito e minha monografia, apresentada em 2009, foi sobre a união homoafetiva”, afirma Rosa Maria Gonzaga Arouche, que acaba de formalizar seu casamento com Antonieta Cavalcante de Sousa na cidade de Santos, em São Paulo. “Na hora em que assinei a certidão, três anos depois, senti toda a emoção de ver o meu trabalho se concretizar.”
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A história de Rosa e Antonieta só foi possível porque, em 2011, o Supremo Tribunal Federal estendeu os direitos da união estável aos homossexuais. Com esse precedente, uma série de jurisprudências foi aberta e benefícios como herança, acesso a plano de saúde e pensão alimentícia se tornaram realidade para essa parcela da população. “O direito acompanha a evolução da sociedade”, diz Luiz André Sousa Moresi, presidente da ONG Revida e primeiro a se casar com uma pessoa do mesmo sexo no Brasil. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, no entanto, esse avanço precisa ser acompanhado pelo Poder Legislativo, onde as principais propostas do movimento gay seguem estancadas, como é o caso do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. “O Judiciário tem sido sensível ao princípio da igualdade e o Poder Executivo tem ampliado as políticas antidiscriminatórias. Mas falta o pilar do Legislativo”, afirmou a ministra Maria do Rosário à ISTOÉ. Esse vazio faz com que, apesar de todos os avanços, a violência homofóbica siga aumentando. Dados do Grupo Gay da Bahia mostram que os assassinatos de homossexuais subiram de 266 em 2011 para 308 em 2012. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, as denúncias registradas no Disque 100 aumentaram 197% nos últimos 12 meses. “Trata-se de um segmento muito vulnerável”, afirma Maria Berenice Dias, presidente da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
9- O preço da longevidade nas famílias
O Brasil já é uma nação de idosos. “E os estudos apontam que a partir de 2030 a população com mais de 45 anos crescerá”, afirma a economista Ana Alice Camarano, especialista em longevidade do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Se por um lado a convivência entre gerações de uma mesma família é gratificante, por outro, quando o envelhecimento não ocorre de forma saudável, é motivo de apreensão. Hoje, por exemplo, 3,1 milhões de idosos brasileiros têm dificuldades de executar as atividades mais básicas da vida diária, como tomar banho, comer e ir ao banheiro sozinhos. Os impactos financeiros e emocionais para cuidar deles são grandes e desgastantes para toda a família.“Um familiar em geral abre mão da sua vida para assumir o gerenciamento da vida do idoso. As contas, a compra e a administração dos remédios, as consultas, tudo vira tarefa dessa pessoa”, afirma o geriatra Saulo Buksman, diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. O peso é tamanho que existe até uma doença já descrita com o nome de “estresse do cuidador”. “Mistura depressão, culpa e raiva. A pessoa tem um estresse muito forte, que pode induzir a doenças”, diz o médico.
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Uma das soluções que vêm ganhando força são as instituições de longa permanência para idosos. São casas nas quais os mais velhos são acompanhados por equipes de saúde multidisciplinares, participam de atividades terapêuticas e desfrutam de acomodações confortáveis. Na grande maioria delas, o idoso também pode ser deixado durante um período do dia, como numa creche. Mas o preço é mais alto do que o pedido para cuidar de crianças: gira em torno dos R$ 4 mil mensais.

