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6.18.2013

ANGINA: UMA DAS DOENÇAS QUE MAIS MATA NO MUNDO

Recomendações




Certos cuidados são de importância fundamental para a prevenção e controle da angina. Portanto, fique atento:

* Fumar desencadeia crises de angina. Se você fuma, faça o possível para deixar o cigarro. O fumo sobrecarrega o coração obrigando-o a trabalhar com mais vigor;
* Se estiver acima do peso, procure reduzi-lo. Não recorra a dietas milagrosas ou drásticas demais e de efeito duvidoso. Perca peso gradativamente, optando por uma alimentação de baixo conteúdo calórico, pouco colesterol e muita fibra;
* Exercite-se regularmente. Discuta com seu médico a prática de exercícios condizentes com seu preparo físico. Todas as pessoas podem pelo menos caminhar ou nadar;
* Administre sua carga de estresse. Incorpore à sua rotina atividades que ajudem a reduzir os níveis de estresse, como exercícios, ioga, meditação, jardinagem, alguns hobbies, conversa com amigos, trabalho voluntário;
* Controle a pressão arterial. Adote uma dieta de pouco sal. Aumente a ingestão de potássio e cálcio (bananas e batatas são ricas em potássio). Laticínios de baixo teor de gordura, como iogurte e leite desnatado, são ricos em cálcio;
* Modere a ingestão de álcool. Nunca tome mais do que duas doses por dia. Uma dose de bebida destilada equivale a um copo de vinho ou a uma latinha de cerveja;
* Faça refeições menores e mais frequentes. Condicione sua alimentação diária a quatro ou cinco refeições leves em vez de três substanciais;
* Descanse por trinta ou quarenta minutos após as refeições;
* Evite temperaturas extremamente baixas ou muito elevadas;
* Não espere muito para tomar a medicação contra angina. Tome-a de maneira profilática antes de iniciar tarefas extenuantes. Numa crise, quanto mais cedo tomar o remédio, mais eficiente será seu efeito.
Importante
Todas as pessoas com crises de angina devem manter contato regular com o médico. A angina representa risco de vida em potencial e requer atendimento profissional urgente.
A angina de peito ou angina pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigénio (isquemia) ao músculo cardíaco; geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias). O termo deriva do grego ankhon ("estrangular") e do latim pectus ("peito"), e pode, portanto, ser traduzido como "um estrangulamento do peito".
Ataques de angina que pioram, que ocorrem durante o descanso e que duram mais de 15 minutos podem ser sintomas de angina instável ou mesmo de um enfarte do miocárdio (popularmente conhecido por ataque cardíaco).



Sintomas

A maioria dos pacientes com angina queixam-se de desconforto no peito, o desconforto é habitualmente descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou sensação de choque. A dor de angina pode ser localizada principalmente no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo principalmente), ombros e pescoço. A angina é normalmente ativada por excesso de stress emocional, esforço físico, depois de uma refeição farta, e temperaturas baixas. A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em alguns casos. Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada pelo descanso ou medicação específica. Dor no peito que dura apenas alguns segundos não é, normalmente, angina.
Os factores de risco incluem o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismo, diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo.
Uma variante de angina (angina de Prinzmetal) ocorre em pacientes com artérias coronárias normais ou com níveis de arteroesclerose insignificantes. Pensa-se ser causado por espasmos nas artérias. Ocorre preferencialmente em mulheres jovens.

Diagnóstico

Em pacientes com angina ocasional que não têm dores no peito, um eletrocardiograma é tipicamente normal, a não ser que existam problemas cardíacos no passado. Durante a dor podem ser observadas modificações do eletrocardiograma. Para detectar estas variações podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o paciente corre numa esteira (teste ergométrico).
Em alguns casos específicos, é necessária a realização de angiografia: cateterismo cardíaco, exame que confirma a natureza da lesão cardíaca, e se o paciente é candidato a uma angioplastia, um bypass das artérias coronárias (cirurgia de revascularização do miocárdio ou "ponte de safena") ou outro tratamento.

Classificação

Angina estável:

  • Dor em queimação ou constrição
  • Dor induzida por esforço ou estresse emocional
  • Dor de duração inferior a 20 minutos
  • Dor que remite com o repouso ou o uso de nitratos
  • Equivalentes anginosos: cansaço, dispnéia
Angina instável e EAM:(Enfarte Agudo do Miocardico)

  • Dor de duração superior a 20 min
  • Dor que não desaparece com o uso de nitratos
  • Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
  • Dor com padrão crescente (marcadamente mais intensa, prolongada ou frequente que anteriormente)
  • Mudança das características da angina em paciente com angina estável

Tratamento

O objectivo principal do tratamento de angina pectoris é aliviar os sintomas, diminuir a progressão da doença, e reduzir ocorrências futuras, especialmente ataques cardíacos. Foi demonstrado que uma aspirina (85 a 300 mg) por dia foi benéfica[carece de fontes] para todos os pacientes com angina estável que não têm problemas com o seu uso. Medicação à base de nitrato,beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio são usados para aliviar os sintomas de angina.
Identificar e tratar factores de risco de doenças cardíacas é uma prioridade em pacientes com angina. Isto significa parar de fumar, perder peso (em caso de obesidade ou excesso de peso) e fazer testes ao colesterol alto, diabetes e pressão alta.

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