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7.12.2013

Cabral: 'Vandalismo não será tolerado no Estado do Rio'


  RJ: mais de 50 são detidos
nos protestos

Houve confusão após ato pacífico.

Após manifestações que pediram até mesmo a sua renúncia, governador divulga nota ressaltando atos de violência nos protestos


O Dia

Rio - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, se pronunciou através de nota nesta quinta-feira após a manifestação em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul da cidade. O grupo chegou a pedir a renúncia do governador e houve tumulto entre manifestantes e policiais. A confusão se espalhou por várias ruas da região como a Senador Vergueiro e a Paissandu.

"O vandalismo não será tolerado no Estado do Rio de Janeiro. Grupos que vão para as ruas com o objetivo claro de gerar o pânico e destruir o patrimônio público e privado tentam se aproveitar das recentes manifestações legítimas de milhares de jovens desejosos de participar e aperfeiçoar a democracia conquistada com muita luta pelo povo brasileiro", declarou, reiterando o discurso que mantém desde o começo das manifestações no país.

Manifestação do Dia Nacional de Lutas no Centro do Rio
Agência O Dia

PMs atiram bombas em manifestantes
Policiais militares que cercavam o Palácio Guanabara durante a manifestação na sede do executivo estadual atiraram bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha em direção aos mais de 400 manifestantes. A confusão começou após fogos de artifício serem apontados para dentro do Palácio. Ainda não há informações sobre feridos ou danos estruturais.
Após o tumulto, os PMs atiraram bombas em direções às ruas transversais à Pinheiro Machado, para que os ativistas não voltassem ao local. Os policiais ainda jogaram gás indiscriminadamente no sentido oposto da via, para dispersar a manifestação. Muitos correram para a Praia de Botafogo, onde os PMs ainda lançaram mais bombas no trecho da Rua Farani. A Prefeitura liberou a Rua Pinheiro Machado no sentido Zona Norte por volta das 21h10.
As luzes na Rua Paissandu foram apagadas e, com a confusão, as palmeiras da via foram queimadas. Na Rua Marques de Piñedo, houve dois focos de incêndio, que já foram apagados pelo Corpo de Bombeiros. No Aterro do Flamengo foram registradas confusões entre policiais do Batalhão de Choque e membros do Black Bloc.
ro.
"Grupos que vão para as ruas com o objetivo claro de gerar o pânico e destruir o patrimônio público e privado tentam se aproveitar das recentes manifestações legítimas de milhares de jovens desejosos de participar e aperfeiçoar a democracia conquistada com muita luta pelo povo brasileiro", afirmou.
Rio de Janeiro - Manifestante atira rojão na direção de policiais no Centro do Rio (Foto: Nicolas Tanner/AP Photo)Manifestante atira rojão na direção de policiais no Centro do Rio (Foto: Nicolas Tanner/AP Photo)

Polícia usa truculência para dispersar manifestantes no Palácio Guanabara

Em ações arbitrárias, PMs atiraram a esmo em manifestantes e em direção a prédios. Mais de mil voltaram a protestar e pelo menos 24 foram detidos

Caio Barbosa e Paloma Savedra
Rio - A Polícia Militar, em um exercício de truculência e arbitrariedade, atirou a esmo em manifestantes que voltaram a ocupar a Rua Pinheiro Machado, em frente ao Palácio Guanabara, pedindo a renúncia do governador Sérgio Cabral. Por volta das 22h, mais de mil pessoas retornaram à via e foram recebidas com balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio.
Em protesto, moradores de prédios vizinhos bateram panelas em janelas e a PM reagiu atirando contra os edifícios. Muitas pessoas foram presas sem saber o motivo.



Policiais em meio a chamas, na Rua Paissandu, bem próximo ao Palácio Guanabara
Foto:  José Pedro Monteiro / Agência O Dia

Os policiais, em sua maioria do Batalhão de Choque (BPCHq), estavam com os nomes cobertos na farda ou máscaras nos rostos. A via foi desocupada às 22h40. Vários populares ficaram feridos ou passaram mal com as ações da polícia e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e médicos de hospitais próximos.
Manifestante critica opção da presidenta Dilma Roussef pelo pacto federativo
Agência O Dia
Em uma clínica da Rua Pinheiro Machado, o primeiro andar ficou coberto de gás de pimenta. O local teve ainda vidraças quebradas por balas de borracha. Isoladas lá dentro, pessoas pediram ajuda pelo celular
Na Praça São Salvador, os PMs do Choque encurralaram manifestantes e revistaram grupos nas ruas adjacentes ao Palácio. Pedestres foram obrigados a deitar no chão. Mais tarde, um ônibus da polícia levou diversas pessoas. Inconformados, moradores dos prédios e populares tentaram intervir, pedindo pela soltura dos detidos.



Várias pessoas foram detidas de forma arbitrária e levadas em ônibus da PM
Foto:  Leitora Vanessa Cândido

A Rua Marquês de Abrantes, esquina com Paissandu, chegou a ser bloqueada por homens portando escudos.
Ainda não há informações sobre o número de feridos. De acordo com os primeiros informes, pelo menos 24 pessoas teriam sido encaminhadas à 12ª DP (Copacabana).



Manifestantes tiveram que deitar no chão na Praça São Salvador
Foto:  Leitora Vanessa Cândido

Cabral: 'Vandalismo não será tolerado'
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, se pronunciou através de nota nesta quinta-feira após a manifestação em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul da cidade. O grupo chegou a pedir a renúncia do governador e houve tumulto entre manifestantes e policiais. A confusão se espalhou por várias ruas da região como a Senador Vergueiro e a Paissandu.
"O vandalismo não será tolerado no Estado do Rio de Janeiro. Grupos que vão para as ruas com o objetivo claro de gerar o pânico e destruir o patrimônio público e privado tentam se aproveitar das recentes manifestações legítimas de milhares de jovens desejosos de participar e aperfeiçoar a democracia conquistada com muita luta pelo povo brasileiro", declarou, reiterando o discurso que mantém desde o começo das manifestações no país.



Manifestantes pediram a renúncia de Cabral
Foto:  Paloma Savedra / Agência O Dia

PMs atiram bombas em manifestantes
Policiais militares que cercavam o Palácio Guanabara durante a manifestação na sede do executivo estadual atiraram bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha em direção aos mais de 400 manifestantes, por volta das 20h. A confusão começou após fogos de artifício serem apontados para dentro do Palácio.
Após o tumulto, os PMs atiraram bombas em direções às ruas transversais à Pinheiro Machado, para que os ativistas não voltassem ao local. Os policiais ainda jogaram gás indiscriminadamente no sentido oposto da via, para dispersar a manifestação. Muitos correram para a Praia de Botafogo, onde os PMs ainda lançaram mais bombas no trecho da Rua Farani. A Prefeitura liberou a Rua Pinheiro Machado no sentido Zona Norte por volta das 21h10.
As luzes na Rua Paissandu foram apagadas e, com a confusão, as palmeiras da via foram queimadas. Na Rua Marques de Piñedo, houve dois focos de incêndio, que já foram apagados pelo Corpo de Bombeiros. No Aterro do Flamengo foram registradas confusões entre policiais do Batalhão de Choque e membros do Black Bloc.

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