Um dos problemas é que as políticas de hoje são voltadas apenas para o envelhecimento ativo. “Temos academia da terceira idade em cada esquina, centros de convivência, universidades para idosos, mas estamos deixando de lado o velho frágil e pobre”, diz a pesquisadora Ana Alice. “E não temos mais tantos cuidadores familiares. As famílias estão diminuindo e as mulheres hoje participam ativamente do mercado de trabalho. Elas não podem mais ficar em casa”, afirma. A especialista defende que seja dada uma compensação financeira ao parente que se dedique ao cuidado do idoso, já que muitos saem do mercado de trabalho para isso.
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Foi o caso da empresária Mariana Lima, 32 anos, que teve de fechar a empresa de marketing para cuidar de uma tia de 80 anos, que sofre de Alzheimer. “Ela ficava agitada em casa. Dizia que não era a casa dela e queria fugir”, conta a empresária. Mariana banca parte das despesas da tia, já que a pensão que ela recebe é insuficiente. “Somente um dos remédios custa R$ 400. E ainda pago R$ 1.808,33 de plano de saúde”, diz.
10- A imortalidade dos ídolos
Antes de morrer, o popstar ­Mi­chael Jackson estava à beira da falência. No ano passado, contudo, ele foi o cantor morto com o maior rendimento no show business: faturou US$ 145 milhões. Se essa cifra prova que as chamadas “delebs” (celebridades falecidas) continuam vivas na memória de seus fãs, uma nova tecnologia veio mostrar que elas podem ser imortais: o holograma. A família Jackson já declarou que uma cópia digital do Rei do Pop está em estudo para uma turnê este ano, numa lista que inclui Elvis Presley, Jim Morrison, Jimi Hendrix, Freddie Mercury, Kurt Cobain e até Marilyn Monroe. No Brasil, um Cazuza versão digital está sendo feito pela empresa francesa 4DMotion para um show em comemoração aos seus 55 anos, em abril. “Temos de admitir que hoje a definição de carreira não se refere apenas ao período em que o artista era vivo”, afirma Mark Roesler, um dos maiores agentes desse segmento.
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Tentativas de “ressurreição” de astros pop já vinham acontecendo há mais de uma década, mas só mostrou seu incrível resultado no início do ano passado, com a apresentação do rapper Tupac Shakur no festival Coachella, nos EUA. Seu “ersatz” foi desenvolvido por meio de um método revolucionário: uma pessoa com físico semelhante ao do cantor repete seus gestos e é gravada segundo a técnica de animação “motion capture”; na sequência, um rosto idêntico ao dele é criado digitalmente a partir de fotos e imagens de arquivo. Isso havia sido feito no cinema em filmes como “O Senhor dos Anéis” e “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Agora chega aos shows. Para se reproduzir ao vivo, a apresentação pré-gravada do cantor é projetada em um espelho no piso do palco e refletida numa tela especial de poliéster Mylar.
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A próxima etapa é fazer a projeção em formato 3D, dispensando a tela e permitindo que o astro se movimente em todas as direções. “Esse é só o primeiro passo. Eles vão chegar lá”, diz o empresário Rafael Reisman, que trouxe ao Brasil as apresentações virtuais (só que ainda em telão) de Elvis Presley, todas com lotação esgotada. Outro fator que vai revolucionar o mercado de shows no futuro é que a cópia virtual custa menos que um popstar real: a criação do Tupac Shakur holográfico ficou entre US$ 100 mil e US$ 400 mil e pode fazer infinitos shows. Já o cachê cobrado por um popstar do nível de Paul McCartney, por exemplo, chega a US$ 4 milhões por apresentação.
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Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Ilustração: daniel rosini. foto: Jon Feingersh/getty images
Fotos: Nick Veasey, Eric Audras – getty images
Fotos: Yuriko Nakao/REUTERS; Ida P/getty images
Montagem sobre foto de Jetta Productions

Voluntários de pesquisas clínicas

Participantes não podem receber remuneração e têm de assinar termo.

Decisão de sair do estudo pode ser tomada a qualquer momento.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota com esclarecimentos sobre os direitos de pessoas que participam de pesquisas clínicas no Brasil. A principal questão tratada é o  Termo de Consentimento Livre e Esclarecido  (TCLE), um formulário no qual o voluntário afirma que irá participar de uma pesquisa clínica de modo consentido, um procedimento obrigatório.
As informações sobre possíveis riscos e benefícios da participação num estudo devem estar descritos nesse documento e devem ser explicadas pelo médico-investigador aos participantes. Além disso, se assim desejar, o voluntário pode sair do estudo a qualquer momento, mesmo após ter assinado o termo, explica a Anvisa.
De acordo com a legislação brasileira, é proibido o pagamento para pessoas participarem de pesquisas. É aceitável apenas o ressarcimento de transporte e alimentação, definido antes do início do estudo e descrito no TCLE.
Confira aqui o texto  da Anvisa com orientações sobre pesquisas clínicas.

Japa ganhou o leilão da virgindade

Já conheci o japonês e ele não é feio', diz garota que leiloou virgindade

Catarinense vendeu primeira vez na internet e prêmio foi de R$ 1,5 milhão.
Jovem de 20 anos diz que pretende se tornar atriz e escrever um livro.

