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6.18.2013

COMISSIONAMENTO

 É o processo que  assegura que os sistemas e componentes de uma edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos operacionais do proprietário

O comissionamento pode ser aplicado tanto a novos empreendimentos quanto a unidades e sistemas existentes em processo de expansão, modernização ou ajuste. 
Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas.

As atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, a construção e a montagem, até a entrega da unidade ao cliente final, passando, muitas vezes, por uma fase de operação assistida.

Sistemas de gestão do comissionamento

Comissionamento pode ser definido como o conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de forma integrada a uma unidade (ou planta) industrial, visando torná-la operacional, dentro dos requisitos estabelecidos pelo cliente final. Seu principal objetivo é garantir a transferência da unidade industrial do construtor para o operador, de forma ordenada e segura, contribuindo significativamente para a operabilidade da unidade quanto ao seu desempenho, confiabilidade e rastreabilidade das informações.
Em grandes projetos esse processo normalmente compreende o planejamento, execução e controle de milhares de inspeções e atividades de teste sobre os “objetos comissionáveis”, tais como equipamentos, instrumentos, skids, módulos, circuitos, malhas, subsistemas e sistemas. Nestes casos, o grande volume e complexidade dos dados de comissionamento, aliado à necessidade de garantir a eficiente rastreabilidade e disponibilidade de todas as informações envolvidas, demandam a utilização de Sistemas de Gestão do Comissionamento cada vez mais poderosos e sofisticados, capazes de otimizar o planejamento e acompanhamento dos serviços, armazenando evidências de execução, supervisão e aprovação de todas as atividades.


Disciplina independente

O comissionamento de grandes empreendimentos civis e industriais (tais como plataformas de óleo e gás, plantas químicas e petroquímicas, oleodutos, gasodutos, centrais e subestações elétricas, usinas siderúrgicas, plantas de papel e celulose, usinas termelétricas e hidrelétricas, grandes edifícios, pontes, rodovias e ferrovias) é uma especialidade técnica complexa e sofisticada, que tende modernamente a ser encarada como uma disciplina específica e independente, tão importante quanto as especialidades tradicionais de engenharia (civil, mecânica, elétrica, instrumentação e naval).

Objetivo e impacto

O objetivo central do comissionamento é assegurar a transferência da unidade civil ou industrial do construtor para o proprietário de forma ordenada e segura, garantindo sua operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de informações. Adicionalmente, quando executado de forma planejada, estruturada e eficaz, o comissionamento tende a se configurar como um elemento essencial para o atendimento aos requisitos de prazos, custos, segurança e qualidade do empreendimento.


  1. BENDIKSEN, T., YOUNG, G. Commissioning of Offshore Oil and Gas Projects: The Manager's Handbook, AuthorHouse Publishers, 2005.
  2. HORSLEY, D. Process Plant Commissioning, a User Guide, Institution of Chemical Engineering, 1998.
  3. FARES, F., MONTENEGRO, B., PRATES, A., Commissioning of Oil & Gas Projects – Current Status, Evolution and Trends. em: Rio Oil & Gas 2010, Rio de Janeiro, Brazil, set 2010.
  4. MONTENEGRO, B., O Comissionamento Durante as Fases de Construção de um Empreendimento Complexo, em: EPC News, abril 2009.
  5. SGS PID (abril de 2008). Plano de Comissionamento em Instalações industriais website da SGS PID. Página visitada em 21 de abril de 2012.
  6. PRATES, A. Inovações Tecnológicas no Comissionamento de Projetos de Óleo & Gas. em: Revista TN Petróleo, ano IX, num 50, 2006.
  7.  