Géssica Valentini Do G1 SC
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Jovem leiloou a virgindade em um site da internet (Foto: Géssica Valentini/G1)Jovem leiloou a virgindade pela internet (Foto: Géssica Valentini/G1)
A jovem Ingrid Migliorini, conhecida como Catarina, que leiloou a virgindade pela internet, ainda não decidiu se sua primeira vez será com o japonês vencedor do leilão. A garota de 20 anos está em sua cidade natal, Itapema, em Santa Catarina, onde deve passar o verão. Em entrevista ao G1, ela revelou que não se sente preparada para uma relação sexual, embora já tenha conhecido o japonês durante um jantar em Sidney, na Austrália.
O leilão fez parte de um projeto que também previa a gravação de um documentário sobre a preparação para a primeira vez. A produção é do australiano Justin Sisely, que promoveu os lances por meio do 'Virgins Wanted', site divulgado ao público no dia 15 de setembro de 2012 e cujos lances terminaram em 24 de outubro. Já a primeira noite de Catarina estava prevista para ocorrer 10 dias depois do fim do leilão, no dia 3 de novembro. Porém, segundo ela, até a tarde desta sexta-feira (4), não havia uma previsão para ocorrer.
Entrevistada na praia onde nasceu e mora com a família, ela fala sobre a relação com os pais, o desejo de escrever um livro e se tornar atriz e afirma que ainda não desistiu do lance de R$ 1,5 milhão que será pago pelo japonês caso sua primeira vez seja com ele.
Jovem é de Itapema, no litoral de Santa Catarina (Foto: Géssica Valentini/G1)Jovem é de Itapema, no litoral de Santa Catarina
(Foto: Géssica Valentini/G1)
G1 - Você já conheceu o vencedor do leilão? Como foi o encontro?
Ingrid Migliorini - Eu o conheci em um jantar em Sydney, na Austrália. Ele fez o pedido para jantar antes da primeira vez e aceitei. Fui com dois amigos e o Justin [produtor]. Ele não gostou muito de não ter sido só comigo, mas foi por segurança e ele aceitou. Durou pouco mais de uma hora. Falamos em inglês e foi uma conversa legal. Posso dizer que ele não é feio.
G1 - E você pensa em desistir do prêmio do leilão?
Ingrid - Neste momento, não me sinto preparada para a primeira vez. Pelo menos neste verão, não vai acontecer, pois vou curtir a temporada no Brasil. Isso não significa que não vai ocorrer, apenas não decidi ainda. O regulamento do leilão não prevê nenhuma multa, então posso desistir a qualquer momento. Agora, a chance disso acontecer é de 3 em 10.
G1 - Essa decisão tem influência da sua família? Como está a relação com seus pais?
Indrid - Além de não me sentir preparada, eles pediram muito para repensar a decisão. Então, tem relação com eles, sim. A relação com a minha mãe sempre foi boa e está ótima. Sobre meu pai, prefiro não comentar.
G1 - E se não acontecer com o vencedor do leilão, como você imagina sua primeira vez?
Ingrid - Se não acontecer com ele, só vou fazer algo com alguém que gostar muito. Até meus 15 anos imaginava a primeira vez com amor, aquele desejo de adolescente de ser com o príncipe encantado. Atualmente, vejo a virgindade como uma condição física do corpo, mas se não acontecer através do leilão, quero gostar da pessoa de verdade.
Leilão fez parte do projeto de um autraliano (Foto: Géssica Valentini/G1)Leilão fez parte do projeto de um australiano
(Foto: Géssica Valentini/G1)
G1 - Você nunca namorou? Já se sentiu sozinha em algum momento?
Ingrid - Nunca namorei, mas também nunca tive problemas em ficar sozinha. Durante minhas viagens, conheço muita gente, principalmente porque estou sozinha. Gosto de baladas e leio muito também, pelo menos um livro por semana, às vezes mais. Isso já é uma companhia.
G1 - O que você achou do ensaio sensual feito pela revista masculina para a qual você posou nua?
Ingrid - Adorei. Eles escolheram o tema e eu gostei. Achei uma mistura de inocência e perversidade. Neste momento, é mais ou menos assim que me sinto, de modo geral. É, sim, um pouco do que eu sou neste momento.
G1 - Como você era quando criança e adolescente?
Ingrid - Não era nada precoce, era bem criança. Brincava de boneca, fazia festas em lugares com tobogã. Sempre fui a aluna mais nova da classe, então, quando as outras meninas estavam na fase de paquerar, ainda queria brincar.
G1 - Quando esta fase passou?
Ingrid - Meu primeiro beijo foi com 17 anos, em um menino catarinense, de uma cidade próxima de Itapema. Foi durante uma baladinha. Minha primeira primeira paixão também foi aos 17, por um argentino. Conheci ele na praia e ficamos juntos por no máximo uma semana, depois ele foi embora. Trocamos e-mails, mas foi só isso, nunca rolou nada mais.
G1 - Depois do leilão, qual é a reação das pessoas quando encontram com você?
Ingrid - Nunca ninguém falou nada que me ofendesse pessoalmente. Já vi muitos comentários negativos, mas agora não os leio mais. Acho que na internet as pessoas têm mais coragem de falar e dizem qualquer coisa. Diante de mim, nunca me disseram qualquer ofensa. Pelo contrário, quem fala elogia a coragem.
G1 - Você acha que as pessoas são verdadeiras quando falam com você sobre isso? Ingrid - Não sei, mas, de qualquer forma, não me importo. Uma vez li uma frase que questionava: "Ser admirada? De que te serve?". Então, se as pessoas são verdadeiras ou não, não vai fazer diferença.
Catarinense tem 20 anos e pretende escrever um livro (Foto: Géssica Valentini/G1)Catarinense tem 20 anos e pretende escrever um
livro (Foto: Géssica Valentini/G1)
G1 - Você ficou com receio que o leilão pudesse atrapalhar futuros relacionamentos?   Ingrid - Sempre achei que o amor verdadeiro supera tudo e gosta de você como realmente é. Pensei nisso, mas os homens se aproximam mais de mim agora. Não sei qual a real intenção, isso é verdade, mas atualmente me pedem em casamento, em namoro e me procuram muito mais.
G1 - Quais seus planos para 2013?
Ingrid - Viajar muito e escrever um livro. Meu objetivo com o leilão era ganhar dinheiro para ser independente, viajar e conhecer novos lugares e pessoas. Isto é uma coisa de que gosto de fazer, além de ir à praia, tocar piano e até surfar de vez em quando. Também quero estudar, mas talvez mude de área. Antes do leilão, estava com matrícula feita para cursar medicina na Argentina. Agora, penso em estudar no Brasil ou então fazer outro curso, como Artes Cênicas. Gostaria que surgisse uma oportunidade para trabalhar no meio artístico, talvez me tornar atriz.
Jovem deve passar a temporada em Santa Catarina (Foto: Géssica Valentini/G1)Jovem deve passar a temporada em Santa Catarina (Foto: Géssica Valentini/G1)

Pensando em outra (o) na hora "H"

Elas falam se já sonharam com homens que não são os namorados


Os sonhos podem trazer à tona alguns desejos mais íntimos Foto: Getty Images Os sonhos podem trazer à tona alguns desejos mais íntimos

 
É impossível controlar os pensamentos durante o sono. Afinal, quem nunca acordou assustado depois de ter um pesadelo com a própria morte ou se sentiu tímido ao sonhar que estava pelado na escola durante a infância? Às vezes, essa lista de histórias surpreendentes também pode trazer à tona alguns desejos mais íntimos, como um beijo naquele ator que você admira ou um clima mais quente com o seu melhor amigo. Pensando nisso, o Terra conversou com algumas mulheres para descobrir se elas já sonharam com homens que não os namorados.
“Sei que não é uma traição, mas imagine sonhar com outro e acordar com seu atual do lado, sendo carinhoso e trazendo café da manhã na cama, enquanto você finge que nada aconteceu?”, questionou a supervisora de eventos Ana Paula. G., de 26 anos. Vivendo um relacionamento há quase um ano, ela disse que sonhou com outros homens no começo, quando achou que a relação não iria para frente. Hoje, com o namoro estável, ela se sentiria mal em ter um sonho picante com ex ou amigos.
Ana Paula não é a única. Pouco antes de terminar um relacionamento de dois anos e três meses, a estagiária de marketing Ana Schirpa, 21, também teve sonhos com outros homens. Ela é do tipo que acredita que, quando a relação vai bem, não há por que pensar em outras pessoas, seja dormindo ou acordada. “Não é um bom sinal porque você percebe que a pessoa não te satisfaz mais”, explicou. “Meu ex dizia que se deixamos a mesa sempre posta e com pães fresquinhos não tem porque sairmos para comprar pão na padaria. Com os relacionamentos acontece a mesma coisa”, disse.
Solteira e assumidamente ciumenta, a engenheira química Júlia D., 29, contou que não acha normal o namorado sonhar com outra e se sentiria obrigada a contar para o parceiro caso acontecesse com ela. “Os sonhos não são controláveis, mas é uma vontade que está no subconsciente. Se for para ter uma relação desse tipo, prefiro ficar sozinha”, opinou.
Diferentemente de Júlia, a publicitária Fernanda C., 28, acredita que a situação só vira um problema para o namoro quando algum dos dois descobre, mas “isso nunca vai acontecer se você não contar”. “É natural, mas nem todo sonho é uma vontade, prova disso são os pesadelos. Durante meu namoro nunca aconteceu de sonhar com outro cara, mas quando estava solteira e vivendo uma relação enrolada, sonhei que ficava com o meu melhor amigo. E na realidade, não tem nada a ver. Nunca quis que isso acontecesse”, contou.

Sonho e traição
Se durante o sono o clima esquentar com outra mulher que não a sua parceira, o melhor é guardar o segredo! Isso porque, de acordo com as entrevistadas pelo Terra, ouvir o namorado falar o nome de outra enquanto dorme é motivo de briga séria. Questionadas sobre a possibilidade de saber que o parceiro sonhou com outras, Ana, Fernanda, Ana Paula e Júlia disseram que ficariam muito enciumadas. “Pode não ser traição, mas acho que isso só acontece quando algo está errado”, desabafou Schirpa.
Enquanto o ciúme aparece ao saber do sonho com a ex, amiga ou colega de trabalho, o caminho é livre para histórias que envolvem celebridades durante o sono. “Se for ator ou atriz, tudo bem. Eu aceitaria numa boa. Meu namorado até comenta quando vê alguma na televisão e eu concordo quando acho bonita”, justificou Ana Paula.
 
Se durante o sono o clima esquentar com outra mulher que não a sua parceira, o melhor é guardar o segredo! Isso porque, de acordo com as entrevistadas pelo Terra, ouvir o namorado falar o nome de outra enquanto dorme é motivo de briga séria. Questionadas sobre a possibilidade de saber que o parceiro sonhou com outras, Ana, Fernanda, Ana Paula e Júlia disseram que ficariam muito enciumadas. "Pode não ser traição, mas acho que isso só acontece quando algo está errado", desabafou Schirpa

Transo com meu marido pensando em outro, o que acontece?

Bom...Meu marido é um homem perfeito em todos os sentidos principalmente na cama, ele é demais ler meus pensamento, eu sinto um tesão enorme por ele, e nunca teria coragem de traí-lo por que eu o amo muito, mas eu não entendo gente oq acontece, quando estamos transando eu fico pensando em outro pênis na minha boca, ou dois homens na cama, oque fazer nesse situação, como agir?
 