    Comissionamento


    Definição
    Comissionamento é o processo de assegurar que os sistemas e componentes de uma edificação ou unidade industrial sejam projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos operacionais do proprietário. O comissionamento pode ser aplicado tanto a novos empreendimentos quanto a unidades e sistemas existentes em processo de expansão, modernização ou ajuste.
    O comissionamento são conjuntos de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de
    forma integrada a uma unidade (ou planta) industrial, visando torná-la operacional, dentro dos requisitos estabelecidos pelos cliente final.
    – Assegurar a transferência da unidade industrial do construtor para o operador de forma ordenada e segura, garantindo sua operabilidade em termos de desempenho confiabilidade e rastreabilidade de informações.
    – Disciplina específica e independente
    Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas.
    As atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, a construção e a montagem, até a entrega da unidade ao cliente final, passando, muitas vezes, por uma fase de operação assistida.
    Os procedimentos de testes e partidas para operação das plantas industriais são divididas em Pré-Comissionamento e de comissionamento
    Encerradas as atividades como instalação mecânica, testes hidrostáticos, entre outros, dá-se início a uma seqüência de etapas que constituem o chamado Pré-Comissionamento.
    O Pré-Comissionamento engloba a calibração dos instrumentos, os procedimentos de limpeza e verificação, a energização de painéis, os testes de malha e de instrumentos, entre outras atividades primordiais para se iniciar o comissionamento propriamente dito.
    Disciplina independente
    O comissionamento de grandes empreendimentos industriais (tais como plataformas de óleo e gás, plantas químicas e petroquímicas, oleodutos, gasodutos e estações de compressão, centrais e subestações elétricas, usinas siderúrgicas, plantas de papel e celulose, usinas termelétricas e hidrelétricas, grandes edifícios, pontes, rodovias e ferrovias) é uma especialidade técnica complexa e sofisticada, que tende modernamente a ser encarada como uma disciplina específica e independente, tão importante quanto as especialidades tradicionais de engenharia (civil, naval, química, mecânica, elétrica, eletrônica, instrumentação, automação e telecomunicações).
    Objetivo e impacto
    O objetivo central do comissionamento é assegurar a transferência da unidade de construção civil ou industrial do construtor para o proprietário de forma ordenada e segura, garantindo sua operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de informações. Adicionalmente, quando executado de forma planejada, estruturada e eficaz, o comissionamento tende a se configurar como um elemento essencial para o atendimento aos requisitos de prazos, custos, segurança e qualidade do empreendimento.
    A Complexidade
    – Variedade e quantidade de “objetos comissionáveis”: milhares de equipamentos, instrumentos, circuitos, malhas, trechos de tubulação, skids, módulos, sistemas e subsistemas.
    – Planejamento, execução e controle de milhares de atividades de inspeção e teste exercidas sobre os “objetos comissionáveis”.
    – Períodos extensos e grandes mobilizações de pessoal, chegando a atingir centenas de milhares de homens-hora.
    Gestão do Comissionamento
    Em projetos de grande porte, o grande volume e complexidade dos dados de comissionamento, aliado à necessidade de garantir a eficiente rastreabilidade e disponibilidade de todas as informações envolvidas, demandam a utilização de sistemas de gestão do comissionamento cada vez mais poderosos e sofisticados, capazes de otimizar o planejamento e acompanhamento de todas as atividades dessa importante fase do ciclo de vida do ativo industrial.
    Fonte: processoindustrial
O comissionamento é o processo que assegura que os sistemas e componentes de uma edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos operacionais. As  atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, até a construção e a montagem.
“Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia  para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas”, resume o farmacêutico industrial Antonio Celso da Costa Brandão Brandão.
O engenheiro Marcos Antonio Vargas Pereira, diretor técnico-comercial da Térmica Brasil, afirma que o comissionamento é normalmente dividido em quatro etapas distintas: projeto, instalação, posta em marcha (start-up) e desempenho.  Segundo Célio S. Martin, da Análise Consultoria e Engenharia, o conceito de comissionamento é aplicado em toda e qualquer instalação, sistemas e equipamentos, de um simples refrigerador a uma câmara frigorífica, de um armazém a uma área de envase grau A, da sala de recepção a sala de TI, da cabine primária às tomadas elétricas das salas, etc. “Mas a sua complexidade será sempre de acordo com a complexidade do seu objeto de comissionamento”, diz.
A respeito das atividades realizadas no processo de comissionamento de instalações farmacêuticas, Martin cita em primeiro lugar o pré-comissionamento, fase em que o projeto será avaliado do ponto de vista funcional e se os objetivos do cliente poderão ser comprovados através de ensaios técnicos durante a montagem e start-up da instalação. “Nesta fase também é elaborado o plano de comissionamento e toda a documentação para os ensaios”, diz.
Martin ressalta que os equipamentos que compõem os sistemas devem ser inspecionados ainda no fornecedor através do FAT (Factory Aceptance Test) e que, além da verificação física e de especificações de projeto, poderiam passar por alguns ensaios funcionais e análise de documentação como certificados de fabricação e manuais de manutenção e operação.
Já durante a montagem, prossegue Martin, haveria duas etapas básicas: inspeções estáticas e ensaios operacionais. “Nas inspeções, a instalação é confrontada com as especificações de projeto em questões dimensionais, arranjos e layouts, acessos, limpeza e integridade, etc. Os ensaios desafiarão cada componente e sistemas na sua funcionalidade na comprovação de que as expectativas do cliente quanto a operação do sistema foram atendidas”, explica.
Martin ressalta que os treinamentos dos profissionais de operação e manutenção podem fazer parte do comissionamento, e ainda o recebimento de documentação dos equipamentos e instalações. Segundo ele, no decorrer do ciclo de vida da instalação, o comissionamento é utilizado para a avaliação de desempenho global dos sistemas, por exemplo, consumo de energia, disponibilidade de capacidade, funcionalidade de componentes, etc.
O profissional da Análise Consultoria e Engenharia destaca ainda que o cronograma detalhado é estabelecido em conjunto com o planejamento da instalação e pode ser iniciado na fase de projeto para contemplar o pré-comissionamento e o período de elaboração de documentação.
Especificamente sobre sistemas de climatização e refrigeração, o engenheiro Fábio Luis Leite Neves, diretor Comercial da Anthares Soluções em HVAC, afirma que uma instalação de AVAC para uso na produção farmacêutica é muito diferente de uma instalação de AVAC feita para conforto, sendo que, na indústria farmacêutica, o AVAC é um item de utilidade que impacta diretamente a qualidade do produto. “Por conta disso, existem algumas etapas que devem ser executadas, como a elaboração da RU (Requisito de Usuário), em que serão definidas todas as necessidades para diminuir os riscos e garantir a qualidade do produto. Com a RU definida, dá-se início ao projeto básico que posteriormente gerará o projeto detalhado e, enfim, o projeto executivo”, afirma.
Neves também destaca que o comissionamento deve ter início no projeto, quando é feita uma análise critica do mesmo, passando pelo acompanhamento das instalações conforme evolução, teste de estanqueidade dos dutos, verificação dos itens instalados em confronto com o projeto, acompanhamento do start-up, TAB (Teste, Ajuste e Balanceamento) e a emissão dos relatórios (book) de comissionamento. “Vale comentar que o comissionamento abrange diversos tipos de instalações (AVAC, elétrica, automação, etc.), sistemas (refrigeração, ar condicionado, ar comprimido, etc.) e equipamentos (chillers, condicionadores, ventiladores, bombas, etc.)”, diz.