Você e grande maioria das mulheres pensam em outros homens na hora do sexo.
Pode ser que isso seja o tempero da relação de vocês, se você não tivesse esses pensamentos naquela hora, talvez nem fosse assim tão prazeroso e gostoso para você.
Explore isso ao máximo, só não deixe a vontade de colocar isso em pratica prevalecer, pois pode vir a destruir o bem estar do relacionamento de vocês.
É uma fantasia, apenas continue fantasiando e aproveitando os benefícios desse gostosa fantasia
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Praia é bom, mas sol demais...

Alta exposição para caprichar no bronzeado pode levar a queimaduras de 1º e 2º graus


POR Daniele Maia
Rio -  No verão, todo mundo quer deixar o bronzeado em dia. Mas cuidado! A exposição inadequada ao sol, principalmente em tempos de temperaturas acima dos 40°, pode provocar queimaduras de 1º e 2º graus, alertam os médicos. Não usar filtro solar, tomar sol sem proteção de barreiras físicas como barraca, chapéu e óculos escuros, dormir na praia ou recorrer a bronzeadores caseiros são os piores erros que se pode cometer.
Nessa época, os casos de queimadura aumentam nos hospitais da cidade. O Hospital Municipal Pedro II atendeu só nesta semana cinco casos. “Um dos pacientes chegou a ter queimadura de 2º grau nas costas e nas pernas porque usou aqueles bronzeadores caseiros que são terríveis à saúde”, disse a médica Bianca Ohana, chefe do Centro de Tratamento de Queimados do Pedro II.


Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Casos de queimaduras solares costumam 
aumentar nesta época do ano.
Para o dermatologista Mário Chaves, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é inaceitável que ainda hoje, no século 21, isso ainda aconteça com regularidade. “É impressionante como as pessoas, apesar de tanta informação, ainda cometam esse crime contra a sua própria saúde”, adverte.
No caso de crianças e idosos, os cuidados devem ser ainda maiores. Além de não pegar o sol mais forte, entre 10h e 15h, devem usar bloqueador solar 50 e se hidratar de hora em hora.

Proteja-se das queimaduras
Mesmo com filtro solar, é importante a pessoa se proteger usando chapéu, óculos escuros e barraca;

Usar protetor solar fator 30, pelo menos. Reaplicar a cada duas horas ou quando for à agua;

No rosto, onde a pele é mais sensível, deve ser usado um protetor específico. O mais indicado é o fator 50;

Evitar os bronzeadores caseiros, responsáveis pelas queimaduras solares mais graves;

É importante beber bastante líquido (água, água de coco, suco de fruta, mate) para hidratar a pele;

Evitar o sol entre 10h e 15h;

Em caso de queimadura, irrigar o local com água corrente ou soro fisiológico e procurar atendimento médico;

Nunca aplicar produtos como borra de café, manteiga, pasta de dente, pasta d’água, batata. Ao contrário da crença popular, só pioram a situação, pois grudam na queimadura e precisam ser removidos.

1.04.2013

Para alguns "especialistas" produtos que não foram comprovados cientificamente não são eficazes

Óleo de coco: para emagrecer, não passa de bobagem

Na forma líquida ou na de pílula, cada vez mais pessoas usam suplementos na tentativa de perder peso. Com esse objetivo, só estão perdendo dinheiro ..... ou deixando de gastar em medicamentos a base de anfetaminas que fazem muito mais mal (boaspraticasfarmaceuticas)

Vivian Carrer Elias
Cápsulas de oléo de coco
Cápsulas de oléo de coco (Reprodução)
O óleo de coco, seja na forma líquida ou na de pílula, é o emagrecedor da moda. Na forma de pílula, é ingerido duas vezes ao dia. Líquido, também pode ser ingerido ou usado no preparo de alimentos. Na Mundo Verde, uma rede de 205 lojas de produtos naturais espalhadas pelo Brasil, as vendas aumentaram 500% nos últimos 4 meses, mais do que qualquer outro produto. O frenesi não deve continuar por muito tempo. Vários alimentos, bebidas, sementes e produtos naturais caíram no esquecimento pela ausência de estudos científicos e resultados práticos que comprovassem sua eficácia. O caminho dessa nova moda parece ser o mesmo.

Saiba mais

COLESTEROL
O colesterol é importante para o organismo para sintetizar vitaminas e hormônios, mas eles não circulam livremente pelo sangue. Para fazer isso, é preciso que se juntem às lipoproteínas, como a  HDL (sigla para high density lipoproteins, ou lipoproteínas de alta densidade) e a LDL (low density lipoprotein, lipoproteínas de baixa densidade). A HDL impede que a LDL forme placas de gordura nas artérias que dão origem à aterosclerose, diminuindo ou obstruindo o fluxo sanguíneo, provocando infartos ou derrames.
ÁCIDO GRAXOS
São as moléculas que compõem a gordura, que pode ser encontrada na natureza em formato sólido (gordura) ou líquido (óleos). São formados por cadeias de carbono, que se ligam a moléculas de hidrogênios. Quanto mais ligações na molécula, mais saturada é a gordura.
GORDURA SATURADA
Aumenta o LDL no organismo, que se deposita nas artérias e eleva o risco de problemas cardíacos. Pode ser encontrada em frituras, carne vermelha e em laticínios em geral.
GORDURA INSATURADA
Diferente das saturadas, ajuda a reduzir os triglicerídeos, um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial, e a pressão arterial. Pode ser monoinsaturada ou poli-insaturada. Essa última pode ser, por exemplo, Ômega 3 e 6, que são os chamados ácidos graxos essenciais e são as gorduras encontradas em peixes, linhaça, castanhas e azeite.
O primeiro motivo é que nada — benefícios ou prejuízos — foi provado em relação ao óleo, o que basta para impedir que médicos responsáveis recomendem a substância como emagrecedor. Segundo Gláucia Carneiro, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as evidências científicas são insuficientes para que as pessoas contem com o óleo de coco para emagrecer.
Não há mal nenhum em usá-lo, em sua forma líquida, como substituto do óleo de origem animal ou mesmo do óleo de soja na preparação de alimentos. Ele faz parte do grupo de gorduras vegetais, mais saudável do que as animais. No entanto, é rico em gorduras saturadas. O azeite de oliva, por exemplo, tem gorduras insaturadas. Para cozinhar, tudo bem. Para emagrecer, fora de questão.
nota "boaspraticasfarmaceuticas" Porque qua para cozinhar não faz mal e para emagrecer faz.
Sem comprovação — As pesquisas que encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido. Há quem atribua ao óleo de coco a condição de um termogênico, ou seja, algo capaz de aumentar a queima de calorias no corpo. Substâncias termogênicas estão presentes no café ou no chá verde, por exemplo, mas também podem ser encontradas em suplementos alimentares. Mas, de novo, nada foi comprovado.

Pesquisadores brasileiros da Universidade de Alagoas, em Maceió, publicaram no periódico Lipids, em 2009, um estudo sobre óleo de coco. Nele, 40 mulheres obesas de 20 a 40 anos seguiram, por 12 semanas, uma dieta com restrição calórica (menos consumo de carboidratos, mais ingestão de proteínas e fibras e semelhante consumo de gordura) e praticaram 50 minutos de caminhadas todos os dias. Metade delas ingeriu suplementos óleo de soja e as outras, de óleo de coco. Antes do início do estudo, as participantes apresentavam níveis de colesterol, índice de massa corporal (IMC) e medidas abdominais parecidas. Ao final da pesquisa, aquelas que consumiram óleo de coco apresentaram maiores níveis de HDL, o colesterol 'bom', e menores de LDL, o colesterol 'ruim', enquanto o outro grupo teve os dois tipos de colesterol aumentados. A redução do IMC foi observada nos dois grupos, embora somente o grupo do óleo de coco tenha reduzido a circunferência abdominal.

Os pesquisadores concluíram que dieta com suplemento de óleo de coco não aumenta os níveis de gordura no sangue e reduz medidas abdominais em obesos. Entretanto, eles também observaram que o suplemento pode induzir uma resistência à insulina. Os cientistas, no entanto, concluíram que outros estudos eram necessários para avaliar os efeitos do alimento a longo prazo.
Leia também:
Dietas da moda não funcionam para perder peso 
Ilusão — Por causa de resultados controversos como esses, que indicam tanto benefícios quanto malefícios do óleo de coco, sem confirmar nenhum dado e estabelecendo a necessidade de novos estudos, os médicos acreditam que incluir óleo de coco na dieta como um suplemento alimentar não é seguro. "Nenhum estudo feito sobre óleo de coco tem qualidade que garanta segurança dos resultados, além de não ter sido publicado em revistas médicas de excelência", afirma Cíntia Cercato, endocrinologista da SBEM e do Hospital das Clínicas.

O endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro Pontos Para o Gordo, é mais taxativo. "O óleo de coco é uma grande enganação. É rico em gorduras saturadas, ou seja, em excesso faz mal, e não tem nenhuma dessas propriedades sobre as quais as pessoas vêm falando. É uma gordura como outra qualquer: pode ser consumida, mas também é capaz de engordar o indivíduo", afirma.
O óleo de coco não precisa ser exterminado. Ele pode substituir outras gorduras, como manteiga, óleo de girassol e azeite, na preparação de alimentos, desde que haja bom senso. "A gordura não é proibida. O ideal é que ela represente, no máximo, 30% do total de calorias que consumimos ao dia, dependendo do tamanho, do peso e do estilo de vida do indivíduo. As gorduras saturadas, porém, não devem ultrapassar 7%”, diz o endocrinologista da SBEM e chefe do grupo de obesidade do Hospital as Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Márcio Mancini.
Mancini, porém, reafirma: para emagrecer, o óleo de coco é uma bobagem. "Quem compra essa ideia joga dinheiro fora, se ilude com um caminho fácil para a perda de peso e acaba se decepcionando."