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O comissionamento é o processo que assegura que os sistemas e componentes de uma edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos operacionais. As  atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, até a construção e a montagem.
“Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia  para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas”, resume o farmacêutico industrial Antonio Celso da Costa Brandão Brandão.
O engenheiro Marcos Antonio Vargas Pereira, diretor técnico-comercial da Térmica Brasil, afirma que o comissionamento é normalmente dividido em quatro etapas distintas: projeto, instalação, posta em marcha (start-up) e desempenho.  Segundo Célio S. Martin, da Análise Consultoria e Engenharia, o conceito de comissionamento é aplicado em toda e qualquer instalação, sistemas e equipamentos, de um simples refrigerador a uma câmara frigorífica, de um armazém a uma área de envase grau A, da sala de recepção a sala de TI, da cabine primária às tomadas elétricas das salas, etc. “Mas a sua complexidade será sempre de acordo com a complexidade do seu objeto de comissionamento”, diz.
A respeito das atividades realizadas no processo de comissionamento de instalações farmacêuticas, Martin cita em primeiro lugar o pré-comissionamento, fase em que o projeto será avaliado do ponto de vista funcional e se os objetivos do cliente poderão ser comprovados através de ensaios técnicos durante a montagem e start-up da instalação. “Nesta fase também é elaborado o plano de comissionamento e toda a documentação para os ensaios”, diz.
Martin ressalta que os equipamentos que compõem os sistemas devem ser inspecionados ainda no fornecedor através do FAT (Factory Aceptance Test) e que, além da verificação física e de especificações de projeto, poderiam passar por alguns ensaios funcionais e análise de documentação como certificados de fabricação e manuais de manutenção e operação.
Já durante a montagem, prossegue Martin, haveria duas etapas básicas: inspeções estáticas e ensaios operacionais. “Nas inspeções, a instalação é confrontada com as especificações de projeto em questões dimensionais, arranjos e layouts, acessos, limpeza e integridade, etc. Os ensaios desafiarão cada componente e sistemas na sua funcionalidade na comprovação de que as expectativas do cliente quanto a operação do sistema foram atendidas”, explica.
Martin ressalta que os treinamentos dos profissionais de operação e manutenção podem fazer parte do comissionamento, e ainda o recebimento de documentação dos equipamentos e instalações. Segundo ele, no decorrer do ciclo de vida da instalação, o comissionamento é utilizado para a avaliação de desempenho global dos sistemas, por exemplo, consumo de energia, disponibilidade de capacidade, funcionalidade de componentes, etc.
O profissional da Análise Consultoria e Engenharia destaca ainda que o cronograma detalhado é estabelecido em conjunto com o planejamento da instalação e pode ser iniciado na fase de projeto para contemplar o pré-comissionamento e o período de elaboração de documentação.
Especificamente sobre sistemas de climatização e refrigeração, o engenheiro Fábio Luis Leite Neves, diretor Comercial da Anthares Soluções em HVAC, afirma que uma instalação de AVAC para uso na produção farmacêutica é muito diferente de uma instalação de AVAC feita para conforto, sendo que, na indústria farmacêutica, o AVAC é um item de utilidade que impacta diretamente a qualidade do produto. “Por conta disso, existem algumas etapas que devem ser executadas, como a elaboração da RU (Requisito de Usuário), em que serão definidas todas as necessidades para diminuir os riscos e garantir a qualidade do produto. Com a RU definida, dá-se início ao projeto básico que posteriormente gerará o projeto detalhado e, enfim, o projeto executivo”, afirma.
Neves também destaca que o comissionamento deve ter início no projeto, quando é feita uma análise critica do mesmo, passando pelo acompanhamento das instalações conforme evolução, teste de estanqueidade dos dutos, verificação dos itens instalados em confronto com o projeto, acompanhamento do start-up, TAB (Teste, Ajuste e Balanceamento) e a emissão dos relatórios (book) de comissionamento. “Vale comentar que o comissionamento abrange diversos tipos de instalações (AVAC, elétrica, automação, etc.), sistemas (refrigeração, ar condicionado, ar comprimido, etc.) e equipamentos (chillers, condicionadores, ventiladores, bombas, etc.)”, diz.

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