Dietas e alimentos da moda que não vingaram


Dieta de Hollywood (da papinha)

O que promete: Consumir exclusivamente cera de 14 potes de papinha para bebês ao dia emagrece, já que os alimentos vêm batidos e são de fácil digestão. Tem esse nome pois foi seguida por diversas estrelas de Hollywood, como a atriz Jennifer Aniston.
O que realmente provoca no organismo: Pode emagrecer pelas baixas calorias, mas não fornece a quantidade necessária de nutrientes para um adulto, já que a papinha é dedicada a crianças, e as quantidades certas são diferentes. "Pode causar desnutrição, problemas de mastigação, já que não exige o movimento e não fortalece o músculo", diz a médica Gláucia Carneiro.

Tecnicas de primeiros socorros

Anorexia aos 50 anos

Antes considerada uma doença de adolescentes, a enfermidade começa a atingir mulheres maduras, vítimas também da pressão por um corpo perfeito

Tâmara Menezes

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Estresse, preocupações com a família, com o trabalho e a pressão para continuar linda e magra. É quase impossível para as mulheres maduras escaparem dessa atmosfera atualmente. Agora, esses fatores estão criando uma geração de mulheres de 40, 50 anos, com anorexia. Trata-se de um fenômeno novo, que começa a provocar preocupações em todo o mundo. Caracterizada por um distúrbio que leva o portador a ter uma imagem distorcida do corpo – mesmo magro, acha-se gordo – e pela recusa em se alimentar, a doença costumava ser associada apenas a adolescentes e jovens adultos. “Mas ela começa a aparecer em idades que não tinham registro, como mulheres com mais de 45 anos”, diz o psiquiatra Táki Cordás, coordenador do Ambulatório de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Nessa faixa, elas estão começando a se cuidar mais, muitas vezes depois de uma separação. O corpo volta a ser foco de atenção, e elas fazem mais exercícios e dietas. Isso é maravilhoso, mas é preciso ter preparo psicológico.”
Recentemente, uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte (EUA) deu uma ideia da dimensão do problema. Publicado no “International Journal of Eating Disorders”, o estudo registrou que 70% das mulheres de meia-idade estavam insatisfeitas com seu peso e 3,5% mostraram sintomas da doença. Pela internet, 1.849 americanas com idade média de 59 anos responderam a um questionário sobre autoimagem: 84% se disseram insatisfeitas com a barriga e dois terços consideraram que o peso atrapalha sua vida. Para lidar com isso, optam por restrições alimentares constantes. A insatisfação, em alguns países, é chamada de “Síndrome da Dona de Casa Desesperada”, em referência à série de tevê a cabo “Desperate Housewives”, na qual as personagens eram donas de casa com aparência jovial e vidas supostamente perfeitas. “A pesquisa mostra que distúrbios alimentares e preocupação com a aparência do corpo não podem ser considerados com base na idade”, disse Cynthia Bulik, líder do trabalho. “As autoridades de saúde devem estar alertas de que são questões que podem influenciar o bem-estar físico e psicológico na maturidade também.”
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Nos consultórios, os especialistas se deparam com situações recorrentes. “Há mulheres que tentam competir com as filhas, saem juntas, querem se vestir igual. Têm vergonha da idade real e, para parecerem mais novas, abusam de restrições alimentares radicais e moderadores de apetite e mantêm uma relação compulsiva com a academia”, explica o psiquiatra Cordás. Também falam demais de comida e do próprio peso. “Elas deixam de se alimentar e, quando comem, preferem salada sem carboidrato e proteína”, conta o endocrinologista João Nunes Salles, de São Paulo.
As consequências da enfermidade para a mulher mais velha são graves. “Elas sofrem as mesmas pressões sobre o corpo numa idade em que perder peso é mais difícil”, pondera Salles. No fim das contas, a imagem jovem almejada dá lugar a um envelhecimento ainda mais veloz, impulsionado pela piora na alimentação. A atrofia muscular e o enfraquecimento ósseo se agravam, assim como a perda de massa muscular. A desnutrição também reduz a imunidade contra doenças. Quem sofre com desordens alimentares ainda pode ter a função cognitiva reduzida. Também há mais risco de ter distúrbios metabólicos (como a carência de potássio e de cálcio) e arritmias cardíacas. Já as irregularidades na menstruação, que na adolescência soam como alerta, deixam de ser referência, já que, dos 50 anos em diante, as oscilações no ciclo menstrual são normais.
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Para quem passou dos 50, o prognóstico também é complicado. Os casos costumam estar relacionados a doenças que ocorrem simultaneamente (como depressão e abuso de álcool) e a problemas familiares. A terapia pode ser mais difícil, uma vez que a mulher tem a personalidade já constituída e crenças arraigadas. Com ajuda médica, a solução é tentar mudar a autoimagem, além de oferecer acompanhamento nutricional e, em casos graves, alimentação via sonda.
Fotos: Dimitrios Kambouris; Mark Davis/Getty Images/AFP

Mais de 50% dos israelenses apoiam Estado palestino


Do Portal Terra
A maioria dos israelenses apoia a criação de um Estado palestino, apesar de não ter esperanças de que se chegue a um acordo de paz, segundo uma pesquisa realizada pelo jornal israelense Hayom divulgada nesta sexta-feira (4).
O jornal perguntou a mais de 800 pessoas se apoiavam ou se opunham à ideia de dois estados para dois povos, com a criação de um Estado palestino junto a Israel. Quase 54% dos consultados é a favor da ideia e 38% a rejeita. Os demais não quiseram responder. A margem de erro da pesquisa é de 3,4 pontos percentuais.
Em compensação, 54% consideram que um acordo de paz com os palestinos é impossível e 55% não acreditam que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, seja um "sócio para a paz".
Os consultados também estão divididos sobre a construção de assentamentos judeus nos territórios ocupados. No total, 43,4% apoiam e 43,5% são a favor de que se paralise a construção. 
 

Águas de janeiro

Defesa Civil diz que 200 mil pessoas foram afetadas por chuva

Teresópolis, Angra dos Reis e Duque de Caxias estão entre as cidades atingidas

Terra

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A chuva forte que atinge parte do Rio de Janeiro desde a noite de quarta-feira já afetou 200 mil pessoas, segundo levantamento da Defesa Civil do Estado. O número abrange desde aqueles que tiveram prejuízos com estragos até quem não conseguiu se deslocar até o trabalho ou a própria casa ou se tornou voluntário na ajuda às vítimas. Equipes dos bombeiros e da Defesa Civil ainda trabalham no apoio aos atingidos, principalmente na região serrana e na Baixada Fluminense.

De acordo com o balanço desta sexta-feira da Defesa Civil, em Duque de Caxias, onde três rios - Saracuruna, Inhomirim e Capivari - transbordaram, mil pessoas ficaram desalojadas e 270 estão desabrigadas. No distrito de Xerém, o mais afetado pela chuva, foi confirmada a morte de um homem. A prefeitura de Duque de Caxias divulgou oficialmente ontem que há oito pessoas desaparecidas, sendo que cinco são da mesma família, embora o levantamento estadual aponte apenas para um desaparecimento. Além disso, 45 casas foram destruídas e outras 200 danificadas.

Em Angra dos Reis, nove casas foram destruídas e 38 danificadas. Ao todo, 320 ficaram desalojadas, 160 desabrigadas e 2.380 precisaram ser evacuadas. Outras três pessoas ficaram feridas. Foi registrado o transbordamento do rio Perequê, no distrito de Mambucaba, e enxurrada no rio Caputera.

No município de Mangaratiba, ocorreu rolamento de pedras na BR-101 e na estrada Junqueira. Segundo a Defesa Civil, 90 estão desalojados, cinco edificações foram danificadas e uma destruída. Em Constância, houve desabamento de muro, com destruição de uma casa. Conceição de Jacareí precisou ser evacuada e foi registrado deslizamentos em Fazenda Inhaíba, na RJ-014, além de Ribeira, Axixa, Parque Bela Vista, Palha e Cachoeira I e II. Também houve alagamento em Muriqui. 

Em Belford Roxo, os rios Botas, Sarapuí e Iguaçu transbordaram e várias ruas ficaram alagadas. O nível do rio Capivari ainda está muito alto. Ao todo, 550 estão desalojados e oito desabrigados. Petrópolis foi afetada pelo transbordamento dos rios Bingen e Piabanha e escorregamento nos bairros Alto Independência, Siméria e São Sebastião. Segundo o balanço da Defesa Civil, três casas ficaram destruídas e quatro danificadas. São 30 desalojados. Foram montados dois pontos de apoio e dois abrigos em Alto Independência e Siméria.

A chuva também causou danos em Teresópolis, onde o rio Paquequer transbordou e desalojou 50 pessoas. Houve alagamentos nas localidades do Alto, Várzea, Vale da Revolta e Caxangá. No município de Seropédica, foi registrada enxurrada no rio dos Bois. No total, 17 casas foram danificadas e 35 pessoas ficaram desalojadas. Em Nova Iguaçu, onde o rio Botas transbordou, não há registro de estragos até o momento.

Escolas danificadas

De acordo com o levantamento divulgado ontem pela Secretaria de Educação do Estado do RJ, 59 escolas foram afetadas pela chuva nas cidades de Duque de Caxias (34), Angra dos Reis (4), Belford Roxo (1), Casimiro de Abreu (1), Conceição de Macabu (1), Mangaratiba (1), Miguel Pereira (1), Nilópolis (1), Nova Iguaçu (1), Paraty (1), Paty de Alferes (1), Rio de Janeiro (3), São João de Meriti (5), Silva Jardim (3) e Valença (1). Os principais problemas foram inundações, desabrigados, dificuldade de acesso e problemas de infraestrutura (acesso à internet, falta de energia, perda de equipamentos, entre outros).

Histórico de deslizamentos

Em janeiro de 2011, a baixada fluminense enfrentou a maior tragédia climática da história do Brasil. Foram 918 mortos e mais de 215 desaparecidos após as fortes chuvas que atingiram sete municípios da região. As cidades mais atingidas foram Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Bom Jardim, Areal, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.

No ano anterior, em 2010, uma série de deslizamento deixou 30 mortos em Angra dos Reis nas primeiras horas do dia 1º de janeiro. O deslizamento de uma encosta atingiu uma pousada e sete casas na Ilha Grande, matando pelo menos 19 pessoas. No continente, 11 pessoas morreram em outro desmoronamento.